Certa vez uma mãe aflita
procurou Napoleão para interceder em favor de seu filho. Napoleão argumentou
que ele deveria ser punido de acordo com a justiça.
_ “Majestade” – disse a
mãe – “não é justiça
que estou pedindo, é misericórdia!”
_ Mas ele não merece – respondeu Napoleão.
_ Eu sei – insistiu a mãe
– se ele merecesse não seria
misericórdia!
A graça não se limita a um simples mudança de
condição, mas também opera uma transformação no caráter, sem a qual a pessoa
não poderia desfrutar das bênçãos celestiais...
A graça produz a transformação moral na pessoa. O
corpo permanece o mesmo, e a identidade mental não é destruída. A regeneração,
ou novo nascimento, é a produção do amor no coração pelo Espírito Santo, pois
“todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (1 Jo 4.7).
Jesus veio
buscar e salvar os pecadores que confiam nEle, arrependendo-se dos seus pecados
(2 Pe 1.2-4).
Em
Cristo todas as barreiras são vencidas, ultrapassadas. Nossas culpas são
perdoadas. Nossos pecados, são perdoados. Pelo
sangue de Jesus, nossa dívida eterna foi quitada definitivamente. Não é pelo nosso valor ou
merecimento que o Senhor nos alcança com
Sua infinita graça.
Somos todos inteiramente dependentes dEle, como filhos atraídos pelo amor do Pai. É esse amor que levou Jesus a sofrer a maldição da cruz, passando
como criminoso e malfeitor, a fim de que
você e eu sejamos salvos
da condenação eterna. Bendito
amor de Jesus!
Foi esse amor sublime de
Deus que entregou Seu Amado Filho, Jesus,
à morte de cruz, para nos
resgatar da condenação eterna: "Porque Cristo, quando nós ainda
éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios... Mas Deus prova o seu próprio
amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda
pecadores" (Rm 5.6, 8).
"Nós temos recebido
da sua plenitude e graça sobre graça... Servi uns aos outros, cada um conforme
o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus" (Jo
1.16; 1 Pe 4.10).
Pr. Vanderlei Faria