quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A ÚNICA ESPERANÇA!

At 16:26-34

Temos aqui um homem que passou por grandes crises em sua vida, culminando com a crise da conversão, ou, a bênção da conversão a Cristo. Observemos como Deus operou a transformação na vida do carcereiro, usando as circunstâncias críticas ao seu redor, bem como a atuação marcante de dois servos de Deus. Vejamos o que Deus falou ao carcereiro através do louvor e adoração dos apóstolos:

Deus falou-lhe de seu triste estado sem Cristo e sem salvação. Ele reconheceu que estava perdido: “Ia suicidar-se...”
Milhares de pessoas, não suportando as pressões que as crises lhes causam, procuram para si a morte como única alternativa. Alguns, no auge do desespero, diante de uma crise conjugal ou de uma perda significativa, se deixam GASTAR em atividades perigosas, suicidas. Entregam-se passivamente aos vícios ou até mesmo a uma atividade aparentemente beneficente. O caminho percorrido pode ser uma forma de compensação, ou sublimação psicológica, positiva ou negativa. Porém, Deus nos apresenta algo melhor. Ele tem as saídas da vida e para a vida, vida magistral! Deus, na Sua Palavra, traz-nos o conforto que precisamos, e nos mostra um caminho MAIS EXCELENTE: JESUS. Ele é a resposta e a única esperança para os suicidas. Você não precisa precipitar-se para a morte através do suicídio, como ia fazendo o carcereiro; ainda há esperança em Cristo Jesus – A Única Esperança!

Deus lhe falou de Sua salvação em Cristo Jesus. Ele percebeu que alguém poderia ser salvo: “Senhores, que farei para me salvar?”

É fácil louvar a Deus quando tudo vai bem. Quando somos aplaudidos e elogiados... Quando as circunstâncias nos são favoráveis... Quando somos contemplados com saúde, paz e prosperidade. Mas quando a dor dilacera o nosso corpo; a injustiça e a maldade alheia nos atinge e nos humilha... Quando não percebemos as respostas de Deus aos nossos pedidos mais veementes e persistentes... Quando tudo vai de mal a pior, é quando mais honramos e glorificamos a Deus com nosso louvor e adoração pelo que Ele é não pelo que Ele nos dá. Você sente Deus como uma realidade em sua vida, ou sua religiosidade é algo apenas teórico e formal? Você já está salvo? Já procurou resolver este sério problema de sua vida? Se não o fez ainda, volte-se agora mesmo ao Salvador. Ele, e somente Ele, tem a solução para impedir a precipitação para a morte através do suicídio. Continue orando e louvando a Deus com alegria! Deus o chamou à salvação em Cristo Jesus. Ele entendeu que precisava ser salvo: “Senhores, que farei para me salvar?”

Milhões de pessoas no vale da decisão. Na rua da amargura, buscando bênçãos passageiras, paliativos humanos para problemas divinos, espirituais. Ao contrário, o verdadeiro cristianismo proporciona a bênção real do céu, salvação eterna, que começa aqui na terra; causa mudança de vida, mudança de direção. Multidões de indecisos, confusos, perdidos, confiando suas almas, sua paz eterna, nas mãos de homens perversos, ímpios, enganadores. Buscando bênçãos efêmeras, temporárias. Porém, a única bênção que satisfaz completamente é Jesus.

Se você já perdeu toda a esperança diante dos infortúnios da vida, volte-se para a solução de Deus. Como fez o carcereiro que foi movido a procurar a solução certa: Salvação, vida eterna em Cristo Jesus. Ou, se você está salvo, mas passa por opressões, continue como Paulo e Silas, orando e adorando ao Senhor, a nossa única esperança! Sim, ainda há esperança. Aleluia!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

SEMENTES E COLHEITAS

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o queo homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).

Quando um portal na jurisdição de Nova Iorque e Nova Jersey publicou um anúncio procurando eletricistas com especialização em conectores Sontag, recebeu 170 respostas-- embora conectores Sontag não existam. O portal publicou o anúncio para saber quantos candidatos falsificam currículos (Peter LeVine - 15 de julho de 1993).

Até que ponto estamos dispostos a fraudar, enganar e mentir,para alcançar os nossos objetivos? Poderemos esperar algum tipo de sucesso quando andamos pelo caminho da desonestidade? Podemos contar com as bênçãos de Deus se não somos sinceros em nossas atitudes?Muitas vezes questionamos a nossa "falta de sorte" quando,na realidade, apenas colhemos os frutos da indiferença ao Senhor, semeados ao longo de nossa existência.

Se semeamos mentiras, colhemos tristeza e ilusão. Se semeamos verdades,colhemos alegria e bênçãos. O nosso Deus é Verdade e para contar com as janelas abertas do Céu, necessitamos viver em sinceridade e retidão.Às vezes pensamos que uma pequena informação falsa em um currículo ou em qualquer outra transação comercial não temproblema algum. É apenas uma "mentirinha"! E como poderemospedir a Deus que abra as portas para nós? E como poderemos pedir a bênção naquela situação?

Deus não nos abençoa nas mentiras, não nos dá vitórias nos atos desonestos, não nos sustenta quando agimos enganosamente. Ele sempre estará de braços abertos para nos guardar, para nos socorrer, para nos edificar, para nos abençoar, quando firmamos nossos pés na verdade e na pureza.O que você tem semeado? O que espera colher?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

ENSINA A CRIANÇA!

_ “Os filhos crescem. E os pais também. Essa separação não é perda, é desdobramento. Como as arvores que necessitam de distância para poder expandir seus galhos sem se engalfinhar num emaranhado de ramos e raízes que acabam enfraquecendo-se mutuamente, filhos necessitam se afastar para ter a real dimensão de si mesmos e de seus pais. E à distância, paradoxalmente, podem acabar se sentindo mais ligados e amados do que nunca. São ciclos da vida.. E cada ciclo deve ser vivido intensamente. As mudanças, embora difíceis, quando assumidas sadiamente, são um momento de enriquecimento da vida”.[1]

Pr. Paulo César Lopes Campos do Vale, mandou-me um e-mail recentemente falando sobre a febre atual de crescimento de igreja (naturalmente não este o nosso assunto), mas o texto começa com uma referência importante para o nosso contexto aqui estudado:
_ “Se você tem mais de 40 anos, o nome de Benjamin Spock é mais do que familiar. Foi Spock quem disse a toda uma geração de pais para não se importar, não disciplinar seus filhos e permitir que eles se expressem. A disciplina, ele nos disse, iria danificar o frágil ego da criança. Milhões seguiram este guru do desenvolvimento infantil e ele se manteve incontestado entre os profissionais da educação infantil. Contudo, antes de sua morte, o Dr. Spock fez uma surpreendente descoberta: ele estava errado. De fato, ele disse: "Criamos uma geração de crianças mal-educadas. Os pais não são firmes o bastante com seus filhos, por medo de perder o seu amor ou ficar sujeitos ao seu ressentimento. Esta é uma provação que nós, profissionais, impusemos sobre mães e pais. É claro, fizemos isso com a melhor das intenções. Não compreendemos até que fosse tarde demais que a nossa atitude de "sabe-tudo" estava solapando a auto-confiança dos pais."
Esta é uma declaração e tanto!

Esta mensagem precisa ser retransmitida para todas as FAMÍLIAS!

"Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser amigo de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre." (Karla Christine, Psicóloga Clínica).

_ “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


[1] Sant’Anna, Affonso Romano de – MISTÉRIOS GOZOSOS, P 21, 22 – Ed Rocco – RJ

LIVRES DO VIVEIRO DO PECADO

"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8:36).

Um camundongo branco estava dentro do viveiro de uma serpente. A serpente foi coberta com palha para que não comesse o camundongo. Mas, a única solução correta seria retirar o camundongo de dentro do viveiro".

"Não importa o quanto trabalhemos arduamente para cobrir ou negar nossa natureza pecaminosa. É trabalho de tolo. O pecado despertará do sono e escapará da cobertura. Se não fosse a mão salvadora do Mestre, o pecado nos comeria vivos.

O que temos feito para nos livrar do pecado que nos atormenta e nos destrói? Temos tentado encobri-lo? Temosprocurado negá-lo? Temos tentado fazer de conta que ele não existe ou não nos fará dano?

Enquanto estivermos vivendo dentro do "viveiro do pecado",estaremos correndo grande risco. Não teremos paz e nem alegria, não teremos esperanças e nem sonhos realizados, não teremos salvação e não veremos as mãos de Deus estendidas para nos abençoar.É preciso que estejamos bem longe dele, guardados,protegidos, livres. É preciso que peçamos ao Senhor que não deixe que ele se aproxime novamente de nós.

É necessário que nossos pés caminhem por sendas puras e santas, para que o pecado não mais nos encontre e nem nos domine.Se nós guardamos o pecado em algum lugar de nossa vida, crendo que somos capazes de resisti-lo, provavelmente ele logo acordará e nos atacará novamente. Se cremos que podemos conviver com ele sem que atrapalhe nossa comunhão com Cristo, enganamo-nos seriamente e a qualquer momento nos destruirá.

Se cremos que somos fortes e que podemos andar lado a lado com o pecado, o nosso futuro poderá ser amargo e angustiante.Como a nossa ilustração, a melhor solução para uma vitória total e definitiva, é sermos retirados, pelo Senhor nosso Deus, do viveiro do pecado... para sempre.

* * * * *Comprometa-se com Deus. Ajude, voluntariamente, a mantereste ministério.* * * * *


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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sábado, 23 de outubro de 2010

A GRAÇA DE DEUS NOS CONFLITOS HUMANOS

A história humana é composta de conflitos com Deus, com o próximo, com o mundo e conosco mesmos. E todos estes conflitos estão representados no incidente narrado no texto no qual queremos refletir. Portanto, vejamos como a graça de Deus, revelada em Cristo Jesus, se manifestou na vida de um homem desgraçado e infeliz.
_ “Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou, exclamando com alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes! Porque Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai desse homem! E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos. E rogou-lhe encarecidamente que os não mandasse para fora do país” (Mc 5:6-10).

Esse homem era um escravo do diabo, como todo aquele que vive sem Deus no mundo. A Bíblia diz que ele era controlado inteiramente pelos demônios: sua mente, vontade, conversação e seu comportamento. Não havia nele qualquer possibilidade de “aceitar”, “buscar” a Jesus. Ele não podia exercer sua própria vontade para procurar a Jesus, não podia exercer o chamado “livre-arbítrio” para receber a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor. Na verdade, ninguém pode. Não há paz em seu coração. A Bíblia diz que éramos fracos, pecadores e inimigos de Deus (Rm 5:6-11).

O homem por si mesmo não consegue deter seus maus pensamentos, sua inclinação para o mal, sua atitudes hostis contra o próximo, contra si mesmo e contra Deus na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. É por isso que a Bíblia diz que éramos fracos (v.6), éramos pecadores (v.8), e estávamos em inimizade contra Deus. É Deus quem nos reconcilia com Ele mesmo, por meio de Jesus Cristo. É Deus quem opera em nós tanto o querer como o realizar (Fl 2:12-13).
Os demônios ficaram enfurecidos com a presença de Jesus, com a manifestação do poder da graça de Cristo Jesus. Eles não se surpreenderam no sentido de terem descoberto ali o poder de Deus e as consequências da presença divina, mas foram impactados com a surpreendente graça em seus domínios. Foram despertados para o fato de que seus dias estão contados (Ap 12:10-12). Por isso o diabo trabalha com tanta intensidade, porque sabe que tem pouco tempo.
Esse homem era dominado por forças incontroláveis, humanamente. Não conseguia exercer qualquer tipo de autocontrole ou domínio próprio. Não conseguia deter seus impulsos violentos, agressivos. Mas quando o Senhor Jesus o alcançou com Sua graça, foi restaurado completamente à sua condição de sanidade mental. Mais que isso, seu estado emocional de paz interior, pessoal, paz com Deus e com a natureza, era tão acima do normal que as pessoas, quando o viram, ficaram apavoradas; temeram mais a sua sanidade do que a loucura anterior: “Indo ter com Jesus, viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram” ( Mc 5.15).

O homem do texto mencionado foi reconciliado com Deus, com o próximo e consigo mesmo. A reconciliação consigo mesmo ficou evidente quando o viram "assentado, vestido, em perfeito juízo", conversando com Jesus. A reconciliação com o próximo ficou patente no fato de o Mestre enviar-lhe de volta ao convívio de seus familiares e compatriotas. Agora ele estava em condições de viver em família, de valorizar o convívio com seus semelhantes. E, acima de tudo, não seria mais terror e ameaça à segurança das pessoas, agora ele tinha uma experiência da verdadeira vida para contar. E tudo isto evidencia a reconciliação com Deus. A graça de Cristo proporciona paz. E a paz é fruto do Espírito Santo, ou, fruto da graça operando em nós.

]Ninguém pode ser salvo, senão pela graça de Cristo Jesus. Você não pode, enquanto o Salvador não o alcançar. Mas, se Ele já o alcançou com Sua infinita graça, não perca tempo ouvindo as sugestões demoníacas. Não fique solitário no deserto da vida! Faça como esse homem que estivera endemoninhado, firme-se cada vez mais com o Senhor Jesus! Podemos verificar sua reconciliação com Deus através de sua atitude desejosa de estar com Jesus e obedecer-Lle em tudo. Depois de seu encontro com Jesus, nós o vemos reconciliado com Deus, pois fora afastada a evidência de seu relacionamento anterior com as forças satânicas, o que causava seu conflito com Deus. Agora ele mesmo clamava a Jesus que o deixasse estar com Ele. Aquele que foi liberto por Cristo sente-se desejoso por estar aos Seus pés, vivendo e aprendendo com o Mestre divino. Aquele que reconhece a importância e a bênção de sua libertação das forças do mal não pode se sentir feliz longe de Jesus.

É Deus quem nos procura, antes que nós o procuremos. Quantas pessoas estão vivendo como escravas do diabo, abatidas e revoltadas em meio ao deserto da vida! Deus tem as respostas que precisamos e no Seu próprio tempo Ele nos fará saber o que está fazendo para nós e em nós... Quando, então, resolvemos obedecê-Lo, a recompensa não tarda: a eliminação dos males da alma e a paz se fazem sentir. Um dia, então, experimentaremos o prazer de saber que as barreiras foram superadas, atingimos os limites celestiais. Haveremos de contemplar o sobrenatural, fora dos limites humanos. Então, nunca mais haverá barreiras sociais, isolamento, solidão e tristeza. Nunca mais despedida: "Jamais se diz adeus ali".

Prezado leitor, Deus pode falar ao seu coração também, caso você esteja vivendo algum conflito semelhante, em seu trabalho, com sua família, ou em qualquer setor de sua vida. Portanto, deixe Deus falar ao seu coração também, enquanto você lê este texto. Ninguém está isento de passar tribulações, decepções e angústia. Não nos afastamos do mundo. Temos um turbilhão de problemas que exercem pressão sobre nós. Entretanto, temos sempre o conforto da Palavra de Deus: "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou" (Rm 8.37).




Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

PRATO NOVO

"E ele disse: Trazei-me um prato novo, e ponde nele sal. E lho trouxeram" (2 Reis 2:20).

"Se eu endireitar os quadros nas paredes de sua casa, eu não estou cometendo nenhum pecado, não é? Mas, se a sua casa estiver em chamas e eu for, calmamente, endireitar os quadros, o que você diria? Você pensaria que eu sou completamente estúpida ou que estaria agindo com maldade? O mundo hoje está queimando. O que está você fazendo para extinguir o fogo?" (Corrie Ten Boom).

Como responderíamos à pergunta de Corrie? Neste mundo dominado pelo pecado, estamos trabalhando para conduzir os perdidos ao Senhor ou estamos nos adaptando às circunstâncias sem maiores preocupações? As coisas velhas foram deixadas, realmente, para trás ou as estamos limpando, pintando, dando uma arrumada ligeira, para que pareçam novas?

Somos quadros no meio das chamas ou já fomos retirados delas?O profeta, em nosso verso inicial, foi chamado para resolver o problema de águas impróprias para beber em Jericó. Qual sua primeira providência? Pediu um prato novo. Um velho,trincado e com bordas quebradas, não serviria para seus propósitos.

Da mesma forma, se desejamos glorificar ao Senhor e deixar que nos use poderosamente, não podemos permanecer no mundo, como quadros que nada enfeitam e só servem para alimentar as chamas já existentes.Não podemos enfeitar paredes de mentiras, nem de ódio, nem de indiferença, nem de egoísmo, nem de palavrões, nem de pornografia, nem de vícios, nem de falsidade.

A vida do filho de Deus, chamado para ser uma bênção e para abençoar o mundo, deve ser nova, limpa, verdadeira, cheia de brilho para destruir a escuridão das trevas ao seu redor.Nossas vidas estão se adaptando ao mundo ou transformando-o?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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domingo, 17 de outubro de 2010

O PERDÃO DO CRISTÃO

Uma das grandes bênçãos do evangelho de Cristo é o perdão dos pecados. É a possibilidade de nos sentir aliviados da culpa, do remorso, da tristeza e do desespero. Essa culpa é retirada mediante o arrependimento e fé.

Entretanto, não existe perdão de pecados sem o verdadeiro arrependimento. Isto implica no propósito de abandonar, renunciar o pecado. Vem através da fé. A bênção do perdão é concedida a todos os que se arrependem de seus pecados. Arrependimento e fé são graças gêmeas, procedentes do mesmo Espírito Santo, operadas num mesmo coração. Para mostrar que o perdão de Deus é completo, a Bíblia diz: “Tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar”.[1] Não em lugar raso, mas nas profundezas, onde jamais seriam encontrados, se fossem procurados.

Quando não perdoamos, vamos morrendo aos poucos. Observe o que disse o apóstolo Paulo sobre a necessidade do perdão: “A quem perdoais alguma coisa, também eu perdôo; porque, de fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios” (2 Co 2:10-11). Paulo deixa claro que, quando não perdoamos, abrimos uma porta para que Satanás leve vantagem sobre nós. Ou seja, ficamos reféns do nosso inimigo maior.

Portanto, precisamos agir como o Filho Pródigo. Ele não tentou camuflar ou justificar seus desatinos. Não procurou explicar a seu pai as razões que o levaram a agir da forma que agira. Simplesmente disse: “Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho!” Essa é a atitude correta que precisa prevalecer no coração do cristão: “pequei, errei, já não sou mais digno para receber qualquer coisa, nem mesmo para ser considerado como tal. Sou culpado, estou em dívida, não tenho qualquer direito a reivindicar. Sou indigno”.
Essa deve ser a nossa atitude, tanto quando pedimos o perdão das pessoas como quando nos dirigimos a Deus em oração.

Precisamos pedir a Deus que primeiramente nos conceda a graça de abominarmos o pecado que há em nós, e não apenas o pecado que cometemos. Que não tentemos desculpá-lo, ou acariciá-lo. Perdão não admitido, e não concedido, seca o coração. O que faz o crente tornar-se uma pessoa especial? O que é um crente? É aquele que já se viu como inimigo de Deus. Mas, também, é alguém que já sentiu a manifestação da graça de Deus, através de Cristo Jesus. É aquele que foi perdoado, quando não merecia nada senão a condenação. É aquele que reconhece que não é digno do perdão e da misericórdia divina. É alguém que se tornou filho de Deus, e que está num relacionamento pessoal e íntimo com Ele. É isso que faz do crente uma pessoa especial. Mas, o que é, então, o perdão?

Perdão não é tolerância, não é “fazer de conta”. Não é passar por cima das coisas que nos magoam... Perdão não é mera polidez, tato, ou diplomacia... Não é esquecer. Esquecer é o resultado do perdão completo, o último degrau.

O perdão é raro, não é comum ao mundo, às pessoas sem o conhecimento de Cristo. O perdão é difícil, não é fácil descer de nossa condição de ofendido. Não é fácil abrir mão de nossos “direitos”, de reivindicar o preço de nossas perdas. Não é fácil romper com a inimizade, cancelando a culpa alheia. E mais difícil ainda é pedir perdão, reconhecer que, mesmo que tenhamos razão para punir o outro, precisamos reconhecer que há falhas em nós também.

O perdão é caro. Como nos é custoso perdoar ou pedir perdão! Sim, o perdão é raro, difícil, caro e substitutivo, porquanto é divino. Só podemos fazê-lo, com toda a sinceridade de nosso coração, quando o Senhor nos concede graça suficiente para tal. Por isso o Senhor disse: “Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. Mesmo se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; tu lhe perdoarás” (Lc 17.3-4). O que proporcionou a reação dos apóstolos: “Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé” (Lc 17.5).

Perdoe, viva em paz com Deus, com os seus semelhantes, e você sentirá os reflexos do perdão divino em sua vida também! E por tudo isso, oremos: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mt 6.12). Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.mananciaisdevida.blogspot.com

[1] Mq 7.19

CRIANÇA FAZ CADA ORAÇÃO!

Num calendário recolhi esta história, de autor desconhecido:“Levei meus filhos a um restaurante. Meu filho de seis anos perguntou se podia dar graças. Ao orar, ele disse: ‘Deus é bom e é maravilhoso. Obrigado pela comida. Ficarei ainda mais agradecido se mamãe nos der sorvete como sobremesa. Amém’.

Junto às risadas, uma mulher comentou: ‘É isso que está errado com esse país. As crianças não sabem nem rezar. Pedir sorvete a Deus! Nunca vi isso!’. Meu filho rebentou em lágrimas e perguntou: ‘Deus está zangado comigo?’. Enquanto o abraçava e lhe assegurava que havia feito uma oração maravilhosa e que Deus não estava zangado com ele, um cavalheiro idoso se aproximou, deu uma piscada para meu filho e disse: ‘Deus achou que foi uma grande oração’. ‘É mesmo?’, meu filho perguntou. ‘Dou a minha palavra’, o homem respondeu. E sussurrou (indicando a mulher que fez o comentário): ‘Que pena! Ela nunca pediu sorvete a Deus. Um pouco de sorvete faz bem para a alma’. Naturalmente pedi sorvete para nós. Meu filho, então, fez algo de que me lembrarei para sempre. Pegou o seu sorvete, caminhou na direção da mulher e o colocou em frente a ela. Com um sorriso, lhe disse: ‘É para você. Sorvete às vezes é bom para a alma; e a minha alma já está bastante boa’.”

Você tem pedido sorvete a Deus? Ou melhor, suas orações são como as de uma criança? Pois aí está o grande segredo: orar como uma criança. Crianças pedem sorvete a Deus, porque simplesmente acham que tudo vem mesmo de Deus. Ensinamos-lhes assim, e nós mesmos não cremos nisto!

A oração de uma criança é feita na base da dependência completa. Ela sabe que não tem capacidade para obter nada por si mesma. Tudo o que tem, usa e consome é dado por outros. A oração de uma criança é feita na base da confiança irrestrita. Ela crê tranquilamente que receberá tudo o que pede. E, se não receber, aceita com facilidade a explicação da resposta negativa e supera rapidamente a frustração por não receber.

A oração de uma criança é feita sem egocentrismo. Ela pede porque sente necessidade ou vontade, mas está sempre pronta a compartilhar o que recebe com os outros. Jesus disse que para entrar no Reino dos Céus precisamos nos tornar como crianças. Para orar também.

Pr. Sylvio MacriIgreja
Batista Central de Oswaldo Cruz - RJ

ONDE ESTÃO OS CRISTÃOS DO BRASIL?

Visão de águia ou pelo odor do medo! - uma reflexão de Antonio Mesquita sobre o PNDH - 3 e outras questões que estão em jogo nas eleições de 2010
Por Antônio Mesquita

O seu voto poderá abrir um pacote contido de uma sociedade secreta, que avança sorrateiramente em todo o mundo Como se sabe estamos em fase histórica ímpar; da insensibilidade à verdade, ao respeito à vida e à dignidade humana. Aliás, vivemos a época da mentira. E a mentira pode ser simplesmente a negação da verdade por justificativas, desculpas, esquivos, tipo o famoso não tomei conhecimento, não vi, não sei de nada…


Tudo isso porque os paradigmas ditados pelos preceitos judaico-cristãos estão sendo descartados, para dar lugar ao crescente humanismo – o homem em primeiro lugar. Esta nova filosofia não contempla a existência divina e nela o homem não tem o limite imposto pela crença do Juízo divino, do julgamento das obras praticadas na face da Terra. Assim, abre-se a porta para a prática de toda sorte de libertinagem, sem nenhuma restrição, seja ela moral ou não.

Ghandi dizia que “A liberdade jamais significou licença para se fazer qualquer coisa à vontade”.Vivemos de mãos dadas com as ideias anarquistas. Nos anos 50, os primeiros movimentos iniciados nos Estados Unidos, levaram mulheres a saírem pelas ruas de topless. De lá para cá, vimos se cumprir a ‘profecia’ dita por Ruy Barbosa em 1917: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da honra, desanimar-se da justiça, e ter vergonha de ser honesto!”

Diante de um terreno tão fértil, não poderíamos contemplar outras pessoas em busca do poder, senão as que se vêem por aí. E aquilo que os governos não conseguiram institucionalizar na última década, está nas pastas do Congresso, para que o próximo Governo, já com a filosofia consolidada pelo atual, bata o martelo e force o alinhamento de todos pelo nível mais baixo possível – verdadeira involução humana.PNDH-3A manchete de capa dessa pasta é o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).

Ele pretende alinhar o Brasil aos países progressistas e destacar o humanismo, em detrimento aos preceitos judaico-cristãos, mesmo custando o sacrifício da moral e da dignidade humanas. Ele vai bater na alteração do curso da natureza humana, da base imutável da família, formada por macho e fêmea, como ocorre em toda a natureza. As ‘paixões infames’, ‘deixando o uso natural das mulheres’, ‘se não importaram de ter conhecimento de Deus’, de ‘sentimento perverso’, ‘sem afeição natural’ (cf Romanos 1.26-31) estão implícitos na redação do texto.Direitos excedentes aos homossexuais, por meio da tentativa da desconstrução social, alteração da natureza humana, em favor da ‘nova configuração familiar’ (!?), formada de gays, travestis, lésbicas, bissexuais e transexuais; troca de sexo incentivada e patrocinada pelo Estado; casamento de pessoas do mesmo sexo; aprovação do assassinato de crianças, por meio do aborto; estabelecimento dos profissionais do sexo, com carteira assinada, como prostitutas e prostitutos; estabelecimento da censura à mídia;… são alguns dos objetivos daquilo que pretendem transformar em lei.

Contrariando o Código Civil, já se tem notícia no Brasil de juízes que passaram por cima da própria lei do país, viabilizando a adoção por casais homossexuais, pois o CC, em seu artigo 1.622, não deixa dúvida: ‘Ninguém pode ser adotado por duas pessoas, salvo se forem marido e mulher, ou se viverem em união estável’. E em seu ‘Parágrafo Único. Os divorciados e os judicialmente separados poderão adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da sociedade conjugal’.

Visão ilusória

Muitos ditos cristãos se exultam com os resultados dos dois últimos governos, desde o Plano Real, iniciado pela administração de Itamar Franco. O mesmo que posou com uma garota de programa sem calcinha, em pleno palanque. As pessoas têm análise rasa e não conseguem perceber o que Molly Ivins diz: “Sua conduta é apenas uma expressão formal de como você trata as pessoas”.

A construção de uma sociedade justa, livre, de direito e, portanto, de respeito aos pobres é imprescindível; mas essa reengenharia não passa pelo crivo do desejo de sacrificar direitos, justamente quando se toma como ferramenta a pequenez humana, unida à desinformação dos miseráveis, tendo em vista que a cobra ataca quando sente o odor exalado pelo suor da vítima, a partir do medo.Uma nação livre só se constrói sob os preceitos do direito à própria liberdade, com acesso a todos os segmentos constituídos, a partir da Educação, do conhecimento, da exclusão da ignorância. É tudo isso, justamente, que se tenta tolhir, tendência notável em toda a América Latina.Provocada pela miséria, a fraqueza se estabelece como força propulsora da tolerância, retrata a sociedade latina e ‘convoca’ os espertalhões, verdadeiros tiranos e maquiavélicos à exaltação pública.

Fertilizada pela força da emoção, sem levar em conta a razão, essa sociedade terá suas liberdades aviltadas pela falta de nobreza da nova ‘elite’, que se forma a partir da transferência de riquezas, escoadas pelos gigantescos ralos da corrupção.As raras exceções advindas do conjunto social constituem obstáculos para o golpe final. No contexto mundial, outro grupo seletivo se posiciona frontalmente contra tais gênios da lâmpada, que prometem um mundo perfeito – o cosmo eugênico. Distintos dos demais, esse grupo, formado por crentes em Cristo, consegue vislumbrar além desse ‘céu azul’, fora do alcance da visão medíocre, meramente humana e simplista.Além da ponta-do-narizDe posse do telescópio – do grego teleios – indicação de visão perfeita (ver de longe), pode-se notar que no Brasil, a ‘mente milenar’ casa perfeitamente com os preceitos de vários outros pontos do mundo. É a corrida para a unidade mundial, a volta da fita da Torre de Babel e seus zigurates.

A realidade vivida pela Igreja, eleita para um único sentimento, “… para que eles sejam perfeitos em unidade” (Jo 17.23), tem o seu oposto (o outro Lado – do Opositor), com propósito semelhante, no que diz respeito à unidade.

Ninguém se engane; quando se diz globalização, leia-se líder mundial único. Nunca se falou sobre isso antes, senão na Bíblia.Esse mesmo Espírito dominante retrata a figura que se nota hoje, predita pelo profeta Daniel, mais de 500 anos a.C., quando alerta: “…falará coisas maravilhosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. E não terá respeito aos deuses de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres…” (Dn 11.36-37); “sem afeto natural” (2Tm 3.3).

Por outro lado, a visão medíocre e limitada é notável na fundoscopia de pretensos líderes religiosos. Estes abrem mão do que nunca possuíram e se lançam ao campo político-partidário, em busca de mais uma boquinha. Veja se Goethe tinha ou não razão, quando disse: “O que herdaste de teus pais, adquiri-o para que o possuas!”

Antônio Mesquita é editor do blog Fronteira Final e filiado ao UBE Blogs. É ministro do Evangelho, jornalista e graduado em Teologia pelo Ibad (Pindamonhangaba-SP). Ministra palestras sobre Comunicação, Ética e Postura Cristã, Escatologia, Doutrinas Bíblicas, Educação Cristã/Teologia, dentre outras. Lecionou na Escola Teológica Pastor Cícero Canuto de Lima-Belenzinho-SP), e Jales; trabalhou em rádio, tevê e jornais; atuou como gerente de Jornalismo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus e repórter do Programa de tevê Movimento Pentecostal. Atua como vice-líder da Assembléia de Deus do Fonseca, Niterói (RJ); é presidente do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB e vice-presidente da PAS - Patriarca Assistência Social. É o autor dos livros Tira-Dúvidas da Língua Portuguesa; Ilustrações para Enriquecer Suas Mensagens; Pontos Difíceis de Entender; Fronteira Final e Manual da Nova Ortografia.__________

Artigo publicado originalmente no blog do autor..E.A.G.

sábado, 16 de outubro de 2010

SOU O QUE SOU

“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou” (1Co 15.10a).

Precisamos desenvolver essa visão e percepção da graça de Deus em nosso viver diário; não só no que diz respeito à salvação, mas em tudo o que acontece conosco, em todo tempo ao longo de nossa vida.

Tudo que nos acontece é fruto da infinita graça de Deus em Cristo Jesus,[1] e faz parte da soberana vontade de Deus que soframos.[2] Como disse o Dr. Heber Carlos, nada recebemos por questão de merecimento, como também, quando sofremos, acompanhamos o sofrimento que o nosso Salvador teve. Quando você recebe o sofrimento que não merece, ou que pensa não merecer, você se assemelha ao seu Salvador, o qual também sofreu sem merecer.[3]

Quando cremos que o nosso Deus quer que confiemos nEle, a vitória virá, ainda que impossível aos olhos humanos. Não se iluda e nem se deixe abater com as acusações satânicas de que Deus não o ama; ou que você não tem fé suficiente para receber a bênção da cura de sua enfermidade. Embora seja certo que a nossa fé precisa ser exercitada e fortalecida, que precisamos desenvolvê-la sempre, isso não quer dizer que, pelo fato de termos uma fé robusta, não seremos atingidos por enfermidades ou calamidades, acidentes, assaltos, ou crimes hediondos.

Também não podemos aceitar a acusação do inimigo tentando nos fazer desconfiar do amor de Jesus por nós. É justamente porque Ele nos ama que somos portadores de Sua glória, instrumentos da operação divina do Seu poder para a salvação e edificação de outras vidas. Deus que tem o controle absoluto sobre nossas vidas. Ele manda a doença, a dor, o sofrimento e a morte, de acordo com os Seus santos propósitos: “Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão”.[4]
“Sou o que sou pela graça de Deus”. Enquanto não reconheço isso com profundidade, todo o meu “orgulho santo” só contribui para a minha autodestruição, e não para a glória de Deus. Sou o que sou pela graça de Deus, e por nada mais.

“Sou o que sou”, portanto, deve ser a atitude do cristão, tanto quando se encontra em posição de destaque ou superioridade social, para não se deixar corromper com a soberba; como serve de estímulo àquele que passa por tribulações para não se abater ou sentir-se abandonado por Deus. Se temos a consciência de que somos o que somos pela graça de Cristo, não há por que nos orgulharmos, como também não há por que nos queixarmos. Em tudo, tanto na fartura como na calamidade, vivemos pela graça de Deus (Fl 1.29; 4.11-13).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Fl 1.7-29
[2] 1 Pe 5.9; Hb 12:4-6
[3] Campos, Heber Carlos de – A Providência, p. 610 – Ed. Cultura Cristã
[4] Dt 32.39

O RESGATE

“JOSE HENRIQUEZ acaba de ser rescatado. Su fe personal en Jesus Cristo fue una inspiración y contagió a todos sus compañeros a confiar en Dios dentro de la mina y luego a vestir la camiseta que agradece a Dios por su rescate. Tal como lo hizo el presidente de Chile en su primer discurso anoche”.

Este irmão manteve o grupo dos mineiros unidos e testemunhou durante todo o tempo da fidelidade de Deus. Ao sair da mina vários mineiros decidiram colocar, por cima do traje de resgate, camisetas que receberam da Cruzada Estudantil durante o período de confinamento. Na frente da camiseta havia as frases “¡Gracias Señor! Thank you Lord”, e nas costas a frase: "Porque en sus manos están las profundidades de la tierra. Y las alturas de los montes son suyas. De Él es la honra y la gloria”. Este é o texto de Sl 95.4: “Em suas mãos estão as profundezas da terra, os cumes dos montes lhe pertencem”.

Durante todo o tempo que durou esta tragédia eu estive em contato com meus colegas missionários da Cruzada Estudantil no Chile. Este ano o Chile já havia sofrido com um terremoto e nesta tragédia a família de uma missionária muito querida perdeu tudo o que tinha. Mas Deus tem sido fiel e meus amigos missionários estão comemorando o fato de que até as pessoas mais céticas hoje estão reconhecendo que Deus fez um milagre.

La "desgracia" de 33 personas, permitió que millones de personas vean en vivo y directo, cómo Dios es honrado por estos mineros. Hasta los más excépticos dijeron: "es un milagro".

Juntemo-nos aos nossos irmãos chilenos e louvemos a Deus por Sua grande fidelidade e pela oportunidade de testemunhar ao mundo inteiro o Seu amor!
Sua missionária e amiga,

Liege Lopes

PRONTO PARA ATENDER PEDIDOS

"E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis"(Mateus 21:22).

O senhor Walter Raleigh, certa vez, aproximou-se da Rainha e lhe fez um pedido. Ela, mal-humorada, respondeu: "Raleigh, quando você parará de me fazer pedidos?"

Walter respondeu:"Quando sua Majestade parar de me atender." Seu pedido foi concedido. Mas o Deus de toda graça nunca se cansa de nossos pedidos e nunca nos reprova por vir a Ele (Henry W. Geia).

Quantas vezes já fomos à presença do Senhor para lhe pedir alguma coisa? E quantas vezes Ele nos ouviu com carinho? Éclaro que não há limites para buscarmos ao nosso Deus. Ele nos ama e tem prazer em atender a tudo aquilo que nos serve de bênção e edificação. Mesmo quando a Sua resposta é "não",podemos ter a certeza de que é a melhor resposta para as nossas necessidades, sejam elas espirituais ou materiais.

Se estamos aflitos, podemos buscar ao Senhor para pedir alívio e alegria. Se estamos envolvidos em dúvidas, podemos ir a Ele para receber fé e esperança. Se estamos presos a sentimentos religiosos que nenhum proveito espiritual pode produzir em nosso crescimento, podemos esperar que Ele nos concederá a liberdade de servi-lo e ser feliz.

Nunca é tarde para que nos coloquemos diante do altar de Deus para lhe pedir que preencha o nosso coração de amor, de generosidade, de humildade e de firmeza espiritual. A nossa vida se transformará e caminharemos pelas ruas desse mundo espalhando a luz que é própria daqueles que vivem naplenitude das bênçãos celestiais.

O Senhor jamais se incomoda por irmos a Ele fazer pedidos.Ele sempre nos atende -- ou do jeito que pedimos ou de outra maneira, ainda melhor para nós. Ele não nos recrimina e nem nos atende de mal-humor. Está sempre de braços abertos para nos envolver com Seu carinho inigualável.

Você tem algum pedido a fazer e não sabe a quem? Vá direto a Deus!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PATRIMÔNIO ESPIRITUAL

"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Mateus6:19-21).

Uma descoberta recente, em Pompéia, esclarece o fato de um certo religioso que foge do templo ao chegar a advertência de que a cidade seria destruída. Mas, os tesouros do templo-- por que ele deveria deixá-los para trás? Ele deve ter retornado para buscá-los. A seguir, ele tentou fugir novamente mas não conseguiu ir longe. A destruição se consumou e ele estava perdido. Se não fosse a sua preocupação com os tesouros deste mundo, sua vida teria sido poupada.

Quando o nosso coração vive preso aos tesouros daqui de baixo -- da terra, acaba perdendo a oportunidade de gozar das delícias advindas dos tesouros celestiais.Preocupamo-nos muito com as coisas que perecem e esquecemo-nos do que é mais importante e permanece para sempre.

É estranho que estejamos valorizando sempre uma coisa que logo nos será inútil e não pensemos nos valores eternos que muito mais prazer e alegria nos darão. Somos capazes de perder a vida por causa dos tesouros do mundo e não somos capazes de ganhar a vida ajuntando os tesouros do Céu!

Qual o nosso projeto de felicidade? Ter jóias? Ter muito dinheiro no banco? Ter imóveis para mostrar nosso sucesso financeiro? Trocar de carro a todo instante? E se tivermos tudo isso, seremos realmente felizes? E, se por acaso perdemos tudo outra vez, perderemos também a felicidade?

Os tesouros de Deus nos são dados gratuitamente e nunca os perderemos. A felicidade também nos é dada gratuitamente e não nos será tomada. Investir em um patrimônio espiritual nos garante uma vida abundante e eterna.Em que patrimônio você tem investido?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

POR QUE SOFREMOS?

_ “Por causa do meu (JESUS) nome”[1]

Por que Deus permite o nosso sofrimento? Os servos de Cristo Jesus também têm suas dúvidas. Certamente suas frustrações são ainda mais fortalecidas com o sussurrar irônico e sarcástico do inimigo: “Onde está o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Onde está o Deus de Elias? Quem é o Deus de vocês?”

Sem dúvida, estas são perguntas que nos vêem à mente quando somos atingidos por doenças, tragédias, ou injustiças sociais. Quase sempre usamos esta expressão: “Por que eu?” É a pergunta que parece estar estampada nos semblantes de milhares de pessoas, diariamente. São vidas confusas, sofridas e amarguradas pelas injustiças e fatalidades. É a pergunta que muitos insistem em fazer:

Por que sofrem os bons? Por quê? Por que fiquei sozinho, sem o conforto da família e dos amigos? Por que Tu não nos destes respostas às nossas candentes orações? Por que tanta incredulidade da parte de gente que ouve e acompanha as cristalinas verdades da Palavra de Deus? Por que prosperam impunemente os exploradores da miséria de nosso povo? Por que tanta violência contra os inocentes? Por que tantos enriquecem às custas da miséria e morte de crianças indefesas? Por que tanta corrupção dos governantes de nosso país? Por que, Senhor, a Tua ira não chega para punir os malfeitores que se enriquecem às custas da desgraça alheia? Por que? Por quê?

Antes de mais nada, é bom lembrar que Deus não se propõe a responder os nossos questionamentos simplesmente para satisfazer às nossas inquietações e curiosidades. Ele não nos deve explicações. Não merecemos nada de bom da parte do Senhor. Tudo que temos e somos é pela Sua maravilhosa graça.




Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] Lc 21.12 b

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A NOSSA SUFICIÊNCIA

Há pouco tempo uma senhora de cerca de 98 anos foi ao Programa do Jô. Ela trabalha todos os dias prestando ajuda aos “velhinhos” de um asilo – todos mais novos que ela. Uma mulher vibrante, lúcida e ativa...

Aquela senhora idosa não tem outra motivação para se manter ativa que não seja o amor ao próximo e o desejo de ser útil. E, de fato, é através do amor ao próximo que demonstramos amar a Deus, como nos diz a Palavra ([1]). Contudo, Deus vai além, e através de Sua Palavra Ele nos apresenta outros encorajamentos para nos motivar e nos fazer levantar o ânimo.

Talvez você diga: eu mal sei ler e escrever. Mas você pode ajudar a preparar uma horta comunitária, preparar refeições escolares, consertar algum equipamento, ou prédio... Enfim, até um copo de água fresca oferecida a alguém em nome do Senhor será recompensado por Aquele que vê o nosso coração. O que não faz sentido é um servo de Deus gastar o tempo que Deus lhe dá em uma roda de jogo com os que não têm a esperança e a certeza da companhia divina.
Em Cristo temos a nossa suficiência. NEle temos o que nos é suficiente para sermos bênçãos onde quer que vivamos. Quanto mais perto de Cristo estivermos mais paixão pelas almas haverá em nós. Se essa paixão não mais arde em nosso coração, então, precisamos nos voltar mais para os pés de Cristo. Quando ousamos obedecer, então o milagre acontece: “Partiu os pães e os entregava a seus discípulos para lhos servirem...” (Mc 6.41).

Quando ousamos crer, obedecer e oferecer ao Senhor o nosso pouco, Ele faz-nos prosperar e alimentar aos famintos ao nosso redor. Jesus valoriza a liderança efetiva, correta e eficiente. Então, “Todos comeram e se fartaram” (Mc 6.42). “Quanto eles queriam...” (Jo 6.11).
Quando o povo de Deus exerce fidelidade com as coisas de Deus e honestidade para com as pessoas... Quando exercemos disciplina e obediência ao Senhor no que diz respeito à mordomia dos bens materiais, o Senhor abre as janelas do céu... Então há fartura e bênçãos em abundância!

A questão não é o que temos ou somos; mas, com quem temos e somos! E o que é maravilhoso em tudo isso é que Deus mesmo quer fazer de cada um de nós um “milagre ambulante!”
Não somos donos de tudo, mas somos filhos do Dono. Assim, não temos tudo o que desejamos, mas temos tudo o que precisamos, segundo o propósito dAquele que tem o controle de nossas vidas.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] 1Jo 4.7-21

COMO FAZER DISCÍPULOS DE CRISTO?

Se o propósito central da missão cristã é fazer discípulos, segundo a Grande Comissão que Jesus Cristo deu a seus discípulos (Mt 28.16-20), cabe a pergunta: Como fazer discípulos de Cristo? Para começar, precisamos levar em conta que um discípulo é primordialmente um aprendiz, alguém que está em processo de formação, cuja finalidade é que o aprendiz chegue a ser como seu mestre. Sob esta perspectiva, o mandamento de “fazer discípulos” é um mandamento para formar pessoas que cheguem a ser como Jesus Cristo.

Por certo, esta afirmação não coincide com um ensino que esteve presente em círculos evangélicos há alguns anos, segundo o qual a tarefa de discipular é formar discípulos à imagem e semelhança do discipulador. Não creio que esta tenha sido a intenção do mandamento. O Mestre por excelência a quem todos os cristãos somos chamados a seguir é Jesus Cristo. O apóstolo Paulo reconhece isto quando, escrevendo aos crentes na Galácia, lhes diz: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4.19). Isto não nega, no entanto, que só quem leva a sério seu próprio discipulado cristão está em condições de formar discípulos de Cristo. É por isso que o mesmo apóstolo exorta aos crentes em Corinto: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo” (1Co 11.1). Tanto na tarefa de fazer discípulos como na de criar filhos, a pedagogia mais efetiva é a que depende muito mais do exemplo do que das palavras.

Voltemos à nossa pergunta inicial: Como fazer discípulos de Cristo? Já observamos na edição anterior que em nosso texto o verbo “matheteúsate” (“fazei discípulos”, no modo imperativo) é acompanhado por três formas verbais (gerúndios, no grego), duas das quais respondem diretamente a esta pergunta: “batizando-os” e “ensinando-os”.

O batismo é o rito de iniciação no discipulado. Este não é o momento para nos aprofundar na tradicional controvérsia entre quem pratica o batismo de crianças como sinal do pacto e quem pratica apenas o batismo de pessoas que creem, por entendê-lo como um ato consciente de identificação com Cristo. Para nosso propósito, basta destacar que na Grande Comissão se considera que o discipulado inicia com o batismo e que este é feito “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (v. 19).

Com o batismo começa todo esse processo ao qual nos referimos anteriormente: o processo de formação do aprendiz para que chegue a ser como Jesus Cristo. Se não se leva isto em conta, corre-se o risco de fazer do batismo a única coisa que importa. Não foi isto que aconteceu com a conquista ibérica de nosso continente? Os conquistadores chegaram com um profundo sentido de missão, com a convicção de terem sido enviados por Deus. A cruz chegou acompanhada pela espada, os soldados chegaram seguidos pelos frades missionários. E, para “converter” os aborígenes ao cristianismo, se esforçaram para batizar milhares e milhares deles. Batizaram, mas não fizeram discípulos. E assim nasceram os nossos países: com massas batizadas, mas não evangelizadas. A pergunta é se hoje nós, os evangélicos, não corremos o risco de fazer o mesmo, impulsionados pelo desejo de aumentar o número de membros de nossas igrejas, mas sem a devida ênfase na missão de fazer discípulos.

E permanece a pergunta: Como fazer discípulos de Cristo? A forma verbal “batizando-os” é apenas parte da resposta e é inseparável da que se segue: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”.

René Padilla
Traduzido por Wagner Guimarães

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O TRIUNFO DO CRISTÃO

Como homens e mulheres que desejam ser usados por Deus de forma vibrante e relevante, precisamos pedir a Ele que nos dê sensibilidade para podermos suportar as circunstâncias em que Ele nos faz presenciar, a fim de que possamos ser instrumentos maleáveis e úteis nas mãos divinas para fazermos a diferença no meio em que Ele mesmo nos coloca.

Vale a pena enfatizarmos que Deus não convidou o profeta para que ele se dispusesse a ir, não apelou ao seu coração no sentido motivá-lo a visitar aquela região; mas Deus o levou até aquele local sem pedir sua opinião ou anuência. É Deus quem nos conduz às circunstâncias da vida, sejam elas boas e agradáveis ou más aos nossos próprios olhos.

Mas como nos custa entender que é Deus quem determina o nosso caminhar, “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”.[1] Quantas vezes reclamamos e murmuramos contra o Senhor por estarmos passando por situações adversas, tristes, dolorosas e constrangedoras, sem querermos admitir que Ele continua no controle de nossas vidas; que é Ele que “sempre nos conduz em triunfo”.[2] Que é Ele que “me faz repousar em pastos verdejantes”;[3] como também é o mesmo Deus que nos conduz a um deserto árido e escaldante ou a uma fornalha incandescente.

Embora as pessoas e os meios usados por Deus para nos fazer experimentar tais situações possam ser de fato amedrontadores, agindo de forma cruel e perversa contra nós, não podemos nos esquecer de que Deus está nos conduzindo em triunfo. Ainda que as lágrimas e as dores nos levem a pensar que estamos abandonados por Deus, Ele continua nos sustentando e nos preparando para exercermos a Sua santa, “boa, perfeita e agradável vontade”.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br



[1] Fl 2.13
[2] 2Co 2.14
[3] Sl 23.2

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

JESUS PAGOU O PREÇO

Assim escreveu Watchman Nee:
_ “É coisa abençoada, ser gasto para o Senhor! Tantos que têm sido proeminentes para o mundo nada conhecem disto. Muitos de nós temos sido usados plenamente – mas sabemos o que significa sermos desperdiçados para Deus. Gostamos de estar sempre ativos: o Senhor, algumas vezes, prefere ter-nos na prisão. Penso nas viagens apostólicas. Deus ousa por em cadeias os Seus maiores embaixadores. O Senhor nos concede graça para que possamos aprender a agradar-Lhe” ([1]).

Ele mesmo, Watchman Nee, foi um desses grandes embaixadores que Deus ousou por em cadeias. Em 1952, feito prisioneiro, ficou vinte anos encarcerado, tendo vindo a falecer em seguida. Isto Confirma a Palavra: “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida. Quem, porém, é suficiente para estas coisas? Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2 Co 2.14-17).

Somente quando conseguimos aplicar os princípios e as lições bíblicas à nossa vida é que passamos a entender de fato o texto sagrado no qual estivemos refletindo ao longo desse trabalho. Quando comecei a refletir nesse texto (2 Co 12.1-10), não imaginava como, ou que sentido isso tudo poderia se aplicar e explicar meus próprios questionamentos.

No caso de Paulo, Deus primeiro revelou-lhe coisas preciosas, "palavras inefáveis", e depois deu-lhe sofrimento como um tipo de freio, para que o diabo não usasse a manifestação da glória divina na sua vida como um meio de levá-lo a pecar através da soberba. No meu caso, como o que acontece na experiência da maioria do povo de Deus, junto com as revelações vieram os sofrimentos, a sensação de inutilidade, a incompreensão e o abatimento. Era como se Deus estivesse me punindo pelos pecados passados e presentes. Quando, na verdade, a Bíblia não diz que seremos (os eleitos de Deus) punidos, ou castigados, visto que jamais poderíamos sofrer o suficiente para cobrir nossas culpas e pecados, ainda que vivêssemos uma eternidade de auto-sacrifício. Por isto Jesus pagou o preço de sangue em nosso lugar.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Nee, Watchman – A vida Cristã Normal, P. 195 – Ed. Fiel

COMO UMA NOTA RASGADA E QUEIMADA

"E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus,vos perdoe as vossas ofensas" (Marcos 11:25).

"Eu posso perdoar, mas, eu não posso esquecer" é apenas um modo de dizer "eu não perdoarei". Perdão deve ser como uma nota cancelada -- rasgada em duas e queimada totalmente --para nunca poder ser mostrada outra vez (Henry WardBeecher).

Muitas pessoas passam a vida sofrendo por não serem capazes de perdoar. Carregam, nas costas, o fardo da mágoa e do ressentimento sem perceber que todo o peso cessaria no momento que o largassem no chão. Sabem qual o motivo de sua infelicidade, mas, não abdicam do direito de conservá-lo por todos os seus dias. Como no texto de Beecher, não esquecem porque não querem esquecer; não perdoam porque não querem perdoar; não têm a alegria de um coração livre porque não querem trocar o peso da falta a ser perdoada pelo bálsamo do amor e da felicidade oferecido pelo Senhor Jesus Cristo.

E pior do que a falta de perdão por atitudes cometidas por outros é a falta de perdão aos erros cometidos por nós mesmos. Às vezes cometemos falhas e nos sentimos frustrados por havê-las cometido. Mas não podemos viver eternamente nos questionando por isso. Não podemos guardar no coração o sentimento de revolta por tomarmos atitudes que conduziram ao erro e nem por não termos tomado atitudes corretas por falta de ousadia e coragem.

As quedas devem ser seguidas de um recomeço. As frustrações devem dar lugar à fé. Os erros, sejam de nosso próximo ou denós mesmos, têm de ser substituídos por perdão. Só assim viveremos abundantemente... só assim seremos verdadeiramente felizes.Você tem rasgado e queimado as suas mágoas?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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ISTO TAMBÉM PASSARÁ

'QUANDO PASSARES POR MOMENTOS DIFICEIS OU DE GLÓRIAS, RETIRE O ANÉL E LEIA O QUE ESTÁ ESCRITO"...

Conta-se de um rei bondoso e sábio que se encontrava no final de sua vida. Um dia, pressentindo a chegada da morte, chamou seu único filho, tirou do dedo um anel e deu-lhe dizendo: “Quando fores rei, leve sempre contigo este anel. Nele está uma inscrição. Quando passares por momentos difíceis ou de glórias, retire o anel e leia o que nele está escrito.”

O velho sábio rei morreu, e seu filho passou a reinar em seu lugar, sempre usando o anel que seu pai lhe dera. Passado algum tempo, surgiram conflitos com o reino vizinho que culminaram numa grande guerra. E num momento de grande angústia no aceso das batalhas, vendo mortos e muitos feridos caídos em meio ao rio de sangue, lembrou-se do anel, tirou-o e leu a inscrição: "Isto também passará." E continuou a lutar com seu valente exército. Perdeu batalhas, venceu outras tantas, mas, ao final, saiu vitorioso.

Ao retornar para seu reino, entrou coberto dos lauréis da conquista e coroado de glórias, sendo aclamado por todos como o maior dos heróis. Nesse momento, ele se lembrou de seu velho e querido pai. Tirou o anel e novamente leu: "Isto também passará."Como é importante administrar com sabedoria os momentos de dor e os momentos de glória. No furor dos embates da vida é primordial ter a certeza que a nossa tribulação é leve e momentânea, isto é, não dura para sempre.

Elgton Luciano Sanches

domingo, 10 de outubro de 2010

É TEMPO DE BUSCAR AO SENHOR

No início do capítulo 9 do livro do profeta Oséias, assim diz o Senhor: “Ó Israel, não te alegres, não exultes como os povos; pois te prostituíste, afastando-te do teu Deus; amaste o salário da prostituição em toda a eira do trigo” (Os 9.1). E esta é praticamente a ênfase principal de toda a profecia de Oséias. Era, e continua sendo, o clamor profético de despertamento para o povo de Deus contra a corrupção vigente.

Comecei a refletir nesse texto exatamente após o resultado das eleições de 2010; pensando nos diversos políticos brasileiros eleitos, ou reeleitos. Os quais, na sua grande maioria, buscando apenas os seus próprios interesses; legislando em causa própria. Entre esses encontram-se alguns que foram eleitos em nome de Cristo, ou dizendo-se cristãos; com os votos dos cristãos. Povo este que, em grande a parte, é manipulado pelos “espertalhões” que se fazem de ovelhas do aprisco até conseguirem atingir seus objetivos imediatistas. Depois disso, o que se vê, infelizmente, é o descarado envolvimento com a corrupção e manobras diabólicas. Acrescentando a isso a desonra do precioso nome de Cristo (ou cristãos) com “orações” de gratidão a Deus pelas propinas recebidas... Uma verdadeira afronta ao Senhor da glória. Diante dessas vergonhosas recordações, e mediante à constatação da eleição de diversas pessoas que se dizem cristãs, creio ser oportuna a reflexão nas palavras proféticas de Oséias. Não só para aqueles que usaram o nome de Cristo, dizendo-se discípulos dEle para serem eleitos pelo povo, mas também para todos nós que professamos o nome de Jesus como o Senhor de nossas vidas, assim nos diz o Senhor:
“Semeai justiça para vós,
colhei segundo a misericórdia;
lavrai o campo virgem;
porque é tempo de buscar ao Senhor,
até que venha e chova a justiça sobre vós” (Os 10.12).

Ou seja, antes que se fechem as cortinas celestiais, as oportunidades de acerto com Deus, e tenhamos que comparecer diante do tribunal de Cristo a fim de prestar contas de nossos atos Àquele que tudo vê. Antes que a morte interrompa nossos planos e nossa trajetória terrena; voltemo-nos arrependidos e contritos aos pés do Senhor. Antes que seja tarde demais para buscá-Lo; enquanto ainda estamos colhendo “segundo a misericórdia”; antes que Ele “venha e chova a justiça sobre nós”; acertemos nossa vida com Ele! Porque é tempo de buscar ao Senhor, tanto para quem está envolvido com a política suja e desonesta de nossos dias, como para quem sofre por causa dela.

Para todos quantos estamos vivos, apesar de tudo, é tempo de buscar ao Senhor Jesus. Buscá-Lo, não para pedir-Lhe apoio ou agradecer-Lhe pelas falcatruas e desonestidades, mas para suplicar-Lhe o perdão para os nossos pecados, a Sua misericórdia para nos libertar do envolvimento com o mal, e a iluminação do Espírito Santo a fim de que sejamos “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros do mundo”, conforme escreveu Paulo em Filipenses 2.15. “Portanto, converte-te a teu Deus; pratica o bem e a justiça e espera sempre em teu Deus” (Os 12.6).
Que para tanto o Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

MAVUTSINIM

Temos orado por sonhos e os sonhos têm vindo...

Participamos do curso do "one story", que nos apresenta um método de produção de histórias para culturas orais. O método não visa traduzir a Bíblia, mas adaptar determinadas histórias que atinjam a cosmovisão específica com a qual o missionário estaria trabalhando. Em suma, você seleciona determinadas histórias que sabe, de antemão, irão ao encontro da cosmovisão do povo. Na nossa primeira experiência, escolhi a história de Jesus acalmando a tempestade (Lc 8: 22-25), sabendo que a tempestade na cosmovisão animista seria um espírito para o povo. Após gravarmos na língua deles a história recontada pelo indígena, apresentamos essa gravação para que outro indígena bilíngue pudesse fazer uma tradução "de volta" da língua deles para o português e, assim, verificarmos como foi compreendida a história pelo indígena que a traduziu primeiramente.

Essa segunda tradução (da língua deles para o português), que, tecnicamente, é chamada de retrotradução, mostrou bem o duelo das cosmovisões que teremos de enfrentar contra o animismo. Surgiram algumas interpretações próprias de uma cosmovisão animista: Jesus deu força (!) para o vento e a chuva pararem; houve entre Jesus e o espírito do vento (Tugua) uma interação e, ainda, a adimiração dos discípulos foi deslocada de Jesus para o vento e a tempestade que "eram muito poderosos"!

"Quem será Jesus" é um cuidado que devemos ter para evitar o sincretismo religioso. Portanto, vê-se que não basta ao missionário apenas o conhecimento lingüístico, mas, principalmente, é preciso um estudo aprofundado e sensível das nuances culturais do povo para poder, de fato, intervir num ensino eficaz e eficiente.

Agora, estamos começando a produção de um jogo de mais ou menos 30 histórias selecionadas que apresentará Jesus como o "convidador" para a Festa bonita de Deus. Culturalmente, as festas têm uma importância central para eles, todavia, as festas também são de apaziguamento dos espíritos. Por exemplo, quando alguém mata uma cobra, então, é preciso fazer uma festa ao espírito da cobra para que esse espírito não avance contra algúem da família daquele que a matou. Há uma alegria em participar das festas, mas há um peso, um medo por trás também.

Assim, queremos apresentar a história da Criação como a grande festa de Deus, mas, na Queda, eles verão que fomos expulsos dessa festa bonita. Contudo, o Dono da festa prometeu um "convidador": esta figura já existe dentro da cultura deles e se refere ao indígena escolhido pelo dono de alguma festa para convidar outros povos e aldeias para a festa que esse dono vai realizar. Portanto, esse convidador é quem nos chamaria de novo para a festa bonita de Deus e é quem também nos reconciliará com Ele. Assim, todas as histórias bíblicas que trabalharemos seriam selecionadas a partir dessa perspectiva.

Creio que o principal benefício é podermos, ao fim dessas 30 histórias, apresentarmos a mensagem do Evangelho da salvação ao indígena do nosso povo e prepará-los para a futura tradução bíblica propriamente dita. Destarte, temos compreendido o "one story" como uma oportunidade de editarmos oralmente uma espécie de "Bíblia Júnior", iguais aquelas que lemos aos nossos filhos, preparando-os para a futura leitura do texto das Sagradas Escrituras.

Queridos, orem, continuem a orar, o trabalho é árduo, longo e exige o máximo possível de responsabilidade. Entretanto, Deus já tem confirmado seu plano para a comunicação do evangelho aos povos da Região. Um exemplo disso foi este momento maravilhoso que tivemos a alegria de testemunhar:

Estávamos na primeira etapa do "one story" e vários indígenas de outros povos da região encontravam-se entre nós. Estava sendo uma oportunidade de indígenas bilíngues ouvirem, pela primeira vez, o Evangelho da salvação. Todos os dias, nos reuníamos com os indígenas e contávamos histórias bíblicas nas devocionais, histórias propositalmente selecionadas para apresentarem Jesus como aquele que tem poder sobre os espíritos: a criação, a queda, Elias e os profetas de Baal, o nascimento de Jesus, as histórias de exorcismo, a morte e ressurreição, etc. Enfim, muitos indígenas bilíngues que estavam lá ouviram todas essas histórias pela primeira vez.
Então, Deus interveio!
No último dia, um dos indígenas presentes, e que ouviu todas as histórias ali narradas, compartilhou conosco algo surpreendente: ele havia sonhado naquela noite com Mavutsinim (Mavutsinim é o herói mitológico relacionado à história da criação dos índios da região).
"Eu preciso contar para vocês", começou a dizer a todos nós que estávamos ali no curso: professores, alunos e indígenas bilíngues. "Eu tive um sonho nesta noite... Um sonho com Mavutsinim... Ele apareceu para mim e disse assim: Carlos, não tenha medo das histórias que eles estão contando, eu estou gostando dessas histórias, essas histórias que eles estão contando são sobre mim. Eu quero que vocês conheçam essas histórias. Essas histórias são histórias boas"...

Esse líder indígena retornou à aldeia e ao seu povo com o testemunho para si mesmo do seu sonho e com as muitas histórias bíblicas ouvidas e guardadas em seu coração. Oremos!

Abraços sempre afetuosos de nós mesmos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A VIDA CRISTÃ NORMAL!

Quando lemos a Bíblia podemos verificar como todos os homens santos de Deus, de um modo geral, tiveram momentos de humor e descontração. Até Elias, o profeta de poucas palavras e aparentemente muito fechado, teve o bom humor para zombar diante dos profetas de Baal.

O próprio Senhor Jesus, quando refletimos em várias de Suas palavras com Seus discípulos, ou quando discorria com Seus adversários, os fariseus e os demais religiosos de Seu tempo, podemos constatar palavras de ironia e sarcasmo. Portanto, não confundamos santidade com truculência, amargura e cara comprida. “A alegria do Senhor é a nossa força”.
Mas o que desejo enfatizar com isso é que ninguém consegue fazer a obra de Deus com eficiência, se não tiver uma vida devocional intensa de intimidade com Deus. É preciso muita oração e consagração total ao Senhor.

Outra característica comum entre aqueles que fazem a diferença, espiritualmente, é a autoridade na exposição da Palavra de Deus; bem como do zelo e inteira dedicação na ministração de outros dons espirituais, tais como exortação, aconselhamento, etc.
Ainda outra característica freqüentemente observada entre os homens de Deus que exercem o ministério de forma significativa e avivada, é o envolvimento total, devotado, à obra do Senhor. Não há como exercer um ministério frutífero e significativo com um pé no Reino e outro nos interesses financeiros, profissionais e seculares.

Hoje, o que mais se vê é pastor ser tudo, menos pastor-pastor. Acima de tudo, o que se destaca na vida daqueles que marcaram época na obra de Deus, está a pureza e santidade de vida. São qualidades que se destacam nos servos de deus que fazem a diferença em seu viver neste mundo em crise. É claro que, como seres humanos que são, eles também tiveram ou têm suas falhas e estão sujeitos e pecar; mas a vida de submissão e dedicação a Deus lhes possibilita vencer e acertar mais do que errar.

O crente que vive conforme o propósito de Deus, cada dia experimentando e buscando a vontade de Deus em tudo na sua vida, torna-se “estranho” e “esquisito” para o padrão do mundo, e, infelizmente também, para o padrão do cristianismo de nossos dias. Entretanto, ainda assim, vale a pena pagarmos o preço para vivermos segundo o propósito santo de Deus. Esta deveria ser a vida cristã normal!

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

A VOZ DE DEUS

É uma História muito linda... Pense Nisso!!!!!!

Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- 'Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo.
Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obdecê-Lo.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
- 'Pare e compre um galão de leite'.
Ele balançou a cabeça e falou alto:
- 'Deus? É o Senhor?'.
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.
Porém, novamente, surgiu o pensamento:
- 'Compre um galão de leite'.
'Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite'.
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...
Ele poderia também usar o leite.
O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:
- 'Vire naquela rua'.
Isso é loucura... - pensou - e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua.
No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.
Meio brincalão ele falou alto:
- 'Muito bem, Deus. Eu farei'.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar.
Ele brecou e olhou em volta.
Era uma área mista de comércio e residência.
Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam
escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro
lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo:
- 'Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua'. O jovem olhou a casa.
Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se. -' Senhor, isso é loucura.
Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?'.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta...
- ' Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem.
Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui'.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha.
Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
- 'Quem está aí? O que você quer?'
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir.
Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido
em pé na sua soleira.
- 'O que é?'.
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- 'Comprei isto para vocês'.
O homem pegou o leite e correu para dentrofalando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- 'Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.
Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite. Sua esposa gritou lá da cozinha:
- 'Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite... Você é um anjo?'
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e
colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.
Agora, um simples teste para você:
- Se você acredita em Deus, mande esta mensagem para todos os seus
amigos .
Você tem 24 hs por dia, gaste algumas delas para fazer o bem.
Quanto tempo você leva para parar um pouquinho e ouvir Deus; Abra o coraçâo, porque,

DEUS ESTÁ FALANDO: “DEIXA EU SER O SENHOR DA SUA VIDA, SE VOLTA PARA MIM, E EU ME VOLTAREI PARA VÓS, BUSCA-ME E EU ME DEIXAREI ACHAR, EU TE ESCOLHI!”

(ANÔNIMO).

TIRANDO O CISCO DO OLHO

"Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão" (Mateus 7:4, 5).

O pastor encontrou-se com um membro que há muito não aparecia nas reuniões e comentou que estava sentindo sua falta. "Eu não gosto de ir à igreja", disse o homem, "e o motivo é que existem muitos hipócritas lá".

"Oh, não permita que eles o mantenham afastado", falou o pastor, "há sempre lugar para mais um."

O que temos ido fazer nas reuniões que frequentamos? Qual o nosso verdadeiro propósito? Qual a nossa motivação? O que almejamos encontrar ali, durante o tempo da reunião?O homem de nossa ilustração justificava sua ausência acusando os outros. Na realidade, a razão de seu afastamento era ele mesmo. Ele era um hipócrita e teimava em dizer que os demais o eram. Ele não havia se comprometido, não tinha prazer em louvar a Deus, não amava o Senhor.

Quando o Senhor não habita em nossos corações, só vemos defeitos nos outros, só percebemos as coisas negativas,achamos que todos estão sempre errados e os únicos certos somos nós. Quase sempre estamos mal-humorados e murmuramos por motivos fúteis.

Quando vamos ao templo, para cultuar ao Senhor, o nosso objetivo deve ser adorar a Deus. A atitude a ser notada é a nossa e não as dos outros irmãos que lá estão. Quem deve estar em santidade somos nós, quem precisa estar alegre e de bem com a vida somos nós, quem pretende ter a vida espiritual edificada somos nós mesmos.

Nós devemos motivar o ambiente e não sermos motivados ou desanimados por ele. Nós somos a igreja de Cristo. Precisamos brilhar por onde passamos, precisamos semear fé e esperança naqueles que encontramos, precisamos iluminar o templo quando lá entramos.Se encontramos fracos pelo caminho, vamos encorajá-los. Se encontramos indecisos, vamos fortalecê-los com nosso testemunho. Se encontramos perdidos que não sabem para onde vão, ajudemo-los a encontrar o Salvador.

Você tem buscado tirar o cisco de seu próprio olho ou insiste em tirar o dos outros?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

JESUS NÃO O ABANDONOU

Certamente ele era pobre, sem condições de proporcionar qualquer tipo de "vantagens" aos gananciosos da "Teologia da Prosperidade", ou da comodidade. Por isso, dizia: "Não tenho ninguém". Apesar disso, não perdera a esperança. Não tem sido diferente a religiosidade da maioria de nossa gente. A religião do lucro fácil, que funciona conforme os padrões mundanos. Só tem sentido para esse tipo de seita a fé que produz vantagens e resultados imediatos, palpáveis, espetaculares e retumbantes.

Para estes a verdadeira religião de Jesus não faz sentido, não agrada. Porque esta se apóia na humildade, na renúncia, na caminhada da segunda milha, no arrependimento sincero. É ficar ao lado daquele que foi rejeitado, preterido e humilhado numa cruz sangrenta e asquerosa; sem fogos de artifícios, sem show musical, sem festas extravagantes, sem o estardalhaço de se lançar do pináculo do templo para causar comoção e admiração popular.
O grande alvo da maioria das pessoas é a felicidade, a alegria, ou a prosperidade financeira a qualquer preço.

O mundo todo almeja alcançar a felicidade. E por ela se esforçam, se matam. No Sermão do Monte, Jesus diz que, se alguém quer ser, realmente, feliz, há de começar por este princípio não muito fácil de assimilar: humildade. Estas são as características principais do salvo. De certa forma, é uma das maneiras que se evidenciam o fruto do Espírito, relatado em Gl 5.22-25. É como Jesus procura retratar os Seus verdadeiros discípulos. Se você está amargando esse sentimento de abandono, pela família, amigos, saúde pública, e até mesmo pelos companheiros e irmãos de sua igreja; não continue alimentando mágoas em seu coração. Não diga, "não tenho ninguém". Fale ao seu próprio coração: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fl 4.13). Jesus não o abandonou, e só Ele pode fortalecer o seu ânimo.

Você que tem sido vítima do abandono do mundo, creia, Jesus Cristo pode ajudar-lhe convenientemente; porque Ele sabe o que é a vergonha e a humilhação do abandono, pois Ele a sentiu da forma mais profunda ali na Cruz, quando exclamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46 b). Naquele momento cruciante, Jesus se identificou totalmente com todos os parias e desgraçados abandonados deste mundo. Ele se fez um com todos os rejeitados de todos os tempos e lugares. Foi o momento quando o Deus-Homem se fez completamente HOMEM. HOMEM-DEUS, na mais humilhante e triste condição humana: abandonado por Deus.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

DE QUE TEMOS CERTEZA?

"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem osanjos, nem os principados, nem as potestades, nem opresente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade,nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor deDeus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8:38,39).

"Quando eu era jovem eu tinha certeza de tudo; Após alguns anos, tendo cometido milhares de erros, eu não tinha a metade da certeza que possuía antes; no momento, não tenho certeza de nada, a não ser das coisas que Deus tem me revelado" (John Wesley).

Nós temos o costume de achar que sabemos de tudo, que podemos tudo e que não necessitamos de ninguém para coisa alguma. Fazemos somente a nossa vontade e perdemos a oportunidade de experimentar as maravilhosas bênçãos do Senhor por não procurarmos fazer a vontade dEle.

Estamos seguros de tudo até percebermos que não existe nenhuma segurança em nossas atitudes. Caminhamos sob a direção de nosso próprio entendimento até que, desanimados, descobrimos que não sabemos para onde estamos indo.Desprezamos a bênção da companhia de Deus até nos sentirmos sós e perdidos, sem a esperança de sermos encontrados.

Antes que a tristeza nos venha abater; antes que a frustração nos desestimule a prosseguir; antes que a angústia se apodere de nossa alma, o melhor a fazer é reconhecer que a maior segurança e o melhor entendimento são adquiridos quando abrimos o coração para o Senhor Jesus, nosso Salvador, nosso Amigo, nosso Companheiro em todas as nossas jornadas.

Da mesma forma que Wesley, eu tenho certeza de que amo ao Senhor e de que dependo dEle para tudo. Quero fazer o que Ele deseja que eu faça e ir aos lugares que Ele quer que eu vá. Não pretendo me afastar de Sua presença e de Seu amor por nada neste mundo.E você, de que tem certeza?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

POSSO TODAS AS COISAS

Não temos o que temer, mas também não temos o que pretender. Não queremos aparecer, nos exaltar, nos auto-promover. Não somos nós a razão de nossa confiança. Não se trata de auto confiança, mas de confiança no Senhor. É Ele a razão de nossa esperança e confiança. Eu, na verdade, não sou nada, sou inútil e insignificante; mas não estou só, não ando sozinho, não estou desguarnecido. Estou guardado e protegido pelo Senhor. “Quando sou fraco, então, é que sou forte” (2Co 12.10b). Não porque haja em mim alguma coisa especial. Ou melhor, há algo especial em mim, sim, mas não da minha própria natureza. Porque a força sobrenatural de Deus se manifesta na minha fraqueza. Exatamente quando deixo de confiar em minha própria capacidade, ou em minha própria força, então me apoio única e exclusivamente nAquele que me fortalece. Então, “posso todas as coisas” nEle e por Ele.

As pessoas “normais”, aquelas, como dizem, de pé no chão, aquelas que se apegam aos padrões humanos... Para estas, tudo isso não passa de loucura ou balela. Para aqueles que vivem segundo os conceitos humanos tradicionais, tudo isto não passa de viver na contra mão, sem bom-censo, fora da realidade; é viver no mundo da lua, sem qualquer garantia social, econômica e financeira...

Pessoalmente sei o que é ser ridicularizado, espezinhado, envergonhado e hostilizado por continuar esperando na provisão sobrenatural do Senhor mesmo quando tudo parece ir de mal a pior. Quando não há recursos financeiros suficientes, quando as portas se fecham inexoravelmente. Quando todos parecem perplexos e até agressivos conosco, julgando-nos acomodados, excessivamente passivos ou preguiçosos... Quando não há ninguém a quem recorrer ao sentir-nos desfalecer o vigor.

Ora, se o nosso Deus é tão poderoso a ponto de saber e cuidar até mesmo de uma folha seca que cai ou de um simples pardal, por que haveria de esquecer de mim? Se de fato Ele está comigo como creio, por que haveria eu de temer e tremer diante das circunstancias adversas? Ainda que andando pelo vale da sombra da morte, não temerei... Vou levantar e caminhar, na certeza de que tudo posso naquele que me fortalece, não temerei mal algum. Prossigo para o alvo supremo, a vitória final! Não há o que temer. O diabo pode usar quem ele queira para me atingir, me ofender, me hostilizar; não temerei mal algum, porque Ele, o Senhor, está comigo, sempre e eternamente! Amém.

_ “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Sl 27.1).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

AMOR DE ÍNDIO

21:00 horas: toda a aldeia estava escura naquela noite sem lua. Por causa do dia corrido, resolvera tomar banho àquela hora. Deixei a lanterna ao lado, pendurei minhas roupas no fio do gerador e coloquei-me debaixo da água que descia gostosa da torneira. Xampoo, sabonete e toalha. De repente, enquanto estava no meio do banho, vi um vulto que vinha se aproximando de mim. Vinha com passos curtos, passos escondidos. Não consegui reconhecer, até que falasse comigo:
- Professor, cadê ela, cadê ela? Vi, então, que era Asi, um dos meus alunos mais brincalhões em sala de aula. Gostava de rir, mas, principalmente, de fazer piadas das quais todos ríamos.
- Ela quem?
- Ela, ela, a Marta!
- Sei não, Asi, ela deve estar em casa dormindo. A namorada é sua, é você quem tem que cuidar. Disse para ele, enquanto ríamos.

Marta era filha de um chefe de Posto Indígena e estava passando aqueles meses conosco na aldeia, porque seu pai havia ido a Brasília para uma consulta médica. Marta era parente do cacique da casa em que eu estava, daí ela e sua irmã ficaram conosco na mesma casa. As irmãs Marta e Maria vieram a ser protagonistas de histórias de amor e ódio que abalariam a rotina tranquila da aldeia.

Maria, irmã de Marta, era casada e seu marido estava em São Paulo estudando. Ela começou, então, um namoro com um indígena chamado Zeca. "Maria, mas você não é casada?", perguntei a ela que era dona de uma risada escandalosa e marcante. "Ele não me quer mais não, Professor. Ele foi para São Paulo e me deixou". Era mentira, eu já sabia, o marido tentara voltar mas ela é quem não quis mais ele.
- Professor – disse o filho do cacique – vamos casar o Zeca e a Maria?
- Mas e o marido dela?
- Ela separou. O marido está em São Paulo. O senhor precisa casar o Zeca.
- Por que que EU preciso casar ele?!
- Professor, o senhor é o melhor amigo dele, então o senhor é reponsável pelo casamento. O senhor precisa ir lá na casa dele e falar pro pai dele que o senhor vai fazer o casamento. Daí, o senhor pega a rede dele e tráz pra cá e amarra a rede dele em cima da rede da Maria. Pronto!
"Meu Deus, onde que eu tinha me metido", pensava comigo mesmo. Realmente, Zeca havia se tornado um grande amigo na aldeia.

Zeca é o índio de quem escrevi numa das primeiras histórias dos DIAS ÍNDIOS: ele é o índio que me oferecera a irmã para que eu casasse com ela. Desde então, percebi que mais do que querer casar a irmã dele comigo, o que havia por trás era o desejo de se tornar o meu cunhado. Entenderam a diferença? Assim, a nossa amizade foi muito natural. Mas, daí a fazer o casamento dele, já era algo muito inesperado para mim. Entretanto, graças a Deus, Maria começou a rir da proposta do filho da cacique. Ela não queria casar... queria só namorar. Um namoro perigoso por causa do marido em São Paulo. "Zeca e se ele vier para cima de você querendo tirar satisfação?" Zeca riu e não me respondeu nada. Enquanto escrevo esta história, já sei que Maria está grávida e que os dois já não estão mais juntos. "Zeca, eu vi Maria e ela está grávida. De quem é a criança?" Ele abaixou a cabeça e disse apenas "sei não", desconversando.


Marta, a irmã de Maria, por sua vez, foi pivô de uma situação muito mais complicada na aldeia. Asi casou com Marta, entretanto, o que ele talvez não soubesse é que ela também estava namorando um outro indígena que eu não via muito, porque ele estava de reclusão. Contudo, à noite, os indígenas podem sair para "namorar". As meninas, reclusas ou não, podem namorar. Agora, se os meninos são pegos ou se ficam sabendo que eles já namoraram, instaura-se uma verdadeira crise na aldeia quanto ao processo de amadurecimento e de passagem para a vida adulta, pois a reclusão passa a não ser mais respeitada pelos outros indígenas. Por isso, muitos pais tratam seus filhos homens reclusos a ferro e fogo. Uma reclusão que pode durar até 3 anos e cujo objetivo é ver o filho engordar (as meninas para casarem e os meninos para se tornarem campeões na luta).

Bem, mas, como eu disse, Asi casou com a Marta. E, amarrada a rede, ele foi morar com ela. Todavia, ali, viu-se acender a ira do Adolfo, o indígena recluso que estava namorando Marta escondido. Numa noite, quando o gerador foi desligado e os indígenas começavam a voltar para as suas casas, deu-se a gritaria na aldeia: "Marta, cuidado! Marta, cuidado"! Mas já era tarde, antes que Marta e Asi conseguissem atravessar a aldeia a tempo de chegarem em sua casa, Adolfo a agarrou pelos cabelos e começou a arrastá-la para dentro da casa dele. Marta gritava e se debatia. Asi correu e segurou no braço da esposa e começou a puxá-la para o lado dele. Esta era a cena: Marta, uma linda índia de cabelos negros e cor de jambo, era agora disputada entre dois pretendentes no meio da aldeia sob o céu estrelado do Brasil. Um puxava por um braço e outro a agarrava pelos cabelos. Adolfo, muito mais forte fisicamente que Asi, largou dos cabelos de Marta e avançou para cima de seu concorrente. Enquanto os dois se arrastavam no chão, Marta saiu correndo para dentro da casa dela. Adolfo não se rendeu, empurrou Asi e entrou na casa onde ela entrara e, desamarrando a rede dela, tomou Marta de novo pelos cabelos e a arrastou até a casa dele. E ali se trancou.

O que Asi podia fazer? Os caciques estavam todos na cidade e, ali na aldeia, ninguém podia ou queria falar com Adolfo, que também era filho de cacique e chefe de posto indígena. Situação delicada para todos. Asi levantou-se da areia e entrou em casa. Deitou na rede e ficou ali chorando o choro do macho ferido e impotente. "Professor, estou triste. Estou muito triste", diria Asi depois para mim. Todavia, o que me chamou a atenção foi saber que durante aquela noite, as mulheres da aldeia cercaram a casa do Asi e ficaram rindo dele, gracejando e jogando areia sobre a casa. Isto gerou novo atrito na aldeia. Asi é filho do Pajé e este e sua esposa não gostaram nada do que as outras mulheres haviam feito com Asi.

O fim dessa história? Asi sumiu por uns dias. Ele foi morar em outra aldeia. E a história conturbada de amor entre Adolfo e Marta terminou quando o pai dele voltou à aldeia. Irado pelo filho ter violado a reclusão, o cacique e chefe de posto pegou a rede e as demais coisas de Marta e a expulsou de sua casa, jogando as coisas dela no centro da aldeia para todos verem a sua desaprovação pelo que o filho fez. Naquele mesmo dia, o pai de Adolfo arranjou um barco que levasse Marta embora dali o mais rápido possível. Por fim, restou a Adolfo, depois de tudo, voltar mais uma vez à solidão de sua longa reclusão. (Todos os nomes foram recriados para proteger a privacidade dos indígenas)

Abraços sempre afetuosos de nós mesmos.

A ARTE DE DECORAR INTERIORES

"Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos concedaque sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homeminterior" (Efésios 3:16).

Warren W. Wiersbe relata que um dia ele estava examinando as prateleiras de uma livraria em Cincinnati, Ohio, quando descobriu um volume fora de lugar. Estava na seção de"Religião", mas, o título do livro era A Arte de Decorar Interiores . Ele começou a remover o livro, porém, percebeu que ele realmente pertencia àquele lugar. Afinal, a fé do cristão não consiste exatamente em decorar o interior?

"Não posso encontrar uma definição melhor da vida cristã do que decorar interiores", comentou ele. "Veja, a Bíblia enfatiza o fato de que cada um de nós tem um 'homem interior' - a pessoa real do lado de dentro. O corpo pode mudar, decair e até morrer, mas, o 'real você ' por dentro, viverá para sempre."

Como tem estado o nosso "homem interior"? Ele está bem decorado, arrumado e limpo? Temos nos preocupado somente com a aparência exterior vista pelos homens, ou também com o nosso "eu real" que é contemplado por Deus?

As nossas atitudes, em todos os lugares, decoram ou não o nosso interior. Se praticamos o amor, ele preenche uma prateleira do nosso interior. Se agimos com honestidade e verdade, elas vão se colocar ao lado do amor em nossa prateleira. Se agimos com ódio, deslealdade, falsidade,orgulho e mentira, estes também irão se colocar junto às atitudes anteriores, desarrumando e contaminando as prateleiras interiores de nossa vida espiritual.

Precisamos estar diante do altar do Senhor e, com determinação, estudar o nosso livro "A Arte de Decorar Interiores Espirituais" -- a Bíblia, para que, tanto o nosso homem interior como exterior, tenham o brilho de Cristo e sirvam de bênção para nós e para todos que conosco convivem.Você tem arrumado o seu interior? Tem lido com frequência a Palavra de Deus?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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terça-feira, 5 de outubro de 2010

A PORTA DA ESPERANÇA

_ “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4.13).

Quais seriam as coisas a que Paulo se referia que poderiam ser suportadas e superadas? Veja o contexto: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4.11-13).

Logo, o que ele estava dizendo é que poderia permanecer firme, apesar de todas as tribulações e necessidades vivenciadas. Manifestando, assim, a graça de Cristo que nos consola e nos dá o suprimento para viver e lutar, na certeza de que Ele é fiel e suficiente para nos sustentar nesse mundo tenebroso.

Você pode ficar a vida toda correndo atrás de bênçãos paliativas. E, ainda assim, não sentirá que é o bastante para suprir os anseios de sua alma. Mas quando permitir que a graça divina o alcance, então sentir-se-á seguro, na certeza de que a graça de Cristo lhe basta. Por isso Paulo vai dizer: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Fl 4.19).

Isto é a graça de Cristo Jesus. Louvado seja o Senhor!
Deus quer desenvolver a nossa comunhão com Ele. No texto (Atos 16:19-34) fica evidente esse propósito de Deus para Seus discípulos. E eles aproveitaram o tempo da tribulação para orar e glorificar a Deus. No final da história podemos observar que tudo redundou no benefício de uma família, na glória de Deus e para o nosso bem, já que o texto faz parte dos oráculos de Deus para nos edificar e nos abençoar. Assim é que Deus trabalha conosco. Eles poderiam até mesmo terem agido como tantos hoje, não aceitando o mal que lhes acontecia, atribuindo tudo ao diabo. Assim, poderiam ficar livres da prisão e dos açoites. Porém, não teriam cumprido o propósito de Deus, nem O glorificariam com suas vidas. Poderiam ganhar fama de vitoriosos sobre as forças do mal, mas não agiriam para o bem daqueles que foram salvos.

Poderiam se orgulhar e se auto-promoverem diante dos homens, mas não teriam agradado a Deus e nem obedecido à Sua vontade. Poderiam se alegrar e agradarem a si mesmos, mas não teriam agradado ao Senhor a quem serviam. Enfim, pense você mesmo, foi para isso que Deus nos chamou? Portanto, em tudo precisamos nos lembrar do que a Bíblia diz ainda sobre o sofrimento. Ou seja, que eles são por breve tempo (Sl 30.5; Rm 8.18; 2 Co 4.16; Hb 12.10; 1 Pe 1.6-7; 5.10; Ap 2.10, etc).

Certa ocasião ouvi um locutor esportivo, no auge da transmissão de uma corrida emocionante e cheia de acidentes, dizer o seguinte: “Um piloto de F.1 sempre sai ganhando, mesmo quando perde a vida.” É claro que ele estava blefando; estava tentando valorizar o esporte perigoso. Ninguém ganha quando perde a vida, a menos que seja por amor a Jesus Cristo. Foi Ele quem disse: “Aquele que perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á” (Mt 10.39). Aquele que tem o Senhor Jesus como seu Supremo Pastor, sempre sai ganhando, mesmo quando perde a vida material, física. Ainda que gemendo e chorando, num deserto abrasador. Sabendo, pois, que não adianta questionarmos a Deus, e, sim, imitarmos os atos dos apóstolos; sabendo que as nossas lamentações podem nos levar a uma situação perigosa.

Ao meditarmos nessa experiência dos servos do passado, somos consolados e, também, poderosamente desafiados a continuarmos firmes em nossa caminhada. Ainda que seja através de dores e lágrimas. Consideremos, pois, com toda a seriedade, as atitudes nas quais estamos revelando a nossa fé: Como estamos reagindo diante das adversidades da vida? Será que Deus está sendo glorificado através de nossos atos?

Quando vem os sofrimentos, somos esmagados por culpas e dúvidas, ou aproveitamos as oportunidades para glorificar ao Senhor? Quem sabe você esteja atravessando um momento desesperador em sua jornada terrena. A depressão começa a deixá-lo transtornado. Você está sentindo-se na janela da grande decisão: vida ou morte? Então, em nome de Jesus, eu apelo ao seu coração, não se precipite para a morte, sem Deus, sem salvação. Faça como o carcereiro de Filipos, volte-se agora mesmo para o Senhor da vida, Jesus Cristo. Ele é a nossa porta da esperança, a nossa única esperança, vida magistral.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br