sexta-feira, 27 de abril de 2012

VENCENDO A AMARGURA

“E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. E, tendo contornado Mísia, desceram a Trôade. À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho” (At 16. 6-10). Nós também, os que cremos, não ficamos livres das correções e da disciplina divina. Temos muitos exemplos da Palavra de Deus, vejamos alguns: Moisés, o grande líder, enfrentava as dificuldades habituais no comando do povo de Deus no deserto. Sua postura era de equilíbrio sacerdotal entre Deus e o povo. Tinha, aparentemente, o controle de suas emoções e toda a liberdade para agir e reagir com o povo. E, até mesmo, para errar, falhar. Entretanto, quando vacilou diante de uma ordem divina, batendo na rocha com desconfiança e irritação, sem exercer a fé que procurava despertar no povo, então, tudo mudou para ele. Deus o disciplinou duramente, impedindo-o de desfrutar o privilégio da posse da Terra Prometida. E Deus não retrocedeu, não mudou sua decisão... Outro caso aparentemente sem grande importância, do ponto de vista humano, é o de Davi. Quando resolveu contar o povo sem consultar a Deus, ou contrariando o que Deus determinara, atraiu para si duras conseqüências. E Deus não o livrou do castigo... Estes exemplos nos mostram o lado da disciplina e justiça divina, como nos diz a Palavra de Deus em Hb 12.5-11. Porém, é bom lembrar que nenhum destes homens, tanto Moisés e Davi, como Paulo e Silas, perdeu o tempo lamentando sua sorte, ou desfazendo-se em amargura contra a vontade expressa de Deus. Pelo contrário, diz a Bíblia que eles venciam a amargura de forma positiva: oravam e cantavam hinos a DEUS... Então, o que precisamos não é ficar nos desfazendo em culpas e remorso, mas, sim, nos arrepender dos pecados e confiarmos inteiramente no Senhor; vencendo as preocupações, culpas e decepções através do louvor e adoração a Deus. A amargura é algo desagradável. Ela não se contenta em ficar sozinha, contamina a muitos. Traz escravidão e miséria à alma humana. Ela atrapalha o crescimento cristão. E a causa, ou raiz, da amargura é o resistir da graça de Deus: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hb 12:14-15). Precisamos nos lembrar sempre que Cristo Jesus é a nossa suficiência. O problema, porém, é que muitos crentes não reconhecem, realmente, Jesus como Senhor de suas vidas. Vivem abaixo das circunstâncias. Paulo não se sentia derrotado. Ele estava acima das circunstâncias. Quando o Senhor Jesus for o Senhor de nossas vidas, teremos vitória sobre a amargura. Pr. Vanderlei Faria pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

AMAR E AMAR MAIS E MAIS

"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14:21). Charles Spurgeon conta sobre o Sr. Welch, um ministro de Suffolk, que foi visto sentado e chorando. Alguém lhe perguntou: "Querido Sr. Welch, por que você está chorando?" "Bem", ele respondeu, "eu não posso lhe dizer". Mas quando insistiram, ele respondeu: "eu estou chorando porque não posso amar Cristo mais do que já amo." Como é gratificante, para aquele que abriu seu coração para Jesus, tê-lo em sua companhia. A presença do Senhor faz toda a diferença. Sem Ele tudo seria insípido, não haveria prazer em nossas vidas e nossos dias seriam vazios e sem brilho. Ele nos enche de amor e nos regozijamos em poder amá-Lo. Quando falamos com Ele em oração, a verdadeira alegria invade nossas almas e tudo o que fazemos é prazeroso. Sua presença nos enche de júbilo e colore os nossos dias. Queremos amar ao Senhor mais e mais; queremos servi-Lo com determinação; queremos compartilhar Sua Palavra com todos que encontramos; queremos gritar bem alto que Ele é o Caminho, que não existe outro e que nossa vida mudou desde que começamos a caminhar com Ele. Muitos O ignoram. Muitos se julgam capazes de viver sem ele. Muitos o rejeitam e até dizem crer que Ele não existe. Não creio que sejam felizes como eu sou. Não creio que enfrentam as lutas da vida com a mesma paz que eu costumo enfrentar. Não creio que sejam vitoriosos na realização de seus sonhos como eu sou. Eu amo ao meu Jesus. Quero amá-lo com todo o fervor de minha alma. Quero dedicar o máximo de mim em adorá-Lo. Quero ouvi-Lo chamar por meu nome no grande dia final. Quero viver com Ele para sempre nas moradas celestiais. Eu O amo demais. Você o ama? Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

quarta-feira, 25 de abril de 2012

DEUS NOS TRAZ ESPERANÇA

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca” (Lm 3.21-25). Lembro-me de tantos homens e mulheres que, ao longo de meu ministério, têm apresentado seus “espinhos” como algo insuportável. São aqueles momentos quando somos confrontados com os dramas amorosos das pessoas. Gente que tem que conviver com um parceiro a quem não ama. Mulheres cujos maridos se tornaram insuportáveis pela grosseria e maus tratos. Homens cujas mulheres há muito não os satisfazem. Então, nesse clima de insatisfação emocional e sentimental, aparece alguém por quem se apaixona, se encanta... Muitas vezes em conseqüência da afinidade existente entre ambos, por viverem dramas semelhantes. Aí começa a dor no mais profundo da alma do crente sincero e temente a Deus. É quando constatamos a instalação em nosso coração de um verdadeiro “espinho na carne”. Isto porque, como servos do Senhor, temos a plena convicção do pecado nessa paixão. Porém, ao mesmo tempo, não se consegue arrancar facilmente esse sentimento enraizado no coração. Não se consegue dar ordens ao coração. E a imaginação voa tremendamente. Ao mesmo tempo a consciência cristã acusa o pecado que jaz à porta. O coração, o sentimento carnal, a tendência humana caída, leva o cristão para o outro lado. Dá-se, então, o conflito interior, a angústia, a luta íntima. É um verdadeiro drama, um espinho doloroso na carne humana. É a nossa incessante luta contra a carne e o pecado. Luta esta da qual só ficaremos inteiramente livres quando chegarmos à presença do Senhor. Fico pensando como são freqüentes esses problemas no meio do povo de Deus! Homens e mulheres arrastando um fardo tremendo de amor e culpas, tristes e solitários, como a mulher samaritana. Sem coragem de apresentarem a Deus em oração sua triste condição. Alguns passam a vida toda mal-humorados, arredios, desconfiados, irritadiços e tristes. Outros se matam de trabalhar, são considerados pelas conquistas e realizações profissionais, tornam-se famosos, realizados, porém, frustrados e frustrantes. Outros, ainda, não suportando a angústia e a pressão interior, chutam o balde e se entregam completamente à loucura daquela paixão contida, refreada. Esses têm que suportar as conseqüências de seus atos... Por outro lado, fico pensando na reação dos observadores. Como, normalmente, agimos com tanta leviandade e frieza diante de tais casos! Quase sempre as igrejas procuram resolver questões como tais, simplesmente, recomendando, ou exortando, os infelizes infratores no sentido de esquecerem o assunto, como se pudéssemos arrancar essas lembranças de nossas mentes quando assim o desejamos. Ou então, para simplificar e resolver o problema para a igreja, aconselhamos aos envolvidos pedirem o desligamento, ou exclusão, do rol de membros. Assim, julgamos solucionar o problema, pelo menos na questão de um possível escândalo. Mas, as perguntas que me ocorrem são estas: Será que, realmente, conseguimos solucionar esses problemas agindo dessa forma? E se não agirmos dessa forma, como enfrentar a situação? Deus nos traz esperança através de Sua Palavra: _ “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca” (Lm 3.21-25). Pr. Vanderlei Faria pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

NO LUGAR ADEQUADO OU EM UM BOLSO QUALQUER?

"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmos 1:1). O que nós sabemos sobre a germinação de sementes? Guarde um grão de trigo em seu bolso toda sua vida e nunca mudará. Mas, coloque-o em um ambiente apropriado, um sulco da Terra, e ele brotará em um feixe vivo de grão. Todo tipo de vida exige seu ambiente adequado a fim de alcançar sua plenitude e potencial predestinado. Assim como um fazendeiro seria um grande tolo se achasse que as sementes guardadas em seu bolso produziriam uma grande colheita, assim também nós seríamos tolos se achássemos que, vivendo fora de nosso ambiente cristão, produziríamos uma grande colheita para o reino de Deus. O local apropriado para os filhos de Deus é a Sua santa presença. Uma vida de oração, de santidade, de busca de conhecimento das Escrituras, nos faz crescer, germinar, produzir frutos para a glória do nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Quando nos assentamos na roda dos escarnecedores, quando nos aliamos aos que têm prazer no pecado, quando nos escondemos à sombra dos indiferentes, quando nos associamos aos que colocam o Senhor em segundo plano, nada produzimos, nada acrescentamos, nada realizamos e nada somos. Podemos até nos parecer com o trigo, porém, não passamos de joio que não tem nenhum valor. O Senhor nos fez sementes espirituais e quer nos plantar no lugar adequado para a glória de Seu nome. Se nos colocamos no sulco de Sua vontade, logo seremos feixes graúdos e brilhantes onde todos verão a glória da presença de Cristo. Se sairmos do sulco onde fomos colocados, então não cumpriremos o propósito de Deus e jamais seremos bênçãos neste mundo. Você é uma semente plantada no local apropriado ou está escondida em um bolso qualquer? Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

terça-feira, 24 de abril de 2012

DEUS TEM O CONTROLE

“Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão” (Dt 32:39). Algumas vezes Ele nos manda sofrimentos para nos corrigir, para nos fazer voltar aos Seus santos e retos caminhos: Sl 119:67-76; Lm 3:38-44. Algumas vezes Deus nos consola a fim de aumentar a nossa compaixão para com as outras pessoas: 2 Co 1:3-5. Outras vezes para que possamos testemunhar de Seu amor: Jó 19:6-10. Sempre, porém, com o propósito de nos abençoar. Com o sofrimento, recebemos também a consolação. É claro que nem sempre entendemos como determinadas coisas ruins que nos acontecem podem redundar em algum tipo de benefício para nós mesmos ou para alguém. Principalmente quando se trata de perdas, enfermidades, ou mesmo de morte. Porém, se Deus diz, assim é, um dia haveremos de entender todas as coisas. Deus é soberano sobre tudo e sobre todos, nada acontece fora da vontade de Deus, mesmo os males que nos atingem. O propósito último de todas as coisas é a glória de Deus. Todas as coisas (boas ou ruins) cooperam para o nosso bem. Como Deus trabalhou com Pedro, para fortalecê-lo e treiná-lo para discipular e fortalecer a outros irmãos, e até mesmo a nós hoje, através de suas cartas: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22.31-32). Veja ainda os casos do cego de nascença (Jo 9.1-3) e a história de lázaro, amigo de Jesus: Jo 11.1- 6. E, o que dizer de João Batista: Mt 11.1-6; 14.1-12? João estava preso. Jesus passou perto, mas não foi visitá-lo. Ele morreu no cárcere, sem ser liberto do sofrimento por Jesus. No entanto, seu conceito por parte de Jesus foi de QUALIDADE TOTAL: Mt 11.8-11. Mesmo que, para isso, Deus tenha que nos colocar em um leito de enfermidade. Ou que tenhamos que passar tribulações, perdas ou fracassos. Ele, o Senhor, dispõe da nossa vida. Ele tem o controle de todas as circunstâncias. Até mesmo aquelas que nos são desagradáveis. Porém, o objetivo do cuidado do Senhor é nos levar a glorificá-Lo. E, ao mesmo tempo, nos fazer desenvolver na prática da oração e comunhão com Ele. Pr. Vanderlei Faria pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

REGANDO AS AREIAS DO DESERTO

"... eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância" (João 10:10). "O deserto é, aparentemente, destituído de qualquer tipo de vida, mas, basta um pouco de chuva e a vida aparece, bela e plena. A vida está lá, mas está adormecida, oculta. A incredulidade é assim. É o deserto da vida de alguém. A vida plena, em todo o seu potencial, está lá e precisa somente ser regada com fé para que passe a mostrar toda a plenitude de sua beleza." O que leva a nossa vida a ser monótona, vazia, sem brilho? Quase sempre é a incredulidade de nossos corações. Quando confiamos em Deus, tudo nos é possível. Caminhamos em direção aos nossos sonhos, mesmo que nos pareçam distantes; alimentamos uma viva esperança, mesmo quando as intempéries procurem eliminá-las; regozijamo-nos nas lutas, mesmo que se apresentem muito grandes, pois, sabemos em quem temos crido e que nos prometeu vitórias em todas as batalhas. Quando perdemos a fé, perdemos também o sorriso. Quando perdemos a vontade de sorrir, perdemos também a vida abundante que o Senhor nos preparou. Quando perdemos a vida, perdemos tudo, pois, o Senhor é a vida é é tudo para nós. Não podemos deixar que as areias da incredulidade cubram as vidas deste mundo, transformando-as em completo deserto. Vamos regá-las com o nosso amor, com o nosso testemunho, com o nosso ardor evangelístico. Vamos regá-las com a Palavra de Deus, com as promessas do Senhor Jesus, com o bálsamo do Espírito, para que, flores coloridas e perfumadas possam surgir da secura e muitos novos jardins sejam vistos em toda a nossa rua, em toda a nossa cidade, em todo o mundo. O Senhor nos chamou para acabar com os desertos de frustração, angústias e derrotas. Ele nos enviou a semear vida e paz, alegria e satisfação, fé e amor. Ele confia em nós para levar confiança aos corações desalentados. Peça a Deus para lhe dar poder para acabar com todos os desertos de incredulidade por onde você passar, começando, se for preciso, por sua própria casa. Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

segunda-feira, 23 de abril de 2012

E O MORRER É LUCRO

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21). Jesus venceu a morte para nos dar a vitória também: 1 Co 15.57; Ap 12.11. Ele sofreu para que nós, que estávamos desgarrados, estávamos perdidos, pudéssemos alcançar a salvação de nossas almas: Ef 2.12-12; Hb 2.14-15. Você já tomou posse dessa vitória em Cristo? Se não o fez, pense no que diz a Bíblia: “Este é o Senhor; por ele temos esperado, na sua salvação gozaremos e nos alegraremos...” (Is 25.9). Esta salvação pode ser recebida e experimentada agora mesmo: “(porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação)” (2 Co 6:2). Porém, a Bíblia não oferece esperança ao pecador que confia em ritos religiosos (copo d’água, sacrifícios, boas obras, ou qualquer outra coisa que se use com o propósito de fugir da culpa do pecado). Por isso João Batista começou a pregar com essa exortação: “Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo” (Mt 3:7-10). João diz assim: “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20:14-15). _ “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (Ap 21:8). _ “Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” (Ap 21:27). Pr. Vanderlei Faria pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

terça-feira, 17 de abril de 2012

O NOSSO BOM TEMPO

Enquanto aqui estivermos, estaremos nos defrontando com a dor, com o flagelo das doenças infecciosas, com a violência urbana... Enfim, com as seqüelas do pecado humano. Em meio a tudo isso, temos o conforto da presença divina conosco, e o desafio de perseverarmos em oração, sabendo que a Sua graça nos basta.

_ “Deus sussurra em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas brada em nossas dores: é seu megafone para chamar um mundo ensurdecido”, escreveu C. S. Lewis. Na verdade, todas as provações podem tornar-se ocasião para Deus falar conosco” (Deere, Jack – Surpreendido Com a Voz de Deus, P. 112 – Ed. Vida).

Somos quase sempre levados a pensar também que, no lugar do apóstolo Paulo, não saberíamos o que fazer.
Porém, precisamos entender que Paulo não suportou esses problemas por ser melhor do que eu e você. Não foi por ele ser melhor crente, mais espiritual. Não foi por sua resistência física, emocional e espiritual. Não foi por sua capacidade intelectual além da média geral. Não foi, tão pouco, por sua maturidade espiritual. Não. Foi Deus, pela Sua graça, quem o fortaleceu. Não podemos atribuir as vitórias cristãs aos personagens que as experimentam. Foi a graça de Cristo nele, Paulo, que operou o poder de Deus.

Então, ao analisarmos a experiência do apóstolo Paulo, deixemos de lado a idéia, ou a tendência de exaltação do homem. Deus quer nos mostrar não um ídolo (Paulo), mas a Sua maravilhosa graça. Paulo é apenas e tão somente um exemplo de como a graça de Deus nos alcança e o que o Senhor também faz em nossas vidas. Portanto, o alvo de nossa observação nesse texto, como em qualquer estudo bíblico sério, não deve ser a pessoa humana, mas o Deus desse homem ou mulher. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O Deus de Elias e de Jó. O Deus de Pedro e de Paulo. O nosso Deus!

Estamos sempre diante de muitas oportunidades para realizar a obra do Senhor, tantas portas abertas que chegamos a nos aborrecer, porque não temos tempo suficiente para aproveitarmos o BOM TEMPO! Lembro-me dos meus dias de estudante ginasial. Quando vivia apertado, trabalhando o dia todo e todo dia, estudando com dificuldade à noite. Nas horas vagas, procurava aproveitar ao máximo o bom tempo, e dava conta do recado. Quando parei de trabalhar para estudar somente, perdia tempo, sobrava tempo, e não havia tempo... Acabei sendo reprovado no final do tempo... O Senhor, porém, nos diz em Sua Palavra que este é o nosso bom tempo para recebermos a paz de Deus, através de Cristo Jesus, nosso Senhor.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

sexta-feira, 13 de abril de 2012

CRISTO NA MORTE

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21).

Ouvi recentemente uma história muito engraçada: O pastor fora visitar uma ovelha já bem idosa e muito enferma. Verificando o estado precário da saúde daquela irmã, e sentindo muito por não haver algo a fazer para amenizar suas dores, o pastor leu um texto da Bíblia e convidou os demais presentes para orar. A enferma estava ofegante e de olhos fechados. Então o pastor começou a orar: “Oh, Senhor, dá alívio dessas dores à Tua serva! Deixa a tua serva descansar, Senhor!”

Quando falou em descansar, a anciã resmungou imediatamente: “Hum! hum!...” A morte, normalmente, é mal recebida. Ainda que se esteja nas últimas, ela sempre se manifesta como intrusa, sem ser convidada e sem acordo.
Alguns preferem negá-la – recentemente ouvi a atriz Helena Revache dizer numa entrevista: “Não quero pensar a esse respeito...” O homem atualmente vive assim, fugindo da realidade. Ninguém gosta de pensar na morte, como se isso evitasse o encontro com ela. Uns dizem que é mau agouro falar-se nela constantemente. Outros procuram rir dela: “Sou malvado demais para morrer...” Acham, simplesmente, que não se deve preocupar com as coisas inevitáveis. Existe ainda aqueles que nutrem um verdadeiro pavor dela, um medo irracional.

Diante da morte, normalmente, ocorre cinco fases: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. Geralmente acompanhadas dessas perguntas: Por que isto aconteceu conosco? Por que agora? Por que precisamos morrer?
Se você não consegue compreender a morte, não pode compreender a vida. Por isso Paulo afirmou: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. Qualquer filosofia ou religião que não nos ensine e nos prepare para enfrentar a morte não vale para a vida.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

JÁ TENHO TUDO -- POR QUE PROCURAR MAIS?

"O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei?
O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?"
(Salmos 27:1).


Certa editora ofereceu um prêmio para a melhor resposta à
seguinte pergunta: "Por que um jornal é como uma boa
mulher?" A resposta vencedora foi: "É como uma boa mulher,
porque todo homem devia ter o seu próprio e não olhar para o
do seu vizinho!"


Aproveitando o tema da pesquisa de nossa ilustração, eu
gostaria de enfatizar que aqueles que têm, verdadeiramente,
Jesus no coração, jamais se preocupam em procurar outros
caminhos religiosos. Jesus satisfaz às nossas necessidades
espirituais, nos enche de grande regozijo e felicidade, cura
as enfermidades de nossa alma, ilumina os caminhos antes
envolvidos em trevas, apaga todas as nossas dúvidas e
incertezas, liberta-nos de todos os questionamentos,
conduz-nos com firmeza ao porto de nossa salvação eterna.


Por que, então, necessitaríamos de novas buscas e caminhos?
Por que perder tempo procurando novas aventuras que nada
mais nos acrescentarão? Por que não desfrutar, de maneira
imediata, da paz e tranqilidade que já possuímos?


Só buscam novas alternativas aqueles que estão
insatisfeitos, indecisos, instáveis, inconformados,
angustiados, desesperançados, frustrados e derrotados. Os
que já têm o Senhor em seus corações vivem abundantemente e
sabem para onde caminham em cada um de seus dias. São cheios
de vigor e alegria e estão incluídos na relação dos "mais
que vencedores".


Quem tem Jesus tem tudo. De que mais necessitaria? O que
mais precisaria buscar? Ele nos preenche, nos sustenta, nos
conforta, nos anima, nos mostra que mesmo nas horas
difíceis, somos felizes... muito felizes... muito felizes.


Você ainda anda procurando a felicidade ou já tem Jesus?



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quarta-feira, 11 de abril de 2012

CRISTO NA VIDA

“Porque para mim o viver é Cristo...” (Fl 1.21a).

Paulo inicia essa carta desejando aos filipenses que eles tivessem Graça e Paz com Deus (1.2). Porque ele adquirira confiança no plano redentor de Deus, através de Cristo Jesus. Depois agradece a Deus pela sua convicção de que Deus havia começado a boa obra no coração daqueles irmãos: “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós... Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus” (1.3,6).
Primeiramente, Paulo apresenta três grandes bases para sua segurança em poder dizer que o seu viver é Cristo:

1a) – As orações de seus amigos
_ “Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação” (Fl 1.19).
_ “Irmãos, orai por nós” (1 Ts 5:25).

2a) – O sustento do Espírito Santo
_ “Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação” (Fl 1.19).
A única coisa que une os cristãos é o Espírito Santo – 1 Co 12.13 – Fomos batizados no Espírito Santo. Temos a obrigação de manter essa unidade, aceitação e apoio mútuos.

3a) – Sua esperança em Cristo
_ “segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.20-21).

Para Paulo, Cristo é o COMEÇO de sua vida, Cristo é a CONTINUAÇÃO DA VIDA, Cristo era a INSPIRAÇÃO da vida – O poder dinâmico de sua existência. Era a recompensa da vida. Cristo é O FIM da vida. Enfim, Cristo era a vida mesma: “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fl 1.23).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

UM PEQUENO PASSO À DIREITA

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6).


Certo homem resolveu fazer uma pergunta ao seu ministro
religioso, julgando que o deixaria sem resposta. Sua
pergunta foi: "Qual o menor caminho para a perfeição?" "Oh,
isto é bastante simples", disse o ministro. Apontando para a
porta de seu gabinete ministerial, ele disse: "Dobre à
direita e mantenha-se em linha reta!"


O grande problema de todos os pecadores é que nunca sabem
para onde vão.Um dia caminham para um lado, outro em direção
oposta, e assim por diante. Andam sem rumo e sem a convicção
do destino certo. São levados por ventos que sopram de todas
as direções e de todas as fontes. Buscam muitos caminhos mas
existe apenas um caminho certo.


Muitos estão emaranhados em uma teia de ódio e
ressentimento, de remorsos e culpas, sem saber que basta
dobrar à direita e caminhar em direção ao amor que todo o
sentimento de rancor deixará de existir.


Muitos estão envolvidos em dúvidas e questionamentos, em
queixas e murmurações, mas, com um simples girar de corpo, à
direita, terão todos os seus problemas resolvidos ao deparar
com a dádiva da fé que o Senhor oferece.


Muitos choram e lamentam a sorte, se angustiam e se
desesperam por falta de perspectivas de vida, mas, a poucos
passos, em um simples dobrar à direita, acharão a tão
almejada e sonhada esperança.


Há aqueles que vivem de semblante fechado, sem um único
sorriso, sem nenhum prazer ou motivação. Crêem que a alegria
foi feita para outros e não para eles. Conformam-se com a
situação e não se movem para a direita, onde há abundância
de felicidade.


Dar esse passo é fácil? Não! As circunstâncias parecem
obstruir esse pequeno ato de esticar a perna em busca de tão
grande bênção. E o que devemos fazer? Pedir ajuda ao Senhor.
Pedir-lhe que segure nossas mãos e nos guie nesse primeiro
passo. Jesus é perito em amor, fé, esperança e felicidade.


Ele nos mostrará o caminho... Ele é o Caminho!


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terça-feira, 10 de abril de 2012

AINDA HÁ ESPERANÇA

Há muita gente que, mesmo tendo convicção de que estão perdidas em seus pecados, se tornam arredias e se precipitam para a morte. São aquelas pessoas que insistem em arrumar seus próprios caminhos de salvação. Seguindo seus instintos pessoais, ou seus gurús humanos, pecadores e perdidos como eles. Outros procuram empanar suas próprias consciências através de paliativos religiosos sacramentais, ritualísticos. Outros, ainda, continuam com seus intentos suicidas. Talvez raciocinem: “Os meus pecados são tão terríveis e imperdoáveis que não há mais qualquer esperança para mim. Nem mesmo Deus poderá perdoar-me. Tudo está desgraçadamente perdido. Tudo... Joel profetizou: “multidões, multidões no vale da decisão!” (Joel 3.14).

Milhões de pessoas no vale da decisão. Na rua da amargura, buscando bênçãos passageiras, paliativos humanos para problemas divinos, espirituais. Ao contrário, o verdadeiro cristianismo proporciona a bênção real do céu, salvação eterna, que começa aqui na terra; causa mudança de vida, mudança de direção. Multidões de indecisos, confusos, perdidos, confiando suas almas, sua paz eterna, nas mãos de homens perversos, ímpios, enganadores. Buscando bênçãos efêmeras, temporárias. Porém, a única bênção que satisfaz completamente é Jesus (Jo 7.37 b; 38; 8.12, 24).

Quando Jesus conversou com a mulher samaritana, ela se entusiasmou com a possibilidade de ser abençoada com algo passageiro: água potável em grande quantidade, sem o trabalho sacrificial diário. Jesus, porém, fê-la despertar para a bênção maior: “Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é que te diz: Dá-me de beber, tu lhe teria pedido e ele te haveria dado água viva” (Jo 4.10). Jesus é a Única Esperança! Não a esperança enganadora da jogatina dos exploradores da fé, ou da crendice popular. Infelizmente o nosso povo é alimentado espiritualmente por essa falsa esperança. Milhões de patrícios nossos a cada semana tornam-se mais miseráveis, jogando suas parcas economias, o sustento de seus filhos, na vã esperança de se tornarem milionários, como num passe de mágica. Querem as bênçãos do Senhor, mas não o Senhor das bênçãos. Alguns são enganados, outros se iludem espontânea e propositadamente.

O fato é que há muita distorção e ignorância a respeito das bênçãos do Senhor. Por tudo isso, muitos já se quedaram, vencidos, derrotados, decepcionados e amargurados. Tornam-se arredios, desconfiados e revoltados. Como o salmista escreveu: “Eu dizia na minha precipitação: todos os homens são mentirosos” (Sl 116.11). Tornam-se críticos ferinos. Levam a vida reclamando, praguejando, agredindo e chorando. Diante desse quadro aterrador, qual a nossa esperança? Qual a saída? Qual a sua opinião sobre isso? Você já está salvo? Como você está reagindo diante das circunstâncias perigosas? Se você já perdeu toda a esperança diante dos infortúnios da vida, volte-se para a solução de Deus. Como fez o carcereiro que foi movido a procurar a solução certa: Salvação, vida eterna em Cristo Jesus. Ou, se você está salvo, mas passa por opressões, continue como Paulo e Silas, orando e adorando ao Senhor, a nossa única esperança! Sim, ainda há esperança. Aleluia!

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

JOGANDO JUNTOS

"Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em
particular" (1 Coríntios 12:27).


Casey Stengel, antigo gerente do New Iorque Yankees, disse
certa vez: "É fácil conseguir bons jogadores. Fazê-los jogar
juntos é a parte difícil."


Por que somos tão complicados quando o assunto é união,
equipe, companheirismo? Por que somos tão vaidosos, tão
egoístas, tão mesquinhos em relação aos nossos valores
pessoais? Sempre cremos que somos superiores, que podemos
fazer melhor, que devemos assumir a liderança.


Na obra do Senhor isso é muito ruim. Somos um corpo, um
todo, peças que se juntam e seguem a direção do cabeça que é
Cristo. Precisamos entender que dependemos uns dos outros,
que juntos somos mais fortes, que unidos conseguiremos um
resultado muito maior.


A melhor maneira de nos alimentarmos ou bebermos um copo de
água é esperar que as pernas nos conduzam ao local onde se
encontram, que os pés as sustentem, que os joelhos se
articulem da melhor maneira, que o braço seja estendido, que
as mãos e os dedos trabalhem juntos, e que a boca receba o
que buscamos e, assim, todo o nosso corpo será beneficiado.


Assim é na vida espiritual. Uns louvam, outros dirigem a
reunião, alguns fazem o trabalho de introdução, outros tocam
instrumentos, uns pregam a Palavra de Deus e todos, juntos,
oram pelo sucesso de cada um dos eventos. O corpo de Cristo
trabalha unido para que o nome do Senhor seja glorificado e
para que muitos, que ainda não fazem parte desse corpo,
sejam abençoados e venham se unir a ele.


Se os membros do corpo são saudáveis, todo o corpo se
regozijará. Se os membros estão enfermos, todo o corpo, ao
mesmo tempo, sofrerá.


Ao contrário da afirmação daquele gerente de nossa
ilustração, mostremos que podemos ser bons cristãos, jogando
juntos e alegres, para a grande vitória de todos -- a
salvação eterna.




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domingo, 8 de abril de 2012

O SENTIDO DA VIDA

"A falta de sentido da vida é a doença mais perigosa do mundo".
A iminência da morte deve nos encorajar a valorizar a vida; encontrando razão para viver, descobrindo o verdadeiro sentido da vida.
Em Primeira Coríntios 15.28, ele escreveu: “...para que Deus seja tudo em todos”. Em Colossenses 3.11, ele completa: “... Cristo é tudo em todos”. Na carta Aos Filipenses ele demonstra sua segurança e alegria de viver em Cristo como a expressão de sua motivação pra viver: O verdadeiro sentido da vida – Cristo. Que esta seja a motivação e razão para vivermos. “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8).

Se não conseguimos compreender a morte, não podemos compreender a vida. Qualquer filosofia ou religião que não nos ensine e nos prepare para enfrentar a morte não vale para a vida. Por isso Paulo afirmou: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21).
Ou seja, “a razão da minha vida é Cristo. Tanto faz viver alguns anos mais aqui nesta Terra, ou morrer e viver eternamente com Cristo no céu, o que seria melhor ainda. Se o morrer é estar plenamente com Cristo, então é ainda melhor que continuar vivendo aqui. De qualquer forma, estar em Cristo faz toda a diferença, todo o sentido para mim”.

Paulo, apóstolo, encontrava-se preso em Roma, acorrentado entre soldados romanos de plantão; recebendo afrontas e zombaria da parte de religiosos que também pregavam o evangelho de Cristo, mas que advogavam a “teologia da prosperidade”. Os quais julgavam-no fracassado pelo fato de estar encarcerado por pregar o evangelho de Cristo. Eles diziam que um pregador vitorioso não podia “aceitar” o sofrimento, a perseguição, enfermidades e a morte em consequencia a essas coisas. Deveria demonstrar o poder de Deus, determinando que todo o mal fosse derrotado e repelido em nome de Jesus. Algo como se diz hoje em dia. Contudo, Paulo exalava a verdadeira alegria cristã; a qual é mencionada cerca de 16 vezes na carta aos filipenses. Sua postura é serena e tranquila. Mais que isto, é de pleno gozo e regozijo. Sua vida era plena de contentamento por sentir-se no centro da vontade de Deus, em Cristo Jesus. Ele encontrou o verdadeiro sentido da vida, razão para viver e morrer.
Mais à frente Paulo diz: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4.13).
Quais seriam as coisas a que Paulo se referia que poderiam ser suportadas e superadas? Veja o contexto: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4.11-13). Logo, o que ele estava dizendo é que poderia permanecer firme, apesar de todas as tribulações e necessidades vivenciadas. Manifestando, assim, a graça de Cristo que nos consola e nos dá o suprimento para viver e lutar, na certeza de que Ele é fiel e suficiente para nos sustentar nesse mundo tenebroso.

Paulo não diz que isto é fácil... A vida cristã para Paulo era um combate contra inimigos espirituais, mediante assistência divina. Quando o mundo procura nos amedrontar, temos a garantia do conforto de Cristo. Apesar disso, Paulo não havia perdido a esperança da consolação e livramento do Senhor. E, assim, procura estimular aos crentes de Filipos, no sentido de que não se desanimassem da caminhada cristã. Que eles prosseguissem combatendo contra as heresias e afrontas dos inimigos, certos de que o próprio Senhor estaria com eles, dando-lhes o suprimento necessário: “Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus” (Fl 4.19).
Isto é a graça de Cristo Jesus. Louvado seja o Senhor!

O evangelista Dwight L. Moody proclamou certa vez, em um sermão: "Um dia você lerá em algum lugar que D. L. Moody, de Northfield, está morto. Não acredite em nada do que estiver escrito. Naquele momento eu estarei mais vivo do que agora. Eu irei para um lugar mais alto, trocarei esta velha casa de barro por uma casa imortal; um corpo que a morte não pode tocar, um corpo que o pecado não pode manchar, um corpo transformado, um corpo glorioso. Quem nasce da carne pode morrer, quem nasce do Espírito viverá para sempre."

Jesus venceu a morte para nos dar a vitória também. Ele sofreu para que nós, que estávamos desgarrados, pudéssemos alcançar a salvação de nossas almas. Que Ele, portanto, nos abençoe e nos dê o verdadeiro sentido da vida, a vida nEle, Cristo.


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

PACTO POR UM AVIVAMENTO

Carta do Pr. José Rodrigues

Amados,

É maravilhoso saber que o Senhor nos chamou para uma obra possível de ser feita, desde que ela seja feita do jeito de Deus. Pensando nisso e buscando a Deus, penso que encontramos o caminho. Abraão, o crente padrão para a igreja no Velho Testamento, quando experimentou a glória de Deus, ele levantou um altar. E continuou fazendo isto pelo resto da sua vida.

Tudo começa com o altar, meu lugar secreto de oração, e termina com o altar. Esse é o caminho.

Simplesmente não há outra maneira de fazer a obra de Deus, ou você é um homem ou uma mulher de altar ou estará destinado ao fracasso, ao cansaço físico e emocional e a uma série de situações psicossomáticas que isso vai acarretar.
Se você assinou o Pacto por um Avivamento siga essa direção que é a direção do altar pessoal. Abaixo algumas propostas a nível da MCM para que você possa praticar o comando do Senhor:
“Ide e fazei discípulos de todas as nações.”

Ouça ou assista o vídeo de nossas ministrações sobre o altar aqui na MCM todas as quartas-feiras das 8:00 às 9:30hs da manhã.
Se você não assistiu ou se desejar rever ou ouvir acesse: www.mcmpovos.com.br

1 – Ajude-nos a filiar mais igrejas na MCM, que vão ofertar em missões um percentual das entradas do caixa. Nosso alvo para este ano é filiarmos cento e vinte igrejas até o final de 2012. Se cada um filiar uma ou duas já iremos ultrapassar de longe este alvo. Pense nisso.

2 – Os pastores Adonias e Valéria, meus filhos, assumiram a obra em Nampula, Moçambique, no início desse mês de fevereiro. O propósito principal deles no momento é trabalhar na formação de obreiros locais para a expansão do Reino de Deus em Moçambique e nos países vizinhos. No momento, nosso foco principal é estabelecermos uma igreja dentro da Ilha de Moçambique, onde no ano de 1.200 foi construída a primeira mesquita na África e onde estão instalados os principados que comandam a implantação do islamismo no continente negro.
Precisamos totalmente de suas orações a favor do Adonias e da Valéria e da implantação de uma igreja dentro da Ilha de Moçambique.

3 – A SIL – Sociedade Internacional de Lingüística, está traduzindo o Novo Testamento na língua Coti, um dos dialetos de Moçambique, na cidade de Angoshi, às margens do Oceano Índico. Já traduziram quatro livros do Novo Testamento e precisam muito do nosso apoio financeiro e das nossas orações. Um dos maiores sonhos deles era ter um gerador para que a tradução pudesse ser acelerada. O casal de pastores Beethoven e Gláucia, estiveram lá agora por três meses e compraram o gerador que eles tanto necessitavam, que custou apenas R$ 714,00. Um sonho para a tradução da Bíblia em uma língua desconhecida foi cumprido com apenas R$ 714,00. Eles precisam agora de um gravador de voz e de mais alguns equipamentos essenciais para este trabalho. Deposite sua oferta na conta:
BRADESCO
Agência 1633
c/c 17100-0
MCM (Missão Cristã Mundial)
4 – Estamos entrando em contato com a Sociedade Bíblica de Moçambique para conseguirmos 10 mil Novos Testamentos em makua, que é o principal dialeto do norte do país, onde está a sede da MCM. Hoje a maior necessidade do povo no norte de Moçambique é pelo menos possuir um Novo Testamento.
Semana passada um obreiro nosso no interior de Nampula, com a casa pegando fogo arriscou a sua vida para salvar uma Bíblia que havia ficado dentro da casa. Deposite R$10,00 ou o que você puder na conta acima para o pagamento desses 10 mil Novos Testamentos.

5 – No máximo até meados de 2012 precisamos enviar mais um casal de obreiros para Nampula. Ore sobre isso. Quem sabe não seria você mesmo!
6 – Desde Nampula precisamos alcançar:
A ilha de Moçambique;
Os países vizinhos Malawi e Tanzânia;
Precisamos alcançar dezenove povos ainda não alcançados dentro de Moçambique.

E não há mais tempo, ou fazemos agora, através e pelo altar, ou teremos perdido a oportunidade de ganharmos a nossa herança eterna.

Até que o nome de Jesus seja conhecido até os confins da terra,

José Rodrigues

DE QUEM DEVEMOS FALAR?

"Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que
está no seio do Pai, esse o revelou" (João 1:18).


Uma mulher cristã, chinesa, estava pregando Cristo a um
homem culto, em um mercado da cidade. Ele a ouviu de maneira
cortês e, por fim, disse: "Senhora, vejo que fala muito bem,
mas, por que insiste em Jesus Cristo? Esqueça-O. Fale-nos
sobre Deus". Ela, então, respondeu: "O que poderíamos saber
sobre Deus se não fosse através de Jesus Cristo?"


Sim, foi Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, que nos
revelou grandes coisas sobre Deus. Ele nos mostrou o amor do
Pai, semeou fé em nossos corações, encheu-nos de esperança e
paz. Através dEle nos arrependemos dos pecados e nos
aproximamos novamente de Deus.


Nosso Deus é soberano, é justo, é misericordioso. Ele reina
desde antes da fundação do mundo e, através de Seus filhos,
estabelece o Seu reino aqui na terra. Ele nos chamou para
sermos Suas testemunhas, para transformar o mundo, para
dissipar as trevas, para sermos bênçãos por onde passarmos.
Ele nos comissionou a pregar o Evangelho, a dizer ao mundo
que há salvação para todos. E sabemos de tudo isso por meio
do nosso amado Senhor Jesus.


Nós, como aquela mulher chinesa, devemos falar do Senhor, em
todas as oportunidades que tivermos, em todos os lugares, em
todos os momentos. Se nos alegramos por tê-Lo no coração,
não podemos impedir que todos tenham a mesma felicidade.


Quer estejamos no mercado, no banco, no horário de almoço de
nosso trabalho, no intervalo de nosso local de estudo,
varrendo a calçada ou no interior de um ônibus, deixemos que
o Senhor nos dirija a proclamar a Sua Palavra com ousadia e
firmeza.


Falemos, pois, de Deus! Falemos de Jesus! Falemos do que tem
alegrado as nossas vidas.





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sábado, 7 de abril de 2012

OUVI E ATENTAI

“Ouvi e atentai: não vos ensoberbeçais; porque o Senhor falou” (Jr 13.15).

Esta é a oitava vez neste capítulo que o autor faz referência à voz de Deus. Nas três primeiras, Deus dá uma ordem para que Jeremias:
(a) Compre um cinto de linho para que ele mesmo o use, sem molhá-lo.
(b) Que ele esconda o cinto numa fenda da rocha (vs.3-5).
(c) Finalmente, que ele pegue o cinto que havia sido escondido (vs.6-7).
Na quarta vez a palavra do Senhor veio a Jeremias em forma de uma aplicação da ilustração do cinto que fora enterrado e que havia apodrecido. É uma palavra que poderia dizer como os discípulos de Jesus anos mais tarde: “Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (Jo 6.60). Na verdade, a mensagem profética, como a mensagem de Jesus, se aplica perfeitamente aos dias atuais.

É interessante que, pelo que nos diz o Senhor no v.11, toda repreensão, ou disciplina divina, visava levar o povo ao entendimento e à comunhão com Ele. A disciplina divina é fruto do amor de Deus para levar-nos de volta ao Seu aconchego; como nos diz o Senhor através do escritor de Hebreus: (Hb 12.4-13).

Deus nos disciplina porque nos ama e quer se relacionar conosco. Nos disciplina porque Ele nos trata como filhos. O texto, em seguida, procura despertar o povo de Deus para um arrependimento sincero. Assim o Senhor continua falando a respeito do castigo que estaria por vir devido à incredulidade e idolatria do Seu povo.
Na sexta vez (v.13) o texto se assemelha ao que nos diz o Senhor em Rm 1.18-32; quando o Senhor diz por três vezes que, devido a sua rebeldia e incredulidade, Ele, o Senhor, os entregaria à imundície, às paixões infames e que “Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes”.
Devido ao coração endurecido do povo, “Deus os entregou a si mesmos”, às suas paixões desenfreadas e torpes. E, se Deus não tiver misericórdia de nós, ninguém se salvará dessa situação corrompida de pecado. Se o Espírito Santo não nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, ninguém será salvo.

Se o povo não se voltar para Deus, clamando pelo socorro divino, a situação tenderá para o pior. O texto é enfático: “Mas tu dize-lhes: Assim diz o SENHOR: Eis que eu encherei de embriaguez a todos os habitantes desta terra, e aos reis que se assentam no trono de Davi, e aos sacerdotes, e aos profetas, e a todos os habitantes de Jerusalém” (Jr 13.13).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

VIRTUDES E DEFEITOS

"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a
contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei
também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as
coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter
fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.
Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece"
(Filipenses 4:11-13).


"Eu não me impressiono com o excesso de virtude de uma pessoa
a menos que me seja mostrado o lado oposto da virtude dessa
mesma pessoa. Um homem não prova sua grandeza apenas pelo
que existe em uma extremidade, mas, pelas duas extremidades
ao mesmo tempo, incluindo também o que existe entre ambas"
(Pascal de Blaise).


Nós somos verdadeiramente cristãos quando demonstramos nossa
fé em qualquer circunstância. Eu devo confiar no Senhor
quando tudo vai bem e quando tudo vai mal também. Eu
glorifico ao Senhor quando estou empregado e ganhando um bom
salário e também quando me falta o emprego e o dinheiro que
dele vem. Eu devo brilhar em Cristo quando o Sol da justiça
derrama seus raios abençoados sobre minha vida e também
quando as nuvens negras e tempestuosas se instalam sobre
meus dias. Minha fé precisa ser a mesma nos dois lados. Meu
amor tem de ser demonstrado nas duas situações. Minha
esperança deve estar firme independente dos fatores que a
cercam.


É muito fácil sorrir quando a nossa saúde está perfeita,
quando nossa conta bancária apresenta um valor bem alto,
quando nossos sonhos são realizados rapidamente, quando
nossas conquistas são constantes e grandiosas. Difícil é
viver feliz na adversidade, é testificar bênçãos quando o
dinheiro está longe de nós, quando nossos sonhos são
trocados por pesadelos, quando todas as nossas tentativas
são frustradas, quando o choro parece dormir diariamente ao
nosso lado.


Mas, não importando nossas virtudes e defeitos, não
importando se nos sentimos fortes ou fracos, não importando
se as lutas parecem aumentar a cada dia, nós somos felizes
porque Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, morreu em uma
cruz por nós e ressuscitou para nos dar vida abundante e
eterna.


Ele está vivo! Está conosco todos os dias! Venceu a morte
para nos dar vida! Nós estamos vivos com Ele e, nossos
defeitos e virtudes agora estão diante dEle. Toda a nossa
vida está diante dEle. Somos dEle para sempre. Todos que
olharem para nós, do ponto mais forte até o mais fraco, e
por todo o espaço entre esses dois pontos, verão que Jesus
Cristo é o amado de nossas almas. Aleluia!




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sexta-feira, 6 de abril de 2012

QUEM NOS REMOVERÁ A PEDRA?

Mc 16.3

Quantas vezes nos deparamos com tal dúvida?! Quantas vezes perdemos a alegria da caminhada pela vida afora devido à ansiedade que nos assalta diante das dificuldades que imaginamos serem intransponíveis ou perigosas!
Jesus havia ensinado aos Seus discípulos: "não andeis ansiosos pela vida...” Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal" (Mt 6.25a, 34).

O desafio ao qual se deparavam aquelas ilustres mulheres naquela madrugada escura e fria era, primeiramente, chegar ao sepulcro de Jesus; aproveitar a caminhada para respirar o ar puro da manhã e refletir nas palavras do divino Mestre... A pedra era algo distante, posterior, como "o amanhã" ensinado por Jesus. Mas, como nos é comum, a ansiedade nos leva a antecipar os fatos, pelo menos mentalmente. Por isso sofremos hoje o que haveríamos de experimentar ou não no amanhã. Nossa mente fica sobrecarregada com a possibilidade do fracasso e de que o pior possa vir a acontecer. O texto, porém, nos diz: "E, olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande" (Mc 16.4).

Quando olhamos para o Senhor Jesus, problemas, como as pedras do caminho, são superados, antes que tenhamos que despender esforços para afastá-los.
Sempre que assumimos o compromisso de nos aproximar mais de Deus, de fazer algo para agradá-Lo, pedras gigantescas, acima de nossas forças, se interpõem em nossa caminhada. Quando o diabo não coloca obstáculos para nos impedir de cumprir nossa missão, nós mesmos, devido a nossa incredulidade, nos encarregamos de dificultar a jornada empreendida. Sentimo-nos como gafanhotos diante dos "gigantes" do mundo; como disseram os espias mandados por Moisés para espiar a terra de Canaã: "Também vimos ali gigantes... e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos" (Nm 33.33).

Foi a mesma atitude demonstrada pela viúva de Serepta nos dias de Elias. Elias pediu que lhe desse água para beber. Quando ela se virou para buscar a água, ele acrescentou: "Traze-me também um bocado de pão na tua mão". Ela, então, não viu nenhuma possibilidade de atender ao profeta, ao contrário, viu apenas o fim do linha, a miséria que lhe esperava: "nada tenho cozido; há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija... vou preparar esse resto de comida para mim e para o meu filho. Comê-lo-emos e morreremos" (1 Rs 17,12).
Em suas expectativas não havia nenhuma esperança diante das circunstâncias que enfrentava. Nem mesmo alguma intervenção divina poderia solucionar ou alterar as circunstâncias desalentadoras. Apenas a miséria e a morte irreversível.

Quem de nós já não perdeu uma noite de sono, rolando de um lado pra outro na cama, tentando imaginar um meio para resolver o problema do dia seguinte? Entretanto, o ensino bíblico para os filhos de Deus é: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Fl 4.6-7).

Portanto, se você está vivendo sob pressão da ansiedade quanto às pedras que precisam ser removidas em sua jornada terrena; se os problemas lhe causam a auto-imagem de gafanhoto; ou se a miséria e a morte são as únicas perspectivas que lhe restam; confie sua vida, seu amanhã, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós... Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará" (Ef 4.20; Sl 37. 4-5). Creia nessa palavra, viva com Deus e seja feliz. Hoje e sempre. Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

SIMPLESMENTE... OBRIGADO

"Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos
alegres" (Salmos 126:3).


Charles Dickens escreveu, certa vez: "Reflita em suas
bênçãos atuais, que são muitas, e não nos infortúnios
passados, que são alguns".


Tome somente um minuto para começar a refletir sobre as
bênçãos atuais: o dom da vida, propriamente dita, o calor
das amizades, a riqueza da saúde, o poder do amor, a glória
de um amanhecer, o privilégio da oração, a alegria da
música, os prazeres do trabalho, os tesouros dos livros, a
beleza da arte, o milagre da primavera, a graça de Deus.
Seja mais agradecido e você se tornará mais feliz!


Muitas vezes nos deixamos abater pela angústia porque não
paramos um minuto para agradecer a Deus por tantas coisas
maravilhosas que Ele nos dá. Lembramo-nos das pequenas
coisas ruins e nos esquecemos das incontáveis coisas que Ele
já fez em nossas vidas e através delas.


O salmista nos diz que devemos estar alegres pelas "grandes
coisas" que o Senhor fez por nós. Sim, temos motivos de
sobra para viver em plena felicidade! E por que não vivemos?
Por que murmuramos? Por que nos queixamos de tudo? Por que
nossa vida é pura lamentação?


O Senhor nos deu vida, nos deu uma casa para morar, nos deu
água para beber, nos deu o ar que respiramos, nos deu o Seu
amor e a Sua proteção, escreveu nosso nome no Livro da Vida
e nos preparou uma morada celeste para que ali vivamos...
para sempre! E nós não estamos contentes? Por que tanta
ingratidão?


Se estamos passando por um momento difícil, compreendamos
que é passageiro. O Senhor permite que isso aconteça para
que valorizemos as bênçãos que Ele sempre nos dá. Todos os
fatos negativos de nossas vidas são como nada se os
compararmos aos positivos, que sempre alegraram nossos
corações.


Se você já parou um momento para lembrar das bênçãos, pare
outro para dizer: "Obrigado, Senhor!"





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segunda-feira, 2 de abril de 2012

O SENHOR FALOU

“Ouvi e atentai: não vos ensoberbeçais; porque o Senhor falou” (Jr 13.15).

O Senhor falou de forma impactante aos profetas e apóstolos do passado. Mas o Senhor não se limitou em falar apenas às pessoas do passado, aos nossos pais na fé, Ele continua nos falando intensamente em nossos dias. Assim como entendemos que Ele ouviu o Seu povo no passado, em suas orações; assim também podemos crer e atentar para o que Ele está nos comunicando a cada dia nos tempos atuais.

Tenho afirmado que o ensino de que Deus só falou pessoalmente com Seu povo no passado, tendo encerrado Sua comunicação direta quando se deu o fechamento do cânon do NT, tem sido um dos maiores prejuízos que as denominações mais tradicionais, ou históricas, têm causado ao povo de Deus nos últimos tempos. Com esse ensino, oramos, falamos, e não somos estimulados a parar para ouvir a voz de Deus compartilhando conosco as Suas bênçãos, respostas às nossas orações e as visões e revelações especais que Ele queira nos dar.

Assim, nossa comunicação com Deus fica sendo unilateral, como num monólogo; e não, como deveria ser, um diálogo com Deus.
Há pouco tempo fiquei pensando nisso quando fui ao médico. Ele fez-me várias perguntas a respeito dos sintomas que me afligiam e que me fizeram procurá-lo. Depois das perguntas de praxe, o médico me examinou mais especificamente, deu-me algumas recomendações quanto aos meus hábitos alimentares, prescrevendo em seguida a medicação como de costume. Saí dali associando aquele encontro com meu encontro diário com o Médico dos médicos – o Senhor. Como deveria ser esse contato com Deus? Não seria estranho se nosso médico apenas nos ouvisse; se nos contentasse apenas em falar com ele sobre nossas dores, enfermidades e preocupações, depois virássemos as costas e saíssemos daquele encontro sem uma ordem de exame, sem a receita para comprarmos os remédios necessários, sem ouvir o que o médico teria a nos comunicar?

Pensando de outra forma, não seria estranho que nossos filhos nos procurassem apenas para apresentar seus pedidos, reclamações e soluções de seus problemas pessoais; sem dar atenção para ouvir nossa opinião, conselhos e ensinos? E não é esse o tipo de relacionamento com Deus da maioria de Seu povo? Não é assim que fomos habituados desde os primeiros passos na vida cristã?

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

QUANDO É MUITO IMPORTANTE... REPETIMOS

"E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento"
(Mateus 22:37).


Dez vezes uma variação do versículo citado por Jesus aparece
no Velho Testamento. "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento".
Quando alguma coisa é importante, nós a repetimos. Deus faz
o mesmo. Mais quatro vezes esse versículo é repetido no Novo
Testamento. Quatorze vezes a Palavra de Deus diz: "Amarás o
Senhor teu Deus..." Este é o primeiro e grande mandamento.


Temos nós, realmente, amado a Deus? Temos compreendido que
Ele é o que há de mais importante em nossas vidas? Temos
reconhecido que sem Ele nada podemos fazer? Tem o nosso amor
em relação a Deus saído do coração e não apenas da boca?


Deus tem nos dado bênçãos que nunca poderão ser contadas.
Ele tem nos conduzido por caminhos de paz e tranquilidade;
tem sido fonte de grande alegria para os nossos dias; tem
nos abraçado e consolado quando as tempestades espirituais
nos alcançam; tem sorrido conosco quando nossos sonhos são
realizados; tem sido o melhor Amigo que alguém poderia ter;
tem nos protegido contra as astutas ciladas do diabo e nos
concedido grandes vitórias. Sim... mais do que uma simples
palavra proferida, nosso coração se regozija em amá-Lo!


Quando minha vida financeira vai bem, eu O amo por suprir
todas as minhas necessidades. Quando estou desempregado e
passando por dificuldades, eu O amo porque Suas promessas me
garantem que logo tudo se resolverá. Quando a minha saúde
está perfeita, eu O amo porque Ele é o médico que cuida de
mim. Quando enfrento problemas de enfermidades, eu O amo
porque, da mesma maneira, Ele é o médico que tem preparado a
cura para os meus males.Diante das boas circunstâncias, eu O
amo. Nas más ocasiões, eu O amo também. Não há Deus como o
meu Deus!


Oh, Senhor, eu O amo. Como sou feliz por poder amá-Lo!


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Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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domingo, 1 de abril de 2012

NÃO DESPERDICE O SEU CÂNCER

"Eu escrevo isto na véspera de uma cirurgia para tirar minha próstata. Eu acredito no poder de Deus para curar, tanto pelo milagre, como pela medicina. Eu creio que é bom e correto orar para que ocorram os dois tipos de cura. O câncer não é desperdiçado quando é curado por Deus. Ele recebe a glória e é por isso que o câncer existe. Então, não orar pela cura pode significar o desperdício do seu câncer, embora a cura não seja o plano de Deus para todos os pacientes. Há muitas outras maneiras de você desperdiçar o seu câncer. Eu estou orando por mim e por você, para que não desperdicemos a nossa dor.

1. Você desperdiçará seu câncer se você não acredita que este câncer foi feito sob medida para você por Deus. Não dá para dizer que Deus apenas usa o nosso câncer, mas não o designa. Tudo o que Deus permite, Ele permite por uma razão. E essa razão é plano dele. Se Deus de antemão conhece o desenvolvimento molecular que produz o câncer, Ele tem toda a capacidade de fazê-lo parar ou não. Se Ele não o faz parar é porque Ele tem um propósito. Sendo que Ele é infinitamente sábio, faz todo o sentido chamar esse propósito de projeto seu. Satanás é real e causa muitas desgraças e dores. Mas ele não é o último. Quando ele afligiu Jó com úlceras malignas (Jó 2.7), Jó as atribuiu a Deus (Jó 2.10), e o autor inspirado concorda: "Eles o consolaram e o confortaram por todas as tribulações que o Senhor tinha trazido sobre ele" (Jó 42.11). Se você não acredita que seu câncer foi feito sob medida para você por Deus, você vai desperdiçá-lo.

2. Você desperdiçará seu câncer se você acredita que é uma maldição e não uma bênção. "Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1). "Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar" (Gl 3.13). "Não há magia que possa contra Jacó, nem encantamento contra Israel" (Nm 23.23). "O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade" (Sl 84.11).

3. Você desperdiçará seu câncer se você procura consolo em suas probabilidades ou na sorte e não em Deus. O plano de Deus com seu câncer não é para treinar você no pensamento racionalista das suas probabilidades. O mundo recebe consolo em suas probabilidades. Não o crente. "Alguns confiam em carros (percentagem de sobrevivência) outros em cavalos (efeitos colaterais do tratamento), mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus" (Sl 20.7). O plano de Deus é claro em 2 Co 1.9: "De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos." O alvo de Deus com o seu câncer (entre mil outras coisas boas) é tirar a nossa confiança em outras coisas que não seja nele.

4. Você desperdiçará seu câncer se você recusa pensar em morte. Todos nós morreremos se Deus retardar a sua volta. Não pensar em como vai ser sair desta vida e encontrar-se com Deus é tolice. Eclesiastes 7.2 diz: "É melhor ir a uma casa onde há luto (um funeral) do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; e os vivos devem levar isso a sério!" Como você vai levar isso a sério se você se recusa a pensar nisso? Em Salmos 90.12, lemos: "Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria." Contar os nossos dias significa pensar que são poucos e que nossa vida vai terminar na terra. Como você vai alcançar um coração sábio, recusando-se a pensar na brevidade da sua vida? Que desperdício se nós não pensamos em nossa morte.

5. Você desperdiçará seu câncer se você pensa que vencê-lo significa mais permanecendo vivo do que apreciando a Cristo. Os propósitos de Satanás e de Deus com seu câncer não são os mesmos. Satanás deseja destruir seu amor a Cristo. Deus deseja que seu amor a Cristo cresça. O câncer não vence se você morre. Ele vence se você não ama a Cristo mais que antes. O propósito de Deus é desmamar-nos do peito do mundo para nos dar um banquete da suficiência de Cristo, a fim de que sintamos e digamos: "Mais do que isso, considero tudo como perda, se comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor". E então saber que "para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro" (Fp 3.8, 1.21).

6. Você desperdiçará seu câncer se você passa mais tempo lendo sobre seu câncer do que lendo sobre Deus. Não está errado saber sobre câncer. Não há virtude na ignorância. Mas a tendência de procurar saber mais e mais sobre o nosso câncer e, ao mesmo tempo, descuidar do zelo de conhecer a Cristo mais e mais, é um dos sintomas da incredulidade. O propósito do câncer é o de nos acordar para a realidade de Deus. É para colocar sentimento e força no mandamento bíblico: "Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo" (Os 6.3). É para nos acordar para a verdade de Dn 11.32: "...mas o povo que conhece o seu Deus resistirá com firmeza". É para fazer de nós carvalhos inabaláveis e indestrutíveis: "...sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!" (Sl 1.2). Que desperdício do câncer se lemos dia e noite sobre câncer e não sobre Deus.

7. Você desperdiçará seu câncer se você permite que ele faça de você um recluso, em vez de aprofundar seus relacionamentos com mais afeto. Quando Epafrodito levou as doações da igreja em Filipos para Paulo, ele ficou doente e quase morreu. Paulo diz aos filipenses: "...ele tem saudades de todos vocês e está angustiado porque ficaram sabendo que ele esteve doente" (Fp 2.26). Que reação incrível! O texto não diz que ele estava angustiado porque estava doente, mas que estava angustiado porque sabia que eles haviam ouvido que ele estava doente. Esse é o tipo de coração que Deus está procurando por intermédio do seu câncer: alguém que tenha grande amor pelas pessoas. Não desperdice seu câncer, recolhendo-se para dentro de si mesmo.

8. Você desperdiçará seu câncer se você se entristece como aqueles que não têm esperança. Paulo usou a seguinte frase para se referir àqueles que já perderam alguns de seus entes queridos: "Não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança" (1 Ts 4.13). Há uma tristeza na hora da morte. Mesmo para o crente que falece, ocorre uma perda temporária: perda do corpo, perda de amados que permanecem aqui, perda de ministério... Mas a nossa tristeza é diferente. Ela é cheia de esperança. "Assim, temos confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor" (2 Co 5.8). Não desperdice seu câncer, sentindo a tristeza que sentem aqueles que vivem sem esperança.

9. Você desperdiçará seu câncer se você trata o pecado tão casualmente como antes. Seus pecados que afligem você constantemente são tão atraentes como eram antes de você desenvolver o câncer? Se assim for, você está desperdiçando o seu câncer. O propósito do câncer é destruir o seu desejo de pecar. Orgulho, avareza, lascívia, ódio, falta de perdão, impaciência, preguiça, procrastinação – todos esses são os adversários que o câncer deve atacar. Não pense apenas em atacar o câncer. Pense também em atacar com o câncer. Todas essas outras coisas são piores do que câncer. Use o poder do câncer para vencer esses inimigos também. Deixe que o sentimento de eternidade faça com que os pecados temporais pareçam tão fúteis como de fato são. "Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?" (Lc 9.25).

10. Você desperdiçará seu câncer se você não o usa como um testemunho da verdade e da glória de Cristo. Crentes nunca estarão em qualquer lugar por acidente divino. Há razões para estarmos onde estamos. Considere o que Jesus falou sobre circunstâncias não planejadas, mas dolorosas: "Mas antes de tudo isso, prenderão e perseguirão a vocês. Então os entregarão às sinagogas e prisões, e vocês serão levados à presença de reis e governadores, tudo por causa do meu nome. Será para vocês uma oportunidade de dar testemunho" (Lc 21.12,13). É assim também com o câncer. Será para você uma oportunidade de dar testemunho. Cristo é infinitamente digno. Aqui está a sua oportunidade de mostrar que Ele é mais digno do que a vida. Não desperdice essa oportunidade. Lembre-se: Você não está sozinho. Você terá a ajuda necessária. "O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus".


Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br