sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A VIDA CRISTÃ NORMAL!


O cristão que vive conforme o propósito de Deus, cada dia experimentando e buscando a vontade de Deus em tudo na sua vida, torna-se “estranho” e “esquisito” para o padrão do mundo e, infelizmente, também para o padrão do cristianismo de nossos dias. Entretanto, ainda assim, vale a pena pagarmos o preço para vivermos segundo  o propósito santo de Deus. Esta deveria ser a vida cristã normal!    
 
Quando lemos a Bíblia podemos verificar como todos os homens  santos de Deus, de um modo geral, tiveram momentos de humor e descontração. Até Elias, o profeta de poucas palavras e aparentemente muito fechado,  teve o bom humor para zombar   diante dos profetas de Baal.
 
O próprio Senhor Jesus, quando refletimos  em várias de Suas palavras com  Seus discípulos, ou quando discorria com Seus adversários, os fariseus e os demais religiosos de Seu tempo, podemos constatar palavras de ironia e sarcasmo. Portanto, não confundamos santidade com truculência, amargura e cara comprida,  “a alegria do Senhor é a nossa força”.
 
Mas o que desejo enfatizar com isso é que ninguém consegue fazer a obra de Deus com eficiência, se não tiver uma vida  devocional intensa de intimidade com Deus. É preciso muita oração e consagração total ao Senhor. 
 
Outra característica comum  entre aqueles que fazem a diferença, espiritualmente, é a autoridade na exposição da Palavra de Deus; bem como do zelo e inteira dedicação na  ministração de  outros dons  espirituais, tais como exortação, aconselhamento, etc.
 
Ainda outra característica  frequentemente observada entre os homens de Deus que exercem o ministério de forma significativa e avivada, é o envolvimento total, devotado, à obra do Senhor. Não há como exercer um ministério frutífero e significativo com um pé no Reino e outro nos interesses financeiros, profissionais e seculares.
 
 

 

Pr. Vanderlei Faria


 

NÃO HÁ LIMITE DE IDADE PARA ALGUÉM SER FELIZ


"Fizeste-me conhecer os caminhos da vida, encher-me-ás de alegria na tua
presença" (Atos 2:28).


Seu Manoel era um homem já idoso, com cerca de 70 anos. Costumava caminhar ao
lado de seu irmão mais novo e sempre passava por uma pequena praça onde jovens
se reuniam e faziam exercícios em uma pequena academia pública, colocada pela
Prefeitura local para que os moradores pudessem se exercitar quando desejassem.

Um dia, ao chegar na praça, viu alguns jovens tentando fazer um exercício que
dependia um pouco mais de força física, sem o conseguir.
 
Aproximando-se dos
jovens, ele disse: "Vocês são muito fracos. Eu, com meus 70 anos, consigo subir
no aparelho e fazer o exercício. Os rapazes começaram a rir, duvidando do que
Seu Manoel estava dizendo. Sem uma única palavra a mais, ele agarrou-se pelas
duas mãos no aparelho e começou a subir e descer, em um ritmo forte que causou
muito espanto a todos, inclusive ao seu irmão que exclamou: "Manoel, olhe sua idade!"
 
O homem idoso, sorrindo, disse ao irmão: "Não há limite de idade para uma pessoa ser feliz!" (P. Barbosa)


Que maravilha é estarmos em plena forma espiritual, capazes de subir e descer
nos obstáculos do caminho, sem murmuração, sem queixas e lamentos, sem desânimo
e pessimismo. É muito bom saber que podemos todas as coisas quando Cristo nos
fortalece. Sorrimos e cantamos quando tudo está bem; louvamos e dançamos quando
as adversidades tentam nos desestimular sem qualquer sucesso; olhamos para o
alto e glorificamos a Deus em qualquer circunstância, pois, cremos de todo o
coração que somos e sempre seremos mais que vencedores.


Somos muito felizes quando, na juventude, temos Cristo no coração. Somos muito
felizes quando, na velhice, temos Cristo no coração. Nossa vida inteira é plena
de felicidade quando Jesus caminha ao nosso lado e nós seguramos em Suas mãos.


Não há limite de idade para sermos fortes, abençoados e felizes. Tudo depende de
um pequeno detalhe: a presença de Jesus conosco.


* * * * * * * * * *

*****

 


 

BORBOLETA SEM LAGARTA


"Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já
passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17).


"Não há como a borboleta chegar e mostrar sua beleza sem que a lagarta vá embora" (P. Barbosa).


Muitas vezes queremos que a "borboleta" de nossa nova vida cristã seja vista e
admirada, sem que a "lagarta"de nossa velha criatura desapareça por completo.
Apresentamos a justificativa de que o processo deve ser devagar, com uma mudança
demorada e coisas semelhantes. Mas, não pode ser assim. Se Cristo entra no
coração de uma pessoa, tudo precisa ser diferente. Os vícios antigos necessitam
sair do coração; o ódio e o ressentimento também não podem continuar; o egoísmo
e a vaidade devem desocupar seus "quartos" em nossa casa espiritual. "Tudo se
fez novo" e se a Palavra de Deus diz "tudo", tem de ser tudo mesmo!


As igrejas estão cheias de cristãos sem Cristo! As velhas manias insistem em
estar presente; o amor de Cristo existe somente nas leituras bíblicas, e a
chamada "transformação" é procurada entre os presentes mas, só ouvimos a mesma
resposta: "Ela não veio hoje!"


O cristão que deixa a borboleta conviver ao lado da lagarta, continua indo aos
cultos somente quando não tem nada mais agradável para fazer, persiste em não ir
às reuniões de estudo bíblico e oração, permanece sentado enquanto outros se
levantam para fazer alguma coisa que engrandeça e glorifique o nome do Senhor. A
lagarta é seu escudo -- ainda não concluí o processo de transformação!


O cristão que descartou a lagarta para que a borboleta assuma completamente seu
lugar, é uma luz na igreja e em sua casa, é um exemplo no trabalho e em sua
comunidade, brilha por todos os lugares por onde passa, tudo em sua vida se faz
novo e, mesmo diante de problemas e dificuldades, é feliz e "contamina" a todos
com sua felicidade.


A sua lagarta espiritual já foi embora ou ainda ofusca a presença da borboleta?


* * * * * * * * * *

 


 

 

OUTRA PESSOA EM NOSSO LUGAR


"agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus" (Salmos 40:8).


Dona Carolina costumava, todas as tardes, visitar algumas casas do bairro onde
morava, testemunhando de sua fé e fazendo convites para que visitassem sua
igreja e recebessem Jesus no coração. Depois de um certo tempo, concluiu que seu
trabalho era inútil, pois, não via os resultados e nem as pessoas que visitava
nos cultos de final de semana. Decidiu não mais fazer as visitas diárias. Um
ano depois, em uma determinada tarde, recebeu a visita de uma jovem senhora que
estava compartilhando a Palavra de Deus. Esta lhe falou que sua mãe havia
recebido a visita de uma pessoa que morava no mesmo bairro e lhe falara de
Jesus e que isso transformou toda a sua casa, mudando a vida de sua mãe e de
todos os seus irmãos, inclusive a dela. Como a tal senhora não apareceu mais,
resolveu fazer o que ela fazia, pois, havia abençoado sua família e muitos
vizinhos de sua rua. Dona Carolina sabia que a tal pessoa era ela, e lamentou
profundamente não ter continuado a fazer aquele trabalho.


O Senhor nos confia um ministério em que o maior abençoado somos nós mesmos. E,
por precipitação e por não termos paciência para esperar a hora certa do Senhor,
nós o abandonamos, perdendo nossa bênção e deixando de abençoar muitas pessoas
também. Aceitamos o chamado e não obedecemos a quem nos chama. Dizemos que
estamos fazendo algo que Deus nos mandou e não perguntamos a Deus se devemos
parar.


Se Deus confia um trabalho a nós, devemos obedecê-lo sem questionar. o tempo que
durará esse trabalho pertence a Ele e a forma de desempenhar o trabalho depende
também dEle. Ele tem Seus propósitos e devemos agradecer o privilégio de sermos
escolhidos para cumpri-los.


Se deixarmos o centro da vontade de Deus, ele colocará outra pessoa em nosso
lugar e, em vez de nos regozijarmos no Senhor, só nos sobrará tristeza e
lamento.


* * * * * * * * * *

 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

VIDA ABUNDANTE


Jesus disse  que veio  trazer vida abundante (Jo 10.10).    

Como o Senhor não se contradiz, visto que Ele fala  que no mundo teremos aflições, como conciliar esses dois  conceitos, aparentemente contraditórios?

 

Uma coisa não exclui a outra. Ter a vida abundante que Jesus prometeu não impede que passemos por tribulações. Jesus não disse que  teríamos a vida  abundante em  toda a sua plenitude aqui na terra  – o que só ocorrerá no céu, onde não haverá a contaminação do pecado. Ele não disse, mas a própria  realidade nos dá o entendimento de que o sofrimento é um componente  importante e indispensável para podermos experimentar e valorizar a  verdadeira e suprema  alegria e felicidade.

 

 

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

QUAL O SEU NOME?


"E perguntaram, por acenos, ao pai do menino que nome queria que lhe dessem" (Lucas 1:62).


"Um jovem, cujo nome era Salvador, trabalhava em uma pequena fábrica. Era muito
estimado pelos colegas e também pelos patrões. Estava sempre sorrindo e sempre
que alguém necessitava dele, estava disposto a ajudar. Um dia lhe perguntaram:
"Diga-nos, Salvador, por que você nunca está de mau-humor e nem reclama de nada?"
 
A resposta foi rápida e acompanhada de um largo sorriso:
 
"Porque além de
me chamar Salvador, trago o Salvador em meu coração" (P. Barbosa)


Qual o nome que nossos amigos nos dariam? Murmurador, por nunca estarmos
satisfeitos com coisa alguma? Zangado, como um dos sete anões, por criarmos
caso com tudo e todos? Feliz, como outro dos sete anões, por enfrentarmos as
tormentas da vida sempre com otimismo e esperança? Qual desses nomes mais se
pareceria com a nossa realidade de vida?


Como disse o jovem de nossa história, o seu nome era apenas coincidência, mas, o
que verdadeiramente importava para sua vida de felicidade era o fato de ter
Jesus Cristo no coração. Não era porque fazia parte dessa ou daquela igreja, nem
porque seguia determinada religião, mas, pelo fato de ser um verdadeiro cristão,
por seguir a Palavra de Deus e os maravilhosos ensinamentos de Deus.


Você pode se chamar Maria, como a mãe de Cristo, José, como seu pai, Paulo,
como o grande missionário bíblico, João, como o discípulo amado, ou Rafael, ou
Simone, ou Catarina, ou Angélica. Seu nome será muito importante se em seu
interior reinar a paz, o amor e a graça infinita de Cristo.


Alguém cantou no passado: "Com Cristo no barco, tudo vai muito bem. E passa o
temporal". Sim, todo temporal passa, toda mágoa desaparece, toda tristeza se
dissipa, toda incredulidade vai embora, quando Cristo está conosco em todos os
momentos da vida.


Qual o seu nome? Cristo está em seu coração?


* * * * * * * * * *

Paulo Barbosa
Um cego na Internet
paulobarbosa@ministeriopararefletir.com.br
http://www.ministeriopararefletir.com


 


 


 

O DONO DAS PEGADAS


"logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora,
tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se
entregou por mim" (Gálatas 2:20).


Um homem, ao cruzar uma densa mata, viu quando um rapaz se abaixava para
examinar algumas pegadas. Ao vê-lo, o rapaz comentou: "Parece ser de um animal grande".
 
"É de um urso", disse o homem que passava.
 
 "Se quiser, posso
mostrar-lhe o local onde costuma se abrigar", completou o homem. "Não!" disse o
rapaz, com nervosismo. "Só estou interessado nas pegadas e não em encontrar o animal."


O rapaz de nossa história é semelhante a muitos cristãos que se concentram nas
"pegadas" de Jesus sem interesse na pessoa do nosso Salvador. Vivem uma vida de
aparências sem se comprometer com a vontade do Senhor. Vão, às vezes, à igreja
mas, nunca estão lá! Carregam uma Bíblia na mão, ou na bolsa, mas não têm ideia
do que ela significa. Cantam os hinos entoados, mas, jamais louvam a Deus.
Seguem os rastros de Jesus, mas, nunca deixam marcas de sua passagem.


Nenhuma pessoa pode ser "luz no mundo" se a Luz do mundo não estiver refletida
nela -- não podemos ser uma bênção se o Abençoador não estiver conosco.


Queremos ver mais que as pegadas de Cristo -- queremos ver Cristo em todos os
nossos planos e atitudes. Queremos ouvir a Sua voz, queremos falar aquilo que
ouvimos dEle, queremos amar com todo o Seu amor, queremos crer com toda a fé que
Ele nos dá.


Bom seria se deixássemos nossas pegadas ao lado das pegadas do Senhor. Bom seria
se fôssemos capazes de dizer "sede meus imitadores como eu sou de Cristo". Bom
seria se entendêssemos que "sem Cristo, nada podemos fazer".


Eu quero seguir as pegadas de Cristo e, mais que saber onde Ele se abriga,
quero estar abrigado em Seus braços... para sempre!


* * * * * * * * * *

 

Paulo Barbosa
Um cego na Internet
paulobarbosa@ministeriopararefletir.com.br
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

OBRIGADO, PAPAI DO CÉU!


Certa vez Deus usou um menino de três anos, Gustavo, o Gugu,  para nos transmitir uma  tremenda lição de como devemos orar; e como Ele, o Senhor,  responde à oração da fé. A mãe passeava com o menino em frente a uma pizzaria. Vendo as pessoas  comendo, Gugu pediu à mãe para comprar uma pizza para ele também.

 

Não tendo condições para fazê-lo, a mãe procurou consolá-lo, dizendo que outro dia qualquer compraria, porém não naquela noite.  E procurou levá-lo para  passear mais distante. Enquanto caminhavam, de repente Gugu parou, juntou as mãozinhas e olhou para cima, dizendo: “Oh, Papai do céu, me dá uma pizza!” A mãe continuou o passeio com ele. Nisto alguém mandou entregar duas pizzas em sua casa.

 

Quando a avó do Gustavo recebeu aquelas pizzas, perguntou ao entregador quem mandara entregá-las. Ele respondeu que simplesmente estava cumprindo ordens, não sabia quem havia mandado. Quando Gugu chegou, a avó havia arrumado a mesa e deixado as pizzas preparadas para  que ele pudesse se alegrar com a surpresa.

 

Então, ele, pulando de alegria, fez uma oração breve, porém significativa: “Obrigado, Papai do céu!” E, virando-se para a mãe, disse: “Tá vendo mãe, eu pedi uma pizza, e o Senhor mandou duas!” É com esta singeleza de coração e confiança que Deus deseja que oremos.

 

Via de regra custamos a perceber que Deus quer ser glorificado em nossas vidas. Não apenas quando obtemos sucesso e bens materiais, mas também  quando sofremos. Aleluia!

 

Pr. Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 


 

PARA SEMPRE... LIVRES!


"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis
livres" (João 8:36).


Raul era um homem de 40 anos, casado e pai de três filhos.
Muitas vezes os seus amigos lhe falavam de Deus e da
salvação em Cristo, mas ele nunca dava atenção a isso.
Queria liberdade para viver a vida à sua maneira. Um dia,
enquanto descansava junto ao guindaste que costumava operar,
em seu trabalho, percebeu que um homem, a quem não conhecia,
fazia sinais para que fosse até onde se encontrava. A
princípio achou estranho e não foi, mas, o homem insistia.
Por fim, levantou-se e se dirigiu ao tal homem, que havia se
ocultado atrás de uma parede. Ao chegar lá, não encontrou
ninguém. Foi nesse momento que ouviu um grande barulho e,
voltando-se, viu que o guindaste havia tombado exatamente
sobre o local onde estava sentado. Logo ele entendeu que
Deus que usara tantos para salvá-lo, sem que ele atendesse,
viera pessoalmente lhe salvar. Ele abriu o coração para
Jesus e, com ele, toda a sua família.


Muitas vezes perdemos a oportunidade da real felicidade
somente porque julgamos que a vida cristã nos aprisiona.
Pelo contrário, é exatamente quando ofertamos nossas vidas
para Deus que nos tornamos livres. Livres para amar, para
ter esperança, para acreditar e ter fé, para não desanimar
diante dos obstáculos do caminho. É em Jesus que somos
livres para cantar, para ir em frente sabendo onde chegar,
para olhar para cima sem nos envergonhar de nada, para
esperar, com muita alegria, o dia em que estaremos com o
Senhor.


Em Cristo estamos livres do pecado, da culpa, da condenação.
Em Cristo estamos livres das mágoas, do ódio e do
ressentimento, das teias do passado e das artimanhas do
diabo. Em Cristo estamos livres para grandes conquistas e
vitórias.


Em Cristo seremos livres... para sempre!


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Paulo Barbosa
Um cego na Internet
paulobarbosa@ministeriopararefletir.com.br
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MENTIRA E FALSIDADE


"... porque fizemos da mentira o nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos" (Isaías 28:15).


Um jovem entrou em uma grande loja de roupas, levando uma pequena sacola onde
estava uma calça que comprara ali, alguns dias antes. Ao ser atendido por um
vendedor, disse que queria devolver a calça, pois, ao chegar em casa verificou
que não ficara boa em seu corpo. "Eu nunca a usei", disse o jovem, "e por isso quero devolvê-la".
 
O vendedor argumentou que não era política da empresa
devolver dinheiro, mas, apenas trocar por outra mercadoria. O jovem disse que
não queria outra e sim o dinheiro. "Eu nunca a usei" continuou dizendo. O vendedor aceitou devolver-lhe o dinheiro. Poucos minutos depois de sair da loja,
o jovem voltou e disse: "Eu esqueci um documento dentro do bolso da calça!"


Como fica o cristão diante de mentiras? Como ele pode olhar para o Senhor que é
a Verdade? Como pode ele testemunhar da presença de Cristo em sua vida se suas
atitudes não demonstram isso?


O verdadeiro cristão tem uma conduta diferente das pessoas mundanas e sem
compromisso com Deus. Ele precisa ser sincero, honesto, verdadeiro em qualquer
situação. Sua vida deve ser santa e seu brilho deve glorificar o nome do Senhor
Jesus.


Quando mentimos, afirmamos que Jesus não é o nosso Senhor e sim "o outro", cujo
engano e falsidade são características comuns. Quando agimos de maneira indigna,
envergonhamos o Senhor e alegramos o coração do diabo. A Palavra de Deus nos
assegura que somos libertos do pecado pela verdade e entendemos que o oposto, ou
seja, a mentira, nos aprisiona cada vez mais ao mundo e à perdição eterna.


Ao que é puro de mãos e limpo de coração, está reservada a bênção de Deus, para
sempre.


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Paulo Barbosa
Um cego na Internet
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QUE É ISSO PARA TANTOS?


"Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?" (João 6:9).


Joãozinho chegou em casa muito sorridente. Estava eufórico com o que havia
aprendido na Escola Bíblica. Foi a seu quarto e trouxe uma nota de dinheiro de
valor bem baixo. Perguntou à sua mãe se poderia dar o que tinha para a obra
missionária. "É claro", disse a mãe com grande alegria no coração. Com aquele
dinheiro a mãe comprou alguns folhetos bíblicos e entregou ao líder de missões
da igreja, dizendo que era a oferta de seu pequeno filho. Junto com algumas
roupas e alimentos, a igreja enviou sua contribuição missionária para um país
pobre da África. Pouco tempo depois, a igreja recebeu um comunicado da missão
para onde o pacote havia sido enviado, dizendo que alguém que recebera um dos
folhetos havia entregue a vida para Jesus, junto com toda a família e a maioria
de seus vizinhos. Uma igreja foi levantada na comunidade e a missão já havia
separado um missionário para ensinar a todos a palavra de Deus. E tudo começou
com uma pequena quantia de dinheiro ofertada por uma criança que, sem o saber,
já estava cumprindo o mandamento do Senhor: "Ide e pregai".


Às vezes, deixamos de abençoar muitas vidas, inclusive as nossas, porque
cremos que o que temos e o que somos não tem importância alguma, por ser muito
pouco. Dizemos que nosso dinheiro é insuficiente, que nossa capacidade é
pequena, que nossa saúde é fraca e, por isso, "não podemos ajudar"!


Mas isso não é verdade. No deserto, onde as multidões seguiam a Jesus, um único
rapaz, com pouquíssimos pães e peixes, confiou no Senhor e, por oferecer seu
lanche, milhares de pessoas foram alimentadas. A grande verdade é que, na vida
cristã, tudo depende do Senhor e não do que somos ou temos.


Certamente, entre os milhares que estavam no deserto, o mais feliz foi o rapaz
que doou o lanche. Na ilustração inicial, o mais feliz foi o Joãozinho, que doou
sua pequena quantia de dinheiro. E no mundo atual, quando você for instrumento
de bênção para muitas pessoas, o mais feliz será, sem nenhuma dúvida, você!


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Paulo Barbosa
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO


_ “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.  Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7.7-8).

 

Referindo-se ao cuidado e à oração perseverante de Mônica por seu filho, Agostinho,  Ambrósio disse assim: "Nenhum filho de tantas lágrimas pode ser finalmente perdido".

É fácil exercitar e proclamar a fé em tempos de fartura e prosperidade. Até mesmo não chega a ser difícil ter fé num momento ruim, porém, passageiro, ou  diante de pequenos problemas. Entretanto, quando o tempo vai passando... e as coisas piorando, as dificuldades aumentando, a enfermidade se agravando, as contas vencendo e as provisões materiais se extinguindo...
 
Então, normalmente, é quando a fé vacila, nos fragiliza e nos abate. Porém, a fé se expressa pela absoluta confiança de que ainda que não possamos prever os fatos, Deus estará lá para receber a nossa  adoração, quando exercemos confiança em Cristo. Atitude esta que traz  salvação e justificação ao pecador que confia no Senhor Jesus como seu único Salvador e Remidor. É a capacidade dada por Deus para confiarmos nEle: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; e dom de Deus"  (Ef 2.8).

Jesus nos  ensina a orar como quem se envolve numa frenética, persistente e  desafiante jornada de trabalho. Quando alguém se dedica com afinco e determinação em busca de um objetivo superior, divino. Sabendo de antemão que essa tarefa implica  num envolvimento que requer dedicação absoluta. Sendo que, algumas vezes, isso resulta em muita luta, suor e lágrimas. Porém, o Senhor nos assegura o êxito da empreitada.
 
Portanto, temos aqui um ardoroso argumento para fazermos da oração um hábito permanente. Somos encorajados a continuar crendo, orando,  “Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á”;  ainda quando as aparências e o tempo nos dêem a impressão de que não há esperança. Vale a pena continuar crendo e buscando, com determinação e perseverança, ao Senhor.

 

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

UMA BELEZA QUE DEVE SER MOSTRADA


"Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mateus 5:16).


"certo homem prosperou em seu trabalho e resolveu melhorar a casa onde morava.
Ela foi se tornando bonita... mais bonita... até que todos diziam: "sua casa
está linda!" Ele começou a ficar arrogante e vaidoso , até que construiu um alto
muro ao redor de sua casa, para separá-la das casas feias da rua. Ninguém
admirava mais sua casa, ninguém o cumprimentava ou o elogiava pelo excelente
trabalho feito... Passou o resto de sua vida sozinho, triste, derrotado."


O que a nossa ilustração inicial pode ter conosco? Muitos de nós tivemos a vida
embelezada pela ação do Espírito de Deus. Ficamos mais bonitos, mais brilhantes,
mais sorridentes, mais atraentes para muitos de nossos amigos e parentes. Mas,
esquecidos de que a glória de tudo isso pertence ao Senhor Jesus, nos tornamos
vaidosos, egoístas, prepotentes, e começamos a nos afastar do verdadeiro
propósito de nossa "beleza espiritual": testificar de tudo que o nosso Deus fez
em nossas vidas, para a salvação de muitos, para a transformação de outros
tantos, para que os perdidos pudessem encontrar o caminho que leva à vida
eterna.


Fomos abençoados para abençoar outros e não para construir muros de separação. O
Senhor Jesus pediu ao Pai que nos livrasse do mal e não que nos tirasse do
mundo. Estamos aqui, como embaixadores dos Céus, para semear a palavra de
esperança nos corações, para dizer a todos que há solução para nossos problemas
e que o nosso Deus está pronto a nos dar a mão e nos conduzir pelas sendas da
vitória.


Um hino diz: "Que a beleza de Cristo se veja em mim". Você está mostrando essa
beleza?


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A GENEROSIDADE E SUAS CONSEQUÊNCIAS


"O generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre" (Provérbios 22:9).


Um missionário, trabalhando em um país onde o frio era intenso, encontrou na rua
um homem que não tinha nenhum casaco para protegê-lo da baixa temperatura. Parou
para lhe oferecer um folheto evangelístico e já começava a afastar-se quando
ouviu em seu coração: "De que adianta o folheto se ele poderá morrer de frio a
qualquer momento". Parou na rua e, pensando em voltar, refletiu: "Se lhe der meu
casaco, eu é que poderei morrer de frio". Já começava a seguir seu caminho
quando ouviu a mesma voz, repetindo ainda mais alto em seu coração. Decidiu
voltar e, tirando seu casaco, ofereceu-o ao homem a quem havia dado o folheto.
Voltou rápido para casa e não teve qualquer problema com sua saúde. Muitos anos
se passaram e, um dia, participando de uma Conferência Missionária, o
evangelista viu quando um homem apresentou-se para testemunhar das bênçãos de
Deus. Disse ele: "Há muitos anos eu estava na rua, com muito frio, e um
missionário me entregou um folheto e, mais que isso, deu-me seu casaco. Seu
gesto salvou-me a vida física e também a espiritual. Cristo entrou em meu
coração e estou aqui para testificar da transformação que Ele fez em minha
vida". O missionário o procurou, logo depois, e abraçados, choraram e
glorificaram ao Deus maravilhoso a quem serviam.


A generosidade daquele homem de Deus teve consequências para a vida eterna. Sem
o saber, ele foi responsável por um homem se manter vivo -- e, muito mais que
isso, por um homem começar a viver nos caminhos de Jesus. Naqueles anos em que
testificou do que o Senhor havia feito em sua vida, provavelmente centenas ou
milhares de pessoas também conheceram a salvação em Cristo e tiveram seus nomes
escritos no Livro da Vida.


Temos sido generosos? Temos amado como o Senhor nos ensinou a amar? Temos nos
preocupado com a saúde física e espiritual das pessoas que nos rodeiam? Ou
vivemos exclusivamente para nós mesmos?


Em um futuro "Congresso de Salvos", quantos poderão testificar da bênção
recebida através de você?


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É BOM... É MUITO BOM!


"Louvarei o teu nome, ó SENHOR, porque é bom" (Salmos 54:6).


Jeremias estava conversando com um amigo, logo após sair da igreja, onde
assistiu o culto da noite. De repente, alguém passou em alta velocidade e,
subindo na calçada onde os dois rapazes conversavam, atropelou Jeremias,
jogando-o a uma certa distância. Sua perna ficou ferida e, ao ver o amigo
desesperado, disse: "Louvado seja o nome de Jesus!" O amigo, olhando sério para
ele, disse: "Você foi atropelado e teve a perna quase quebrada e ainda louva ao
Senhor?" Jeremias, tranquilo, respondeu: "Eu não estou louvando a Deus por ter
sido atropelado ou ter a perna ferida, mas, por que minha perna não está
quebrada e por estar vivo."


Feliz é a pessoa que tem motivos para louvar. Ela sorri quando as lutas chegam,
não porque tem prazer nos problemas, mas porque crê que o Senhor está a seu lado
e lhe socorrerá no momento certo. Ela traz um brilho no rosto e mesmo quando
tudo parece perdido, ela louva ao Senhor porque suas esperanças nunca têm fim.


Algumas pessoas não sabem louvar a Deus. Preferem lamentar-se por algumas
perdas, não levando em conta a quantidade imensa de ganhos e vitórias. Elas não
sabem louvar porque Jesus ainda não habita, verdadeiramente, em seus corações.


Quem tem fé, louva! Quem aprendeu a olhar para o alto nas horas de angústia,
louva! Quem recebe um "não" como resposta, após esperar ansiosamente por um
"sim", louva! Louva porque o Senhor é o seu Pastor e sabe que tudo que Ele
oferece é o melhor para suas vidas.


Quem louva, é feliz! Quem é feliz, louva! E louvando e cantando, seguem firmes
em direção ao Céu de glória. E Cristo... vai segurando em suas mãos... sempre!


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