segunda-feira, 31 de março de 2014

MEMBROS DA FAMILIA DE DEUS.


Paulo fala em  2 Corintios, 1.6-7, sobre o conforto da segurança da salvação e da renovação de nossa esperança em Cristo Jesus. Desta forma, devemos recorrer a Deus, em quem devemos confiar inteiramente pelo fato de que Ele  é o nosso Pai do  céu. Mas se  não necessitamos  de algum tipo de consolo, então precisamos compartilhar  com aqueles que sofrem ao nosso redor as consolações com as quais  nós fomos alcançados. 

A partir daí (v.8-14), Paulo conta sua própria experiência  de sofrimentos; e diz-nos como  continuava  suportando e vencendo todo tipo de tribulação. Diz ele que, além da consolação que tinha de forma específica da parte de  Deus, ele  estava certo  de que as orações daqueles irmãos em seu favor também haviam contribuído de forma significativa para a sua completa consolação. Além do conforto pessoal, Deus estava  manifestando a Sua misericórdia e consolação através do carinho e orações dos irmãos da mesma fé. Os quais, a despeito dos seus próprios  problemas e sofrimentos, estavam participando efetivamente com aquele servo de Deus distante. Eram irmãos de fato! Amados de Deus e  membros da família  de Deus. 

 

Pr. Vanderlei Faria

O BEM, A ARMA CONTRA O MAL


"Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem"
(Romanos 12:21).


Pedro era um homem com cerca de quarenta anos. Era casado e
tinha dois filhos. Todos o conheciam por seu modo simples de
viver e pela generosidade de suas atitudes. Gostava de todos
e todos gostavam dele. Era um cristão fiel e sempre que
tinha oportunidade, compartilhava a sua alegria em servir a
Deus. Ricardo, ao contrário de Pedro, era um homem
mal-humorado, criador de problemas por onde passava. Fazia
questão de que todos soubessem que não cria em Deus, não
gostava de igrejas e nem de quem as frequentava. Era evitado
pela maioria das pessoas do lugar. Um dia Pedro foi à casa
de Ricardo. Logo que o viu, Ricardo começou a falar alto:
"Se veio aqui falar de Deus, pode desistir. Não quero saber
de igreja, nem do seu Deus e nem de você. Desapareça antes
que eu me zangue de verdade". Pedro olhou para ele e disse:
"Só vim aqui para dizer que Deus ama a você e eu também". E
virando-se, saiu. Ricardo, que estava preparado para
discutir e até brigar, ficou surpreso com o que o visitante
disse e, pela primeira vez, sentou-se no chão e começou a
chorar. Uma hora depois, Ricardo foi procurar Pedro e lhe
disse que estava arrependido e que queria conhecer mais de
Jesus. Em pouco tempo, passou a ser seu companheiro nas
visitas e na evangelização.


Que frutos o nosso testemunho tem produzido? Temos
demonstrado amor até para os que nos agridem e nos ofendem?
Temos mostrado Jesus em cada palavra que proferimos? Temos
vencido o mal com o bem?


Muitas vezes somos vítimas de atitudes maldosas, ofensivas,
humilhantes. Às vezes questionamos os motivos e clamamos por
justiça. Cremos que não merecemos aquilo e, em geral, é
verdade. E como reagimos? Com a mesma intensidade? Com o
mesmo furor? E onde está o amor do Senhor? Onde está a nova
criatura em Cristo? Onde está a luz do mundo e o sal da
terra?


Se o mal nos atinge, só há uma maneira de vencê-lo: usando
as armas do bem. Vamos usá-las para que o mundo seja um
pouco melhor.


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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quinta-feira, 27 de março de 2014

DEUS É O NOSSO REFÚGIO E FORTALEZA


A base de nossa fé e consolação está na certeza de que Deus  é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.


Quando entregamos nossa vida a Cristo, ainda que  a doença, problemas e adversidades nos atinjam, somos  encorajados a  continuar firmes, inabaláveis e resolutos, na certeza de que  não estamos sozinhos e abandonados, jamais. Aquele que prometeu estar conosco todos os dias até o final dos tempos (Mt 28.20b) é fiel.
 
A presença pessoal e constante do Emanuel (Deus conosco) nos conforta e nos anima a prosseguir até quando Ele mesmo determinar. Quando precisarmos de consolação, confiemos inteiramente  no “Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!” Ele é a nossa consolação plena e  abundante.

 
Mais à frente (2Co 1.7)  Paulo diz que, assim como os irmãos de  Corinto eram participantes do mesmo tipo de  sofrimento que ele (e isto eles podiam  comprovar na prática diária), da mesma forma, ele estava certo de que  também a consolação que Deus estava lhe concedendo para suportar os sofrimentos diários seria repassada para aqueles seus queridos irmãos. Porque o Deus deles era o mesmo Deus das consolações de Paulo. E não é diferente conosco; assim como Deus consolou o apóstolo  em todas as suas tribulações (e que não foram  poucas), podemos confiar que Ele também há de suprir em Cristo a nossa carência de consolação em meio às tribulações, perdas e sofrimentos diversos. Deus é fiel! Ele cumpre o que  promete.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

COM OU SEM TROMBETAS?


"Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de
ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para
serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que
eles já receberam a recompensa" (Mateus 6:2).


"Não o faças, porém, visando recompensa:
o interesse amesquinha e desvirtua a crença.
Ama pelo prazer que o próprio amor produz.
Ao que te pede o pão não o negues Jamais,
nem queiras ver, depois, teu nome nos jornais,
faze-o, com humildade, em nome de Jesus !"
(Do poema: Não Negues Nunca O Pão - Gióia Junior)


Que tipo de cristãos temos sido? Como anda a prática do amor
que temos aprendido com Jesus? Que interesses nos movem?
Quais são os nossos propósitos?


Tudo o que fazemos para alcançar notoriedade ou
reconhecimento, não glorifica o nome do Senhor e nem
testifica de que somos realmente filhos de Deus. De que
adianta ter o nome exaltado nos jornais e não o ter no Livro
da Vida? De que nos serve receber abraços e festejos na
terra e não haver festa nos Céus? Melhor termos o olhar de
aprovação de Deus do que todas as comemorações aqui do
mundo.


O que Jesus fez por mim e por você foi por puro amor. Ele
não esperou nada em troca, apenas a satisfação de poder, por
Seu sacrifício, nos mostrar o caminho da salvação e da vida
eterna. Essa foi a Sua recompensa, o Seu prazer, a Sua
alegria.


Temos nós aprendido com Jesus? Merecemos ser contados como
Seus discípulos? Podemos nos apresentar diante de Deus sem
medo, sem culpa ou condenação? Podemos chamá-lo de "Pai" e
ouvi-lo dizer "filho amado"?


Nossas atitudes são seguidas do toque das trombetas, como as
dos fariseus ou como a da viúva pobre, que escondeu seu ato
de amor ao colocar algumas moedas para o Senhor, sendo
lembrada por isso até os dias de hoje? Qual o nome dela?
Onde morava? Não sabemos... mas a sua atitude foi exaltada,
não pelos homens, mas pelo Senhor!


A viúva não esperou recompensa de seus atos. E você, espera
recompensa pelo que faz para Deus?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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domingo, 2 de março de 2014

LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS


Atualmente somos seis irmãos na minha família. Desde pequenos sempre fomos muito unidos. Tanto nas brigas como nas alegrias. Lembro-me que, nos tempos de criança,  gostávamos de "jogar  botão" (eu e meu irmão, Davi). Porém, quase sempre estávamos brigando, porque ninguém admitia  perder. Até que fui compreendendo que não havia razão para ficar  enfurecido por coisa tão insignificante.

 Então, à medida que ia crescendo  em maturidade,  achava cada  vez mais  ridícula e infantil a atitude de meu irmão (que é mais novo que eu, portanto, com razão, na época, de ser mais infantil) em  ficar  bravo  por uma simples derrota. Hoje, percebo que a maioria  dos problemas que  ocorrem nas igrejas é fruto de nossa  imaturidade espiritual para vivermos em união. A igreja do Senhor é uma família  aqui na terra.

 Caminhamos juntos para a  Terra Prometida. Precisamos ouvir uns aos outros, chorar juntos, sentir juntos...  Enfim, Chegar Junto, como dizia o Pr. Mauro Israel Moreira.  A Bíblia assim nos diz:  “Um ao  outro ajudou e ao seu próximo disse: Se forte” (Is 41.6).  Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gl 6.1). E ainda: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não  amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”(1Jo 3.17-18).

 Paulo diz primeiramente que  “tudo provém de  Deus”. Ou seja, a salvação vem do Senhor, como  a Bíblia confirma fartamente.  É Deus quem  nos dá a salvação, por meio de  Cristo; “que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” (2Co 5.18a). Mas  Deus nos  salva com o propósito de  fazer-nos despenseiros de  Sua graça, e não para nos  acomodarmos com o mundo em que vivemos. Somos  chamados para sermos o sal da terra e a  luz do mundo, como disse o Senhor Jesus;  para resplandecermos como  “luzeiros  no mundo”, como escreveu Paulo (Fl 2.15).

 Pr. Vanderlei Faria

A QUE PREÇO FOR


"Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje,
a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais
que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em
cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR"
(Josué 24:15).


"Se não começarmos um trabalho por ser muito difícil, ele
nunca será feito. Se não começarmos a caminhar em direção a
um lugar almejado por ser muito distante, jamais chegaremos
lá" (Paulo Barbosa).


Muitas vezes não alcançamos as nossas tão almejadas bênçãos
por falta de iniciativa em buscá-las. Elas podem estar a
poucos passos de uma longa caminhada ou a poucos minutos de
um trabalho árduo e demorado. A pior coisa a fazer, para
nós, é nada fazer.


Como vou esperar um relacionamento íntimo com Deus se eu não
O busco? Como vou conquistar uma vida espiritual vitoriosa
se eu nem abro a Bíblia para ler? Como Deus poderá me dar
uma resposta de oração se eu nunca me dou um tempo para
orar? Não adianta eu ir a uma igreja que enfatiza
prosperidade, buscando ficar rico, se de nada me valerá
muito dinheiro sem ter Jesus no coração.


Há um cântico muito antigo, inspirado no verso de nossa
introdução, que diz: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor.
Haja o que houver, a que preço for, eu e minha casa
serviremos ao Senhor".


Sem luta não há vitória. Sem esforço não há vitória. Sem
dedicação não há vitória. Sem fé não fazemos nada, não
chegamos a lugar algum, não glorificamos ao Senhor, não
descobrimos o que significa felicidade.


Você costuma desistir facilmente, com justificativas
variadas, ou confia em Deus e persevera?




Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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