segunda-feira, 31 de maio de 2010

FIÉIS ATÉ A MORTE

No evangelho de João há uma passagem surpreendente e completamente contra o que pregam os pregadores atuais (Jo 12.25-28). Após falar que o Pai há de honrar aquele que O servirem, o Senhor fala da necessidade de Seu sofrimento. E reafirmou que este foi precisamente o propósito para o qual Ele veio ao mundo.

De outra feita o Senhor disse que “aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá. Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias” (Mc 13.19-20).

Nesse texto o Senhor Jesus diz claramente que haverá um tempo e condições piores ainda, em que somente pela misericórdia divina haveremos de suportar. Ou melhor, por causa da misericórdia de Deus em favor de Seus eleitos esses dias serão abreviados, interrompidos. Isto porque Ele mesmo há de nos buscar (a todos que O receberam e estiverem vivos) antes que tais aflições sejam superiores às nossas forças. E tudo isso, todo o sofrimento que juntamente com Ele haveremos de suportar, para a glória do Pai.

Ora, não seria de se esperar (conforme o entendimento da maioria dos pregadores atuais) que o Senhor profetizasse alguma promessa de completo e total livramento de todo tipo de sofrimento para aqueles que O invocam, isto considerando, especialmente, que o Senhor acabara de dizer que “o Pai o honrará”?

Ou seja, que o Pai haveria de honrar a todos quantos deixarem tudo por amor a Jesus. Porém, ao contrário do que se espera ouvir como honra da parte de Deus, Ele, o próprio Filho unigênito do Pai, diz claramente que sua alma estava angustiada. E mais, apesar de ser o Filho amado, honrado do Pai, o Senhor acrescenta que não haveria motivo para Ele pedir a libertação daqueles sofrimentos, e sim que foi “para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome”.


Se buscarmos e até exigirmos que Deus nos cure sempre, e nos livre das tribulações, na suposição de que isto comprovaria que somos seguidores de Jesus, estaremos buscando a nossa própria glória e honra e não a glória do Pai.

Pela Sua infinita misericórdia, Deus pode nos curar, nos abençoar nos livrando de toda tribulação; mas se desejamos viver para a Sua glória e honra, a nossa prioridade deve ser o fato de que o Senhor seja honrado e glorificado em toda a nossa vida, mesmo que isso implique em nossa própria morte, pois a recompensa prometida é exatamente para aqueles que são fiéis até a morte.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

QUEM ABANDONA QUEM?

"Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas,porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, porisso é que o mundo vos odeia" (João 15:19).

Um homem, certa vez, perguntou a D. L. Moody: "Agora que sou convertido, devo abandonar o mundo?" Moody respondeu: "Não,você não precisa abandonar o mundo. se o seu testemunho do Filho de Deus for forte e marcante, o mundo mesmo o abandonará. Ele não desejará ter você por perto."

Há uma grande diferença entre uma pessoa que ama a Deus e uma pessoa que ama o mundo. A primeira preocupa-se em dar o melhor de si para a edificação de sua própria vida e também para a edificação da vida de seu próximo. Não é mesquinha enem egoísta, não tem inveja daqueles que são vitoriosos e nem murmura quando um amigo conquista, em primeiro lugar, umsonho que ela também almeja alcançar.

A alegria é sua característica e todos percebem o brilho que seu rosto irradia.A segunda busca, com determinação, a conquista de seus próprios interesses e prazeres. O que mais lhe importa é atingir seus objetivos. Não mede esforços para alcançá-lose, se preciso, passará por cima de todos que estejam à sua frente.

Normalmente não pensa em ninguém além de si mesma e crê que o mundo é dos mais fortes e, por isso, trata com indiferença os mais fracos. Deus não está incluído em seus planos porque julga não necessitar dEle. Confia em sua capacidade e acha que assuntos religiosos é para os que não têm competência.

Quem ama a Deus caminha com segurança e tranquilidade porque sabe que Ele está a seu lado e lhe dirige pela senda da felicidade. Quem ignora ao Criador vive cheio de dúvidas, as decepções são constantes e nunca sabe para onde vai e se chegará lá. Amemos ao Senhor e permaneçamos no mundo. Ali é o nosso lugar de testemunho. Muitos se afastarão de nós mas muitos também o receberão no coração ao ver o brilho dEle em nossa vida.

Paulo Roberto Barbosa.
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A ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Conta-se que na carpintaria houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que queriam sua renúncia. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entretanto sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou só novamente, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.”
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para lixar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com seres humanos. Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.
Você pode usar suas qualidades para ser útil no trabalho de Deus! Com certeza Ele irá lhe aperfeiçoar.

"Walmir Vigo Gonçalves"

domingo, 30 de maio de 2010

NÃO ENTENDEIS AINDA?

Os discípulos de Jesus já haviam presenciado dois grandes milagres realizados por Jesus sobre a multiplicação de pães. Além, é claro, de muitos outros sinais e maravilhas operados pelo poder do Senhor. Ainda estavam com as barrigas cheias dos pães que comeram horas antes. Não havia sequer tempo suficiente para a digestão do último farto banquete que haviam participado sob o controle absoluto do divino Mestre.

Apenas acabaram de embarcar a fim de atravessarem para o outro lado daquela região onde Deus lhes dera o suprimento necessário, no tempo certo, e já começavam a se preocupar com a próxima refeição, alegando não terem a provisão adequada e suficiente para todos... Quanta incredulidade! – pensamos nós.

Porém, precisamos considerar que aqueles homens eram nossos representantes; basta refletirmos um pouco em nossas atitudes em circunstâncias semelhantes. Jesus os conduziu à reflexão e entendimento através de dez (conforme Mc 8. 14-21, na tradução Almeida Século 21) perguntas cruciais:
_ “Por que discutis por não terdes pão?
_ Ainda não compreendeis?
_ Não entendeis?
_ O vosso coração está endurecido?
_ Tendes olhos e não vedes?
_ Tendes ouvido e não ouvis?
_ Não vos lembrais?
_ Quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?
_ E quando parti os pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?
_ Não entendeis ainda?”

Ou seja, Jesus os questionou a respeito de todas as experiências anteriores mais recentes, nas quais Ele supriu todas as suas necessidades, procurando desenvolver-lhes a fé e a confiança nEle. Era como se o Senhor lhes falasse: “Será que vocês não conseguem perceber que EU SOU tudo o que precisam?

Não entendem que não precisam ficar ansiosos e temerosos pelo que há de acontecer, se confiarem em mim, ou se depositarem em mim todas as suas preocupações e ansiedades? Vocês ainda não conseguem compreender que EU SOU suficientemente capaz de cuidar de você? O coração de vocês é tão duro e seus olhos estão fechados para compreenderem as coisas maravilhosas que eu lhes tenho proporcionado?

Vocês estão surdos, cegos e lerdos a ponto de não se darem conta de que EU SOU DEUS, O SENHOR? Até quando vocês vão continuar com essa falta de percepção espiritual? Acordem, deixem de incredulidade e dureza de coração, confiem em mim!” Será que estas exortações não nos dizem respeito também? O Senhor prometeu estar conosco todos os dias, sempre, até o final dos séculos.

Isto é, Ele disse que jamais estaríamos à deriva, sem rumo, sem os Seus cuidados ternos. E se Ele está conosco de fato, por que ficamos tão assoberbados, confusos e desesperados diante dos obstáculos e problemas com os quais nos deparamos cotidianamente? Por que não confiamos a Ele a nossa ansiedade, na certeza de que Ele cuida de nós? Como escreveu mais tarde o apóstolo Pedro, um daqueles ansiosos companheiros de jornada do Senhor: “Portanto, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que ele a seu tempo vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, pois ele tem cuidado de vós” (1Pe 5.6-7).

Hoje, cada dia, desde o amanhecer, ao me deparar com os problemas da vida, sou desafiado a me lembrar de Jesus e crer que não estou só, jamais. E que tudo quanto me acontece está rigorosamente sob o controle divino. Ele não me abandona a mercê das ondas e dos vendavais da vida sem me conduzir e me suprir convenientemente.

Ele é fiel, embora eu seja infiel para com Ele. Ele não falha, jamais; embora eu seja tão propenso a falhar com Ele. Ele não chega atrasado, mas também não Se apressa e não me engana. Ele tem o controle do tempo e de nossas vidas. NEle podemos confiar inteiramente, porque Ele é Deus presente, o nosso Emanuel, Deus conosco, sempre e eternamente. Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

OS BARQUINHOS ESTÃO NOS VENDO

“Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para outra margem. E eles, despedindo a multidão o levaram assim como estava , no barco; e outros barquinhos o seguiam” (Marcos 4.35-36).


Pastor Vanderlei Faria, comentou há dias sobre este lindo texto bíblico, quando o Mestre acalma uma tempestade em pleno mar, diante de discípulos medrosos, tímidos, que receberam de Jesus esta exortação: “Como é que não tendes fé?”.

Afinal, se Jesus estava no barco, nenhum motivo teriam seus discípulos para temerem. Ali estava quem é maior do que os ventos, os mares, as tempestades. Além disso, o comportamento daqueles discípulos estava sendo observado pelo outros barquinhos. O pregador lembrou, então, que a nossa falta de fé, o nosso medo, muitas vezes demonstrados até diante dos incrédulos, podem levar as pessoas a desprezarem o Evangelho da graça e do amor.

Ouvinte crente em Jesus: Os barquinhos estão nos observando neste mar da vida. Se procurarmos fortalecer nossa fé em Cristo, se no sofrimento, na adversidade, nas tribulações mantivermos nossa comunhão com ele, muitos vão ser impactados por nossa atitude de firmeza espiritual e serão atraídos ao Senhor Jesus.

Nunca esquecerei a irmã Rosalina, a mais humilde da igreja, morando numa favela, sempre cercada por traficantes. Alem de tudo, tinha problemas sérios de saúde. Mas nas campanhas de evangelização promovidas pela Igreja, aquela amada irmã conseguia trazer mais de trinta visitantes. É que apesar das lutas que enfrentava, exibia um testemunho vibrante do Evangelho do amor de Deus.

Além disso, sua vida de oração era de tal quilate que toda a igreja sentia-se desafiada a imita-la. Sim, amigos, outros barquinhos nos seguem. Qual tem sido sua posição espiritual no instante em que ouve esta palavra? Sua fé é vibrante, robusta, ou está em crise? Seja como for, lembre-se de que Jesus Cristo pode avivar sua pequena fé, se o ouvinte, outra vez, ou pela vez primeira entregar-se a Ele, e, como os discípulos orar: Senhor, aumenta-me a fé!

Pr. Enéas Meneses
“Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para outra margem. E eles, despedindo a multidão o levaram assim como estava , no barco; e outros barquinhos o seguiam” (Marcos 4.35-36).


Pastor Vanderlei Faria, comentou há dias sobre este lindo texto bíblico, quando o Mestre acalma uma tempestade em pleno mar, diante de discípulos medrosos, tímidos, que receberam de Jesus esta exortação: “Como é que não tendes fé?”.

Afinal, se Jesus estava no barco, nenhum motivo teriam seus discípulos para temerem. Ali estava quem é maior do que os ventos, os mares, as tempestades. Além disso, o comportamento daqueles discípulos estava sendo observado pelo outros barquinhos. O pregador lembrou, então, que a nossa falta de fé, o nosso medo, muitas vezes demonstrados até diante dos incrédulos, podem levar as pessoas a desprezarem o Evangelho da graça e do amor.

Ouvinte crente em Jesus: Os barquinhos estão nos observando neste mar da vida. Se procurarmos fortalecer nossa fé em Cristo, se no sofrimento, na adversidade, nas tribulações mantivermos nossa comunhão com ele, muitos vão ser impactados por nossa atitude de firmeza espiritual e serão atraídos ao Senhor Jesus.

Nunca esquecerei a irmã Rosalina, a mais humilde da igreja, morando numa favela, sempre cercada por traficantes. Alem de tudo, tinha problemas sérios de saúde. Mas nas campanhas de evangelização promovidas pela Igreja, aquela amada irmã conseguia trazer mais de trinta visitantes. É que apesar das lutas que enfrentava, exibia um testemunho vibrante do Evangelho do amor de Deus.

Além disso, sua vida de oração era de tal quilate que toda a igreja sentia-se desafiada a imita-la. Sim, amigos, outros barquinhos nos seguem. Qual tem sido sua posição espiritual no instante em que ouve esta palavra? Sua fé é vibrante, robusta, ou está em crise? Seja como for, lembre-se de que Jesus Cristo pode avivar sua pequena fé, se o ouvinte, outra vez, ou pela vez primeira entregar-se a Ele, e, como os discípulos orar: Senhor, aumenta-me a fé!

Pr. Enéas Meneses

USA-ME

1. Em Isaías 6.8, diante da questão sobre quem poderia ser enviado a proclamar uma mensagem da parte de Deus, encontramos o profeta dizendo ao Senhor: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.
2. Em outras palavras: “Usa-me”
3. Senhor, usa a minha vida! Usa a minha boca, usa minhas mãos, usa meus pés, usa minha casa, usa meus bens... usa tudo o que sou e tudo o que tenho!
4. Nas palavras do Pr. Paschoal Piragine:

“Usa-me, Senhor! É uma oração de entrega, é a oração da consagração, a oração da verdadeira fé. Por isso Tiago nos afirma que a fé sem as obras é morta, porquanto uma espiritualidade que não nos leve a servir a Deus e a entender como Ele pode nos usar para abençoar as pessoas ao nosso redor, levando a salvação e consolação é, no mínimo, uma fé hipócrita. Uma religiosidade que não seja capaz de nos fazer ser uma bênção concreta e prática é vazia de autenticidade e muito semelhante àquela espiritualidade condenada por Jesus nos escribas e fariseus do seu tempo.”

5. Precisamos fazer essa oração!
6. Se quisermos que o Senhor nos use precisamos nos colocar à sua disposição.
7. Se quisermos ser parceiros de Deus na grande obra da salvação e transformação de almas – e a vida do crente não terá sentido se ele não o for – precisamos fazer essa oração com sinceridade no coração.

Conclusão

1. Sonda-me, ó Deus!
2. Purifica-me!
3. E usa-me!
4. É tempo de nos prostrarmos diante do Senhor com orações como estas.
5. É tempo de nos tornarmos, mais do que tudo e antes de tudo, mais do que e antes de nossos interesses pessoais, ajudantes na construção do Reino de Deus.
6. Para isso precisamos nos colocar na presença do Senhor, para que Ele nos sonde, nos purifique e nos use.


Pr. Walmir Vigo Gonçalves

sábado, 29 de maio de 2010

NÃO TEMAIS!

Ao anoitecer... Quando a noite chegou, o horizonte se escureceu, desvaneceu-se... A tempestade chegou, os ventos contrários se acentuaram, as dificuldades aumentaram. O mar revolto, com ondas assustadoras, amedrontava até mesmo aos calejados e destemidos pescadores.

Exaustos, assombrados e desesperados, eram consumidos pelo pavor e ansiedade. Eis que, de repente, uma voz tão forte e poderosa, que suplantava o barulho e a fúria dos ventos, se fez ouvir: “Não temais! Tende coragem, ânimo! Sou eu!”

Mas, quem é este que ousa dizer algo diante de tais circunstâncias!? Seriam palavras de escárnio e zombaria para aumentar o medo, o sofrimento e a vergonha daqueles rudes homens já combalidos e atordoados por todos os percalços daquela longa noite?

Quem é este que ousa dizer “não temais”, quando estamos prestes a soçobrar em meio ao mar revolto? Afinal, temos que continuar remando contra a maré, e ainda ouvir insultos de um insensível e cruel expectador? Não. Aquele que diz “não temais” é quem controla o vento e o mar. É quem tem o poder de mudar as circunstâncias da vida, e até a própria vida. Diz o texto sagrado: “E, vendo-os cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, foi ao encontro deles andando sobre o mar...”[1] Vale a pena considerarmos algumas particularidades desse pequeno texto.

Primeiramente, o texto diz: “E, vendo-os cansados de remar”. Jesus estava distante, mas suficientemente atento para vê-los e perceber as suas carências e apertos emergenciais. O Senhor, embora esteja entronizado nos céus, Ele nos vê a cada passo de nossa trajetória terrena. Nada escapa de Sua atenção e cuidado para conosco. Ele os viu “cansados a remar”.

Ou seja, Jesus reconhece nosso esforço e trabalho, ainda quando fracassamos e nos sentimos prestes a desfalecer. E não só demonstra simpatia para conosco, mas também empatia (Ele sente conosco) e solidariedade. Ele chega junto ao necessitado, ao enfermo e acamado. Ele renova as forças do cansado e consola o coração do aflito.

Em segundo lugar, diz o texto que a razão do seu cuidado terno era “porque o vento lhes era contrário...” Jesus está atento às forças que nos são contrárias, adversas, atemorizadoras. Ele não está insensível aos nossos problemas e obstáculos. Ele sabe que enfrentamos “ventos contrários” e a constante tempestade a cada passo de nossa caminhada. Mas também sabe de nossos limites e fragilidade.

Quando os ventos contrários do desemprego, das separações, desavenças conjugais, intrigas, injustiças, enfermidades e contrariedades de toda sorte nos fazem sofrer e chorar, o Senhor Jesus expressa Seu cuidado estendendo-nos Suas potentes mãos. Em terceiro lugar, diz o texto que Ele “foi ao encontro deles andando sobre o mar...” Justamente quando nos sentimos arrasados e desesperados por não vermos a saída e o socorro bem presente nas tribulações, Ele vem ao nosso encontro.

Observe a ênfase do texto: Ele vem ao nosso encontro e não de encontro. Ou seja, Jesus não vem para nos afrontar e nos confrontar, batendo de frente; mas ao nosso encontro para nos aconchegar, nos encorajar e nos fazer sossegar, como também fazer sossegar o vento e o mar revolto, para que a nossa trajetória seja consumada em perfeita paz. Ele vem sobre o mar porque o Seu poder está acima dos problemas e adversidades da vida. Mais que isto, Ele tem o controle da natureza e das forças que nos são contrárias. Nem mesmo o diabo com toda a sua corte satânica pode nos derrotar.

Jesus Cristo é Senhor no céu e na terra. Ele é Deus soberano e eterno. Ele é Deus conosco, o Emanuel. Por isto Ele disse “Sou eu, não temais!”. Ou seja, EU SOU O QUE SOU, ou QUEM SOU; o mesmo que falou com Moisés, curou leprosos e paralíticos, o Deus Salvador e Senhor; o único que pode salvar o pecador de seus pecados. É a Ele que devemos toda honra, louvor e glória. Nesse tempo de angústia e aflição, quando ficamos amedrontados e confusos diante dos ventos contrários e da fúria do mar da vida, ouçamos a voz consoladora e encorajadora do divino Mestre: “Tende ânimo! Sou eu! Não temais! Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


[1] Mc 6.48 – Almeida Século 21

EU CREIO... E CONSEGUIREI!

"Ao que lhe disse Jesus: Se podes! - tudo é possível ao quecrê" (Marcos 9:23).

"Se você for até onde pode ver, será capaz de ver o suficiente para ir mais longe" (John Wooden) "É melhor fazer alguma coisa imperfeitamente do que não fazer nada perfeitamente" (Robert Schuller).
"Todas as coisas difíceis têm sua origem nas que são fáceis e as grandes nas que são pequenas" (Lao-Tzu).

As citações acima nos conduzem a tomar atitudes. A pior coisa que podemos fazer, na busca de nossas conquistas ou de nossos sonhos de vida, é não fazer nada. Se o caminho é duro e cheio de obstáculos, creiamos que a nossa bênção chegará.

Se, às vezes, tropeçamos ou vemos frustradas as nossas tentativas, devemos insistir... perseverar... começar tudode novo. A nossa fé não deve esmorecer jamais. Nós vamosconseguir -- e o Senhor vai nos ajudar. Quando Cristo é Senhor de nossas vidas e o nosso coração O hospeda com alegria, temos motivos de sobra para manter viva a nossa esperança.

"Tudo é possível ao que crê".A dúvida não faz parte de nosso manual de vida. A covardia também não. Estaremos sempre dispostos a seguir em frente, a lutar, a levantar após uma queda, a não voltar atrás antes de conseguir a vitória almejada.

Se somos cristãos e Cristo é o nosso Senhor, jamais estaremos sozinhos na busca das vitórias. Ele sempre estaráao nosso lado, sempre estará nos estimulando, sempre estará intercedendo por nós. Ele prometeu que seríamos mais que vencedores e as Suas promessas jamais falham.

Você crê que sua bênção está lhe esperando? Crê que o Senhortem o melhor para sua vida? Vai desistir antes dealcançá-la? Tenho certeza que não!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

PURIFICA-ME

1. Essa podemos encontrar no salmo 51.7:

“Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.” (Salmos 51:7 RC)

2. Este Salmo está relacionado ao pecado de Davi, registrado em 2 Samuel 11, seguido da repreensão de Deus por intermédio do profeta Natã (2 Samuel 12) – Veja lá.
3. É, portanto, uma oração de confissão e de pedido de perdão, de purificação.
4. Trata-se também de um reconhecimento de que ele não podia redimir-se a si mesmo diante do Senhor e, portanto, clama para que o Senhor o redima.
5. Espero que nenhum de nós tenha pecado ou venha a pecar à semelhança de Davi nessa ocasião. Entretanto, temos de reconhecer que todos somos pecadores e que, portanto, precisamos também orar como Davi,
a. Reconhecendo e confessando nossos pecados,
b. reconhecendo nossa incapacidade de nos purificarmos a nós mesmos e
c. clamando, então, para que Deus nos lave com o sangue de Jesus.
6. Purifica-me, Senhor! Se o Senhor me purificar, então ficarei mais alvo que a neve.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

sexta-feira, 28 de maio de 2010

AMIGO

Cantava Nelson Gonçalves: “Amigo, palavra fácil de pronunciar, mas muito difícil de encontrar”. Como é bom ter amigos! Esta palavra vem do latim “amicu”, “que é ligado a outrem por laços de amizade; amical, amistoso, simpático, acolhedor; que ampara, defende” (Aurélio).

Além do português, a palavra amigo em inglês (friend); francês (ami); alemão (freund); italiano (amico) e espanhol (amigo). Elas têm o mesmo significado: uma relação de amor, sinceridade e confiança a toda prova. Amigo é uma figura muito difícil de encontrar.

Há muitos colegas, mas muito poucos amigos. Os colegas são feitos na mente e até por interesse, mas os amigos o são no coração, sem segundas intenções. Colegas trabalham apenas pela razão, mas os amigos pela razão e pela emoção de forma equilibrada, sempre em função de ajudar, ser útil, abençoar.

O amigo não cobra retorno, mas oferece a sua amizade com sinceridade. Há muitas amizades por conveniência. Há muitas relações construídas no solo do interesse pessoal, da ganância e do egoísmo, mas não do amor.

O amigo não se presta a levar vantagem. Ele é sempre solícito, pronto para servir nos momentos mais difíceis da vida. Ele se alegra quando o amigo prospera e se entristece profundamente quando o amigo tem perdas, passa por momentos de sofrimento. Aliás, é no sofrimento que nasce a verdadeira amizade, a sincera devoção em ajudar, em facilitar.

O amigo é capaz de perder para o outro ganhar. É capaz de repartir o coração, o pão, o espaço e as oportunidades. Ele ajuda a carregar o fardo. Não tem interesse no cargo do amigo, mas em sua carga, em ajudá-lo a carregá-la. Não mede esforços para socorrer.

Há segurança na verdadeira amizade, pois com os amigos você pode rasgar o coração sem medo. Sabe porque? Porque os amigos guardam segredo a sete chaves. Os colegas comentam com a falsa desculpa de ‘ajudar’, mas os amigos preservam-no.

Os amigos discordam na mente, mas estão juntos no coração. Podem ter ideologias diferentes, mas estão juntos nas entranhas. Já cantava Milton Nascimento que “amigo é coisa para se guardar dentro do peito”, eu completaria: nas entranhas do ser, da alma. O amigo verdadeiro não trai, mas fala sempre a verdade e em amor. Não age com hipocrisia, mas com sinceridade a toda prova.

O amigo é sempre grato sem pieguice. Ele é presente, mesmo distante. Não apóia o erro, mas exorta em amor. O amigo defende e não ataca. Age sempre com lealdade, mesmo na ausência. Ele tem interesse em ajudar os familiares do amigo. A solidariedade está em seu coração de forma profunda, contundente e abrangente. Ser amigo é ser companheiro nas agruras da vida. Estar ao lado na dor.

O nosso modelo de amigo é Jesus (o nosso melhor amigo), pois deu a Sua vida por nós na cruz. Por isso, Ele disse: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a própria vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (João 15.13,14).

Amigos não se perdem, mas perduram, vencem o tempo, duram até que a morte os separe. Colegas são descartáveis. Os amigos marcam com o ponteiro do diamante. Os colegas passam, mas os verdadeiros amigos se mantém firmes na fidelidade mútua.


OSWALDO LUIZ GOMES JACOB – aquele que está aprendendo a ser amigo de verdade!

SONDA-ME!

1. Esta é uma oração que foi feita por Davi, e nós a encontramos nos dois últimos versos do Salmo 139:

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmos 139:23-24 RC)

2. O Pr. Paschoal Piragine, em seu pequeno livro intitulado “Orações que Deus Gostaria de Ouvir”, inclui esta e faz o seguinte comentário:

“É uma oração de profunda sinceridade e entrega... É uma oração daqueles que querem ser aperfeiçoados e moldados por Deus. Com essa oração estamos dizendo: Senhor, abra a porta do meu coração, entra lá e examina as profundezas da minha alma. Analisa como é que eu sou. Peço-te que me proves diante do Teu padrão de qualidade. Examina, Senhor, absolutamente tudo o que achares dentro de mim, naqueles lugares mais profundos da minha alma. Compara, Senhor, tudo isso com o Teu padrão de qualidade. E não proves, Senhor, só as minhas ações. Prova também as intenções, os desejos, as inquietações e pensamentos. Senhor, se há algo em mim que não bate com o Teu padrão, transforma-me. Não me limpes apenas, e sim transforma, porque eu quero andar pelo caminho eterno”.
3. Você tem orado assim?
4. Se você orar assim e Deus vier lhe sondar, o que você acha que Ele apontará como sendo caminho mau em sua vida?
5. Lembre-se: não se trata de uma sondagem segundo o seu padrão de qualidade, mas segundo o Dele (Deus).
6. Segundo o padrão de qualidade Dele, então, o que você acha que Ele vai apontar?
7. Faça você mesmo uma sondagem antes de pedir que Deus sonde.
a. Olhe para o seu coração,
b. para as suas intenções,
c. para os seus caminhos.
d. Olhe para as coisas que você tem conquistado, que você tem adquirido ao longo da vida. Mas olhe tudo! Desde um copo até um carro! Abras as gavetas e olhe. Verifique se têm sido fruto de uma negociação honesta, aprovada por Deus
e. Faça uma sondagem geral
8. E você está disposto a abandonar esse caminho mau, ser transformado para andar nos caminhos eternos, renunciar, “jogar fora” o que for necessário?
9. Se você está, então está apto para fazer esta oração.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

MAIS ORAÇÕES PARA SE FAZER HOJE

1. Os irmãos se lembram sobre o que pensamos na semana passada no culto de oração?
2. Vamos relembrar: Olhando a oração de Moisés em Êxodo 33.12-23, pensamos em algumas partes dela como sendo uma oração para se fazer hoje. Essas partes são:
a. Súplica a Deus por direção para o caminho;
b. Súplica a Deus por Sua presença conosco no caminho;
c. Súplica a Deus para que, no caminho, Ele manifeste sua glória e poder.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

quinta-feira, 27 de maio de 2010

CONFIANÇA NA SOBERANIA DIVINA

Posso não entender como isso ocorre, posso até mesmo não aceitar, me rebelar, me revoltar; mas, ainda assim, estou debaixo do controle soberano do Senhor. Se o que Jesus disse é verdade, como de fato é, se nem mesmo um pardal cai ou fica esquecido de nosso Pai celeste;[1] se Deus sustenta até os corvos,[2] como posso duvidar que todos os meus dias estejam contados[3] perante o Criador?

É claro que essa dependência e confiança na soberania divina sobre tudo e sobre todos, principalmente na minha vida, não me torna fatalista e insensível. Nem tampouco deve tornar-me inerte e passivo. Não, o mesmo Deus que determina os fins também determina os meios. Daí porque a Bíblia é tão farta de estímulos à perseverança e à busca das bênçãos através da oração e da reflexão séria da Palavra do Senhor. Esses são os meios que Deus mesmo estabeleceu para alcançarmos e confirmarmos os fins, os quais Ele, o Senhor, de antemão já predeterminou para cada um de nós.[4]

Não tenho a pretensão e presunção de convencer a ninguém quanto a estas questões, as quais reputo da mais alta importância. Apenas estou tentando expressar-me da forma que compreendo o que nos diz a Palavra de Deus. Até porque, quem convence, realmente, não sou eu; mas, sim, o glorioso Espírito Santo. Esta é a Sua função primordial, convencer-nos do pecado, da justiça e do juízo de Deus.[5] Porém, creio que não há doutrina mais consoladora para os salvos do que a doutrina da predestinação. Se você desejar estudar mais este assunto, procure ler bons livros de autores reformados; os quais, certamente, hão de edificá-lo profundamente.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Lc 12.7-8
[2] Lc 12.24
[3] Sl 31. 15; 139.16
[4] 2 Ts 2.13-16; 2 Tm 1.7-9, 12; Tt 1.1-3
[5] Jo 16. 8-13

A RELAÇÃO DO FILHO DE DEUS COM O PECADO

1. No estudo anterior vimos, olhando para 1 João 3.1-3 que “Agora Somos Filhos de Deus”, e o somos não por mérito pessoal, mas porque Ele em Seu amor nos concedeu esta bênção.
2. Vimos que ser filho de Deus é algo maravilhoso, porque significa, dentre outras coisas,
a. ser novamente aceito pelo Pai
b. ter a posição de
i. cidadão do céu
ii. membro de um sacerdócio santo e real
iii. membro da família de Deus
iv. membro de um povo de propriedade exclusiva de Deus
c. significa ser co-herdeiro, com Cristo, de uma herança indescritível
3. Mas ser filho de Deus traz também grandes responsabilidades sobre nós, como por exemplo a responsabilidade de lidarmos de forma correta para com o pecado.
4. Qual deve ser a relação do filho de Deus para com o pecado?
5. É sobre isso que estaremos pensando hoje, e, para tal, vamos ler 1 João 3.4-10.
6. O texto está abaixo, em três versões diferentes.

a. Versão Revista e Corrigida: “Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu. Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo. Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus.”

b. Versão Revista e Atualizada: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei. Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado. Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu. Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo. Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão.”

c. Versão da Bíblia na Linguagem de Hoje: “Quem peca é culpado de quebrar a lei de Deus, porque o pecado é a quebra da lei. Vocês já sabem que Cristo veio para tirar os pecados e que ele não tem nenhum pecado. Assim, quem vive unido com Cristo não continua pecando. Porém quem continua pecando nunca o viu e nunca o conheceu. Minhas filhinhas e meus filhinhos, não deixem que ninguém os engane. Aquele que faz o que é correto é correto, assim como Cristo é correto. Quem continua pecando pertence ao Diabo porque o Diabo peca desde a criação do mundo. E o Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o Diabo tem feito. Quem é filho de Deus não continua pecando, porque a vida que Deus dá permanece nele. E ele não pode continuar pecando, porque Deus é o seu Pai. A diferença clara que existe entre os filhos de Deus e os filhos do Diabo é esta: Quem não faz o que é certo ou não ama o seu irmão não é filho de Deus.”

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

TIPOS INÚTEIS DE FÉ

Existem dois meios pelos quais um homem pode perder sua alma. Quais são eles? Ele pode perdê-la por viver e morrer sem nenhuma fé. Ele pode viver e morrer como um animal, ímpio, ateisticamente, sem a graça e incrédulo. Este é um caminho seguro para o inferno. Ele pode perder sua alma por aceitar determinado tipo de fé. Ele pode viver e morrer contentando-se com um cristianismo falso e descansando numa esperança sem fundamento. Este é um caminho comum que existe para o inferno.
O que quero dizer com fé inútil?

Em primeiro lugar, uma fé é totalmente inútil quando Jesus Cristo não é o principal objeto e não ocupa o lugar principal. Existem, portanto, muitos homens e mulheres batizados que praticamente nada sabem sobre Cristo. A fé deles consiste em algumas noções vagas e expressões vazias.

“Mas eles crêem, não são piores que outros; eles se mantêm na igreja, tentam fazer suas obrigações; não prejudicam a ninguém; esperam que Deus seja misericordioso para com eles! Eles confiam que o Poderoso perdoará seus pecados e os levará para o céu quando morrerem”. Isto é quase a totalidade da sua fé. Mas o que estas pessoas sabem de fato sobre Cristo? Nada! Nada mesmo! Que relação experiencial eles têm com Seus ofícios e obra, Seu sangue, Sua justiça, Sua mediação, Seu sacerdócio, Sua intercessão? Nenhuma! Nenhuma mesmo! Pergunte-lhes sobre a fé salvífica; pergunte-lhes sobre nascer de novo do Espírito; pergunte-lhes sobre ser santificado em Cristo Jesus.

Que resposta você terá? Você é um bárbaro para eles. Você lhes perguntou questões bíblicas simples, mas eles não sabem mais sobre elas, experimentalmente, do que um budista ou um mulçumano. E mesmo assim, esta é a fé de centenas de milhares de pessoas por todo mundo que são chamadas de cristãs.

Se você é um homem deste tipo, eu o advirto claramente que tal cristianismo nunca o levará para o céu. Ele pode fazer muito bem aos olhos dos homens; pode ser aprovado no conselho da igreja, no escritório, no parlamento inglês ou nas ruas, mas ele nunca o confortará; nunca satisfará sua consciência; nunca salvará sua alma. Eu o advirto claramente, que todas as noções e teorias sobre Deus ser misericordioso sem Cristo são ilusões sem fundamento e imaginações vãs.

Tais teorias são puramente ídolos da invenção humana, tanto quanto os ídolos hindus. Elas são todas da terra, terrestres; nunca desceram do céu. O Deus do céu selou e nomeou Cristo como o único Salvador e caminho para a vida e todos que quiserem ser salvos devem satisfazer-se em serem salvos por Ele, do contrário, de forma alguma serão salvos.

Eu lhe dou um aviso legítimo: Uma fé sem Cristo nunca salvará sua alma.
Mas eu ainda tenho outra coisa a dizer. Uma fé é inteiramente inútil quando se une qualquer coisa a Cristo com respeito a salvação da sua alma. Você não deve somente depender de Cristo para salvação, mas deve depender de Cristo somente e exclusivamente de Cristo.

Existem multidões de homens e mulheres batizados que professam honrar a Cristo, mas na realidade O desonram grandemente. Eles dão a Cristo um certo lugar no seu sistema religioso, mas não o lugar que Deus tencionou que Ele ocupasse. Cristo, exclusivamente, não é “tudo em todos” para suas almas. Não!

É Cristo e a igreja; ou Cristo e os sacramentos; ou Cristo e Seus ministros ordenados; ou Cristo e a bondade deles; ou Cristo e suas orações; ou Cristo e a sinceridade e caridade deles, nas quais eles realmente descansam suas almas. Se você é um cristão deste tipo, eu também o advirto claramente que sua fé é uma ofensa a Deus. Você está mudando o plano de salvação de Deus em um plano da sua própria invenção. De fato você está depondo Cristo do seu trono, dando a glória que Lhe é devida a outro.

Eu não me importo quem lhe ensina sua fé, cuja palavra você confia. Se ele é papa ou cardeal, arcebispo ou bispo, diácono ou presbítero, episcopal ou presbiteriano, batista, independente ou metodista; quem quer que acrescente alguma coisa a Cristo, está ensinando incorretamente. Eu não me preocupo com o que você está juntando a Cristo.

Se é a necessidade de unir-se a igreja de Roma, ou de ser um episcopal, ou um sacerdote independente, ou desistir da liturgia, ou de ser batizado por imersão. O que quer que seja que você acrescente a Cristo no que se refere a salvação, você ofende a Cristo. Atente para o que você está fazendo.

Cuidado para não dar aos servos de Cristo a honra devida a ninguém, além de Cristo. Cuidado para não dar às ordenanças a honra devida ao Senhor. Cuidado para não descansar o fardo de sua alma em coisa alguma a não ser Cristo e Cristo exclusivamente. Cuidado para não ter uma fé que seja inútil e que não pode salvar. É horrível não ter nenhuma fé. Ter uma alma imortal confiada ao seu cuidado e negligenciá-la, é terrível. Porém, não menos terrível, é estar contente com uma fé que não lhe pode fazer nenhum bem. Não permita que esse seja seu caso.

J.C. Ryle
J.C. Ryle (1816 – 1900) John Charles Ryle foi o primeiro bispo anglicano da cidade de Liverpool, Inglaterra. Ryle foi um firme defensor da escola evangélica e um crítico do ritualismo. Escritor prolífico, vigoroso pregador e pastor fiel educado em Oxford.

Na sua diocese, exerceu um vigoroso e simples ministério de pregação, e era um pastor fiel ao seu clero, exercendo especial cuidado durante a ordenação. Ryle combinava sua presença com um comando vigoroso em defesa de seus princípios com um gracioso calor em suas relações pessoais.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

CHAMADO EFICAZ

Há duas classes de pessoas que caminham a passos largos para o inferno: As que são muito más e as que se acham muito boas. Umas, por acharem que nem Deus pode perdoar e transformar seus corações maldosos e perversos; são ruins demais para obterem qualquer manifestação da graça e do amor divino... Outras, por acharem que nem Deus consegue acusá-las de pecados; são boas demais aos seus próprios olhos; são boas demais para serem salvas por Cristo.

Porém, a Bíblia nos mostra que ninguém é tão insignificante e mau que não possa ser alvo da graça e do amor de Deus. Como, também, ninguém é tão importante a ponto de salvar-se por seus próprios méritos. Todos somos dependentes da graça de Cristo. Todos nós![1]

O mesmo Deus que escolhe, também determina os meios pelos quais a pessoa vai ser conduzida a Cristo: Oração e comunicação do evangelho da parte dos evangelistas, bem como a fé e o arrependimento da parte dos pecadores eleitos para serem salvos.

Deus mesmo quebranta o coração humano, convencendo-o do pecado, da justiça e do juízo, de maneira tal que o próprio pecador não é coagido a fazê-lo contra a sua própria vontade. Mas, por sua livre e espontânea vontade, seu coração é inclinado a responder favoravelmente ao convite divino.

É Deus "quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade".[2] Este é o chamado eficaz, compreendido também como “a graça irresistível de Deus”. Porque é o Espírito Santo quem nos convence do pecado, da justiça e do juízo. Irresistível porque o Espírito Santo é persuasivo. Ele é quem quebranta o coração mais endurecido possível, e o sensibiliza pelo amor de Jesus revelado na cruz do Calvário.

Como Saulo de Tarso, o sanguinário e arrogante pecador, o qual foi amolecido, quebrantado pela irresistível graça do Senhor Jesus: “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”.[3]

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Outros textos nos ajudam a compreender melhor sobre o tema exposto: Jo 11.28; João 11:43; 2 Ts 2.13; 2 Tm 1.9.
[2] Fl 2.13
[3] 1 Tm 1:12-15

NÃO FAÇAIS DA CASA DE MEU PAI CASA DE NEGÓCIO

Não é fácil do ponto de vista cristão vir a público contrapor a ética eclesial de alguns grupos, ditos evangélicos, que a pretexto da evangelização e do desenvolvimento de suas denominações, estão a mercantilizar aquilo que temos de mais sagrado, ou seja, o próprio evangelho.

Quando do início de seu ministério, Jesus se dirigiu a Jerusalém, pois estava perto a páscoa dos judeus, e ao adentrar no templo encontrou aqueles que estavam fazendo na e da Casa do Senhor um negócio lucrativo.

A negociata e o lucro com as coisas do sagrado era o grande “filão” do momento, atraindo toda sorte de aventureiros e espertalhões com roupagem de cordeiro.
Como naquela época, hoje, os negociantes das coisas sagradas e deturpadores da fé estão nas igrejas e nos lugares sagrados, acobertados agora pela liberdade de fé e crença.

O negócio lucrativo da fé nestas igrejas está de vento em popa, aja visto as catedrais imensas que ostentam luxo e fascínio, o acúmulo de bens imóveis, à fascinação pelo poder religioso e político, tudo isto contrário ao ensinamento de Jesus Cristo, que não tinha onde reclinar a cabeça.
Esta igreja diz: “estou rica e abastada e não preciso de coisa alguma”, e o anjo responde, “não sabes que é infeliz, miserável, pobre, cego e nu”. (Apoc. 3:17).

A fé, ao invés de ser o meio de se alcançar o perdão dos pecados pela confiança no sacrifício de Cristo, é o motivador para o ganho financeiro e o sucesso pessoal, obtenção de bens materiais e o carro do ano.

Nada aprenderam do encontro de Jesus com o jovem rico descrito em Marcos 10:17-22, que para seguir a Jesus teria de vender todos os seus bens e dar aos pobres.
Hoje, estas igrejas invertem a mensagem, pois dizem: vem à “igreja” e serás abençoado, e terás tudo o que sua fé desejar.

O centro da mensagem mudou de Jesus para a igreja, e a fé de salvadora para a fé conquistadora de bens.

O povo mais simples e aqueles que não examinam as escrituras para checarem se de fato é assim, são os mais enganados.

Anuncia-se um evangelho “fajuto”, pretensamente verdadeiro, capenga e onde se destacam apenas as necessidades de prosperidade e da “bênção”, que só podem ser obtidas na igreja tal, condição para livrar o crente da miséria, do desemprego e da doença.
Não se prega sobre o perdão, o arrependimento, a graça, o amor, a submissão ao Senhor e o dar aos pobres os seus bens para seguir a Jesus.

É só ufanismo, vitória, bem estar e olhar empinado, tendo no exemplo do mundo capitalista e consumista a matriz do exemplo a ser seguido.
E este proceder não é novo.

O diabo já dizia a Jesus na tentação do monte: todos os reinos deste mundo te darei, se prostrado me adorares - mas ele respondeu: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.
Cultuar os valores deste mundo e procurar como prioridade as riquezas, a prosperidade, às posses e o sucesso é cultuar o diabo, e para este ministério a igreja não foi chamada.

E esta é a grande tentação em que infelizmente muitas igrejas estão sucumbindo.
Centenas de artifícios são produzidos com o intuito de “amarrar” os desencantados com a vida e os que foram por ela ou pela sociedade marginalizados.

Suas mirabolantes idéias de agregar adeptos, tipo correntes, água abençoada, vara de Moisés, óleo santo e tantas invencionices, são pura enganação, charlatanismo, práticas da macumba e candomblé, verdadeiras crias do diabo e dos homens de marketing religioso.

Jamais se fala ou ensina, sobre a necessidade de tomar o fardo e o jugo e seguir a Jesus, conforme nos ensina o livro de Mateus 11:29, onde o descanso para as nossas almas só vem depois da submissão a sua vontade.

Um evangelho da prosperidade e da riqueza é algo totalmente alheio ao evangelho do novo testamento, uma heresia e afronta ao Filho do Homem que não tinha onde reclinar a cabeça, e que jamais prometeu vida boa e sucesso para os seus seguidores.
Merece por isto, a repulsa de todos os cristãos de boa vontade.

Estas igrejas querem de toda maneira fazer da manjedoura um palácio e da igreja um centro de poder, invertendo a mensagem de salvação e, fazendo das necessidades espirituais, sociais e psicológicas das pessoas a matéria prima para alcançar os seus objetivos de crescimento e poder.
Na sua época, Jesus tendo feito um chicote de cordas e cipós (azorrage), expulsou os cambistas do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. (Jo. 2:16).

Apeles Heringer Lisboa

UMA VISÃO DE PLANEJAMENTO

Era uma vez, um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas.
Depois de alguns dias, o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar. Desse modo, o caçador teria facilitado a sua ação. Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caravana, convidando dois outros amigos caçadores para a África.

Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, curiosamente, o tigre, que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar. Foi capturado rapidamente.

Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se. De agressivo, ficou manso e dançou. Os caçadores não hesitaram e o capturaram.

E foi assim, flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores capturando-os.

Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto. A flauta soou, mas o leão não dançou. Ao contrário, atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e tocava, o caçador também foi devorado.

Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam. Um deles observou com sabedoria:
- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho...

Moral da História
"Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo; um dia podem não dar. Tenha sempre planos de contingência; prepare alternativas para as situações imprevistas; preveja tudo que pode dar errado e prepare-se."

Esteja atento as mudanças e não espere as dificuldades para agir.

terça-feira, 25 de maio de 2010

GRAÇA SOBRE GRAÇA

Certa vez uma mãe aflita procurou Napoleão para interceder em favor de seu filho. Napoleão argumentou que ele deveria ser punido de acordo com a justiça.
_ “Majestade” – disse a mãe – “não é justiça que estou pedindo, é misericórdia!”
_ Mas ele não merece – respondeu Napoleão.
_ Eu sei – insistiu a mãe – se ele merecesse não seria misericórdia!

A graça não se limita a um simples mudança de condição, mas também opera uma transformação no caráter, sem a qual a pessoa não poderia desfrutar das bênçãos celestiais... A graça produz a transformação moral na pessoa. O corpo permanece o mesmo, e a identidade mental não é destruída.

A regeneração, ou novo nascimento, é a produção do amor no coração pelo Espírito Santo, pois “todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”.[1] Jesus veio buscar e salvar os pecadores que confiam nEle, arrependendo-se dos seus pecados.[2]

Em Cristo todas as barreiras são vencidas, ultrapassadas. Nossas culpas são perdoadas. Nossos pecados, são perdoados. Pelo sangue de Jesus, nossa dívida eterna foi quitada definitivamente.[3] Não é pelo nosso valor ou merecimento que o Senhor nos alcança com Sua infinita graça.

Somos todos inteiramente dependentes dEle, como filhos atraídos pelo amor do Pai. É esse amor que levou Jesus a sofrer a maldição da cruz, passando como criminoso e malfeitor, a fim de que você e eu sejamos salvos da condenação eterna. Bendito amor de Jesus! Foi esse amor sublime de Deus que entregou Seu Amado Filho, Jesus, à morte de cruz, para nos resgatar da condenação eterna: "Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios... Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores".[4]

"Nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça... Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus".[5]

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] 1 Jo 4.7
[2] 2 Pe 1.2-4
[3] Rm 3:23; Rm 6:20-23
[4] Rm 5.6, 8
[5] Jo 1.16; 1 Pe 4.10

ELE SE CHAMA JOÃO

Usa um cabelo desalinhado, uma camiseta cheia de buracos e jeans. Na verdade, este foi, literalmente, seu guarda-roupa durante os quatro anos de faculdade. É um rapaz brilhante, profundo e muito inteligente; um filósofo, um pesquisador. Do outro lado da rua do campus da universidade há uma igreja muito conservadora. Eles inclusive já tentaram desenvolver um ministério com estudantes, mas sem sucesso.

Um dia, movido por curiosidade, João decide ir à igreja. Ele vai como sempre: jeans, camiseta furada e cabelo louco. O culto já havia começado e João começa descer o corredor central em busca de um lugar para sentar-se. A igreja está completamente lotada e ele não consegue achar uma cadeira.

As pessoas já parecem um pouco desconfortáveis, mas ninguém diz coisa alguma. João vai chegando cada vez mais perto do púlpito e ao perceber que não há mesmo nenhum lugar, ele se senta no carpete em frente e prepara-se para ouvir a mensagem. Neste momento as pessoas já estão realmente irritadas. A tensão é grande.

O ambiente ficou pesado. Ninguém sabe como agir ou falta iniciativa para fazer algo. Felizmente, o pastor percebe que um diácono está vindo desde o fundo da igreja. O homem tem uns 80 anos, cabelo branco prateado e veste um terno completo. Ele é um cristão realmente piedoso, elegante, digno e muito educado. Ele caminha equilibrando-se com ajuda de uma bengala, e enquanto caminha, todos pensam para si mesmos que ninguém, afinal, pode culpar o velho por aquilo que ele vai fazer.

Como esperar que um homem desta idade e desse background compreenda um jovem universitário sentado no chão diante do púlpito? O velho leva um tempo quase interminável para alcançar a frente do templo. Todos prendem a respiração. A igreja está em silêncio absoluto, quebrado apenas pelas pequenas batidas metálicas da bengala. Todos os olhos estão fitos no velho.

O silêncio é fúnebre. O pastor levantou-se, mas não começou o sermão esperando até que o diácono fizesse o que ele teria que fazer. E assim, todos vêem quando o velho homem deixa cair sua bengala no chão, e com grande dificuldade, se abaixa e se senta perto de João, para que ele não estivesse sozinho no culto.

Todos se emocionam. Lágrimas aparecem nos olhos de muitos. Quando o pastor consegue se controlar, ele diz: "O que eu vou pregar agora, vocês nunca lembrarão. Mas o que acabaram de ver, isto vocês jamais esquecerão". Preste atenção em como você vive. Você pode ser a única Bíblia na Linguagem de Hoje que as pessoas terão oportunidade de ler.

QUAL É A SUA VERSÃO DA BÍBLIA?

"Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros" (João 13:35)

PRIMEIRO NÓS, DEPOIS OS OUTROS

"pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, comocuidará da igreja de Deus?" (1 Timóteo 3:5).

Coca-Cola parece estar em todos os lugares. Mas, como chega lá? Este lema, postado na sede da companhia, responde: Pense de forma global, mas, aja no local. O que este slogan está para a Coca-Cola, a Grande Comissão está para a igreja. Uma igreja que quer obedecer o comando do Senhor para fazer discípulos em todas as nações, deve primeiro ser fiel em sua adoração a Deus.

Muitas vezes desejamos alcançar o topo da montanha de nossos sonhos, tanto materiais como espirituais, mas não estamos dispostos a subir, um passo de cada vez. Desejamos grandes conquistas mas nada realizamos para atingir o nosso propósito.Como poderemos alcançar todas as dádivas do Senhor se nem sequer cogitamos passar alguns momentos diante dEle?

Como poderemos receber as respostas do Céu se nem nos preocupamos em "fazer as perguntas"? Como desfrutar do carinho de Deus se não nos aproximamos dEle?Para uma igreja alcançar um povo perdido precisa se achar primeiro antes de ir até ele. Para mudar a forma de agir de uma cidade precisa mudar a forma de agir de seus membros. Para ver os milagres acontecerem precisa dedicar um tempo à oração e ao estudo da Palavra.

Como podemos aspirar um mundo cheio de amor se não somos capazes de amar aos que estão junto a nós? Como poderemos ansiar por lares estruturados e iluminados espiritualmente se isso não acontece em nossa própria casa? Como edificaremos os jovens que encontramos pelo caminho se não conseguimos evitar a rebeldia de nossos próprios filhos?Cuidemos de nós mesmos, de nossos filhos e de nossa igreja,antes de tentar cuidar dos demais.

Paulo Roberto Barbosa.
Um cego na Internet!
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segunda-feira, 24 de maio de 2010

SORRIA, JESUS TE AMA!

Quem é escritor ou pregador sabe que frequentemente as mensagens que proferimos ou escrevemos refletem aquilo que na realidade sentimos, nossas próprias necessidades e anseios. Como se estivéssemos pregando ou escrevendo para nós mesmos: uma exortação, uma correção, um auto encorajamento ou auto ajuda. É dessa forma que gostaria de pensar no texto de Filipenses 4.4-7; porém, aplicando-o às nossas necessidades pessoais. Assim, convido-o (a) a refletir comigo, colocando seu nome no lugar em que está o de Paulo.

Considerando o contexto em que essa carta foi escrita – quando o apóstolo Paulo estava encarcerado em Roma, distante da maioria das pessoas amadas – podemos entender que Paulo, antes de tudo, falava consigo mesmo: SORRIA, JESUS TE AMA!
Mas Paulo não era o tipo de pregador, ou escritor, que usa palavras vagas, sem embasamento adequado como o que dizem os atuais escritores de autoajuda. Tudo o que diz é sustentado por um sólido conteúdo doutrinário.

Primeiramente ele diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (v.4). É como dissesse para si mesmo: Paulo, você está sentindo-se abandonado por grande parte das pessoas, parentes e amigos, sentindo-se triste e decepcionado com Deus por causa disto que está lhe acontecendo. Está abrigando mágoa em seu coração devido ao fato de estar preso injustamente...

Mas atente para o fato de que você não está sozinho, o Senhor não esqueceu de você. Alegre-se, portanto, com Ele e nEle! Lembre-se de que você tem um Senhor que sabe o que é padecer. Outra vez lhe digo: Alegre-se, pare de olhar para as circunstâncias e considere que você está no centro da vontade do Pai! Não olhe para as coisas visíveis ao seu redor, mas considere o poder invisível disponível nas mãos de Deus. Pense no sobrenatural que o mundo não conhece e não entende. Você é amado de Deus, alegre-se com isso!

Em segundo lugar ele diz: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (v.5). “Paulo, modere-se; refreie suas palavras e atitudes! Controle seu temperamento explosivo e agressivo; mantenha sua postura ética equilibrada: “não te deixes vencer o mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21). Enfim, continue “firme e inabalável, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Co 15.58).

Portanto, não perca a compostura, e o equilíbrio emocional, porque o Senhor está perto de você! Não esqueça disto, você está sob controle e proteção. O Senhor está perto, sempre atento tanto para o que você sofre, suavizando sua alma, como, também, está atento às suas atitudes. Procure agir de tal forma que em tudo o nome de Jesus seja exaltado e glorificado em todas as circunstâncias de sua vida.

Pense nisto: Você não está só, desguarnecido e desamparado. O Senhor Todo Poderoso está ao seu lado, enxugando suas lágrimas e recebendo a sua adoração, sempre. Portanto, mantenha o equilíbrio, sua moderação, e continue se alegrando nEle, porque somente Ele é digno de toda confiança. É claro que as pessoas ao seu redor vão pensar que você está ficando doido, alegrando-se e sorrindo em tais circunstâncias. É provável que alguns digam que você está apenas sublimando seus sofrimentos através de uma fuga da realidade. Mas não ligue pra eles, não se preocupe com as opiniões alheias.

Firme-se nessa certeza: O Senhor está perto, cuidando de você com ternura e santo amor. Ele o conhece melhor do que você mesmo e sabe como e qual o melhor para você. Ainda que doa, mantenha-se firme e constante, não desanime!

Em terceiro lugar: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ação de graças” (v.6). Paulo, não fique antecipando mais sofrimentos, isto não resolve a situação e ainda acrescenta mais dores à sua alma. Não fique pensando no que possa acontecer, isso só faz você se consumir em mais tristezas e amargura. Não esteja inquieto, impaciente, por coisa alguma!

Não deixe que a ansiedade tome conta de seu coração, porque isto não ajuda em nada, não acrescenta qualquer benefício à sua vida. Em vez disso, aproveite seu tempo para falar diretamente com o Senhor tudo quanto o angustia, todas as suas petições, temores, dores, decepções e mágoas.

Fale com Deus o que mais o aflige. Converse com Ele fracamente; não esqueça que Ele está perto de você, sempre; consequentemente, está ouvindo-o melhor do que ninguém. Aproveite este tempo precioso para desenvolver sua conversação e intimidade com Deus. Agradeça a Ele por lhe conceder esta magnífica oportunidade de falar-Lhe de forma tão íntima e pessoal e pelo fato de poder reproduzir essa conversa com outras pessoas que estarão precisando muito de consolação, tanto quanto você. Agradeça-Lhe e alegre-se pela honra de “ser considerado digno de sofrer afrontas por esse Nome”[1], e, mais ainda, pelo privilégio de tratá-Lo de Aba-Pai. Enquanto você estiver falando com Ele, não haverá espaço em seu coração para abrigar murmurações e ansiedade. Sua alma se alegrará pelo fato de estar em plena comunhão com o Sobrenatural. Portanto, vença a ansiedade através da oração!

Finalmente, ele completa: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (v.7). Ou seja, se você seguir os passos anteriores com fé e determinação, você vai experimentar algo que extrapola a compreensão humana. A paz de Deus, paz que procede do trono celestial guardará a sua vida, todo o seu interior. Algo que nem remédios humanos, nem terapeutas, psicólogos, psiquiatras ou psicanalistas podem lhe proporcionar; ainda que sejam os profissionais mais honestos e capacitados do mundo.

Essa paz é proveniente unicamente de Deus, excede o entendimento humano porque ninguém pode explicá-la suficientemente. Apenas podemos recebê-la pela fé. Não há explicação humana plausível para a paz que domina o coração do crente. E essa paz vai guardar, proteger, curar e alegrar o seu coração, por meio de Cristo unicamente. Pense nisto, respire fundo, levante a cabeça, enxugue as lágrimas e sorria!

Pense na cruz do Calvário e no sacrifício do Filho de Deus em seu favor. Será que suas dores físicas e da alma se comparam às dEle? É claro que não. Então, pare de resmungar, se lamentar ou murmurar – você é amado do Pai, salvo pela graça de Cristo Jesus, mediante o Seu sangue derramado na cruz. Portanto, alegre-se! Sorria, Jesus te ama! Aleluia!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] At.5.41

O CARPINTEIRO CELESTIAL

"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que aedificam" (Salmos 127:1).

"Qualquer estúpido pode derrubar um celeiro, mas apenas um bom carpinteiro pode construir um" (Lyndon B. Johnson).

O que estamos planejando para a nossa vida? Edificá-la oudestruí-la? Fazê-la prosperar ou deixá-la caída e derrotada no caminho? Fazê-la motivo de elogios ou de vergonha?Quando não valorizamos a vida que temos, ignoramos todos os tipos de cuidados necessários para que se torne uma vida vitoriosa. Tratamo-la com indiferença, relegamo-la a umplano secundário e, é claro, sofremos as consequências denossos atos.

Os vícios, as más companhias, os maus costumes, a frivolidade de uma vida carnal e mundana, são formas rápidase bem-sucedidas de se jogar abaixo uma vida que Deus gostaria que estivesse de pé e irradiando o brilho da felicidade.Mas não é essa a nossa vontade.

Desejamos, como também deseja o nosso Senhor, que a nossa vida seja plena de êxitoe de conquistas. Desejamos vitórias, realizar sonhos,atingir a cada dia um lugar mais alto nos empreendimentos. Queremos fazer de nossa vida uma construção sólida e resistente. Queremos que seja o maior celeiro de bênçãospossível. Queremos que seja inabalável de tal forma que nemmesmo um estúpido ou uma estupidez a faça ruir. Queremos que ela seja morada do Espírito de Deus por toda a eternidade.

Quando entregamos a Jesus, nosso Senhor e Salvador, a tarefade construir a nossa vida espiritual, podemos ficar tranquilos quanto ao resultado da obra. Ela será bonita, bem pintada, bem acabada, alvo de admiração e elogios de tantos quantos a contemplem. E, certamente, toda glória será dirigida ao Carpinteiro celestial, ao Deus de amor, Àqueleque edifica e ninguém derruba, e cuja construção permanece para todo o sempre.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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. O FILHO DE DEUS NÃO VIVE NA PRÁTICA DO PECADO

1. O versículo nove diz isso com uma clareza incontestável: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. (RA)
2. Mas o versículo não somente diz que o filho de Deus não vive na prática do pecado, como também diz o motivo: a semente de Deus permanece nele e ele é nascido de Deus. Isso quer dizer que ele possui a natureza divina. Ele nasceu de novo, da água e do Espírito, e sua natureza foi mudada.
3. Há nesse versículo uma metáfora biológica fantástica. A palavra que foi traduzida aqui por semente vem do grego “sperma”.
4. Sabemos que o sperma leva os gens do homem que, combinados com os da mulher, vão determinar as características da pessoa que vai nascer.
5. Os filhos de Deus possuem os Seus “gens”, possuem a Sua natureza, e por isso não podem viver na prática do pecado.
6. Essa é uma figura tremenda que o Espírito de Deus usa aqui para nos transmitir essa grandiosa verdade.
7. Isso nos leva a uma terceira questão:

III. Se alguém vive na prática do pecado, esse tal não é filho de Deus.

1. Essa é uma conclusão óbvia e muito séria também, pois o texto deixa bem claro que, nesse sentido só existem duas classes de pessoas: os filhos de Deus e os filhos do diabo. Quem não é filho de Deus é filho do diabo.
2. “A idéia de falsos irmãos, derivados de satanás, encontra uma expressão análoga no apelo de Inácio aos Efésios, no sentido de que ‘nenhuma planta do diabo seja encontrada em vós’. Encontramos uma declaração mais completa dessas idéias em João 8:44 e seu contexto, onde Jesus assevera acerca de seus adversários: Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. (João 8:44 RA)...”[2]

Conclusão

1. A relação dos filhos de Deus com o pecado é, então, uma relação de completo desafeto, desamor.
2. O filho de Deus deve repudiar o pecado com todas as suas forças.
3. João já havia dito, em 2:15-17: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (1 João 2:15-17 RA)
4. O filho de Deus deve permanecer em Cristo, e, sendo assim, por ser Cristo impecável, o filho de Deus não pode e não viverá na prática do pecado.
5. Ele peca, não há dúvida, mas não vive dominado pelo princípio do pecado.
6. Quem vive sob esse domínio é porque ainda não é filho de Deus.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

sábado, 22 de maio de 2010

ELEITOS DE DEUS

Vinte e sete horas após a implosão das torres gêmeas do World Trade Center, uma jovem foi resgatada dos escombros. Ela contou que estava descendo as escadas, de mãos dadas com uma amiga, quando perceberam que estavam sendo soterradas, tudo estava desabando sobre elas. No escuro, presa entre toneladas de concreto, perdera toda a esperança de salvar-se. Sentia-se praticamente morta. Atônita, dormiu... Quando acordou, percebeu que havia alguém batendo na laje que estava sobre ela. Com dificuldade, enfiou a mão por uma fenda, quando alguém segurou-a dizendo-lhe: “Peguei você!” E ela foi salva! O milagre aconteceu para aquela vida preciosa. Isto é o milagre da graça de Deus em Cristo Jesus.

Quando Deus Se revela, manifesta a Sua glória majestosa, não há quem O resista, quem não se convença de que Ele é tudo o que se precisa, tudo o que se procura, ainda que não saibamos o que... Ele é tudo de bom que almejamos com todas as forças de nosso ser. Irresistível, mas não contra a vontade, à força. Algumas vezes, ou quase sempre, Deus nos leva a um profundo desespero, quando não vemos mais alternativas, nos voltamos para Ele, então somos alcançados pela Sua infinita graça.

Quando a esperança do socorro humano falha, Deus nos socorre e nos dá o suprimento necessário.[1] Enquanto não chegamos a conclusão de que não há esperança em outra parte senão em Deus, não nos encontramos com Ele.

Mas quando bate esse desespero de não se ter outra esperança senão no Senhor, então dá-se o reencontro com Deus: "Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio... Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto esse jugo Deus pôs sobre ele; ponha a boca no pó; talvez ainda há esperança".[2]

Assim, pois, a salvação procede do próprio Deus.[3] Deus a preparou desde a eternidade.[4] E Deus mesmo é quem providencia os meios, as condições favoráveis, para que haja esse resgate. Então, o que nos compete é crer e confiar no Senhor Jesus de todo o nosso coração, na certeza de que Ele recebe a todos quantos confiam nEle. E se isto fizermos, seremos convencidos pelo próprio Espírito de Deus que somos filhos de Deus por adoção.[5] Portanto, eleitos de Deus!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Lm 3.16-18; 4.17
[2] Lm 3.26; 28-29
[3] Ef 2.8-10
[4] Rm 3.24-26; Ef 1.9-14: 1 Ts 5.9-10; 2 Ts 2.13-14; 2 Tm 1.9
[5] Rm 8.14-18

13 - ELEITOS DE DEUS

Vinte e sete horas após a implosão das torres gêmeas do World Trade Center, uma jovem foi resgatada dos escombros. Ela contou que estava descendo as escadas, de mãos dadas com uma amiga, quando perceberam que estavam sendo soterradas, tudo estava desabando sobre elas. No escuro, presa entre toneladas de concreto, perdera toda a esperança de salvar-se. Sentia-se praticamente morta. Atônita, dormiu... Quando acordou, percebeu que havia alguém batendo na laje que estava sobre ela. Com dificuldade, enfiou a mão por uma fenda, quando alguém segurou-a dizendo-lhe: “Peguei você!” E ela foi salva! O milagre aconteceu para aquela vida preciosa. Isto é o milagre da graça de Deus em Cristo Jesus.


Quando Deus Se revela, manifesta a Sua glória majestosa, não há quem O resista, quem não se convença de que Ele é tudo o que se precisa, tudo o que se procura, ainda que não saibamos o que... Ele é tudo de bom que almejamos com todas as forças de nosso ser. Irresistível, mas não contra a vontade, à força. Algumas vezes, ou quase sempre, Deus nos leva a um profundo desespero, quando não vemos mais alternativas, nos voltamos para Ele, então somos alcançados pela Sua infinita graça.

Quando a esperança do socorro humano falha, Deus nos socorre e nos dá o suprimento necessário.[1] Enquanto não chegamos a conclusão de que não há esperança em outra parte senão em Deus, não nos encontramos com Ele.

Mas, quando bate esse desespero de não se ter outra esperança senão no Senhor, então dá-se o reencontro com Deus: "Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio... Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto esse jugo Deus pôs sobre ele; ponha a boca no pó; talvez ainda há esperança".[2]

Assim, pois, a salvação procede do próprio Deus.[3] Deus a preparou desde a eternidade.[4] E Deus mesmo é quem providencia os meios, as condições favoráveis, para que haja esse resgate. Então, o que nos compete é crer e confiar no Senhor Jesus de todo o nosso coração, na certeza de que Ele recebe a todos quantos confiam nEle. E se isto fizermos, seremos convencidos pelo próprio Espírito de Deus que somos filhos de Deus por adoção.[5] Portanto, eleitos de Deus!


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Lm 3.16-18; 4.17
[2] Lm 3.26; 28-29
[3] Ef 2.8-10
[4] Rm 3.24-26; Ef 1.9-14: 1 Ts 5.9-10; 2 Ts 2.13-14; 2 Tm 1.9
[5] Rm 8.14-18

DEPENDÊNCIA, CONVIVÊNCIA E EFICIÊNCIA

Estas são três palavras muito consistentes na vida cristã. Precisamos trabalhá-las bem conceituando-as com excelência. Quantas vezes as usamos fora de contexto. Atropelamos as palavras. Muitas vezes as empobrecemos dentro de uma visão equivocada e apequenada. Como necessitamos aprender com o Senhor Jesus a usá-las com densidade!

Gostaria de considerar com você o que chamamos de palavras da vida cristã autêntica – dependência, convivência e eficiência. Elas denotam uma relação de profundidade com o Senhor e com os nossos irmãos. Como crentes, somos chamados à excelência de uma vida centrada em Cristo Jesus, o Senhor. Uma vida cheia da Sua graça. Plena de atividades consistentes a partir da nossa relação de intimidade com Ele. Então, é relevante que definamos estas três preciosas palavras.

Dependência vem do latim dependentia, estado ou caráter de dependente; sujeição; subordinação. Jesus é o nosso exemplo porque Ele, na Sua humanidade, sempre dependeu do Pai. A vontade do Pai era a Sua comida (João 4.34). Depender de Deus é uma experiência magnífica, pois ressalta a nossa fragilidade, as nossas profundas limitações e, ao mesmo tempo, evidencia a nossa fé e a plena capacidade do Senhor em nos sustentar com Sua maravilhosa graça. Salomão testemunhou esta verdade quando disse: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1).

Dependemos do Senhor em casa e na cidade. A caminhada do povo de Israel pelo deserto em direção à terra prometida foi caracterizada pela provisão de Deus por meio do maná e da nuvem. Os que criam tinham prazer na dependência do Pai. Como é precioso esperarmos em Deus quando oramos e trabalhamos com dignidade! Ele é o Jeová-Jiré – o Senhor proverá – não só na experiência de Abraão com o seu filho Isaque, mas em nosso dia a dia na peregrinação da fé. Depender de Abba é uma experiência de fé que nos leva a confiar. Esta relação é de maturidade cristã. Davi, ao lutar com Golias, fê-lo na dependência de Deus. Venceu o gigante porque confiou no Gigante infinitamente maior.

Vale a pena estarmos debaixo da autoridade do Senhor! Josafá, na sua luta contra Amom e Moabe, dependeu inteiramente do Senhor quando disse: “Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti” (2 Crônicas 20.12).

O resultado foi a vitória do povo de Deus. Confiar na suficiência do Pai é o segredo de uma vida cristã bem-sucedida. Era assim com Paulo: “não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrario, a nossa suficiência vem de Deus” (2 Co 3.5). Esta dependência produz convivência com o próximo.

Convivência. Do latim conviventia, ato ou efeito de conviver; relações íntimas, familiaridade, convívio; trato diário. Como precisamos conviver em amor! Conviver é viver com alguém ou com alguma coisa. Esta palavra fala de relacionamento num tempo tão conturbado, frio e superficial. As pessoas têm se tornado ilhas. Na convivência forma-se o continente de relacionamentos saudáveis. Há cumplicidade. As relações são caracterizadas pelo amor fraterno. A igreja é formada de pessoas que convivem em amor. Que partem o pão da graça. Que levam as cargas uns dos outros. A convivência cristã significa ter o mesmo pensamento, mesmo ânimo, mesmo amor; união de alma, tendo o mesmo sentimento (Fil 2.2).

Há uma interdependência nos relacionamentos. Sabemos que toda a convivência tem suas dificuldades, mas elas são vencidas à medida que confiamos no Senhor, perdoamos e dialogamos em amor. A igreja primitiva era caracterizada pelo amor fraterno. O texto de Atos fala que os irmãos perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão e no partir do pão e nas orações...Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Repartiam o dinheiro da venda de suas propriedades com os que tinham necessidade. Tomavam suas refeições com alegria e singeleza de coração e tinham a simpatia do povo (2.42-47). Era uma sociedade organizada, ajustada, solidária e generosa. A convivência amorosa era a sua marca distintiva. Havia alegria em estar juntos. Prazer nos relacionamentos. Os problemas eram resolvidos à luz da vontade do Senhor. Então, dependência somada à convivência gera eficiência no cumprimento da missão.

A terceira palavra é eficiência. Do latim efficientia, ação, força; virtude de produzir um efeito; eficácia, rendimento. Somos eficientes na missão que o Senhor nos deixou à medida que dependemos dEle e convivemos em amor. Essas palavras estão inter-relacionadas. No Reino de Deus não existe eficiência se não for precedida da dependência do Pai e da convivência com os irmãos. A relação de intimidade com Deus e com os irmãos produzem um lindo testemunho que chamamos eficiência.

Os homens e mulheres de Deus foram eficientes porque dependeram de Deus e, vivendo a sintonia fina do Espírito, se relacionaram na base do amor não fingido. Pedro e João disseram: “não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20). O povo de Deus ia por toda a parte anunciando a Palavra de Deus (At 8.4).

O evangelho saiu de Jerusalém a Roma sem impedimento algum pela eficiência do Espírito no testemunho dos salvos (At 28.31). Jesus é o maior exemplo de eficiência em cumprir a missão recebida do Deus Pai. A Sua comida era fazer a vontade do Pai (João 4.34). A Sua eficiência era ligada a obediência. A eficiência está em caminhar com determinação e direção. Ela está no planejamento e na execução feitos com paixão. A igreja primitiva foi eficiente porque agiu em conformidade com as orientações do Espírito Santo.

No espectro da obra de Deus, a deficiência está em fazer a minha vontade em detrimento da vontade de Deus. Então, a eficiência do homem sem a suficiência de Deus é mera deficiência. Não nos esqueçamos: dependência somada à convivência produz eficiência. Na verdade, dependência, convivência e eficiência são substantivos de Deus. Eles estão em Jesus Cristo. Em Jesus há dependência do Pai; convivência com os que Ele comprou com o Seu próprio sangue e eficiência no projeto do Senhor em salvar o homem perdido (Lc 19.10).

A Sua eficiência está na obra da cruz e no sepulcro vazio, ou seja, na ressurreição. Sejamos, à semelhança de Jesus, dependentes, agentes de convivência amorosa e eficientes no cumprimento da Grande Comissão ordenada por Jesus até que Ele volte para a glória de Deus Pai.

Oswaldo Luiz Gomes Jacob – pastor
Segunda Igreja Batista em Barra Mansa, RJ.

UM AMIGO EM QUEM CONFIAR

"Bem-aventurado o homem que faz do Senhor a sua confiança"(Salmos 40:4).

Minha amiga Kimberly disse que começou uma dieta para perder alguns quilos que ganhou recentemente. "Excelente!" Eu exclamei.

"Eu estou pronta a começar uma dieta também. Nós podemos estar de dieta juntas e ajudar uma a outra. Quando eu sentir desejo de comer um hamburguer na sexta-feira, eu ligarei primeiro para você". "Que bom!" ela respondeu. "Eu batalharei com você." (Katina Fisher).

Como é bom ter um amigo para dividir nossas preocupações,anseios, dúvidas e tudo o mais que venha a nos alegrar ou afligir. Tudo se torna mais fácil quando caminhamos acompanhados por alguém em quem podemos confiar.

A nossa ilustração mostra uma conversa entre duas amigas sobre um desafio a seguir. Sozinhas talvez não obtivessem êxito, mas juntas teriam mais força e ânimo para alcançar o sucesso almejado.

Comecei a refletir sobre as coisas mais sérias de nossas vidas. Com quem poderíamos compartilhar nossos traumas,frustrações, decepções, inquietações e até mesmo solidão. Em quem poderíamos confiar plenamente a respeito de nossas vidas espirituais.Não existe melhor Amigo a buscar nas horas mais difíceis doque o Senhor Jesus Cristo. Ele está sempre ao nosso lado, seja nas horas de contentamento, seja nas horas de grande tribulação. Ele está pronto a seguir ao nosso lado, acolocar os braços em nossos ombros, a nos ouvir quando desejamos desabafar, a aplaudir quando queremos contar as bênçãos recebidas. Ele é amor, fidelidade, verdade, consolo.Ele sempre almeja o melhor para nós e está pronto a nos ajudar a atingir nossos objetivos.

O Senhor é um Amigo formidável!


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

DEUS É DEUS!

Aquietai-vos e sabei que Deus é Deus! Ou seja, Ele é a nossa salvação, a resposta que mais necessitamos. Ele é, e não “foi”, ou “será”. Ele é! Aquietemo-nos em oração.

Este conselho do salmista não é algo simplesmente para ser assimilado pelo entendimento teológico, religioso, doutrinário. É algo para ser posto em prática, experimentado no dia a dia. Quando entregamo-nos completamente ao Senhor, consagrando a Ele o que lhe é devido, há paz em nosso coração. Deus promete, Deus cumpre. Precisamos ter esta confiança para orarmos ao nosso Pai, sabendo que esse Deus grandioso quer que nos acheguemos a Ele na condição de filhos queridos e amigos. Portanto, ainda que... Aquietemo-nos em oração, a fim de nos abrigar no Esconderijo do Altíssimo.

Toda a nossa adoração, amor e afeto precisam ser consagrados única e exclusivamente ao Senhor da glória; o único digno de nossa adoração e louvor.

Quando o adorador intercede a Maria, ou a outro personagem qualquer, está dizendo para Deus que Ele não merece a sua confiança, que Ele não é suficientemente capaz e poderoso para suprir suas necessidades. Consequentemente, está negando-O, trocando o Senhor supremo por intermediários humanos, falhos, pecadores como todos nós, porquanto a própria Bíblia diz que "não há nenhum justo, nenhum sequer"; nem Paulo, Pedro, Bartolomeu ou Maria.

Portanto, quando alguém assim procede, está afrontando e desprezando a santidade e o poder de Deus. Por isso o profeta Jeremias chorava, lamentando a situação de seu povo desta forma: "Os nossos olhos desfaleciam esperando vão socorro. Olhávamos atentamente para gente que não pode livrar".[1] Faltava-lhes esse entendimento.

Por que continuar ainda mendigando bênçãos de ídolos humanos, inertes, imagens de escultura, pedaços de ouro, prata, bronze ou barro, sem nenhum poder para curar a ferida do coração humano? Sendo que muitos dos personagens invocados sequer sabemos se de fato estão no céu com Deus. Daí porque afirmamos que a idolatria, além de ser abominável a Deus, é uma tremenda ingenuidade ou ignorância. Deus é suficientemente capaz de responder e fazer o que nós reputamos como algo impossível. Só Ele pode de fato responder as nossas orações, enxugar as nossas lágrimas e trazer conforto e paz ao coração humano.

Há momentos difíceis na vida quando nos sentimos isolados, ilhados, derrotados, cercados, como que num turbilhão de aflições. Quando todas as portas parecem se fechar à nossa frente. Nada dá certo. Sentimo-nos como que batendo em ponta de faca. Quando lágrimas teimosas continuam a jorrar de nossos olhos... Somos, então, desafiados a desenvolver a nossa fé. É quando mais precisamos nos lembrar que somos filhos do Pai celeste, e, como tais, não seremos abandonados, jamais. Ainda quando as sombras da morte nos atingem, Deus continua sendo o nosso Pai amado!

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] Lm 4.17

BEM-AVENTURADOS OS QUE NÃO VIRAM E CRERAM!

- ´´Vede, pois, que não venha sobre vós o que está dito nos profetas: Vede, ó desprezadores, e espantai-vos e desaparecei; Porque opero uma obra em vossos dias, Obra tal que não crereis, se alguém vo-la contar``(atos 13:40 a 41).


Certo dia estava testemunhando a atuação de Deus nos dias atuais, onde ele curou duas pessoas conhecidas que estavam com câncer , ambas estavam com seus dias contados e tinham um fim, mas para Deus era o começo para a Sua Gloria e hoje elas estão curadas e vivendo a vida louvando a Deus.
Contei também que um homem foi internado com problemas no coração e a operação era de alto risco e Deus milagrosamente limpou a coronária entupida , até hoje os médicos não sabem o que ocorreu com aquele cidadão, mas nós sabemos não é verdade?

Bem,por certo esta pessoa creu no que falei e pensou muito no que esta fazendo e o que vai fazer daqui em diante.

Deus continua operando milagres e maravilhas em nosso meio, muitos crêem e voltam a sua vida a Cristo , outros seguem os mesmos princípios de Tomé, “só acredito, vendo” e mesmo assim ficam na duvida quanto ao milagre.

Que não seja assim entre nós, Tomé precisou tocar nas mãos do Mestre para crer que o Senhor havia ressuscitado, mas a resposta do Senhor serviu para acordar o apóstolo e serve também para as nossas vidas.

E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco. Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.(João 20:26 a 29)

Deus te abençoe
Paulo Sérgio

ESPANADOR ESPIRITUAL

"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão aDeus" (Mateus 5:8).

Ele era um menino de apenas quatro anos de idade e não havia nada de incomum em não gostar de sabão e água. Um dia, com muito amor, sua mãe tentou argumentar com ele, dizendo:

"Mas seguramente você quer ser limpo, não quer?" "Sim", o menino respondeu com lágrimas, "mas você não poderia passar o espanador em mim, para retirar o pó?"

Isto é muito engraçado, vindo de um menino de quatro anos, mas, triste quando pessoas se contentam em receber apenas uma espanada espiritual por semana (e muitos só permitem que o espanador seja aplicado algumas vezes por ano).

A impureza interna se instala e eles parecem contentes sem se incomodar com isso. Até que ponto somos semelhantes ao garoto de nossa história? Temos nos contentado em viver de qualquer maneira, não nos importando com uma vida espiritual que louve ao Senhor e glorifique o Seu nome?

Temos deixado as impurezas mundanas se instalarem em nossos corações, impedindo que a luz de Cristo brilhe em nossas atitudes? A Palavra de Deus nos diz que as moradas celestiais estão preparadas para os limpos e puros e que ao deixarmos o Senhor nos purificar, nos tornamos mais alvos que a neve. É isso que temos buscado? É isso que alegra os nossoscorações? Estamos, alegremente, buscando alegrar o coração de nosso Deus?

Se buscarmos o espanador espiritual apenas nos finais de semana ou em algumas raras vezes por ano, as impurezas tomarão conta de nossas almas e a limpeza passará a ser muito mais difícil. Se deixarmos o Senhor nos limpar a todo momento, nos manteremos puros, cheios de vigor espiritual, felizes e abençoados em todos os dias de nossas vidas. Deixe Deus agir em seu coração todos os dias e sua vida estará sempre limpa e brilhante.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quinta-feira, 20 de maio de 2010

O PULSAR DO CORAÇÃO DE DEUS

Não há como sentir o efeito, ação poderosa e sustentadora de Deus, sem que nos voltemos para Ele. E isso só é possível através da oração e da reflexão na Palavra de Deus. A oração é o meio que Deus estabeleceu para termos acesso a Ele. Não que Ele esteja limitado em Suas ações às nossas orações. Deus não se limita em Seu poder soberano. Ele nos protege e nos guia, mesmo quando não oramos. Porém, a oração nos proporciona senti-Lo.

É como a criança que, aconchegada nos braços do pai, bem junto ao seu coração, pode até sentir o bater do coração do pai. Quando oramos, em momentos de angústia e decepção, sentimo-nos como que junto do coração do Pai. Sentimos o pulsar do Seu grande amor envolvendo a nossa alma, enxugando, carinhosamente, os nossos olhos. Trazendo alívio e conforto ao nosso coração. Algo que remédio nenhum, nem psicologia, podem resolver.

Embora isso não queira dizer que Deus não se utilize dos médicos e demais profissionais da área para nos abençoar. Por isto, o salmista assim se expressou: “O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Vinde, contemplai as obras do SENHOR, que assolações efetuou na terra. Ele põe termo à guerra até aos confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra”.[1]

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Sl 46.7-10

DEUS CUIDA DOS SEUS!

E depois disto Jesus andava pela Galiléia, e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo.E estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos. Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.(João 7:1 a 5)

Na festa dos tabernáculos, todos os judeus manifestavam o desejo de estar presente neste acontecimento, e os irmãos de Jesus notaram que o Senhor estava receoso por causa dos judeus que queriam matá-lo e não faltou oportunidade para os então incrédulos irmãos, incitarem ao Senhor Jesus a ir a festa, pois eles não acreditavam que Jesus era realmente o Messias.
Por causa destas insinuações, Jesus fala aos seus irmãos:

Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto. O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.(João 7:6 a 7)

O tempo do Mestre ainda não havia chegado, porém tanto para os seus irmãos, o tempo da salvação estava presente, como assim o é em nossos dias.

Jesus também sabia que após a sua morte, haveria grandes problemas com relação aos que criam Nele, fatalmente iriam cobrar destas pessoas a morte do Messias, exemplo disto vemos através das escrituras as pessoas zombando literalmente do Senhor.
Todas estas coisas foram profetizadas centenas de anos e tudo aconteceu, conforme anunciado pelos profetas.

Mas, uma das particularidades de Deus é que o Senhor cuida dos seus, Jesus sabia que após a sua morte, sua mãe encontraria muita dificuldade diante dos seus filhos, afinal de contas eles não acreditavam na divindade do Mestre isto seria algo a ser tratado, então mesmo nos seus últimos momentos na cruz do calvário Jesus diz a sua mãe:...: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.(João 19:25 a 27)

Deus cuida de nós em todos os momentos, sua mãe acompanhava o Mestre de longe, mas na hora de muita dor e aflição colocou João, o discípulo amado do Mestre a abrir a sua casa e receber Maria, assim cumprindo-se a Sua Palavra, conforme o salmista Davi escreve:

O SENHOR será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, SENHOR, nunca desamparaste os que te buscam.(Salmos 9:9 a 10)


Por mais que pareçam gigantes na nossa frente mostrando que existe um “grande” problema, saiba que temos um “Grande Deus” que resolve todos os problemas e nunca desampara aqueles que O Buscam, pois Ele cuida dos seus.



Deus te abençoe
Paulo Sérgio