quinta-feira, 22 de março de 2012

UMA ENFERMIDADE MORTAL

_ O que acontece quando você recebe a notícia de que alguém a quem você ama está morrendo?
_ Como reagimos quando somos informados de que estamos com uma doença grave, mortal?
_ De que forma falamos com Deus, ou falamos de Deus aos outros, quando sofremos?
_ O que fazer quando, a despeito de nossa comunhão e consagração ao Senhor, nos encontramos numa situação caótica, persistente, contínua?

Creio que podemos encontrar as respostas de muitas dessas perguntas, senão todas, no texto a seguir:Is 38.1-5.

É muito comum, nos dias atuais, o cristão sentir-se mais abatido e confuso quando se encontra enfermo, à morte, ao ouvir uma mensagem “evangélica”, quando deveria ser confortado e encorajado a manter-se fiel a despeito das dores e lágrimas. Isto porque a ênfase excessiva na prosperidade e nas curas divinas, muitas vezes causam efeitos “colaterais” profundos e degradantes para quem sofre, apesar de sua fé e confiança no Senhor da vida. É como se as experiências de servos do passado e do presente, os quais viveram e morreram glorificando a Deus em meio as dores e lágrimas, não tivessem nenhuma importância e relevância para os pregadores da prosperidade. No entanto, tanto eles como nós, simples mortais, mais dia menos dia haveremos de experimentar a inevitável companhia da morte. Seja de amigos e parentes queridos e inesquecíveis, seja a nossa própria morte. Todos nós, desde que nascemos, começamos a caminhar para a morte, quer queiramos ou não. Enquanto estamos aqui na terra, não podemos nos auto-iludir como se o sofrimento fosse apenas do vizinho ou da pessoa distante.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

AGITAÇÃO... AGITAÇÃO

"E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se
calarem, as próprias pedras clamarão" (Lucas 19:40).


Dr. Ritchie costumava dizer, quando era acusado de ser um
agitador: "Agitação, agitação. Você não pode fazer manteiga
sem agitação" (Dr. MacFaden).


Aproveitando a frase de Ritchie, quero dizer que não podemos
ser uma bênção nas mãos de Deus se ficarmos quietos,
escondidos, alienados, indiferentes ao nosso alvo de
evangelizar toda a terra. A luz do mundo não pode ficar
trancada entre quatro paredes. O sal da terra não pode ficar
escondido sem que todas as coisas se tornem insípidas. O
brilho de Cristo para nada aproveitaria se não se mostrasse
evidente na vida dos filhos de Deus.


É necessário agitação... Precisamos agitar o amor de Deus
entre os corações desalentados. Devemos agitar gotas de fé e
esperança entre os abatidos e sem rumo. É urgente que
agitemos a Palavra do Senhor em um mundo envolvido por
trevas e pecado. Corramos para agitar o nosso testemunho
entre os que vivem em dúvidas e descrenças.


Sim, assim como não podemos fazer manteiga sem agitação,
também não podemos transformar o mundo sem que ele seja
agitado pelo conhecimento das grandes coisas que o Senhor
fez em nossas vidas e quer fazer na vida de todos.


O apóstolo Paulo foi chamado de peste por agitar o mundo de
sua época com o Evangelho de Cristo. Felipe agitou Samaria
com as verdades contidas nas Santas Escrituras e, logo a
seguir, agitou a vida de um homem que viajava no deserto a
serviço da rainha dos etíopes. Jerusalém foi agitada no Dia
de Pentecostes e os gregos também foram agitados.


Agitação... agitação... uma maneira calma e tranquila de
dizer ao mundo que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador, que
morreu pelos nossos pecados e virá nos buscar para que
estejamos juntos com Ele para sempre.


Não é hora de estarmos quietos e calados. É hora de promover
uma agitação neste mundo, para que o nome do Senhor seja
glorificado por todos.


Ou você está esperando que as pedras façam o seu trabalho?




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quarta-feira, 21 de março de 2012

A MINHA GRAÇA TE BASTA

“Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12: 9).

Quando Paulo orava pedindo para que lhe fosse retirado o “espinho na carne”, o Senhor não prometeu que lhe tiraria o problema, mas assegurou-lhe graça suficiente para suportar todas as coisas: “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2 Co 12:9).

Deus mostrou a Paulo que ele deveria perseverar crendo, porque a Sua graça haveria de lhe bastar. Seria a sua suficiência. Paulo poderia ter usado o nome de Jesus, como fazem alguns, para repreender aquele mal. Ficaria sem o mal, porém, faltar-lhe-ia a graça de Deus. Ele ficou com a graça e suportou o mal. O que acontece hoje é que as pessoas não querem considerar a superioridade da graça de Deus, e o tempo de Deus. Paulo enfrentou e venceu, através da oração, aquele espinho na carne, um mensageiro de Satanás.

Há muita especulação quanto ao que teria sido esse problema. Qual o tipo de enfermidade que teria causado tanta dor e sofrimento naquele homem de Deus? Creio, porém, que foi da vontade de Deus não revelar-nos qual teria sido esse mal para que não ficássemos tecendo comparações entre o que seria pior: o nosso problema ou o de Paulo? Isto porque temos a tendência a subestimar os sofrimentos alheios e a supervalorizar os nossos.

Entretanto, para cada um de nós existe um espinho específico, personalizado. O qual pode parecer irrisório, ou mesmo sem importância, para os outros. Porém, para quem o enfrenta parece insuportável. Pode ser uma enfermidade crônica, uma deficiência física, um complexo de inferioridade, etc. Pode, também, ser uma dificuldade moral, uma paixão pecaminosa contida, refreada, difícil de ser controlada. Paulo começou seu ministério como escritor (Aos Gálatas) portando uma grave enfermidade; continuou sofrendo (2 Co 11.16-33; 12.7-10). Recomendou um remédio caseiro para Timóteo, ressaltando seu conselho: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (1 Tm 5.23). Deixou Trófimo doente em Mileto: “Erasto ficou em Corinto.

Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2 Tm 4.20), sem ao menos dizer-lhe que iria orar para sua cura. Porém, na angústia e no sofrimento o povo de Deus é desafiado a continuar crendo e orando, não se deixando abater, prostrando-se inativos, inertes e amargurados. Mas fazendo uso dos dons espirituais, esforçando-se para cumprir as determinações de Deus. Na certeza de que não será em vão, nem perda de tempo. Não podemos perder a esperança, “porque a vossa obra terá uma recompensa.”
Ou seja, quando perseveramos em oração, estamos dizendo ao Senhor que cremos em Sua Palavra. Talvez possa, de algum modo, contribuir para a edificação e salvação de pessoas queridas, as quais de outra forma não seriam atingidas em sua sensibilidade. Além disso, precisamos saber que o nosso sofrimento está estimulando alguém a orar e a falar sobre o evangelho de Cristo.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

PATRIMÔNIO QUE VALE A PENA

"Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a
ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o
vosso coração" (Mateus 6:20, 21).


"Se eu pudesse subir aos lugares mais altos de Atenas, eu
ergueria minha voz e proclamaria: concidadãos, por que vocês
estão tão preocupados em acumular riquezas e se importam tão
pouco com as admoestações daquele pelo qual terão, um dia,
que renunciar a tudo isso?" (Sócrates)


Por que nossa alma anda tão preocupada com coisas
perecíveis? Por que estamos tão ansiosos por riquezas que
logo terão de ser deixadas nesse mundo? Por que julgamos que
a nossa felicidade depende de algo tão passageiro?


A nossa vida aqui neste mundo é muito pequena. Muito maior
será a eternidade que em breve deveremos encarar. E o que
temos preparado para isso? Que riquezas estamos acumulando
para a vida com Deus?


Felizes, desde agora, são aqueles que se preocupam muito
mais com a vida no porvir. São os que confiam em Deus e
deixam o Senhor tomar conta de seus corações. São aqueles
que compreendem que a salvação eterna é muito mais valiosa
que todo o ouro deste mundo. São aqueles que crêem que as
moradas celestiais serão mais prazerosas que qualquer casa
na praia ou no campo. São aqueles que aprenderam a amar, a
ter esperança e fé. São aqueles que compreenderam que sem
Cristo nada podem fazer.


Muito pobres são aqueles que, julgando serem ricos, passam
por cima de tudo e de todos para adquirir fortuna. Ignoram o
próximo, mostram-se insensíveis às necessidades do irmão,
enganam e fraudam, crêem que tudo é valido quando o
propósito é "aumentar o patrimônio". Como estão enganados!


Temos visto todo tipo de escândalo na televisão e na
internet. Pessoas querendo tudo... e querendo ter mais que o
próprio tudo! Na verdade, nada têm e nada terão. "De que
adianta eu ganhar o mundo inteiro e perder a minha alma?" De
que me servirão todos esses tesouros se no dia em que
estiver diante do Deus Todo Poderoso, nada levaremos a não
ser tudo aquilo que oferecemos aqui neste mundo?


Em que patrimônio você tem investido?



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terça-feira, 20 de março de 2012

A LUZ DO MUNDO

_ “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5.14).

Jesus nos diz: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5.14).
Que tremenda responsabilidade, considerando-se que estas palavras refletem outra afirmativa de Jesus: “Eu sou a luz do mundo; quem, me segue, de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12).

Em Mt 5.13-16, Jesus se referiu à possibilidade de um viver aparente, fora do propósito para o qual fomos chamados. Assim como o sal que perdeu sua utilidade em salgar, dar sabor, influenciar. Ou como a luz que foi escondida de maneira a não clarear o caminho, brilhar; assim os crentes nominais. Ainda que conceituados, são vidas inúteis, desprovidas de sentido, sem atingir o propósito de Deus em Cristo Jesus: viver para Ele, por Ele e nEle: “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm 11.36).

Em Mt 6.22-23, Jesus faz esta exortação: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!” Ou seja, nossas vidas precisam refletir a verdadeira luz. Caso contrário, além de não cumprir o propósito para o qual vivemos, ainda propagamos, com mais intensidade, as densas e tenebrosas trevas: “Se portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!”.

Ao deixarmos de transmitir a luz do evangelho, não ficamos simplesmente APAGADOS. Mas o desânimo, a frieza espiritual e a falta de obediência à Palavra, têm efeito contagiante e desabonador. Leva-nos a viver como se estivéssemos pregando um outro evangelho: o evangelho do fracasso, da discórdia, da infidelidade, da insegurança e da incredulidade.

Sabemos que não podemos nos encher do Espírito Santo por nós mesmos. Mas podemos impedir que o Espírito nos encha, quando nos acomodamos com o mundo, com o padrão do mundo, e nos contentamos com o alimento mundano para as nossas almas. Não há como nos encher do Espírito, se estamos encharcados com o vinho do mundo...

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

segunda-feira, 19 de março de 2012

A PRESENÇA DE JESUS

Durante todo o Seu ministério terreno, Jesus demonstrou claramente o poder de Deus através de Seus atos e palavras de autoridade. Da mesma forma que exercia o poder sobrenatural em Suas ações, também revelava-o através de Suas ordens aos homens, propondo-lhes novos desafios e novas atitudes diante das circunstâncias. Em todos os casos podemos verificar que o poder de Deus se manifestou após ou em meio às turbulências da vida.

Verificamos na Bíblia esta constância: Quando Deus quer abençoar alguém, Ele o conduz a um deserto árido, a uma enfermidade debilitadora ou a alguma dificuldade aparentemente intransponível, impossível aos homens, porém possível a Deus. Porque para Deus não há impossíveis. Seu poder excede todas as expectativas humanas.

Os discípulos estavam com Jesus, o poderoso Deus estava presente, atuante, visível. Eles haviam experimentado a manifestação gloriosa de Seu poder. Os fatos ocorridos recentemente deveriam estar ainda muito presente, vivo, em suas mentes. Certamente, tudo quanto haviam presenciado fora tão marcante e importante para eles! Logo, não poderiam esquecer tão rapidamente... Será?

Apesar de tudo quanto ficara indelevelmente impregnado em seus corações, eles não conseguiam associar os fatos passados com a experiência atual. Voltaram a sentir e agir como se Deus estivesse distante. E, no entanto, Deus estava ali na pessoa e poder de Jesus Cristo, navegando e vivendo com eles. O Emanuel (Deus presente) estava com eles, e eles não se deram conta disto. Antes, seus corações estavam endurecidos. Seus olhos estavam vendados. Suas almas estavam tristes, sobressaltadas, confusas e deprimidas.

Por incrível que pareça, essa atitude é mais comum e freqüente entre o podo de Deus do que podemos imaginar. Normalmente confessamos que cremos num Deus vivi e atuante, mas basta enfrentarmos alguma crise temporal para nos esquecermos de que ELE VIVE, realmente. Ficamos desnorteados diante de uma enfermidade, desemprego, problemas familiares. Aí, quando alguém diz “Vamos orar”, há ironia e descrença, como se não fosse esse o momento oportuno e apropriado para oração mas sim de AÇÃO na busca do socorro humano imediato.

Se o Senhor Jesus disse para passarem para o outro lado, não poderiam perecer no mar, porque “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2). Sua palavra permanecesse para sempre: Is 40. 5-10. Portanto, “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor” (At 3.19).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

UMA VIDA MUITO FELIZ

"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho"
(Filipenses 1:21).


Em 1925, Betty Stam disse: "Senhor, eu renuncio a meus
interesses e planos, a todos os meus desejos, esperanças e
ambições, e aceito a Tua vontade para minha vida. Eu me
ofereço, integralmente, para sempre, a Ti. Todas as minhas
amizades, todas as pessoas que eu amo, estarão em segundo
lugar em meu coração. Sela-me com Teu Espírito Santo e
preencha-me com Tua presença, a qualquer preço, agora e para
todo o sempre. Para mim o viver é Cristo. Amém". Nove anos
mais tarde, no dia 8 de dezembro de 1934, Betty e seu
marido, John Stam, calmamente e corajosamente, ofereceram
suas vidas a Cristo ao serem martirizados por comunistas
chineses.


Para Betty, o viver era Cristo, e para nós? Que importância
temos dado a Ele em nossa vida diária? Temos dado a Ele o
primeiro lugar em tudo que fazemos? Temos procurado fazer a
Sua vontade?


Não enfrentamos perseguição religiosa. Temos toda a
liberdade para testificar de nossa fé. Podemos cantar,
podemos orar, podemos ler a Bíblia e até carregá-la em
nossas mãos, podemos dizer aos amigos que Jesus Cristo é o
nosso Senhor. Podemos andar como Ele andou. Podemos falar
como Ele falou. Podemos brilhar como Ele nos estimulou --
"sois a luz do mundo". Podemos proclamar que Ele vive em
nossos corações e que, por isso, somos as mais felizes
criaturas deste mundo.


Queremos, como Betty, mostrar a todos que nosso viver é
Cristo. Queremos sorrir e cantar para Cristo. Queremos pedir
a direção de Cristo para todas as nossas decisões. Queremos
que Ele saiba que "sem Ele, nada podemos fazer".


Qual é o seu viver? Quais os rumos de sua vida? Quais são
seus planos para hoje e para o futuro? Se Cristo faz parte
de tudo isso, saiba que você é e sempre será muito feliz!



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domingo, 18 de março de 2012

UMA NOVA REFORMA

Deus abomina espiritualidade sem santidade. Deus não se agrada de ritualismo e formalismo desprovido da sinceridade do coração; coração dividido, ou falta de integridade.

Quando Paulo escreveu à igreja de Corinto, vários grupos se autodenominavam como "os espirituais". Isto devido às suas práticas, costumes, forma litúrgica, pelo rigor excessivo com a lei, principalmente quando deveriam aplicá-la aos outros. Outros pela liberdade excessiva para com o comportamento ético, redundando essa liberdade em libertinagem. Estes viam a graça de Cristo como se fora uma liberdade para pecar.

Ainda que se viva como gente espiritual no conceito humano, popular, se essa espiritualidade não for centralizada em Cristo, cristocêntrica, não haverá paz real no coração. Espiritualidade sem santidade é engodo, é a religião do diabo. É quando se contenta em viver de aparências, satisfazendo-se apenas com os aplausos e elogios humanos; sem, contudo, sentir-se aprovado e restaurado por Deus. Essa tentativa de se viver como espirituais, sem vida santa e consagrada a Deus, é combatida pelo apóstolo Paulo, tanto em Rm 1.18-32, como na Primeira carta aos Coríntios.

Quando você quebra as leis de Deus, ainda que ninguém externamente o acuse, você reconhece essa ruptura da comunhão, da paz interior. E isso provoca uma desintegração, o contrário da integridade (por inteiro), na vida do cristão; e uma das maiores armas do inferno: bloquear as mentes humanas para o entendimento sobre a vontade de Deus.

A igreja de Corinto tinha dificuldade em associar as duas coisas. Havia aqueles que se orgulhavam (isto mesmo, se orgulhavam) por se considerar mais espirituais que os outros. E, praticamente, todos tinham suas justificativas para se sentirem dessa forma. Havia aqueles que eram "espirituais" porque "cumpriam" rigorosamente os preceitos da lei judaicas, eram os judaizantes legalistas. Havia os que sentiam-se mais espirituais porque se apropriaram do entendimento da graça de Cristo, logo, achavam-se livres e superiores por não se apegarem à letra morta da lei. Havia, também, os que se julgavam mais espirituais porque exerciam determinados dons espirituais, tais como falar em outras línguas, profetizar, etc.

Precisamos de espiritualidade com santidade. A dificuldade maior na compreensão deste assunto, ao meu ver, é devido à falta de entendimento quanto à necessidade de haver sintonia entre ortodoxia e ortopraxia; teoria e prática. Sem essa compreensão, não existe vida cristã significativa.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

sexta-feira, 16 de março de 2012

TRANSFORMAI-VOS, TRANSFORMAI-VOS...

_ “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

Transformai-vos, transformai-vos... e continuem sendo transformados; renovados a cada dia, e sempre, até à estatura de varões perfeitos...
Quando oro por um avivamento em nossa pátria, não estou me referindo ao crescimento ou afirmação de minha denominação ou igreja em particular. O que penso é que nós, todo o povo de Deus, precisamos buscar um aviamento espiritual, bíblico; independente do conjunto doutrinário e eclesiástico ao qual estamos filiados. Isto diz respeito não ao nosso comprometimento com as pessoas, com o que pensam ou deixam de pensar aqueles que pastoreiam aqui na terra; mas, acima de tudo, ao nosso relacionamento pessoal, íntimo, com o Senhor.

Assim, nossa oração por reavivamento, renovação ou reforma espiritual, não tem nada a ver com mudança de religião, mas, mudança constante e permanente de vida. E isto só é possível com a ação poderosa do Espírito Santo. Sem Ele não há religiosidade que agrade a Deus, que glorifique ao Senhor Jesus, ainda que seja bem, elaborada e bem sucedida segundo os padrões humanos.

Por tudo isto precisamos estar clamando sempre: Restaura-nos, Senhor! Renova-nos, Senhor! Como o salmista, eu e você também sabemos, ainda que não gostemos de confessar, que muito freqüentemente as grandes derrotas espirituais ocorrem após as grandes vitórias. É semelhante ao que ocorre no esporte, de um modo geral. Após, ou em meio a um grande avivamento espiritual, é quando mais nos tornamos fragilizados, vulneráveis e desguarnecidos em nossas defesas espirituais. Os israelitas também estavam vivendo ainda a euforia da vitória. Antes, porém, que ocorressem os fracassos espirituais; ou mesmo antes que começassem a viver no marasmo da glória desvanecida; antes que começassem a viver do passado como quem dirige olhando pelo retrovisor, o salmista faz esta pungente oração: “Restaura-nos, Senhor!”

Se você é religioso, mas não conhece ao Senhor intimamente, você está correndo um serio risco estar entre aqueles aos quais Jesus se referiu em Mt 7.21-23. Dê uma olhada no texto e considere sua situação diante do Senhor. Seja honesto consigo mesmo! Quem sabe você deixará de confiar o destino eterno de sua alma aos cuidados de uma religião humana e se voltará para Deus, através do Senhor Jesus, implorando-Lhe para que ele lhe seja propício. Proporcionando-lhe, assim, a vida plena, pela graça de Cristo Jesus. Pense nisto, e que Deus o abençoe. Amém.



Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

A CADEIRA ESTÁ QUEBRADA

"Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória
do SENHOR vai nascendo sobre ti" (Isaías 60:1).


Epaminondas, antes de entrar na batalha com Lacedaemonia,
decidiu sentar-se por uns momentos para descansar. Logo que
se sentou, a cadeira quebrou debaixo dele, lançando-o ao
chão. "Isso", disseram os soldados, "é um mau presságio".
"Não", disse seu líder, com semblante alegre, "é um aviso de
que não devia estar aqui sentado e, sim, levando vocês para
lutar contra o inimigo."


O Senhor tem nos enviado o mesmo aviso. Não é hora de
estarmos descansando espiritualmente. A hora é de estarmos
preparados e dispostos para enfrentar as trevas que têm
envolvido o mundo, levando muitos por caminhos enganosos de
perdição.


Muitos de nós temos estado sentados, despreocupados,
ignorando a necessidade de tantos que continuam com os
corações fechados para Deus. Precisamos nos levantar!
Precisamos dizer ao Senhor: "Eis-nos aqui". Precisamos
acordar e deixar de brincar de cristãos, sem nos importar,
em momento algum, com a urgência do Evangelho de Cristo, que
deve ser pregado até os confins da terra.


Há um antigo hino que diz: "Os guerreiros se preparam para a
grande luta. É Jesus, o Capitão, que avante os levará" Eu
não quero estar de fora, quero estar com Ele, quero ser
guiado por meu Senhor para essa grande conquista, quero ser
o que eu realmente devo ser: um vencedor.


O que estamos esperando? A nossa cadeira de indiferença
quebrar? O Senhor já a quebrou! Jogue-a fora! Assuma o seu
lugar e deixe Deus usar sua vida para a honra e glória de
Seu nome.


Sua cadeira está quebrada... levante-se e seja uma bênção
nas mãos de Deus.


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quinta-feira, 15 de março de 2012

LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS

_ “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo... E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6.2,9 10).

Assim, pois, cumprindo a lei de Cristo, a lei da reciprocidade do amor; a lei da semeadura santa, a lei da misericórdia, a lei do amor! Portanto, pensemos no primeiro texto mencionado acima. Um adolescente estava enfermo. A mãe, viúva, pobre, não tinha recursos para socorrê-lo, levá-lo a um médico, comprar remédios. E o menino morreu. Ela, desesperada, corre ao encontro do homem de Deus. Era a sua única e última esperança, e ele não a decepcionou.

O mundo ainda hoje procura os homens e mulheres de Deus, trazendo-nos os seus aflitos, feridos e espoliados, com suas mazelas físicas, emocionais e espirituais. Qual deve ser a nossa postura em face às circunstâncias catastróficas de nosso povo? Creio que, como povo de Deus no mundo, não podemos nos omitir, deixar de apresentar a nossa solidariedade para minimizar o sofrimento humano. Por isso, quando medito nesse texto, o faço na certeza de que o nosso Deus, "O Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação" nos ama e está conosco nesse processo, nessa nossa caminhada. Portanto, à luz do texto em apreço, vejamos algumas características marcantes de uma pessoa de Deus, um homem de Deus.

Penso que a cura interior não se dá como num passe de mágica, num repente. Ao contrário, quase sempre, é fruto de um processo longo e persistente; uma árdua e dolorosa caminhada. Esse processo envolve toda a nossa força de vontade, toda a nossa alma, todo o nosso ser. Ainda assim, persistem, inevitavelmente, as marcas, as seqüelas. Porém, creio que de tudo isso podemos extrair alguma coisa positiva, estimulante. É que quanto mais nos doamos, nos entregamos no afã de ajudar na “cura” de alguém ao nosso redor, sem que percebamos estamos empreendendo uma cura mais profunda e duradoura em nós mesmos. Assim este processo vai se renovando, tornando mais leve o nosso fardo e mais fácil a convivência com nossos próprios sentimentos e traumas. Isto porque, à medida que mais nos envolvemos na busca de soluções para os problemas de outras pessoas vamos percebendo que mais leve se torna o nosso fardo. Pelo menos é assim que tenho verificado em minha própria experiência. Daí porque Paulo nos recomenda:

_ “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo... E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6.2,9 10).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

ATRAIR OU AFUGENTAR?

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes,
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso
trabalho não é vão no Senhor" (1 Coríntios 15:58).


Um ministro, em seu fim de semana de folga, decidiu visitar
uma igreja grande no centro da cidade. Ao passar pelo
ministro local, na entrada, ele perguntou: "Como você
consegue atrair quinhentas pessoas para sua igreja todas as
semanas?" O ministro local respondeu: "É fácil. Eu comecei
com 1.000!"


Infelizmente, muitos cristãos têm mais facilidade de
afugentar pessoas do que atraí-las para o Senhor Jesus. Suas
vidas insignificantes e o desprezo com que lidam com as
coisas de Deus acabam influenciando negativamente a todos
que os conhecem. Que motivos teriam os seus amigos para
abrir o coração para Jesus se o que vêem neles não os motiva
a mudar de vida?


Quando o sorriso de nossos lábios e o brilho de nossas
atitudes são vistos nos lugares onde frequentamos, muitos se
aproximam e procuram saber a razão de nossa felicidade. E
quando lhes transmitimos o amor do Senhor, que é percebido
claramente em nós, querem ter a mesma experiência e não
desejam mais se afastar daquela vida abundante por nós
testificada.


Se falamos de Cristo e não demonstramos mudanças, em vez de
atrairmos pessoas, é certo que as afugentamos. O que vêem em
nós é uma vida vazia e triste, sem o clarão característico
de alguém que caminha na luz do Senhor. Quem iria desejar o
mesmo? Quem iria aceitar a nossa pregação?


Precisamos estar firmes diante do Senhor. Precisamos viver
de tal maneira que as pessoas venham nos procurar mesmo
antes de falarmos qualquer palavra. Precisamos glorificar a
Deus em todos os momentos de nossas vidas. Precisamos ser
bênçãos e não maldição. Precisamos atrair e não afugentar!


Sua vida cristã atrai pessoas ou afugenta-as?


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quarta-feira, 14 de março de 2012

CURAI ENFERMOS

“Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mt 10.8).

Quando ouço sobre os problemas e angústias das pessoas fico sempre de “pé atrás”, tendo a sensação de que posso dizer algo que lhes irrite, ou que pareça um disparate. E o pior é que tenho que reconhecer que, muitas vezes, minhas opiniões e sugestões não passam disso mesmo. É que também estou em busca das soluções, das respostas. Assim agimos como que num “ensaio e erro” muito comum entre os pesquisadores.

Creio que uma das coisas mais difíceis é trabalharmos com a dor alheia. Estamos sempre correndo o risco de cairmos em um dos extremos: Parecermos levianos e frívolos, ou parecermos muito pedantes e insensíveis para com os que sofrem. Por isso, creio que a melhor maneira de ajudar alguém é fazer o que fizeram os amigos de Jó, antes de abrirem suas bocas.
Faltam-nos sabedoria e maturidade para sentirmos juntos, chorar juntos. Como nem sempre podemos estar perto, junto, precisamos nos expressar de alguma forma, ainda que correndo o risco de dar mancada, falar bobagens. Ainda assim, precisamos correr esse risco, na esperança de que ainda consigamos ajudar de alguma forma. Então, se você sofre, por favor, não pense que estou banalizando ou desconsiderando seus sentimentos.

Quero que não se esqueça de que não tenho a mínima condição de julgá-lo ou criticá-lo por nada. Pelo contrário, estou sempre preocupado com o que eu possa falar, fazer ou pensar, a respeito desse assunto tão relevante.

O que gostaria mesmo é poder contribuir de maneira relevante para a cura interior daqueles a quem me dirijo neste momento. Aliás, sinto-me um tanto responsável pela saúde mental e espiritual daqueles sobre quem exerço alguma influência. Daí essa minha constante volta a esses assuntos. Pena que eu esteja sempre falhando em minhas tentativas de ajudá-los. Mas, não podemos nos esquecer que este é um processo lento e doloroso. A cura completa não se dá sem luta, suor e lágrimas.

A religião verdadeira do Senhor Jesus é aquela que nos leva não ao sectarismo e à impossibilidade de reflexão, mas, sim, nos conduz à reflexão pessoal à luz do ensino de Jesus. Então as decisões advindas dessa base, hão de nos conduzir a uma fé madura, coerente e afinada com a Palavra de Deus.


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

QUANDO ENXERGAMOS MELHOR? DE DIA OU DE NOITE?

"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os
anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o
presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade,
nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de
Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8:38,
39).

"Você pode pensar que enxerga mais longe durante o dia, mas,
isso não é verdade. À meia-noite você vê as estrelas. Você
enxergaria muito pouco se tivesse que viver sempre à luz do
dia."


Quantas coisas maravilhosas compreendemos, exatamente nos
momentos de lutas e aflições. Quantos dilemas nos conduzem
aos braços de nosso Senhor e Salvador, e quantas
experiências maravilhosas vêm nos edificar e alegrar o
coração.


Quando o mundo ao nosso redor parece estar em plena
escuridão e quando não enxergamos sequer uma pequena luz no
fim do túnel, sentimos as mãos carinhosas de nosso Jesus e
toda a tribulação desaparece. Descansamos em Seus braços e a
paz verdadeira volta a reinar em nossas almas.


Quando confiamos no Senhor, seja qual for o ambiente em que
estejamos, mantemos a calma e a esperança. Mesmo que todas
as circunstâncias mostrem o contrário, nós não duvidaremos.
Ele é o nosso amigo, nosso companheiro. Ele sempre estará ao
nosso lado e sempre poderemos contar com sua intervenção.


Nada poderá nos afastar do Senhor! Nada poderá impedir que o
contemplemos! Durante o dia meus olhos estão fixos nEle.
Durante a noite eu O vejo também. Nas horas de gozo e
tranquilidade eu confio nEle. Durante os momentos de lutas e
angústia, eu continuo confiando. Ele é meu Senhor,
independente da situação em que eu esteja envolvido.


Você vê melhor o Senhor nos bons ou nos maus momentos? Ou em
ambos?


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terça-feira, 13 de março de 2012

NINGUÉM, SENÃO JESUS

_ "Senhor, não tenho ninguém..." (Jo 5.7 a).

A sensação de abandono, o sentir-se rejeitado, é algo tremendamente doloroso e deprimente. É o sentimento de inferioridade, de insuficiência e incapacidade de amar e ser amado... Leva ao desânimo, abatimento e à depressão. Sentimos a rejeição e abandono até mesmo quando ocorrido no ventre materno. Uma criança rejeitada pela mãe no período de gestação pode tornar-se uma pessoa insegura, triste, carente de afeto, desajustada ou problemática.

Há milhares de pessoas abandonadas, esquecidas nos hospitais, outros perambulando pelas ruas. Vidas secas, amargas, cujos familiares, sem recursos, ou por não reconhecerem neles mais valor, ou medo de contaminação, as abandonam até mesmo nos leitos hospitalares. Se você se encontra em situação semelhante, atente para a Palavra de Deus: "Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei..." (Is 49.15-16).

Ele disse que não tinha ninguém. Nem amigos, nem companheiros de trabalho, ou de infortúnio, ninguém...

Há pessoas que nunca se dão conta de que a vida é sempre uma gangorra: Quando um sobe, outro desce. Como disse João Batista: "É necessário que ele cresça e que eu diminua..." (Jo 3.30). Sempre haverá alguém descendo para que outros possam subir em determinadas circunstâncias. E todos nós participamos da gangorra da vida. A alternância faz parte da própria vida. Isto nos estimula quando sofremos e nos adverte quando nos regozijamos. Mas, como nos inquieta o fato de alguém não nos ajudar quando estamos em baixa! Quando isto nos acontecer, além do próprio sofrimento, temos o conforto da Palavra divina.

Em nosso país, menores e maiores abandonados, completamente desprezados, perambulam pelas ruas sem terem o que fazer. Ninguém se importa com eles. No Brasil, segundo as últimas estatísticas, quatro menores são assassinados todos os dias, em conseqüência do abandono. Além de serem vítimas das crueldades dos próprios familiares, são, também, vítimas fatais da violência urbana. Não têm ninguém. Nenhum valor para a sociedade egoísta. Não valem muita coisa para a família, e nem mesmo para si próprios. Perderam a razão de viver. Não têm ninguém. Ninguém, senão JESUS... Sim, Jesus é o amigo mais chegado que um irmão!

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

ESPEREMOS... PREPARADOS

"Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra
até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do
homem" (Mateus 24:27).


Quem: Jesus Cristo
O que: Segunda Vinda
Onde: Terra
Por que: retornar para Seus filhos
Como: No piscar de um olho
Quando: ???


Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, veio ao mundo para
perdoar nossos pecados e dar-nos a salvação. Ele morreu em
uma cruz, comprou-nos com Seu sangue e, através de Seu
sacrifício, temos a vida eterna.


A Palavra de Deus nos diz que Ele ressuscitou e subiu ao
Céu. Diz-nos também que Ele voltará. Voltará por mim e por
você. Voltará para buscar Seus queridos. Que grande bênção e
que grande regozijo há em nossos corações por saber que Ele
virá nos buscar. Não sabemos quando isso acontecerá, porém,
devemos estar atentos e preparados. Será um dia de grande
júbilo para todos nós!


Durante o tempo em que esteve no mundo, ensinou-nos a viver
de maneira tal que engrandecêssemos o Seu nome. Ensinou-nos
a falar com ele através da oração, ensinou-nos a ter fé e
esperança através de Sua Palavra, ensinou-nos a viver em
amor e em verdade, a confiar nEle em todos os momentos de
tribulação, ensinou-nos a ser felizes mesmo quando as coisas
não vão bem para nós.


Eu não sei o dia em que Ele virá, mas, sei que aguardo esse
dia com muita ansiedade, pois, sei que me chamará de
"bendito do Pai" e me levará para viver com Ele nas moradas
celestes... para sempre.


Jesus virá buscar a todos que o recebem no coração. Não
importa se será amanhã ou se ainda irá demorar. O certo é
que Ele virá. Oh, que glorioso dia será! Eu O estou
esperando... e você?



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segunda-feira, 12 de março de 2012

O SENHOR NOS SUSTENTA

_ “Ouvi-me, ó casa de Jacó, e todo o restante da casa de Israel; vós a quem desde o nascimento carrego e levo nos braços desde o ventre materno. Até à vossa velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei. Já o tenho feito; levar-vos-ei e vos salvarei” (Is 46.3-4).

Vez por outra encontramos pessoas desesperadas, achando que é mais fácil se esconder, fugir; pensando ser tarde demais para buscar a Deus em suas cavernas. Porém, a cada novo amanhecer estamos nos confrontando com uma nova chance de ser feliz. Um novo presente de Deus que se chama HOJE.

Nunca é tarde demais para recebermos o perdão e a graça de Cristo, se ainda estamos vivos: “Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (1 Co 4.20). Se você está envolvido em densas trevas de desânimo, solidão e tristeza; lembre-se, esse pode ser um caos aparente, porque Jesus está vivo e presente. Deus ainda tem propósitos especiais para você: “Pois o Senhor não rejeitará o seu povo, nem desamparará a sua herança” (Sl 94.14).

Quem sabe você também esteja precisando ser despertado de sua solidão e aflição, enclausurado em sua caverna sentimental, ou espiritual?! Ele o procura no deserto, ou na caverna de sua existência: que fazes aqui? Levanta e anda! Ouça a voz do Senhor, deixe-O falar no mais íntimo de seu coração! Lembre-se, quando atacados pela solidão, temos sempre duas escolhas: usá-la positivamente, ou sermos esmagados por ela. Qual é a sua escolha?

Quando esse sentimento o atingir, levando-o ao chão, lembre-se de que sempre haverá um lugar a sós com Deus, onde podemos sentir novamente a presença confortadora do Espírito Santo de Deus. Em meio às lágrimas, dores e tribulações, Deus nos procura e nos estende a mão. Mesmo quando nos refugiamos em nossas cavernas sentimentais, emocionais e espirituais. Deus nos procura a fim de tirar-nos dessa profunda e desalentadora solidão.

Sim, o Senhor nos sustenta e nos carrega no colo. Nos traz em Seus braços poderosos. Creia nisto, o Senhor não está longe, nem se esqueceu de você. Creia, Ele virá, e enxugará suas lágrimas e o consolará! Na alegria ou na tristeza, na dor ou aflição, Jesus, Senhor dos senhores, está conosco sempre. Oh, sim, eu creio, acabou o trauma da solidão, tristeza e depressão. Jamais estaremos sós: “Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso!” (Mt 6.32). O Senhor Jesus está conosco sempre, não temos porque temer e tremer diante do mundo, Ele é fiel.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

GRANDES PEQUENAS COISAS

"Grandes são as obras do SENHOR, procuradas por todos os que
nelas tomam prazer" (Salmos 111:2).


Em maio de 1987, Mario Andretti estava dominando as 500
milhas de Indianápolis como nenhum outro em 50 anos. Ele
manteve a ponta em 170 das 177 voltas. Ele continuava na
primeira colocação quando faltava apenas uma volta para o
fim da corrida. A busca da segunda vitória em Indi do piloto
de 47 anos de idade terminou quando uma minúscula parte do
sistema de combustível deixou de funcionar. Pequenas coisas
em nossas vidas podem causar grande dano (Greg Potts).


Em vez de nos preocuparmos com coisas grandiosas, que
poderão nunca acontecer e que, mesmo acontecendo, poderão
não nos trazer a paz e o regozijo almejado, devíamos estar
atentos às pequenas coisas que estão ao nosso redor, que
poderão determinar nossa derrota ou os melhores momentos de
uma grande felicidade.


Geralmente não é uma grande pedra que nos derruba e sim uma
pequena pedrinha no caminho. Quase sempre perdemos nossa
comunhão com Deus por causa de uma "minúscula" mentira.
Deixamos de gozar das delícias de uma vida com o Senhor, às
vezes, por um minuto de indiferença.


Muitas vezes sonhamos com uma grande realização, sem
perceber que poderíamos ser muito mais felizes com algo bem
menor. Queremos altas posições sem discernir que a nossa
grande bênção está em algo pequeno, preparado por Deus, que
nos daria muito mais satisfação. Lutamos para conquistar
grandes ideais de nossa vontade quando seria muito melhor
aceitar a vontade do Senhor, mesmo que isso significasse
aceitar algo bem pequenino.


As maiores bênçãos de nossas vidas podem ser bem pequenas.
Os maiores momentos de gozo em nosso coração podem ser muito
pequenos. As pequeninas coisas, feitas por Deus em nossas
vidas, são as maiores que poderíamos receber.


Estou muito contente com as pequenas coisas grandiosas que
Deus tem feito. E você?



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sexta-feira, 9 de março de 2012

A SOBERANIA DE DEUS NA SALVAÇÃO

_ "Não temas, pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade" (At 18.9-10).
_ "Fala e não te cales". Por quê?
_ "Pois tenho muito povo nesta cidade".


Por que orar e pregar o evangelho de Cristo para a salvação dos pecadores, se apenas os eleitos de Deus serão salvos? Sem dúvida, esse assunto tem causado muita controvérsia teológica e muita dificuldade para o entendimento de alguns cristãos. Por exemplo, uma aluna no Seminário demonstrou uma profunda tristeza e até uma certa revolta para com a doutrina da soberania da graça de Deus na salvação. Quando eu discorria sobre o assunto, ela, nervosa, me interpelou dizendo: "Como posso orar por alguém, se Deus já determinou previamente quem vai ser salvo?"

Há muita gente que faz confusão nesta questão. Por um lado há aqueles que pensam que pelo fato de Deus chamar, eleger, vocacionar e predestinar a quem Ele quer, então, não precisam pregar e orar pela salvação dos pecadores, já que Deus só vai salvar mesmo aqueles a quem Ele quiser salvar... Por outro lado, há aqueles que dizem que se eles não pregarem, se não usarem todos os meios e estratégias humanas possíveis para atraírem os pecadores a Cristo, eles não serão salvos de forma alguma. Ou, em outras palavras, não adianta Deus querer e amar os pecadores, se eles não quiserem Deus não pode salvá-los, definitivamente.

Os pecadores só se converterão a Cristo se houver um trabalho denodado, persistente e habilidoso da parte do pregador, ou da igreja do Senhor. Nesse caso, Deus não seria soberano na salvação, mas, sim, o homem com suas habilidades (dadas pelo próprio Deus) e métodos “aperfeiçoados”. Ou, como alguns preferem argumentar, pelo livre arbítrio de cada um... Confesso que também já senti muita inquietação e dificuldade no entendimento desta doutrina. Porém, quando penso no fato de que o Espírito Santo que nos sensibiliza para orarmos em favor de alguém é o mesmo que toca nos corações, quebrantando-os, convencendo-os do pecado, da justiça e do juízo de Deus, tranquilizo-me e sou encorajado, mais ainda, a orar em favor das almas sem Cristo e sem salvação, pelas quais Deus inclinou meu coração para amá-las e para orar por elas.

A nossa motivação para pregarmos o evangelho de Cristo Jesus, se apóia na certeza absoluta de que este evangelho “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” . E também porque o nosso Mestre nos ordenou pregar o evangelho até aos confins da terra, e que Ele estaria conosco sempre. Ora, se o amor de Cristo realmente nos constrange, não temos que buscar motivação maior para pregar o evangelho.

A confiança e certeza de que a Palavra de Deus, sob a autoridade do Espírito Santo, é suficientemente poderosa para quebrantar o mais duro coração, deve nos impulsionar a pregar com vibração e entusiasmo o evangelho de Cristo, sabendo que Deus vai fazer o que Lhe apraz com a Sua santa Palavra, pregada com ousadia e sinceridade. E porque Ele mesmo nos manda pregar, não nos compete argumentar, reclamar ou questionar Suas ordens, ainda que tenhamos quase certeza de que muitos de nossos ouvintes jamais se converterão a Cristo, pela dureza de seus corações. Ainda assim, cumpre-nos o sagrado dever e privilégio de pregarmos com humildade, dignidade, integridade, fidelidade, seriedade e credibilidade a Palavra de Deus.

Eu creio na doutrina da eleição e predestinação, como a Bíblia diz; porém, o fato de crer que Deus é soberano na escolha de quem Ele quer salvar não me dá o direito de querer saber quem é ou não eleito de Deus. Não podemos deixar de pregar o evangelho da salvação por julgá-lo fora do propósito de Deus para determinada pessoa.

UMA FOLHA DE PAPEL EM BRANCO

"Com a minha voz clamei ao SENHOR, e ouviu-me desde o seu
santo monte" (Salmos 3:4).


um pequeno menino estava subindo em uma árvore, e, de
repente, perdendo o equilíbrio, começou a cair. "Jesus,
AJUDE-me!" ele gritou. Milagrosamente, sua calça jeans ficou
presa em um galho. "pode deixar, Jesus, ele falou, "eu
acabei não precisando de Sua ajuda. Minha calça agarrou-se a
um galho!"


A nossa ilustração inicial conta uma história engraçada de
criança, e quero aproveitá-la para refletir sobre as muitas
vezes que, abençoados por Deus, mostramo-nos indiferentes e
até ingratos, como se nada Ele estivesse fazendo por nós.


Conversando, recentemente, com uma pessoa que já teve grande
experiência com o Senhor, tentei lhe dizer que não devia
ficar murmurando e se queixando de tudo. Ela me disse que
Deus não lhe dava nada. Então me lembrei do exemplo das duas
folhas de papel e lhe disse: "Em uma folha, escreva o que
Deus não lhe deu e na outra, tudo que o Senhor já fez por
você". Fiquei espantado com sua resposta: "A folha do que
Deus fez ficará em branco!". Fiquei muito triste porque sei
que isso não é verdade. Ela sempre foi abençoada por Deus,
assim como toda a sua casa. Mesmo assim, ela prefere ficar
com os olhos espirituais fechados. Só assim poderá continuar
se lamentando como se fosse a mais miserável das criaturas.


Deus sempre nos ouve e está pronto a nos atender quando
clamamos. Precisamos apenas confiar nEle e buscá-lo em
qualquer circunstância. Ele nos ama e tem o melhor para nos
dar.


Muitas vezes procuramos soluções em outros lugares pensando
que deles virão as respostas que buscamos. Perdemos tempo e
a folha de papel de nossas bênçãos fica em branco. Deus
deseja preenchê-la, mas, preferimos viver murmurando!


Você busca socorro no Senhor? Você espera Sua resposta? Você
se lembra de agradecer a Ele?



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quinta-feira, 8 de março de 2012

PARA UMA MULHER ESPECIAL

Ofereço esta mensagem para você, mulher especial

Eunice, Vanice, Vanessa... SARA!
Andressa, Xênia, Thaia, Etienne, Ramonny, Katarine, Lília, Andréia, Michele, Eliana e Ana Raquel; Silvia, Roseane, Rafaela, Gabriela e Graziele; Shirley, Shirlane, Bruna, Thais, Bianca e Tamara. Dorcas, Mara, Camila, Jacilene, Cíntia, Selma e Franciele. Ruth, Edi, Solange, Cristiane, Érica, Mônica, Jane, Rebeca, Kaly, Isamar; Paloma, Paola, Vera, Marlene, Madeleine e Marly. Renata, Roberta, Carla, Flávia, Josi, Josimar, Rochele, Ana Lúcia, Ana Luzia, Ana Paula, Ana Maria e Amanda. Sudália, Franciele, Stéfane, Kelly, Keila, Jussara e Helen. Neide, Sueli, Sâmela, Priscila, Suélen, Lucélia, Lucíola e Luciene. Fabiana, Fernanda, Fabíola, Claudia Karine, Kateline, Simone, Vanda, Roseana, Lídia Raíssa Ruana e Juliana. Air, Áurea, Ângela, Aída, Anete, Geanne, Lana e a todas quanto o Senhor alcançar com esta mensagem.

Para você, Maria rica, granfina; Maria pobre, sem nome e sem sobrenome. Maria miúda; Maria graúda. Mulher formosa, linda, atraente e cativante. Mulher mãe, abnegada, amorosa, zelosa e fiel.
Mulher sofrida, aflita, desesperada. Maria doente, Maria saudável, sadia. Maria tentadora, Maria tentada... Mulher triste, Mulher contente. Mulher amada, querida, desejada. Mulher ativa, mulher passiva.

Mulher "elétrica", esperta, espevitada, esfuziante, dinâmica, vibrante... Mulher calma, tímida, contida, reservada, tranqüila, meiga, serena, dengosa, melosa, sensível e sensual. Mulheres frágeis, prisioneiras, carentes, sofridas, esquecidas e desprezadas. Maria, simplesmente mulher! Mulher virtuosa, quem há de achá-la? Quem será o felizardo que vai poder passar o resto de seus dias ao seu lado?! Bem-aventuradas sois vós, mulheres preciosas!
Sejam todas lembradas, abençoadas, agraciadas, contempladas, afagadas, abraçadas, respeitosa, carinhosa e afetuosamente beijadas. Não só por mim, mas, sobretudo, pelo Senhor da glória! Não só hoje, mas em todo tempo. O Senhor, portanto, a todas abençoe, rica e abundantemente!

E para você, homem, a fim de que nunca se esqueça de honrar e respeitar as mulheres que fazem parte de sua vida. Transmita esta mensagem de carinho e afeto para a mulher a quem você ama, mãe, esposa ou filha!


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

MULHER, POR QUE CHORAS?

“A pele é tudo quanto queremos que os outros vejam de nós,
por baixo dela nem nós próprios conseguimos saber quem somos”
( José Saramago).



Ao refletir sobre o título deste texto, percebi que essa pergunta foi dirigida duas vezes a Maria Madalena, o que me deixou deveras intrigado. Logo lembrei-me de um antigo filme dos anos 70, “Gritos e sussurros” de Ingmar Bergmam. Um filme de terror, ou melhor, um filme sobre o terror do universo feminino caído, que, por tantas vezes, foge até mesmo à própria compreensão delas, e a maldição que lhe pesa.




O filme apresenta três irmãs que se veem convivendo novamente debaixo de um mesmo teto, porque uma delas está com câncer e próxima à morte. Há ainda uma empregada na casa. Literalmente, cada uma dessas mulheres se verá espremida pela câmera do diretor contra uma parede de um tom vermelho forte e, nestes momentos, elas são levadas ao extremo e confessam suas culpas, seus medos, suas dores, suas mentiras. A irmã mais nova, Maria, fútil, cínica e adúltera, fora a preferida da mãe e, por causa disso, suas duas irmãs nutrem por ela ciúmes e ódios. Karin é a irmã mais velha, amargurada por um casamento infeliz e por seus próprios sentimentos de culpa, chega a se cortar nas genitálias com um pedaço de vidro para não ter que fazer sexo com o marido. Agnes está morrendo (de inveja?) sobre a cama e suas irmãs não conseguem lhe dar o carinho e o consolo que ela só encontra nos cuidados da empregada, Anna. Esta vem cuidando da paciente há 12 anos e o que sabemos dela é a perda precoce de sua filha única.



Karin e Maria
Os “sussurros” são os segredos do passado que o vento insiste em trazer de volta. Os “gritos” são a inveja e a remorso que atormentam a cada uma delas nessa convivência forçada. Há uma cena no filme de Bergman, que mostra que Agnes continua a sofrer mesmo depois de morta. E, mesmo testemunhando seu sofrimento pós-morte, suas irmãs continuam incapazes de manifestar quaisquer reais atitudes de carinho e amor por ela. Somente Anna, a empregada, lhe oferece o consolo suplicado numa cena construída para nos lembrar a pietá de Michelângelo, Maria segurando Jesus morto em seus braços. Contudo, ou exatamente por isso, Anna é abandonada pelas irmãs de Agnes após a morte desta. Mas, por que elas choram?



Anna e Agnes

Jesus teve encontros decisivos com muitas mulheres. Na casa de Simão, o fariseu, Jesus exalta a expressão de amor da mulher de má fama, enquanto expõe a verdade sobre a hipocrisia daquele líder religioso, que o recebia. No poço, Jesus entrega a uma samaritana de vida duvidosa o que a Nicodemus, doutor da lei, não fora dado experimentar: o novo nascimento. Enfim, na tentativa de apedrejamento da mulher adúltera, Jesus denuncia o pecado da instituição machista que preservara o amante e trouxera, tão somente, a pecadora pega em flagrante adultério para morrer.

O pecado e sua maldição atingiu nossa natureza humana. Obviamente, à semelhança do que ocorreu com a nossa masculinidade, a natureza da mulher foi também corrompida em toda extensão de seu universo feminino com agravantes físicos (o aumento nas dores de parto), volitivos (a guerra dos sexos) e morais (a submissão forçada ao homem). Assim, vejo aqui a chave para entendermos a indagação: Mulher, por que choras?

Creio que a pergunta confronta toda mulher para que elas percebam as dimensões abissais atingidas pela ressurreição de Cristo e não apenas uma simples constatação de um fato histórico, que é a ressurreição em si. A maravilhosa mensagem do túmulo vazio é que não há mais razões pelas quais chorar, porque Jesus quebrou a maldição que trouxe danos terríveis à mulher. E ninguém melhor do que Maria Madalena para compreender isso: ela fora liberta da possessão de sete demônios, ela havia sido prostituta, usada, humilhada, subjugada por uma teia social machista que a sufocava e se beneficiava dela. Surpreendo-me com essa mensagem poderosa de salvação, restauração, restituição e resgate do valor verdadeiro da mulher em Cristo Jesus.

A Bíblia nos oferece um quadro claro quando, na primeira incursão missionária pela Europa, é uma mulher, Lídia, quem primeiro tem seu coração aberto às verdades do Evangelho e, logo após, é na libertação e conversão de uma mulher possessa de espírito adivinhador, e que era usada como fonte de lucro para seus senhores (homens), que, mais uma vez, o Evangelho encontra sua plena realização de redenção do universo feminino oprimido não só por suas próprias incongruências e idiossincrasias, como, também, pela maldição demoníaca do machismo.



Maravilho-me por Jesus não ter se revelado nem a Pedro e nem a João naquela manhã de domingo. Eles foram ao túmulo de Jesus e nada encontraram. Mas a uma mulher que sabia que seu testemunho seria desqualificado diante de qualquer tribunal naquele tempo, a ela é que foi entregue a missão de anunciar a ressurreição em toda a sua extensão libertadora.

À semelhança das mulheres do filme de Bergman, sei que muitas ainda choram por sofrer as angústias de uma natureza caída e amaldiçoada pelo pecado sem conseguir encontrar nenhuma saída que lhes dê esperança. É preciso pregar e ensinar sobre o significado e libertação que a ressurreição de Jesus trouxe para a própria vida de cada uma delas. Ainda que saibam da ressurreição, ainda que tenham ouvido o testemunho acerca do Cristo ressurreto, muitas não experimentaram a verdade surpreendente de que um homem se entregou e morreu para quebrar a maldição do pecado que paira sobre elas. A promessa gloriosa da ressurreição de Cristo é que o próprio Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima.

Portanto, mulher, vai e anuncia para todos que você encontrou as mesmas palavras jubilosas de Maria Madalena: "Eu vi o Senhor"!



--
Lucila
www.casal20ribas.blogspot.com

ESTA LUTA TAMBÉM É NOSSA. VAMOS ORAR E JEJUAR POR ESTA FAMÍLIA.

PASTOR IRANIANO YOUSSEF NADARKHANI PODE SER EXECUTADO A QUALQUER MOMENTO!
Um pai de família, pastor de um pequeno grupo, morador de um pequeno povoado, Youssef Nadarkhani é mais um cristão e condenado à morte no Irã.


Youssef Nadarkhani condenado a morte!
Desde quarta feira, 22 fevereiro de 2012, agências internacionais noticiam a decisão da justiça iraniana de executar o pastor (provavelmente por enforcamento). Na opinião de especialistas, a única forma do governo iraniano rever a decisão é através da pressão internacional.
Apesar disso, parece que a mídia impressa brasileira não vê relevância neste fato.
Parabéns ao JN da Globo que dedicou 1’53″ (um minuto e cinquenta e três segundos) para abordar o tema em sua edição de 23 fev.

É claro que esta condenação afronta os direitos humanos, a liberdade religiosa, os valores universais. Mas o que causa espanto e indignação é o fato de não ver uma mobilização em protesto. E aí OAB? E aí grupos de defesa dos direitos humanos?
Que os respeitados parlamentares estejam em silêncio, posso entender… “é que esta decisão nos pegou bem no feriado de carnaval… estamos em recesso”.
Mas e o Itamaraty? E nossa Presidente? E os ministros?
O que dizer dos apóstolos, bispos, evangelistas e pastores, com horas e horas de rádio e TV em rede nacional… Por que o silêncio diante de um irmão perseguido?
Seria muito esperar uma nota de protesto, uma corrente de e-mail?
Talvez seja justo lembrar que muitos ainda estão de ressaca dos retiros espirituais, avanços evangelísticos, encontros de consciência… Afastamo-nos tanto do mundo que esquecemos de salgá-lo.
Fica aqui meu reconhecimento aos muitos anônimos que teimam em levantar sua voz nas redes sociais num momento como este.

Pedras, é tempo de clamar!


Veja a seguir o texto publicado no G1 e o vídeo do Jornal Nacional:
O pastor evangélico Youssef Nadarkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica. Decisão da justiça iraniana provocou indignação internacional.
Uma decisão da justiça do Irã provocou indignação internacional e protestos de defensores da liberdade de religião. Um homem que se converteu ao cristianismo foi condenado à morte.
Youssef Nadarkhani foi preso em 2009 porque não quis que os filhos estudassem o livro sagrado dos muçulmanos – o Alcorão.

Ele se tornou cristão aos 19 anos de idade e três anos depois, já pastor evangélico, fundou uma pequena comunidade cristã na cidade de Rasht, a noroeste de Teerã.
Nadarkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica, e recebeu a sentença máxima: morte por enforcamento.

Durante três anos, o caso foi examinado por cortes superiores iranianas. A esposa de Nadarkhani também foi detida, chegou a ser condenada à prisão perpétua, mas depois foi solta. O pastor, por três vezes, recebeu proposta de abandonar o cristianismo e voltar para o islã, em troca da suspensão da pena de morte. Youssef Nadarkhani não aceitou.

Segundo o Centro Americano de Lei e Justiça – uma organização que defende a liberdade religiosa nos Estados Unidos e acompanha o caso de Youssef – a sentença foi confirmada pelo governo iraniano e a ordem de execução foi dada.
Jordan Sekulow, diretor do centro, vem divulgando em um programa de rádio a perseguição contra Nadarkhani.

“Não sabemos se ele ainda está vivo nesse momento” diz Sekulow. “A ordem de execução não é divulgada publicamente. A única coisa que pode salvar Nadarkhani”, ele diz “é a pressão internacional, principalmente de países como o Brasil, que tem boas relações diplomáticas com o Irã”.

quarta-feira, 7 de março de 2012

ALGUNS SINAIS DO FIM

“Haverá fim! O fim vem sobre os quatro cantos da terra“ (Ez 7.2b).
Em Lucas 21:5-36, o Senhor Jesus nos fala sobre os sinais que ocorrerão nos tempos do fim. O nosso tempo! Podemos destacar alguns pontos importantes no texto, tais como no versículo a seguir: “Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão... E sereis entregues até por vossos pais e irmãos, parentes e amigos...” (Lc 21. 12,16 a).

Perseguições Religiosas, Políticas E Sociais

Eis algumas cartas de obreiros brasileiros em lugares onde há perseguições:

Veja alguns e-mails que tenho recebido de nossos obreiros:
_ “Índia, 29 de Outubro de 2008
Paz amados!!!
Graças a Deus, nós e nossos obreiros estamos bem. Ontem foi o ano novo indiano e o clima na cidade é como no dia 01 de Janeiro pra nos do ocidente, contudo, não podemos deixar de falar sobre os problemas que o país está sofrendo no momento:
1. Segue a forte perseguição religiosa em vários estados da Índia, em especial na região centro e norte. Muitas manifestações, comícios, etc, tem sido realizados para convencer o povo que os partidos radicais estão corretos e incentivar a população a violência contra os não hindus, especialmente cristãos. Justamente aqui na avenida que estamos vivendo, foram realizadas algumas dessas manifestações e também alguns bloqueios das ruas. Um dos nossos obreiros, foi barrado quando voltava de um culto em umas das vilas, mas, graças a Deus e por suas orações, ele conseguiu escapar ileso.
2. Nos últimos 3 meses, diariamente temos informações através dos meios de comunicação de atentados a bomba devido a época de eleições, é horrível ver como os próprios indianos matam a outros indianos para a obtenção de poder. Alguns dias, houve atentados em 2, 3 ou 4 cidades ao mesmo tempo, chegando até 20 bombas por dia.
3. A inflação segue alta e com isso os preços de tudo não param de subir e, devido a crise financeira mundial, o dólar subiu muito de preço e com isso o nosso Real perdeu muito o seu valor aqui (cerca de 23%). Em meio a este verdadeiro caos, a Igreja do Senhor segue crescendo e como cresce!!! No mês passado, comentamos que estaríamos ampliando o trabalho em outros 2 estados (Orissa e Bihar) e louvamos ao Senhor, pois foi mais do que havíamos pensado. Abrimos 4 Igrejas em 4 diferentes cidades do Estado de Bihar, 1 no Estado de Orissa (na mesma região onde começou essa forte perseguição contra os cristãos) e 2 Igrejas no Estado de Chattisgarh. Muiiiito obrigado por suas orações e apoio, isso tem feito mesmo uma enorme diferença no desenvolvimento deste trabalho.
Que Deus os abençoe grandemente!!!”

Pedidos de oração:
_ Ore contra esta ofensiva do inimigo. Que todos os boatos e mentiras que culpam os cristãos pela morte de um extremista sejam desfeitos e a verdade prevaleça.
_ Ore contra essa onda de violência e degradação de orfanatos, igrejas e escolas cristãs. E peça para que o Senhor dê aos cristãos perseguidos a força e o amor necessários para suportar os sofrimentos sem revidar.“


_ “Queridos irmãos,
Alguns dias atrás estávamos assistindo um canal de notícias 24 horas, e depois de várias notícias começaram a exibir um documentário sobre a perseguição aos cristãos na Índia.
As imagens de destruição eram terríveis. Vilarejos, cristãos destruídos, igrejas queimadas, pastores torturados e queimados vivos... Os cristãos que conseguiram fugir buscaram ajuda em abrigos de ONG’s religiosas, mas estavam sendo ameaçados pelos extremistas hindus que ficavam do lado de fora dos muros das instituições, com insultos e facões em punho, nem mesmo a policia que foi designada para protegê-los conseguia evitar tudo isso (não houve como não lembrar do genocídio que ocorreu em Ruanda/África). Os olhos dos sobreviventes refletiam tudo que haviam visto e vivido, viúvas em choque com suas crianças aterrorizadas, idosos desorientados, órfãos, muitos órfãos, homens nervosos e impotentes diante da situação. E mesmo nestes abrigos a comida e água já estava acabando, não havia como abastecer; ninguém se arriscava sair dali, pois poderia não voltar mais. Chamou a atenção pelo fato de uma emissora internacional exibir um documentário deste gênero, pois geralmente este assunto é bastante camuflado pelos governos locais, então percebemos que se estava sendo exibido para o mundo todo era porque a situação local estava muito pior do que se podia imaginar. Alguns dias depois desta reportagem recebemos uma carta de um pastor indiano, relatando ainda mais a situação de nossos irmãos nestas áreas. Segue abaixo o relato do nosso irmão e sua família. Orem pelos nossos irmãos que tem sobrevivido, para que a fé deles também sobreviva a tanta destruição. Que o Pai os fortaleça.”

Violência E Morte

_ “...e matarão alguns dentre vós” (Lc 21.16b).

O que encontramos ao longo da carta aos Hebreus é sempre os dois lados da doutrina da perseverança: O conforto de Deus em nos assegurar a nossa perseverança e o estímulo para perseverarmos.
Na visão de abertura dos selos, no quarto, João viu a representação da morte através do cavalo amarelo. Como resultado natural da guerra e da fome, aparece a morte. Em todos os lados para onde nos viramos, ou pensamos, temos notícias de mortes violentas, crimes, doenças de todos os tipos... A morte é a maior fonte de lágrimas. John Careless, um mártir inglês, que morreu na prisão por Cristo, disse: "Tal honra os anjos não têm permissão de receber; portanto, Deus me perdoe a minha falta de gratidão".

Carta de um pastor indiano pedindo nossa ajuda. Oremos por ele e pelos cristãos perseguidos da Índia:
“Aqui é Raj, pedindo sua gentil oração pela minha família e pelas igrejas no distrito de Kandhamal (Phulbani), Estado de Orissa, na Índia.
Para informá-los, houve um terrível ataque às igrejas de nosso distrito. Quase todos os vilarejos cristãos foram destruídos, demolidos e queimados. Isso começou no dia 24 de agosto de 2008 e continua de mal a pior. Mais de 100 cristãos mortos, entre eles cerca de 30 pastores, foram mortos de forma brutal ou queimados vivos. Ninguém sabe quantos estão desaparecidos. Os corpos dos mortos estão espalhados nas florestas, montes e vilarejos distantes. Não há ninguém lá para enterrar os mortos. Pessoas são mortas na frente de seus familiares, esposas e filhos. Meninas são raptadas por gangues e queimadas vivas. Não tenho palavras para expressar a agonia e a dor das pessoas. Muitos livros poderiam ser escritos sobre a tristeza de seus corações partidos. Quase todas as igrejas foram arruinadas, demolidas e queimadas. Todos os vilarejos e casas cristãs estão completamente destruídos, suas propriedades foram saqueadas e todos os veículos, queimados. Milhares e milhares de pessoas pobres e inocentes, junto com suas crianças e velhos, correram para salvar suas vidas nas florestas e colinas, e mesmo ali suas vidas não estão seguras. Eles continuam sendo caçados pelos fanáticos hindus. O toque de recolher vem desde 24 de Agosto de 2008. Sem transportes, sem mercados, parece que todo o distrito está parado e morto...

Ficamos sabendo que a floresta também não era nada segura. Com muito cuidado, chegamos ao acampamento de ajuda. Em cada um, de 5 a 6 mil pessoas. Não havia comida nem água, só doenças por toda a parte, crianças pequenas e muitos idosos já mortos. Foi um milagre dois motoristas não cristãos de bom coração chegarem de 60km de distância com meu primo e nos salvarem da morte. Em cinco minutos, pela manhã, às 7:45, eles nos atravessaram pelo campo dos opositores que queriam minha vida. Por sua graça e mão poderosa, Ele nos salvou. Graças ao Seu santo nome, chegamos a um estado vizinho. Não sei o que fazer, peço sua gentil oração por minha família e também que todos vocês sustentem nosso povo e nossas igrejas em suas orações. As pessoas perderam sua esperança, não há apoio do governo, o terror está por toda a parte. Minha oração e confiança são que somente Deus, por sua graça, pode controlar a situação de morte e agonia. Por favor, informem nossa condição a todo o povo de Deus para oração. Se puderem, por favor, me escrevam. Obrigado, meus amigos!
Que Deus abençoe todos vocês.
Seu irmão, Pastor Raj, ÍNDIA.”

Situação Crítica Para Pastores Na Índia

“URGENTE - INTERCEDAM E REPASSEM...
'Por favor, orem pela igreja na Índia. Budistas extremistas queimaram 20 igrejas ontem à noite e estão planejando destruir 200 igrejas na região de Orissa hoje a noite e também matar 200 pastores nas próximas 24 horas. Os cristãos estão escondidos no mato, por favor orem e passem esta mensagem pra todos que você conhece imediatamente. Que o Senhor possa nos usar na brecha da oração pelos nossos irmãos na Índia.
Em Cristo Jesus!!! AMÉM.”

terça-feira, 6 de março de 2012

COMPARTILHANDO A FÉ

Mateus 9:1-8

Temos no texto acima um exemplo de como podemos interceder ao Senhor de maneira eficiente; e porque precisamos entender bem o conceito de Pai Nosso. Não apenas orando em favor de alguém, mas conduzindo-o diretamente ao encontro de Jesus. É o exemplo típico do que poderíamos chamar de oração prática e eficiente, intercessão comunitária; ou simplesmente, a prática da fé. Havia muitos obstáculos para serem superados. Vejamos:
1o – Uma doença que o mantinha paralisado.
2o – Havia o obstáculo de uma multidão confusa e castradora.
3o – Existiam dificuldades de comunicação; as portas estavam fechadas.
4o – Eles tiveram que enfrentar a má vontade dos líderes religiosos.
5o – Havia a barreira do preconceito contra os deficientes físicos.
6o – Finalmente, ainda havia a barreira do pecado não confessado, não resolvido e perdoado.

O pecado nesta vida produz tormentos de uma consciência acusadora. E, na eternidade, ou na vida futura, os tormentos sem fim, eternos, sem limite. Na verdade, o pecado se acha na raiz da enfermidade, reduzindo os homens a escravos. Verdadeiros paralíticos, física, emocional, moral e espiritualmente. O pecado leva o homem a fazer coisas absurdas e irracionais. O pecado paga aos seus escravos, castigando-os, já que "o salário do pecado é a morte" (Rm 3.23 a). Triste salário, infernal!

A morte é o fim de todas as esperanças, de todos os projetos, de todos os planos mirabolantes. Ainda que não seja o fim das agruras e sofrimentos humanos. Cristo, porém, veio banir os efeitos do pecado. Veio reinar na morte... "Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do Diabo" (1 Jo 3.8 b).

Mas o homem não tem força de vontade contra isso. Nós, por nossas próprias forças, não conseguimos chegar a Cristo, precisamos ser conduzidos amorosamente a Cristo. E é através do Espírito Santo que somos despertados para conhecer a Cristo. Os meios, através dos quais chegamos a Ele, podem ser diversos. Sendo que Deus, em Sua infinita graça e misericórdia, prioriza fazer uso dos homens. Ou seja, Deus se agrada de utilizar-se de pessoas cujos corações foram tocados, sensibilizados para a obra da evangelização; aqueles que se dispõem a serem portadores da mensagem de salvação.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

O HOMEM NÃO CONSEGUIRÁ CRIAR

"... cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus
nosso Senhor; O qual por nossos pecados foi entregue, e
ressuscitou para nossa justificação" (Romanos 4:24, 25).


Um filósofo francês falou sobre sua intenção de criar uma
nova religião para que o Cristianismo desaparecesse. Um
cristão, ouvindo suas palavras, calmamente respondeu: "Tudo
que você precisa fazer é viver uma vida perfeita, ser
crucificado, ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e voltar
ao mundo para que as pessoas vejam que você continua vivo.
Assim, sua religião terá chance de sucesso."


Nós, cristãos, cremos em um Senhor que veio ao mundo, como
homem. Viveu como um homem, sofreu as mesmas tentações e
angústias de um homem, e manteve-se puro e santo. Por nossa
causa e por nossos pecados, foi levado a uma cruz, foi morto
e ressuscitou, e está vivo para que tenhamos, nEle, vida em
abundância.


Por Ele e para Ele vivemos, por Ele e para Ele testificamos,
por Ele e para Ele somos luz do mundo e sal da terra. Ele
nos resgatou da morte e, em Sua Vida, vivemos com júbilo e
alegria para sempre.


Muitas são as religiões criadas pelo homem, mas, não cremos
em religião e sim no Deus Todo Poderoso e em Sua Palavra,
fiel, verdadeira, transformadora. Cremos que o Senhor Jesus
Cristo é o nosso Salvador e que nos preparou lugar em Suas
moradas, para que junto a Ele possamos viver eternamente.


Bom é crer no Deus de amor, louvar o Seu nome, adorá-lo em
santidade, manter firme a esperança de que somos mais que
vencedores. Nele encontramos a verdadeira paz, a direção
para todos os nossos propósitos, o caminho para a realização
de nossos sonhos, as bênçãos de que tanto necessitamos.


Por mais que o homem tente criar alguma coisa para apagar o
Cristianismo, não conseguirá. A nossa fé não está firmada em
religiões humanas, mas em Cristo, o Senhor dos senhores, o
Deus verdadeiro e eterno.


Em que se baseia a sua fé?


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segunda-feira, 5 de março de 2012

DESAFIO ESTIMULANTE

Muitas vezes perdemos mais energia do que necessário exercendo alguma atividade, quando estamos tensos. Quando conseguimos relaxar, qualquer atividade pode tornar-se em desafio estimulante, e até divertido.

Parem de reclamar! "Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra... Tende ânimo; sou eu; não temais" (Sl 46.10; Mc 6.50 b). Ainda: "Pois o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora contra a sogra; os inimigos do homem são os da própria casa. Eu, porém, confiarei no Senhor; esperarei no Deus da minha salvação. O meu Deus me ouvirá... Quem é Deus semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade, e que te esqueces da transgressão do resto da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque ele se deleita na benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; pisará aos pés as iniqüidades. Tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Mq 7.6-8; 18-19).

Que tipo de adoração você está prestando a Deus? Eu o convido, e Deus o convoca a marchar sempre, carregando cada dia a sua cruz. Crendo no Deus de Moisés: "Não temais, estai quietos, e vede o livramento do Senhor que hoje vos fará."

Nossa força é pequena, mas podemos crer que a vitória é certa: "Filhinhos, vós sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior aquele que está em vós do que aquele que está no mundo... No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor... Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (1 Jo 4.4,18; 5.4). Leia os seguintes textos: Naum, 1.3,7; Jr 32.27; Mc 9.22b-23; 10.27; e não se deixe vencer pelo medo, ansiedade, apreensão, ou covardia: "O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio" (Sl 46.11). O nosso Deus é o Deus Todo Poderoso, o nosso El Shadai. O Deus que faz acontecer. O Deus dos milagres. JEOVÁ-JIRÉ – O Senhor proverá (Gn 22.14). Nesse ano que estamos iniciando, pela misericórdia de Deus, lembremo-nos de que jamais estaremos abandonados diante do mar da vida. Deus, . JEOVÁ-JIRÉ, proverá.

Não existe dificuldade demais para Deus. "As portas do inferno não prevalecerão ..." O nosso Deus é o Deus do IMPOSSÍVEL!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

sábado, 3 de março de 2012

QUANDO DEUS CHAMA

“E aos que predestinou, a estes também chamou” (Rm 8:30).
Comentando esse texto, Spurgeon assim nos ensina:

“O grande livro dos decretos de Deus está firmemente fechado para a curiosidade humana. O néscio gostaria de ser sábio; gostaria de abrir os seus sete selos e desvendar os mistérios da eternidade. Mas isso é impossível. Não chegou ainda o tempo para o livro ser aberto, e mesmo quando chegar, os selos não serão desatados por mão mortal, porém será dito: “Aqui está o leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos. Quem esquadrinhará, ó Pai Eterno, os arcanos de Tua vontade secreta? Ninguém senão o Cordeiro tomará o livro dos decretos, e seus selos, bem atados, até o último abrirá. Ele, e só Ele, desenrolará o sagrado registro para lê-lo a todas as pessoas do mundo.

Como, então, poderei saber se fui predestinado por Deus para a vida eterna ou não? Esta pergunta se relaciona com os meus interesses eternos. Acaso estou entre o desgraçado número de pessoas que será deixado a viver em pecado e deste modo colher o fruto da sua iniquidade? Ou pertenço à numerosa companhia de homens e mulheres que, não obstante haver pecado, serão lavados no sangue de Cristo e com vestes brancas andarão um dia nas ruas douradas do paraíso? Até que estas perguntas me sejam respondidas, meu coração não poderá descansar, porquanto elas são a causa de uma ansiedade intensa. Meu destino eterno me preocupa infinitamente mais do que os assuntos desta vida. Digam-me, se o sabem, profetas e adivinhos: meu nome está escrito no Livro da Vida? Sou um daqueles ordenados para a vida eterna?

Ó homem, há uma resposta à sua pergunta. O livro não pode ser aberto, mas Deus publicou muitas de suas páginas. Não divulgou a página na qual os nomes dos redimidos estão escritos; porém a página do decreto sagrado onde é descrito o caráter dos eleitos está inserida em Sua Palavra e ser-lhe-á proclamada hoje. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz. Amado ouvinte: não o conheço pelo seu nome, nem a Palavra de Deus o distingue nominalmente, mas através do seu caráter pode ler o seu nome; se está participando do chamado que é mencionado neste texto, então pode concluir, sem sombra de dúvida, que está entre os predestinados: “Aos que predestinou, a estes também chamou”. E se tem sido chamado, segue-se como inferência natural que também foi predestinado.

Entretanto, ao considerar este tão solene tema, permitam-me frisar que na Palavra de Deus são mencionados duas classes de chamado. Fala-se, primeiramente, de um chamado geral, que sinceramente se dá no evangelho a todos os que o ouvem. O servo de Deus tem a obrigação de convidar a todas as almas, sem distinção alguma, a aceitar a Cristo: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15). Este chamado é sincero da parte de Deus; mas o homem por natureza é tão contrário a Deus, dá-lhe as costas e prossegue seu caminho sem preocupar-se com ele.

Todavia, lembrem-se que embora o chamado seja rejeitado, o homem não tem nenhuma desculpa para fazê-lo; o chamado universal tem em si tal autoridade, que a criatura humana que não atende não terá escusa do dia do juízo. Quando alguém é ordenado a arrepender-se e crer, quando é exortado a fugir da ira vindoura, se ele menosprezar a exortação e rejeitar o mandamento, terá que sofrer as consequências disso. Aparece na Epístola aos Hebreus um solene aviso: “Como escaparemos nós se rejeitarmos uma tão grande salvação?”

Mas repito: este chamado universal é desprezado pelo homem; é um chamado, porém não vem acompanhado com a força e a energia do Espírito Santo para torná-lo um chamado invencível; e em consequência, as almas perecem, mesmo depois do chamado universal do evangelho ter soado em seus ouvidos. Os sinos da casa do Senhor soam cada dia; os pecadores os ouvem, porém, pondo os dedos nos ouvidos continuam seu caminho, uns para seus campos, outros para seus negócios. Embora sejam convidados para a festa (Lc 14.16-18), não querem vir, e não vindo, se tornam sujeitos à ira de Deus, que afirma a respeito deles: “Nenhum daqueles homens que foram chamados, provará do meu banquete” (Lc 14.24).

O chamado de nosso texto é de natureza distinta; não é um chamado universal, e sim especial, particular, pessoal, diferenciador, eficaz e invencível. Este chamado é dirigido aos predestinados, e a eles somente; eles pela graça ouvem o chamado, o obedecem e o recebem. São aqueles que agora podem dizer: “Leva-nos após Ti e correremos”.

Jesus ordena: “Tirem a pedra,” e é obedecido; agora clama: “Lázaro, venha para fora!” A ordem é dirigida a uma massa de podridão, a um corpo já morto há quatro dias, e sobre o qual os vermes já haviam celebrado um banquete. Todavia, por estranho que pareça, daquela tumba sai um homem vivo; aquela massa de podridão fora vivificada de novo, e “aquele que estivera morto saiu, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras, e o rosto envolto num lenço”. “Desatai-o e deixai-o ir, acrescenta o Redentor; e quando isso é feito, vemos Lázaro andando com liberdade peculiar da vida. A chamada eficaz é precisamente algo semelhante.

O pecador está morto em pecado; não apenas está em pecado, mas também está morto em pecado, sem poder algum para obter por si mesmo a vida da graça. Ainda mais, não apenas está morto, está também corrompido; suas más inclinações o tornam asqueroso como vermes, fazendo com que um detestável mal cheiro alcance os átrios da justiça. Deus o detesta e a justiça clama: “Sepultem-no fora da minha vista! Lancem-no ao fogo, deixem que se consuma!”

A graça e a misericórdia soberanas se achegam a essa massa inconsciente de pecado, e clamam, quer seja através de um pregador ou diretamente, sem agente humano, pelo Espírito de Deus: “Venha!” E aquele homem vive. Acaso ele contribuiu com algo para sua nova vida? Certamente que não; a vida lhe foi dada exclusivamente por Deus. Ele estava morto, absolutamente morto, putrefato em seu pecado; veio-lhe a vida ao receber o chamado e, em obediência a esse apelo, o pecador saiu da tumba de perdição e começou a desfrutar a nova vida, aquela vida eterna que Cristo concede a Suas ovelhas.

Quando Deus chama, o homem pode resistir, porém não pode resistir vitoriosamente. O pecador cairá por terra, se Deus o chama; nada há que possa sustentá-lo quando Deus decreta que ele caia. E observem: todo homem que foi salvo, o foi graças a um chamado poderoso a que ele não pode resistir. Embora o resistisse por algum tempo, ainda assim não conseguiu superá-lo. Ele tem que ceder; tem que render-se quando Deus fala. Se Deus ordena: “Haja luz”, as trevas mais impenetráveis dão lugar à luz. Se determina: “Que haja graça”, o pior pecado cede e o coração do pecador mais endurecido se derrete ante o fogo da chamada eficaz...

Ó homem, se você foi chamado, se realmente recebeu a chamada, sairá e marchará sozinho. Talvez alguns dos que se intitulam seguidores de Deus o abandonem e você tenha de sair sem nenhum amigo; talvez a própria esposa o repila e você chegue a ser um estrangeiro em terra estranha, um solitário peregrino à semelhança dos seus antepassados. Ora, se na verdade existe uma chamada eficaz, e a sua salvação é o resultado dela, então, que importa que tenha de ir ao céu sozinho? Melhor ser um peregrino solitário a caminho da glória, que um dos milhares que se apertam no caminho para o inferno.

Quando a chamada eficaz é dirigida a alguém, talvez a princípio ele não saiba que se trata de uma chamada eficaz... Quando uma obra da graça se inicia nalgum coração, nem sempre se vê claramente que é a atuação de Deus... Creio que posso garantir aos principiantes na vida cristã que, desde que o seu chamado seja verdadeiro, podem descansar seguros de que também é divino... Se alguém anda em pecado, então não foi chamado; se continua vivendo da mesma maneira que antes da sua pretendida conversão, então não se trata de conversão real... Vivendo na prática do pecado os homens podem receber o chamado, mas depois de recebê-lo já não continuarão mais no pecado.

À luz desses fatos cada um pode saber se realmente foi chamado por Deus ou não. Se continua no pecado, se anda conforme este mundo e de acordo com o espírito que opera nos filhos da desobediência, então ainda está morto em seus delitos e pecados. “Como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos”.

Acaso você pode dizer: “Senhor, sabes todas as coisas, sabes que desejo guardar todos os Teus mandamentos e andar santamente diante de Ti”? Sei que minha obediência não pode salvar, no entanto anseio obedecer-Te. Nada há que me doa tanto como o pecar; por isso desejo abandoná-lo e ver-me livre dele. Ajuda-me, Senhor, a ser santo. Este seria o clamor do seu coração? Então, amado ouvinte, tenho motivos para crer que você foi chamado por Deus, pois é um chamado santo aquele com o qual Deus chama o seu povo...

Porque os dons e a vocação são sem arrependimento” (Hb 12.10 b). O Senhor jamais Se arrepende do que dá, nem de ter feito o chamado. E isso é comprovado por outra passagem da mesma Epístola citada: “Aos que predestinou, a estes também glorificou” (Rm 8.30). Crente, você talvez seja pobre ou esteja enfermo; talvez seja ignorado ou mesmo depreciado. Não importa: reflita no seu íntimo e considere o chamado que recebeu e as consequências que resultam dele. Tão certo como hoje é um filho chamado por Deus, um dia terminará sua pobreza e alcançará as riquezas da mais alta felicidade. Espere um pouco; breve uma coroa cingirá sua cabeça cansada; suas mãos, endurecidas pelo trabalho, colherão as palmas da vitória.

Cesse o pranto, pois em breve Deus enxugará suas lágrimas para sempre. Abandone esse suspiro. Por que suspirar, quando o cântico celeste está a ponto de chegar a seus lábios? As portas do céu lhe estão abertas de par em par. Ainda breves horas devem passar, mais algumas ondas devem envolver, e depois, já seguro para sempre, alcançará as douradas praias da glória. Não diga: “Eu serei, perdido; serei condenado”. Impossível! “Aos que uma vez amou, jamais os abandona; ele os ama com amor eterno.” Se Ele nos chamou, nada poderá separar-nos de Seu amor. Examine-se, portanto, se foram chamados. E que o amor de Cristo seja com todos. Amém” .

sexta-feira, 2 de março de 2012

GUIADOS PELO ESPÍRITO

_ “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus na sua santa morada. Deus faz que o solitário viva em família” (Sl 68.5-6).

Todo solitário procura esconder-se cada vez mais, não compartilhando com os outros seus sentimentos. De tanto ver a miséria alheia, alguns vão se acostumando com as suas próprias. E, o pior, vão se petrificando em seus esconderijos particulares. Tornando-se secos, vazios de corpo e alma. Perde-se, assim, o que existe de mais belo no cristianismo, depois da salvação: a alegria da comunhão – koinonia cristã. Comunhão fraternal, sensitiva, envolvente. Creio que este foi o principal desafio proposto por Jesus a Pedro quando o exortou: “Simão, filho de Jonas, amas-me? Apascenta as minhas ovelhas!” (Jo 21.16).

Em outras palavras: Se é verdade que me amas, então prove-o na prática. Começa a exercitar-te na prática do amor para com o seu próximo. Assim, pois, precisamos aprender a usar a nossa solidão e abatimento, como escreveu Stanley Jones: “Ilhas de isolamento são bons portos de escuta.” Assim, pois, podemos sair de nossas cavernas pessoais, fazer uso de nossa solidão. Quando Elias se isolou na caverna, Deus veio ao seu encontro dizendo-lhe: “Que fazes aqui, Elias?” Esta pergunta leva à reflexão: o que você está fazendo da vida? Como Elias, precisamos considerar que sempre haverá alguém ao nosso lado. Jamais estaremos totalmente sós. Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto.

Mateus usa a expressão: “Para ser tentado pelo Diabo” (Mt 4.1). Lucas, porém, diz apenas: “Jesus, pois, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão; e era levado pelo Espírito no deserto” (Lc 4.1).

Ou seja, em meio ao deserto da vida, Ele foi conduzido pelo Espírito Santo. Sem dúvida alguma, Jesus não estaria ali somente para ser tentado, ou confrontado com o tentador. Mas, principalmente, para refletir, orar, considerar e elaborar os planos de Seu ministério que estava começando. A terra em que vivemos é um deserto árido e carente do amor de Deus. Também nós, precisamos fazer bom uso de nossos momentos solitários para uma reflexão positiva quanto ao que podemos fazer enquanto temos tempo suficiente. A Bíblia diz: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Rm 8.14).

É importante enfatizar que os filhos de Deus são guiados pelo Espírito. Seja num belo jardim, ou num deserto abrasador. O que importa não é onde estamos vivendo, mas se estamos sendo conduzidos pelo Espírito Santo. Então, ainda que seja num longo e escaldante deserto ou numa triste e solitária caverna, haverá paz em nosso interior: “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus na sua santa morada. Deus faz que o solitário viva em família” (Sl 68.5-6).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

quinta-feira, 1 de março de 2012

PALAVRAS DE VIDA ETERNA

_ “Para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus” (Jo 6.68-69).

Elias começou sua decadência emocional quando iniciou uma longa caminhada através de um deserto árido, procurando desesperadamente “salvar a sua vida” por si mesmo, com medo de Jesabel. Ainda hoje Deus continua convidando o homem a sair da caverna em que se encontra, fechado em seu medo, frustração, ou depressão. Deus quer fazer-nos ver além de nossas fronteiras, limites intelectuais, sociais e culturais; além de nossa formação cultural-religiosa.

Milhares de pessoas vivem tentando se auto-justificar, procurando a todo custo fugir do encontro com Deus. Vã tentativa, a vida do fugitivo é sempre infeliz e sem graça. Moisés tentou fugir do chamado divino, colocando vários obstáculos para não ser usado por Deus. Porém, Deus o pressionou até não haver mais alternativa para ele. Era Deus ou nada! Ele ficou com Deus.

Jonas tentou fugir de sua responsabilidade, Deus foi à sua procura e o arrancou da desobediência, permitindo-lhe passar por uma experiência traumática, porém necessária, para fazê-lo obedecer.

Pedro tentou fugir de Jesus, e viveu momentos terríveis com sua própria consciência. Para cada um desses homens Deus teve um tratamento especial. Nenhum, porém, sentiu-se em paz e feliz estando longe de Deus. Quando Jesus proferiu um de Seus mais duros sermões (Jo 6), houve uma debandada geral.

O homem natural não suporta pensar espiritualmente. Porque isso o levaria em direção a Deus. E o pensamento geral e pervertido é que o confronto com Deus é traumático, enfadonho e desnecessário. Esse é, precisamente, o pior erro humano. Fugir de Deus é fugir do amor, da paz e da vida plena. É ignorância e inversão dos valores, pois não há felicidade à parte de Deus.

Por isso o salmista declarou, emocionado: “Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua presença?” (Sl 139.7). E Pedro se dirigiu a Jesus dizendo: “Para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus” (Jo 6. 68-69).

E João acrescenta ainda: “Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus. E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.15-19). Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

MUITO MAIS QUE DEZ CENTAVOS

"Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura
de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente"
(Salmos 16:11).

Um homem foi com seu filho para a igreja.
Após o serviço religioso, o homem reclamou com seu filho
pelo fato da reunião ser muito longa. Seu pequeno filho
disse: "Papai, eu acho que foi muito bom. Afinal, você teve
que pagar apenas uma moeda de 10 centavos."


O que temos oferecido ao Senhor pelas incontáveis bênçãos
que nos tem dado? Temos mostrado gratidão, regozijo, um
louvor verdadeiro, ou, como o homem de nossa ilustração,
apenas murmuração?


Deus tem feito grandes coisas na vida daqueles que O tem no
coração. Muitos lares têm sido preenchidos com gozo e
alegria. Muitos perdidos têm sido achados e transformados.
Muitas lágrimas têm sido substituídas por sorriso e canto.
Muitos lugares tenebrosos agora se apresentam claros e
brilhantes. Muitas cenas de fracasso agora apresentam cantos
de espetaculares vitórias.


E nós, cristãos, temos reconhecido o quão maravilhoso é ter
Jesus conosco? Temos oferecido a Ele o nosso melhor? Ou
apenas 10 centavos de nosso tempo? Ou apenas 10 centavos de
nosso amor? Ou apenas 10 centavos de nosso louvor? Ou apenas
10 centavos de nosso tempo de oração? Ou apenas 10 centavos
de leitura de Sua Palavra?


O Senhor espera que o Seu povo compreenda o Seu amor, o Seu
sacrifício, o Seu desejo de que ninguém se perca e que todos
sejam salvos. O Senhor espera que estejamos no templo com o
coração aberto, com lábios gratos, com um coração jubiloso
pelo privilégio de sermos, em Cristo, filhos de Deus. O
Senhor espera que estejamos em Sua presença com grande
regozijo, e que entendamos que esse tempo é o melhor tempo
de nossas vidas.


O Senhor vale muito mais que 10 centavos! Para mim Ele vale
todo o meu coração... toda a minha vida!



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Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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