quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A PERSEVERANÇA DO CRISTÃO


Mt 15.21-28


 A Palavra de Deus nos fala  nesse texto de uma mãe aflita que  assumiu  o compromisso pessoal de levar  a filha a Jesus. E ela o fez com uma fé determinada. Uma mulher corajosa, disposta a  correr riscos,  sofrer humilhações, pagar o preço. Menos aceitar passivamente a destruição  total  daquela vida amada. Ela estava impregnada de fome e sede da justiça e   amava demais  para aceitar a ação diabólica na vida da filha. Quantos crentes descuidados, não percebem  a ação  demoníaca  da vida de seus filhos!  Não sentem fome e sede de justiça...
 
É impossível vencer a corrida sem se aventurar a correr. Impossível vencer,  a menos que  se ouse batalhar com garra e determinação,  acreditando  que  é possível a vitória. Uma mulher que aproveitou a grande oportunidade de sua vida. Será que Jesus voltaria à região de Tiro e Sidom?  Você pode transformar uma crise  numa oportunidade criativa, vibrante; derrota em sucesso, frustração em satisfação. Jesus disse:  “Eu sou o que abre e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre...”  (Ap 3.7).



Com ela, prevaleceu a  vontade da fé. E Jesus lhe disse: “Seja-te feito  como queres.” Talvez agora você entenda  porque  não  acontecem milagres, libertação, transformações  em sua vida...  Talvez porque falte  vontade, determinação,  fé e oração persistente, responsável.   “Pai de órfãos e juiz de  viúvas é Deus  na Sua  santa morada.  Deus faz que  o solitário  viva em família; liberta os presos e os faz prosperar” (Sl 68.5-6).


Uma mulher  apaixonada, determinada a vencer. Ela  não aceitava a  derrota imposta pelos demônios sobre a vida de  sua filha. E foi à luta... Com entusiasmo e determinação.

_ “Entusiasmo > possuído por Deus.” A filha estava possuída  pelos demônios, mas   a mãe estava possuída  por Deus! 


Você está possuído por Deus ou pelos demônios? Não desista   da luta, porque a vitória já nos está assegurada em Cristo  Jesus! Mande parar  a contagem  REGRESSIVA,  você  está de pé outra vez!  Ainda  que  nem mesmo você  esteja satisfeito  com seu rendimento, sua performance. Você  vai à luta   outra vez!

 

Pr. Vanderlei Faria


 

UM PASSO SÓ OU UMA LONGA CAMINHADA?


"mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como
águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam" (Isaías 40:31).


"Por uma pequena recompensa, o homem é capaz de enfrentar uma longa caminhada.
Enquanto isso, pela eternidade, poucos estão dispostos a dar o primeiro passo." (Thomas Kempis)


Qual a grande motivação de nossas vidas? Pelo que nos sentimos estimulados?
Estamos ainda ansiosos pelo pouco que este mundo oferece ou podemos compreender
que muito mais -- e por muito mais tempo -- o nosso Deus tem para nos dar? O que
julgamos ter mais valor, o pouco -- e as vezes enganoso -- que a nossa vida pode
obter neste mundo ou o muito -- e mais que certo -- que obteremos de Deus, para
todo o sempre?


O mundo pode oferecer dinheiro -- mas não pode garantir regozijo; pode oferecer
aplausos -- mas não pode garantir paz no coração; pode oferecer alegria
momentânea -- mas jamais nos garantirá felicidade.


Muitos correm e somente se cansam. Alguns preferem esperar no Senhor e receber
a bênção almejada sem se cansar. Nem sempre os que correm conquistam a
recompensa, porém, os que esperam no Senhor já têm a recompensa assegurada. O
que preferimos, o certo ou o incerto?


A melhor escolha de nossa vida não é correr ou caminhar sem parar atrás de algo
que possivelmente nunca conquistaremos e sim dar o primeiro passo na direção do
Senhor. A partir do segundo passo, Ele nos ajudará.


* * * * * * * * * *


 

 

DELEITE INCOMPARÁVEL


"Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos" (Provérbios 23:26).


O mundo diz que vai nos dar tudo. Jesus diz que devemos entregar a Ele nossa
vida e Ele fará maravilhas através dela."


As pessoas de hoje amam ao mundo por interesse. Querem ser prósperas, atingir o
sucesso, ganhar muito dinheiro, alcançar fama, etc. Não se importam com o custo
e nem com as consequências -- querem mais, e mais, e
mais. As pessoas que preferem Cristo ao mundo, entregam suas vidas ao Senhor por
amor, por gratidão, pelo perdão de seus pecados, pela certeza de uma vida
abundante e eterna nos Céus. Quando nossas vidas estão nas mãos de Cristo, Ele
opera maravilhas, liberta os que nos rodeiam, desfaz as trevas nos lugares onde
passamos, ilumina o caminho dos que estão perdidos, para que encontrem a
felicidade almejada.


Quando Cristo é nosso Senhor e Salvador,as dúvidas desaparecem, a esperança é
fortalecida, a bênção é certa e abundante. As pessoas que nos conhecem percebem
a diferença, aproximam-se para saber a razão de nosso sorriso, não retornam às
suas vidas sem serem também abençoadas.


As promessas do mundo são enganosas, os caminhos do mundo são falsos, as
armadilhas são incontáveis, as bênçãos jamais serão recebidas.


A alegria do Senhor é para sempre! As moradas que o Senhor nos preparou são
eternas! Por que arriscar toda essa felicidade no mundo?


Entreguemos nosso coração ao Senhor Jesus e nos deleitaremos em Seus caminhos.
Ele nos guiará e derramará sobre nós as Suas maravilhosas bênçãos.


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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

DEUS É NOSSO REFÚGIO


“Deus é nosso refúgio”  significa muito mais do que dizer que Ele é o nosso remédio, nosso escape. É algo  que nos faz  sentir  em companhia de alguém atencioso e confortador. Esse ato de nos lançar nos braços do Pai de maneira franca e sem reservas ou rodeios,  proporciona-nos um conforto semelhante  ao que ocorre às crianças de colo, quando estas  se vêem  amedrontadas diante dos fatos, ou circunstâncias, que lhes são aterradores, desconhecidos e grandes demais para sua capacidade de compreensão e reação. Quando, de repente, chega o pai e a toma  nos braços, envolvendo-a com carinho e afeto, a criança sente-se  completamente fora de perigo e sem qualquer temor. O pai a tomou em seus braços  fortes e suficientes para protegê-la  dos perigos  que se manifestavam, então a criança  se emociona e se regozija nos braços do pai, ou da mãe. Foi-se a angústia, o pavor.
 
A oração nos proporciona experimentar algo semelhante. Então,  não precisamos temer, ainda que  os “montes”  de problemas nos lancem para  o meio do mar da vida.  Podemos ter a certeza (não apenas a certeza  intelectual, mas uma certeza forjada e respaldada na própria experiência e vivência com Deus)  de que, ainda que haja  tremores de todos os lados, e em todos os nossos relacionamentos; ainda que falte-nos  as coisas que  reputamos  como essenciais para a nossa sobrevivência física, temos o Pai conosco. 
 
Ainda que estejamos enfrentando  perigo de morte, ou mesmo que a morte se nos avizinhe, projetando em nós  sua tenebrosa e assustadora sombra, como escreveu o salmista Davi,[1]  ainda assim, temos  esse conforto inaudito  e sublime da companhia do Altíssimo. Esse é, no meu entendimento,  o refúgio e fortaleza ao qual precisamos nos dirigir. Creio que aí se encontra a grande  necessidade  e importância da  oração. 

 

Pr. Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br



[1] Sl 23

COMO UM AMORTECEDOR


"SENHOR, levanta sobre nós a luz do teu rosto. Mais alegria me puseste no
coração do que a alegria deles" (Salmos 4:6-7).


"O humor está para a vida como o amortecedor está para o carro" (Autor desconhecido)


Não há nada no mundo capaz de oferecer mais bom humor que a presença do Senhor
Jesus em nossos corações. Com Ele o sucesso é garantido, as vitórias são
indiscutíveis, a vida abundante e eterna é certa. O bom humor nos convida a
seguir adiante, a ter fé e não duvidar, a enfrentar as tormentas com o sorriso
de quem crê que o sol voltará a brilhar. O bom humor nos dá forças para
enfrentar as adversidades e vencer sempre.


Quem vive de mau humor é aquele que não confia nas bênçãos de Deus, quem caminha
sem saber para onde vai, que olha mais para o chão que para o alto, que não
aprendeu que Cristo nos salvou e perdoou nossos pecados na cruz.


Sorrindo o mundo nos parece mais colorido, as barreiras e obstáculos do caminho
são mais facilmente ultrapassadas, os propósitos são alcançados com mais
rapidez, os sonhos são realizados no tempo certo, produzindo ainda mais alegria
em nossas almas.


Um carro necessita de amortecedores para rodar tranquilo pelas estradas
maltratadas desse mundo. Uma vida sem a alegria de Cristo sofre de igual modo as
intempéries do caminho. O Senhor é a garantia de uma vida plena de refrigério e
regozijo. Ele é a razão de nosso bom humor. Nele e com Ele somos mais que
vencedores.


Seja feliz! Sorria! Jesus ama você!


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Paulo Barbosa
Um cego na Internet
paulobarbosa@ministeriopararefletir.com.br
http://www.ministeriopararefletir.com

Exemplo Para Os Filhos



"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se
desviará dele" (Provérbios 22:6).


"As crianças têm o hábito de aprender pela repetição. Quando você faz alguma
coisa duas vezes ou mais, elas tentam imitar, repetindo o que viram. Pode ser
uma comida que você come ou uma atitude em um feriado. Crianças precisam de
exemplos. Ensine a seus filhos o que é fazer parte de uma família." (Marilyn
Minshell - adaptação)


Nossos filhos se espelham em nós. Nosso testemunho é de grande valor para o
crescimento deles. Se somos autênticos em nossas atitudes, eles também o serão.
Se nossos valores são bons, eles seguirão nossos passos. Se demonstramos
otimismo diante das dificuldades, nunca os veremos se queixando das lutas da
vida. Somos seus heróis e eles serão heróis para os filhos deles.


Se colocamos nossas decisões diante do Senhor Jesus, eles se afastarão do mundo.
Se louvamos e não murmuramos, eles serão uma bênção nas mãos de Deus. Se somos
verdadeiros cristãos em nossa vida diária, podemos ter certeza de que crescerão
nesse caminho.


Se nossos filhos têm Jesus no coração, não serão dominados por vícios. Se o amor
de Deus for semeado em suas almas, o ódio não os conquistará. Se crescerem
sabendo que o Senhor os salvou e escreveu seus nomes no Livro da Vida, não
conhecerão a perdição e haverá sempre um brilho em seus rostos.


A felicidade de nossos filhos depende, em grande parte, de nosso amor. Com amor
conseguiremos vê-los crescer na presença de Deus e, dificilmente, se afastarão
do Pai celestial. E se estiverem sempre junto ao Senhor, certamente serão muito
felizes.


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terça-feira, 18 de agosto de 2015

JESUS, O NOSSO MODELO DE SERVO


 Uma reflexão baseada em João 13.1-17

Na vida nós temos dois tipos de pessoas: as que servem e as que não servem e apreciam ser servidas. Jesus Cristo é o nosso modelo de servo. Quando Ele é o nosso Salvador e Senhor servir não é algo pesado, sofrível e nem melancólico, mas prazeroso. Na experiência do lava-pés nós temos Jesus e os Seus discípulos, inclusive Judas Iscariotes, o traidor. Aquele momento foi de profunda reflexão. Quando Jesus tomou a toalha e se cingiu dela creio que eles ficaram boquiabertos.  Certamente se eles tivessem feito uma leitura apurada do ministério do Mestre, o que Jesus fez não lhes causaria surpresa. Jesus é o nosso modelo de diácono amoroso. Ninguém serviu tão bem quanto Ele. Devemos orar e trabalhar para sermos a comunidade dos servos de Jesus Cristo, que O servem com amor, servindo às pessoas.

 

ELE É O SERVO QUE AMA, vv.1-5.

A natureza de Jesus é amar (João 15.13,14). O amor de Jesus é terapêutico. É o amor pedagógico, que ensina. O Seu amor não é platônico, isto é, não vive no nível do sonho, da idealização mental, de uma simples racionalização. O Seu amor é vivencial. Palpável. Ele é a Palavra que se fez carne e habitou entre nós em amor sublime (João 1.14). Ele é o Servo que a Si mesmo se deu por nós em sacrifício vicário, substituto. O Seu amor gera em nós amor. É o amor que perdoa, doa, serve e encoraja.   

 

O seu ministério foi marcado pelo amor e consequente doação. Ele amou doze homens, Seus discípulos, aos quais chamou como homens comuns para um trabalho extraordinário. Ele os formou com o Seu exemplo. Ele os ministrou a serem corretos, íntegros, coerentes, mordomos, servidores, solícitos, liberais em repartir, econômicos e conscientes da missão do Reino de Deus.

 

Ele foi para cruz por nos amar. Sim, como demonstração do amor de Deus, Ele morreu por nós sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). Ele levou sobre Si as nossas culpas, enfermidades, dores, amarguras, ressentimentos, inimizades, disputas, ódio, rejeição, preconceito, maldade, injustiça, mentira, egoísmo, etc. Levou sobre o Seu corpo as nossas mazelas e as nossas imundícies. A cruz é a demonstração da veemente rejeição de Deus ao pecado e, ao mesmo, a prova do Seu amor por nós. Ele deu o Seu único Filho para nos redimir de nossas maldades. O Pai tomou a iniciativa da reconciliação conosco em Cristo Jesus (2 Co 5.18-21).

 

Há uma relação de amor entre Jesus e os Seus discípulos. Eles estavam sempre juntos. Comiam juntos. Andavam como um só homem até a manifestação de Judas. Cearam conjuntamente no Cenáculo. Eles tinham tudo em comum. Por amá-lo, eles se submetiam ao Seu ensino diário.

 

A justiça do Mestre estava neles. Jesus os ensinou a serem mansos e humildes de coração (Mt 11.29). O amor de Jesus por Seus discípulos os motivou ao amor mutuo, a repartirem o coração, o pão e as tarefas. Jesus andou por toda a parte fazendo o bem (At 10.38). O amor do mestre é constante, infalível e contagiante. O Senhor amou os Seus discípulos até o fim. Ele não desistiu deles. Não devemos desistir uns dos outros.

 

À mesa da Celebração e do serviço, o diabo já havia posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, que traísse Jesus (v.2). O Salvador levantou-se da mesa para servir os discípulos sabendo que o Pai lhe entregara tudo em Suas mãos, e que viera de Deus e para Deus estava voltando (v.3). O Mestre cingiu-se com a toalha da diaconia centrada no Pai. O serviço sempre foi a marca bem visível em Jesus (Mt 20.28).

 

O prazer do nosso Senhor era servir em amor. Ele lavou os pés dos discípulos. Ele exerceu a função diacônica no ambiente da Ceia que celebrou a Sua morte e a Sua ressurreição. Ele os ensinou o significado do pão (o Seu corpo) e do suco de uva (o Seu sangue). 

Ele viveu como o Servo Sofredor, como o Médico ferido (Fil 2.5-9). Ele se cingiu com a toalha do serviço abnegado e despido de reconhecimento alheio. A Sua vida foi sacrificada na cruz em nosso lugar. Paulo ensina que “nenhum de nós vive para si, e nenhum de nós morre para si. Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De modo que, quer vivamos,  quer morramos, somos do Senhor. Porque foi com este propósito que Cristo morreu e  tornou a viver: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos” (Rm 14.7-9).   

 

ELE É O SERVO QUE ENFRENTA OPOSIÇÃO, MAS É OBEDIENTE, vv.6-11.

 

A indagação de Pedro tem implicações sérias. Ele questionou a ação de Jesus, não permitindo que o Senhor lavasse os seus pés, dizendo: “Nunca me lavarás os pés” (v.8). Esta é a atitude da natureza humana, de Adão. Não entende o que é servir. Tem dificuldades com a função diacônica. O Senhor Jesus foi muito claro: “Se eu não te lavar os pés, não terás parte comigo” (v.8b). Há um comprometimento entre o discípulo, o Mestre e o serviço. O discípulo não é maior do que o seu mestre. A diaconia é uma marca distintiva do seguidor de Jesus. O Reino de Deus é um reino de diáconos.

 

Pedro agora está disposto a obedecer. Na verdade, ele aprende a obedecer pela confrontação do Senhor. Ele compreendeu a profundidade da diaconia cristã. De que  o Filho do Homem veio para servir em humildade. O Senhor Jesus sempre foi obediente ao Pai. Ele disse: “Senhor não se faça a minha, mas a tua vontade” (Mt 26.39,42). Jesus declarou em alto e bom som: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (João 6.38). Para o Senhor Jesus era essencial se submeter ao Pai: “A minha comida é fazer a vontade do Pai e completar a Sua obra”  (João 4.34). 

ELE É O SERVO QUE AGE COM HUMILDADE, vv.12-17.

O Senhor Jesus faz uma pergunta pertinente: “Compreendeis o que vos fiz?” (v.12). A partir do versículo 13, o Senhor traz lições muito preciosas para o nosso dia a dia: Primeiro, a relação entre a confissão de Jesus como Mestre (Aquele que ensina com autoridade, Mt 7.28) e Senhor (Aquele que lidera com amor) (v.13). O discípulo é o que aprende com o Mestre, submetendo-se à Sua liderança amorosa e servindo de forma abnegada. Segundo, Jesus é o nosso exemplo de diácono que serve com amor (vv.14-16).

 

Terceiro, seremos felizes se praticarmos os Seus ensinos (v.17). Foi isto que Jesus ministrou no final do Sermão do Monte: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática será comparada a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. E a chuva caiu, os rios encheram, os ventos sopraram e bateram com força contra aquela casa; contudo ela não caiu, porque estava alicerçada na rocha (Mt 7.24,25). A figura é impressionante, pois trata da firmeza do cristão que pratica, obedece a palavra de Jesus. O seu estilo é o do compromisso com Cristo às raias da morte.

                                      

Jesus é o nosso modelo de servo. Devemos ser uma comunidade de servos, daqueles que servem, ajudam, compartilham com profundo amor. Ser discípulo de Jesus é ser diácono. Não somos maiores do que nosso Senhor. Se Ele serviu e deu a Sua vida por nós, por que fazemos corpo mole? Como servos, o Senhor deixou dons e talentos para que os multiplicássemos dentro e fora da comunidade de fé. O que estamos fazendo? Não é mais fácil permanecermos na zona de conforto? Não é isso que o Senhor quer. Ele deseja que oremos e trabalhemos com amor, com prazer e com contentamento. Devemos ser a comunidade dos servos que imitam a Cristo, o Servo Sofredor e ferido, que deu a Sua preciosa vida por nós. Ele é a nossa motivação. Razão da nossa esperança e da nossa fé. Não há tempo a perder. Paulo considerou tudo como perda para ganhar a Cristo. Vivamos o tema da campanha de missões nacionais: Por ti darei a minha vida.

 

Oswaldo Luiz Gomes Jacob, pastor

 

O QUE FAZEM OS OUTROS?


"Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando"
(Tiago 4:17).


Uma professora da Escola Bíblica ensinava a seus alunos os benefícios do
desinteresse pessoal. Ela concluiu dizendo:
"A razão de vocês, crianças,
estarem nesse mundo é para ajudar outros".
 
Depois de um momento de silêncio, uma
pequena menina levantou a mão e perguntou:
"Bem, por que, então, os outros estão
aqui?"


A nossa pequena história, bem humorada, nos leva a refletir sobre nossas
atitudes. Temos sido os que "ajudam" ou os "outros"? Temos sido os que se
oferecem diante de Deus para ser uma bênção ou apenas os que se apresentam para
receber as bênçãos? Queremos, realmente, servir ou esperamos ser servidos?


Deus nos chamou para ser luz, para transformar o mundo, para mostrar a todos o
caminho da salvação -- Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador. Não estamos aqui
por acaso, ou para ser um a mais no censo dos Institutos de Pesquisa. É
necessário que compreendamos nossa missão, que a realizemos com alegria, que
agradeçamos ao Senhor por nos escolher para isso.


Estamos nesse mundo, sim, para ajudar aos outros -- espalhando amor, semeando
esperança, consolando os abatidos, produzindo frutos de salvação, deixando
marcas que servirão de referência para muitos que não conhecem o Caminho. Estamos
aqui para dizer "sim, Senhor"; para nos apresentar a Deus diante de uma
necessidade, dizendo: "conte comigo"; para multiplicar os talentos que o Senhor
nos confiou; para nos regozijar quando o Senhor chamar nosso nome dizendo:
"servo bom e fiel"!


Você tem sido alguém que ajuda ou faz parte do grupo dos "outros"?


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É HORA DE TRABALHAR


"É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a
noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (João 9:4).


Um funcionário público, sentado diante de sua mesa de trabalho, sentiu-se
entediado por não estar fazendo coisa alguma. Resolveu mexer nas gavetas, para
passar o tempo, e encontrou uma velha luminária. Resolveu poli-la e viu, de
repente, aparecer um gênio que lhe concedeu três desejos. "Eu desejo um
refrigerante, bem gelado!" "É pra já", disse o gênio. E ele se viu em um parque
tranquilo, segurando um refrigerante gelado. Ele bebeu depressa e, agora
pensando mais claramente, disse: "Eu desejo estar em uma ilha onde vivem as
garotas mais lindas do mundo". "É pra já", disse o gênio. Ele se viu em uma
praia com mulheres lindas ao seu redor. Ele, então, fez seu terceiro e último
pedido: "Eu desejo nunca mais ter de trabalhar!" "É pra já", disse o gênio. E
ele voltou para seu escritório no serviço público.


Eu estava lendo esta pequena anedota na net e fiquei refletindo sobre nossa vida
espiritual. Muitos cristãos fazem o mesmo que aquele funcionário público: nada!
Não oram, não leem a Bíblia, não participam ativamente dos cultos, não
evangelizam e, o pior, não dão testemunho de conversão e obediência à vontade do
Senhor.


Não trabalham para a salvação dos perdidos porque o tempo está quente; não saem
para os cultos porque está chovendo; não vão às reuniões de oração porque estão
cansados... e assim por diante. Querem ser cristãos mas não querem se
comprometer com Deus. Dizem ter Cristo no coração mas nada fazem para
demonstrar isso.


O verdadeiro cristão não consegue ficar parado! Não pode passar um dia sem
mostrar uma atitude de amor, sem praticar sua fé, sem comemorar uma vitória
espiritual. O cristão verdadeiramente transformado pelo Senhor mostra brilho em
sua vida e não consegue deixar de ser uma bênção na obra do Senhor.


Você continua sem fazer nada ou tem trabalhado, com alegria, para a glória do
nome de Jesus?


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terça-feira, 11 de agosto de 2015

HERANÇA NOS SANTOS


“qual a riqueza da glória da sua herança nos...” (Ef 1.18b).
 
Precisamos ter plena certeza de que Deus nos tem preparado e comissionado para abençoar o Seu povo com a Palavra viva. Ou seja,  a convicção de que precisamos aproveitar cada oportunidade para edificar o povo com a revelação bíblica.
 
Precisamos compartilhar o entendimento que Deus nos tem  concedido sobre Sua santa Palavra. Pessoalmente sinto que a alegria e conforto que tenho recebido pela compreensão e prática da Palavra não podem ser retidos em meu coração. Principalmente pela constatação da aridez e superficialidade bíblica de nossos púlpitos e literaturas doutrinárias atuais.
 
Creio que  minha  missão primordial é levar a sério, com muita humildade, o estudo da Palavra de Deus, e compartilhar do meu entendimento com muitos no tempo e lugares que Deus mesmo há de determinar.
 
Como na bênção anterior, aqui também Paulo está orando para que Deus nos “ilumine  os olhos do entendimento” para que possamos  conhecer, perceber, ainda que  de  forma superficial,  as “riquezas da glória da sua herança nos santos”. E isto, naturalmente, está diretamente relacionado com o início da oração do apóstolo “para que  tenham espírito de sabedoria e revelação”.
 
Sem essa  de Deus, não podemos obter nenhum entendimento espiritual. Antes, nos vs. 13 e 14, do mesmo capítulo, Paulo já  havia mencionado a nossa herança. Herança essa que já nos foi  assegurada pelo sangue de Cristo. Já somos  herdeiros, porém, precisamos  do espírito de sabedoria e revelação para termos nosso entendimento a respeito dessas coisas. 
 
Paulo não ora apenas para que tenhamos  a convicção de que, em Cristo e pelo seu sangue, nos tornemos  herdeiros. Esta confiança e certeza dizem respeito à nossa salvação. Agora  Paulo ora para que  nosso entendimento  seja aprimorado, desenvolvido, no sentido em que tenhamos, ainda que palidamente, mas que tenhamos um conhecimento mais apurado, mais sensível, mais amplo das riquezas preciosas que o Senhor já nos reservou. É algo semelhante  ao que o escritor de Hebreus nos diz a respeito de Cristo (Hb 12.2, 3).
 
E o próprio Paulo enfatiza, escrevendo aos colossenses:
 
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.  Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;  porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória” (Co 3.1-4).
  

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

CERTAMENTE NÃO EXISTEM


"melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres
lançado no inferno de fogo" (Mateus 18:9).


"Existem ateus no mundo, mas não existem ateus no inferno" (Autor desconhecido).


É possível que muitos de nós não acreditemos em Deus, no Seu amor, na Sua
proteção, nos Seus cuidados paternos, na salvação através de Seu Filho Jesus
Cristo. É possível que os homens prefiram seguir seu caminho, seus interesses,
sua pretensa liberdade, sua rejeição às coisas celestiais. Aqui nesse mundo,
tudo isso é possível, mas, não será possível no inferno. E por que?


Por que no inferno, os que não criam passarão a crer; os que rejeitavam
tentarão aceitar; os que escarneciam se lamentarão; os que andavam perdidos
procurarão o Caminho e lá não o encontrarão. No inferno não haverá ateus!


Felizes são aqueles que têm Jesus no coração. Experimentam a paz que só Ele pode
dar; caminham seguros em fé e movidos por esperança; seguem o Caminho certos de
que chegarão ao lugar desejado. Têm a vida abundante e eterna que só Deus pode
oferecer. E se não houver um inferno, o que terão perdido? Nada! Só glorificarão
a Deus pelas bênçãos que experimentaram neste mundo.


Quando Jesus é Senhor de nossas vidas, não precisamos nos preocupar com inferno.
Ele nos conduz em campinas verdes, nos faz descansar em águas tranquilas, nos
faz adorar o Seu nome mesmo nas horas difíceis, porque cremos que somos mais que
vencedores. Os que não confiam nEle, preocupam-se com a existência ou não de
Deus, com a possibilidade ou não de irem para o inferno, a incerteza de haver ou
não uma vida após a morte.


Eu não quero saber como é e nem onde fica o inferno. Só uma coisa me interessa:
o Céu. É lá que pretendo viver, com Jesus, por toda a eternidade.


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UM SEMBLANTE ILUMINADO


"Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação" (2 Coríntios 7:10).


"O arrependimento verdadeiro interrompe o pecado" (Ambrose de Milan).


Um dos grandes problemas em nosso relacionamento com Deus -- o que não nos
permite ver Suas bênçãos, é a falta de um arrependimento real de nossas atitudes
não espirituais. Quando o Senhor faz parte de nossas vidas e de nossas decisões,
reconhecemos o erro, nos arrependemos e pedimos perdão. Essa atitude nos traz
paz e alegria, nos afasta do pecado e nos aproxima novamente de Deus, fonte de
todo o nosso regozijo.


Quando somos mentirosos, o peso desse pecado nos deprime e nos sentimos longe do
Senhor. Quando não fazemos o bem -- e poderíamos fazê-lo -- percebemos que não
obedecemos a palavra de Deus e que envergonhamos o nome de Jesus. Quando
deixamos Cristo em segundo plano, seguindo o caminho de nossos interesses não
cristãos, abrimos a porta para o pecado e nos afastamos ainda mais de nosso
Salvador. Só há uma coisa a fazer: reconhecer nosso erro, pedir perdão e voltar
rapidamente à presença do Senhor, para que a alegria da salvação seja novamente
real em nossos dias.


O pecado nos afasta do Senhor -- arrependidos retornamos a Ele. O pecado enche
nossas vidas de tristeza -- o arrependimento traz de volta a alegria. O pecado
descolore nosso semblante -- o arrependimento o torna brilhante e vivo. O
pecado nos cerca de trevas -- o arrependimento nos ilumina por inteiro.


Melhor seria se nada tivéssemos para nos arrepender, porém, se sentimos que
alguma coisa que falamos ou fizemos desagradou ao Senhor, corramos imediatamente
até Deus e peçamos perdão. Ele terá prazer em nos perdoar e em restaurar a
nossa vida, que precisa ser abundante por toda a eternidade.


Você tem algum motivo de arrependimento? Peça perdão ao Senhor agora mesmo e
seja completamente feliz.


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TESOUROS QUE NUNCA SERÃO PERDIDOS


"mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará
também o teu coração" (Mateus 6:20, 21).


Ao ser ameaçado de ter os bens confiscados e ser morto,
um cristão da antiguidade respondeu:
"Nada tenho para ser confiscado, pois, meu tesouro está
no Céu; não temo morrer, pois, sei que viverei eternamente junto ao Senhor."


Muitas vezes nos angustiamos porque não alcançamos o sucesso financeiro com que sonhamos. Corremos para todos os lados, empenhamo-nos com todo ardor para ganhar
muito dinheiro e, por esse motivo, esquecemos de viver.
E viver não é deixar de
trabalhar ou ficar sentado esperando que tudo caia do céu, mas confiar que o
Senhor suprirá todas as nossas necessidades, realizará nossos sonhos, dirigirá
nossas vidas pelos caminhos da verdadeira felicidade. Isso é viver! Não uma vida
enfadonha ou cansativa, mas uma vida abundante e plena de regozijo.


E os tesouros amontoados na terra podem acabar, podem ser roubados ou
confiscados, podem perder o valor de um dia para o outro. São de pouca
durabilidade e, quase sempre, trazem mais apreensão que tranquilidade. Os
tesouros celestiais são mais valiosos e mais duradouros. Eles são nossos... para
sempre!


Quem tem Jesus no coração não teme morrer porque sabe que viverá eternamente;
não teme ficar pobre porque sabe que não há riqueza maior do que ser herdeiro do
reino que Deus preparou desde a fundação do mundo. É feliz e não depende de
circunstâncias para sorrir e glorificar a Deus.


Onde está o seu coração? Onde está guardada a sua vida? Quais são os seus bens?
Com Cristo, todos seus "tesouros" estarão protegidos por toda a eternidade.


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sábado, 8 de agosto de 2015

DAI-LHES VÓS DE COMER


“Dai-lhes vós mesmos de comer...” (v.37a).

 

Recentemente faleceu uma irmã nossa,  membro de uma grande igreja, família bem integrada na igreja, e ela uma batalhadora. Apesar da situação equilibrada da família, aquela senhora vivia com extrema economia. Vestia-se de roupas surradas; calçados rotos, furados e desgastados. Não se dava ao luxo de tomar algumas iguarias, nem mesmo em ocasiões especiais. Suas ofertas para fins especiais em sua igreja eram sempre contidas, minguadas. Enfim, fazia o tipo “pobretona assumida”, embora o marido gozasse de uma boa aposentadoria e morasse no centro de uma grande cidade.
 
Após a morte dessa referida irmã, seu marido resolveu dar uma geral na casa, mudar os móveis, trocar o colchão, arejar o ambiente. Enfim, mudar o ambiente. Então veio a surpresa: Debaixo do colchão havia  um pacote com dólares. Uma pequena fortuna, a considerar-se a maneira em que vivia aquela senhora: quarenta e sete mil dólares... Sem dúvida, uma excelente e animadora recompensa para um viúvo disposto a viver seus últimos dias com alguma regalia. Com muita tranqüilidade, casou-se novamente e foi desfrutar sua tão merecida lua de mel...


Aquela irmã era rica, e não sabia. Ou melhor, era rica, mas não se dera conta de que possuía o suficiente para viver bem e abençoar a muitos com seus bens. Tinha o suficiente para poder desfrutar  ao máximo a sua velhice, no que diz respeito à parte social, material, e ainda poderia ter sido uma grande bênção na vida de outras pessoas.  Mas ela não sabia, ou não soube, fazer bom uso daquilo que Deus lhe concedera. Não soube fazer uso do que tinha. Viveu como miserável, tendo condições de desfrutar de um padrão de vida muito superior. Era rica e não sabia...  Não sabia usar a riqueza que  possuía. Em Apocalipse, o Senhor  fala de uma situação semelhante. 6 – Precisamos compartilhar a nossa riqueza, ou a nossa provisão.


A igreja de Smirna também era rica, e não sabia. Foi preciso que o Senhor usasse a instrumentalidade de João para consolar o povo de Deus daquele lugar, e a todos nós hoje, com esta exortação: “Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas  coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver:  Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.  Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.  Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte”  (Ap 2:8-11).

Constantemente ouvimos estórias de pessoas que passaram a vida toda vivendo como pobres,  alguns em situações miseráveis, sem saberem que possuíam verdadeiras fortunas.

_ “Dai-lhes vós mesmos de comer...” Com esta ordem, os discípulos de Jesus foram despertados para o fato de que eles tinham algo a oferecer; eles eram ricos e não sabiam.

Ao mesmo tempo, a visão da necessidade dos outros gerou o senso de responsabilidade pessoal pela sorte da multidão.


O v.34, diz: "Ao desembarcar, viu Jesus  uma grande multidão e compadeceu-se  deles, porque eram como ovelhas  que não têm pastor". Não havia como fugir da responsabilidade de prestar serviço àquela gente, estando junto com eles, sentindo bem de perto as suas aflições. Assim, Jesus tomou a iniciativa de atendê-la, sabendo que eles eram totalmente  dependentes dEle. Demonstrou sensibilidade para com as necessidades de toda a multidão. E jamais se esqueceu  das outras ovelhas que não eram daquele aprisco (Jo 10.16). Precisamos, também, olhar para as pessoas com o mesmo senso de responsabilidade do Senhor Jesus. E foi isso que ele exigiu de Seus discípulos: "Dai-lhes vós de comer" (v.37).


Não seria esta também a nossa maior dificuldade? Ou seja, o fato de ficarmos tão fixados e preocupados com a nossa própria sorte tira a nossa capacidade tanto n o sentido de desfrutar do que temos como de compartilhar com os que nada possuem. Pr isso o escritor de Provérbios assim nos recomenda: “Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena. Livra os que estão sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam indo para serem mortos.  Se disseres: Não o soubemos, não o perceberá aquele que pesa os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? E não pagará ele ao homem segundo as suas obras?” (Pv 24.10-12).

 

Pr. Vanderlei Faria

 

EXPOSIÇÃO DA VIDA


"homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Atos 15:26).


Madame Curie é famosa por seu pioneirismo na pesquisa com materiais radioativos.
Ela descobriu Rádio e Polônio. Ela foi a primeira pessoa a ganhar dois prêmios
Nobel, um de Física e outro de Química. Ela morreu em 1934 por envenenamento
devido aos efeitos da radiação. Ela aprendeu, muito tarde, o que o efeito da
exposição constante à radiação faria com ela.


A maior parte das pessoas não se expõe à radiação. Mas, quando não estão
protegidas pela armadura de Cristo, estão expostas ao pecado e às suas
consequências. Quando não estão protegidas pelo amor de Deus, muitas vezes
sucumbem diante do veneno do ódio, dos ressentimentos, das mágoas e de outros
pecados semelhantes, que entristecem o coração e fazem secar os ossos. Quando não
têm Jesus no coração, perdem a bênção da fé e vivem envenenadas por dúvidas e
incertezas, que impedem o desfrutar de uma vida abundante e verdadeira.


A nossa vida precisa estar exposta à presença de Deus. Ela será mais bonita,
mais brilhante, mais contagiante e em vez de ser envenenada pelas armadilhas
espirituais desse mundo, levará consolo, alegria, testemunho e salvação para
muitos que estão perdidos e sem rumo.


Uma vida colocada no altar do Senhor pode fazer cessar as trevas, motivar os
corações desalentados, transformar os ambientes, edificar lares desmoronados e
mostrar o caminho para os perdidos.


Quero que minha vida esteja exposta à luz de Cristo para que o mundo seja mais
iluminado por Deus. E você?


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A VERDADE... SEMPRE


"... porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é
próprio, porque é mentiroso e pai da mentira" (João 8:44).


Dois políticos estavam mantendo um debate quando, de repente, um deles disse:
"Você está mentindo". O outro respondeu: "Eu sei, mas deixe eu acabar de falar."


Não nos importa o nome daqueles políticos, ou sua nacionalidade, ou o que
estavam debatendo, mas, que nós, como cristãos, devemos preservar a verdade em
tudo o que falamos. A verdade glorifica a Deus; liberta os oprimidos e
desiludidos; edifica vidas espirituais sólidas e inabaláveis.


As Escrituras nos ensinam que a mentira é própria do diabo e dos que caminham
sem Deus. É dita por aqueles que não temem ao Senhor e não amam ao próximo. É
cultivada por muitos que certamente não terão o que colher ou colherão aquilo de
que não gostarão.


Os que gostam de mentir são contados entre os que não merecem confiança, que não
conhecem o Caminho e não sabem para onde estão seguindo, que necessitam da
misericórdia de Deus e da salvação através de Jesus Cristo. Podem até frequentar
uma igreja, mas, não se identificam com o Senhor da igreja.


A verdade engrandece o nome do Senhor, glorifica Seu santo nome, celebra Sua
santidade e ilumina qualquer conversa. A verdade transforma vidas e ambientes,
dissipa trevas e desfaz armadilhas criadas pelo diabo.


Em nossa casa, na companhia dos amigos, nas reuniões da igreja, nosso
compromisso é com a verdade. Devemos estar com Cristo, a Verdade, para que
alcancemos as bênçãos desejadas e vivamos de maneira abundante e feliz.


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UM OÁSIS DE PRAZER E REFRIGÉRIO


"De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!" (Gênesis 12:2).


"Quando entramos em uma igreja, sabemos tratar-se de um lugar de oração, pelo
ambiente de santidade que encontramos. Da mesma maneira, sabemos quando a casa
onde entramos é feliz -- existe algo na atmosfera. Os sorrisos são sinceros e
não nos deixam qualquer dúvida."


Quando Cristo é o Senhor de nossas vidas e também de nossas igrejas, a
felicidade que expressamos não pode ser medida. Sentimos grande regozijo no
coração quando entramos em nossa congregação para orar e louvar a Deus e a nossa
congregação sente o mesmo regozijo ao entrar em nossas casas. A comunhão é
perfeita -- nossas vidas, nossas casas, nossas igrejas. Em cada momento, em
qualquer situação, em todos os lugares, a luz de Cristo brilha para nós e nós
brilhamos para o mundo. Nossos dias são de puro contentamento!


Quando nos prontificamos a ser exemplo em nossas casas, nossa família sabe -- e
imita; nossos vizinhos sabem -- e se encantam; Deus sabe -- e muito se alegra!
As queixas e murmurações desaparecem de nossos lábios, as dúvidas e incertezas
não encontram espaço em nossas vidas de fé, o inferno treme por causa de nosso
testemunho, os Céus se enchem de júbilo por nossa fidelidade ao Senhor.


Que Sejamos como o Senhor deseja que sejamos: uma bênção! Que possamos ajudar
a fazer de nossas igrejas -- lugares com atmosfera de santidade; de nossos lares
-- ambientes de puro amor e alegria. Assim, o mundo em que vivemos será mais
iluminado e menos tenebroso.


Que nossas igrejas e nossos lares sejam sempre, para todos que nos visitam, um
oásis de prazer e refrigério.


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