sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PARA QUE, OU QUAL A FINALIDADE DO SOFRIMENTO EM NOSSA VIDA?

_ “Para que deis testemunho”( Lc 21.13).

Por que Deus permite o nosso sofrimento? Os servos de Cristo Jesus também têm suas dúvidas. Certamente suas frustrações são ainda mais fortalecidas com o sussurrar irônico e sarcástico do inimigo: “Onde está o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Onde está o Deus de Elias? Quem é o Deus de vocês?” Sem dúvida, estas são perguntas que nos vêem à mente quando somos atingidos por doenças, tragédias, ou injustiças sociais.

Quase sempre usamos esta expressão: “Por que eu?” É a pergunta que parece estar estampada nos semblantes de milhares de pessoas, diariamente. São vidas confusas, sofridas e amarguradas pelas injustiças e fatalidades. É a pergunta que muitos insistem em fazer: Por que sofrem os bons? Por quê? Por que fiquei sozinho, sem o conforto da família e dos amigos? Por que Tu não nos destes respostas às nossas candentes orações? Por que tanta incredulidade da parte de gente que ouve e acompanha as cristalinas verdades da Palavra de Deus? Por que prosperam impunemente os exploradores da miséria de nosso povo? Por que tanta violência contra os inocentes? Por que tantos enriquecem às custas da miséria e morte de crianças indefesas? Por que tanta corrupção dos governantes de nosso país? Por que, Senhor, a Tua ira não chega para punir os malfeitores que se enriquecem às custas da desgraça alheia? Por que? Por quê?

Antes de mais nada, é bom lembrar que Deus não se propõe a responder os nossos questionamentos simplesmente para satisfazer às nossas inquietações e curiosidades. Ele não nos deve explicações. Não merecemos nada de bom da parte do Senhor. Tudo que temos e somos é pela Sua maravilhosa graça.

Jó, embora tenha recebido a recompensa de Deus por sua fidelidade, não foi contemplado com as explicações dos porquês que ele apresentou ao Senhor. Não ficou sabendo porque Deus permitiu tão grande sofrimento. Pelo contrário, depois de sofrer com as acusações dos “amigos”, quando Deus se manifestou audivelmente, exortou-o mais ainda. Foi, então, que Jó caiu em si, prostrou-se humildemente ante a face do Senhor, orou, foi consolado e recebeu a recompensa. Porém, nenhuma explicação. Deus não nos deve explicações! Na verdade, o que faz a diferença é a nossa atitude para com o sofrimento. Por que sofrem os filhos de Deus, e o que não devemos fazer diante do mal que nos aflige?

Algumas vezes nos deixamos abater e somos esmorecidos por não termos uma compreensão satisfatória deste assunto. Outras vezes somos levados a interpretações precipitadas e confusas, também devido a essa incompreensão. Nosso objetivo neste estudo é refletirmos juntos sobre esse assunto na certeza de que Deus nos dá força para vivermos, apesar, e em meio aos sofrimentos.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

FILHOS DA VERDADE

"Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejosde vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca sefirmou na verdade, porque nele não há verdade; quando eleprofere mentira, fala do que lhe é próprio; porque émentiroso, e pai da mentira" (João 8:44).

"Em Nova Iorque, Denie Davis, uma auxiliar de escritório,recebeu de seu chefe uma ordem para mentir. Ela se recusou,mesmo sabendo que poderia perder o emprego. Quando estava arrumando seus pertences, o chefe reconsiderou a sua demissão, reconhecendo o grande valor de sua ética cristã"(Esmeril C. Williams).

Temos sido reconhecidos por nossa ética e testemunho cristãos? O brilho de Cristo em nossas vidas tem sido anossa prioridade? Temos tido plena consciência de que, como filhos de Deus, devemos glorificar ao Senhor em todo otempo?

Às vezes perdemos a comunhão com Deus e vemos nossas vidasespirituais desabarem por causa de nossa fraqueza e inconsistência. Deixamo-nos enganar pelas armadilhas destemundo e, para ganhar um pouco, acabamos perdendo tudo.Um dos principais motivos de perdermos o bom relacionamento com o Senhor é a mentira.

Muitas vezes achamos que existem"tamanhos" de mentiras, considerando as "pequenas" mentiras como se não fossem importantes. Mas o Senhor nos adverte que o pai da mentira é o diabo, tanto das pequenas como dasgrandes. Nós somos do Senhor. Ele é a Verdade e nós somos Seus filhos. Nada temos com a mentira, não queremos união com a mentira, achamos que toda a mentira, pequena ou grande, é mentira e contrária à vontade de Deus.

Temos prazer em estar entre os filhos da verdade, em jamais trocá-la por nada neste mundo, em nos conservar fiéis ao Senhor em toda e qualquer circunstância.Você tem certeza de que está entre os filhos da verdade?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ATITUDE CRISTÃ DIANTE DO SOFRIMENTO

Certa vez, quando enfrentava um longo período de determinado tipo de sofrimento, Deus me deu estes versos. Não sei se poderia considerá-los como poesia ou apenas uma reflexão:

O Por Quê Do Sofrimento Do Cristão

Como saber o por quê do sofrimento,
Se me faltam escolhas ou alternativas?
Não sei por quê, não sei dizer
Mas uma coisa me conforta e me sustenta:
Não só eu creio nEle, mas também sofro por Ele!

Eu louvo a Deus em meio ao sofrimento
Não quero ser ingrato ou revoltado
Assim rejeito e afasto o Tentador
Glorificando sempre ao meu Senhor
Vou prosseguindo firme até ao céu chegar.

Eu quero orar, falar com Deus,
Dando-Lhe graças em tudo e por tudo
Não vou servi-Lo em troca de vantagens materiais
Pois só amá-Lo e dEle ser amado
Faz-me sentir maior compensação.

Oh, sim, eu creio no Senhor do universo!
Ele é fiel e é meu Bom Pastor
Em Cristo posso confiar e descansar
Pois nada pode separar-me de Seu eterno e grande amor
Sim, nEle eu posso e tenho tudo!

Creio em Seu chamado com propósito
Escolhido fui em Jesus Cristo
Nele sou justificado e inculpável
Está assegurada a minha salvação
Oh, nada se compara a essa glória!

Quero ser moldado inteiramente
Tornar-me à imagem de Jesus
Santificado na verdade da Palavra
Sim, meu sofrimento é por amor a Cristo.
Oh, nada abala a minha fé!”

Quando Paulo percebeu que seus sofrimentos eram como que canais através dos quais o poder de Deus haveria de se manifestar, então ele pôde se regozijar “nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo”. Agora sua perspectiva de vida havia se transformado para melhor. Ele conseguia ver os raios do sol da justiça na escuridão das aflições diabólicas. Deus lhe ampliara a visão, ele conseguia visualizar a graça de Cristo agindo poderosamente em meio ao caos da vida humana. Graça, quão maravilhosa graça de Jesus!

Apesar de sua fragilidade, você não precisa se entregar à derrota. Ainda que você tenha sido vencido mais uma vez, não se dê por derrotado definitivamente. Eis a sua chance única de sair dessa tenebrosa solidão. Saia já dessa desconfortante agonia. Eis o convite extensivo a você: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Que o Senhor da Seara nos fortaleça e nos capacite pelo Seu Espírito Santo. E que vivamos com gratidão e confiança nAquele que nos chamou, nos sustentou até aqui, e que há de nos guardar até o fim de nossos dias.

Portanto, “Esperai com paciência no Senhor... Espera no Senhor, tem bom ânimo”.[1] Sabendo que temos disponível a armadura divina (Ef 6.13); armemo-nos, pois, através, do entendimento de que não somos melhores do que o nosso Mestre. Mas, assim como Ele venceu, podemos ser vitoriosos também, se estivermos ligados a Ele. Entendimento de que esta é a vontade de Deus para conosco, fomos chamados para glorificar e agradar a Deus, independente das circunstâncias. Entendimento de que este é o principal canal de bênçãos para nós e o principal meio de comunicação da nossa fé. Através da fé, esperança, com segurança e firmeza, “sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...” ([2]).

Constantemente ouvimos a respeito de pessoas queridas nossas que estão passando por momentos turbulentos, desesperadores, nervosos, devido aos inúmeros problemas que enfrentamos a cada dia. Irmãos queridos nossos que são humilhados, roubados, assaltados. E outros cujos bens mais significativos lhes são tirados de forma abrupta, repentina. Alguns em circunstâncias normais, tais como enfermidade ou acidentes, conforme a expressa vontade de Deus; outros, porém, devido à imprudência, agressividade ou violência de nossos dias.
Não é fácil suportar tais aflições, porém, ainda assim, o Senhor, através de Sua Palavra apresenta-nos o consolo para os Seus filhos:

_ “Ora, pois, sê forte, Zorobabel, diz o Senhor, e sê forte, Josué... e tu, todo o povo da terra, sê forte, diz o Senhor, e trabalhai, porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos” ([3]).
As ênfases do texto são patentes e marcantes:

_ Sê forte (2 vezes). Até aí, achamos que o texto só se aplica aos seus destinatários de origem, Zorobabel e Josué. Porém, o texto continua: “e tu, todo o povo da terra, sê forte” – v.4.
“Trabalhai porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos”

Diariamente, milhares de homens, aposentados ou desempregados, perambulam pelas ruas sem terem o que fazer. Outros se agrupam nas rodinhas de jogos de dominó, cartas, palito, etc. É a futilidade no uso do precioso tempo de vida que Deus nos dá. O servo de Deus, no entanto, é encorajado a aproveitar melhor o seu tempo livre, trabalhando. Seja através do serviço prestado à comunidade, seja na escola de seu bairro, asilo, orfanato, hospital, etc.

A Bíblia nos apresenta um remédio infalível para o desânimo e abatimento: trabalho. “Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena. Livra os que estão sendo levados à morte, detém os que vão tropeçando para a matança. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura aquele que pesa os corações não o percebe? E aquele que guarda a tua vida não o sabe? E não retribuirá a cada um conforme a sua obra?... Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo as suas obras” ([4]).


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Sl 40.1, 2, 17; 27.14
[2] Rm 8.18,28
[3] Ageu 2.4
[4] Pv 24.10-12; Rm 2.5-6

ÁRVORES EM JÚBILO

"Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra; brame o mar e asua plenitude. Exulte o campo, e tudo o que nele há; entãocantarão de júbilo todas as árvores do bosque" (Salmos96:11, 12).

O cristianismo não é uma voz no deserto, mas uma vida nomundo. Não é uma idéia no ar, mas, pés no chão seguindo nocaminho de Deus. Não é algo exótico para ser mantido debaixode uma redoma de vidro, mas uma planta resistente paraproduzir doze meses de frutos em todos os tipos de tempo (Maltbie D. Babcock).

O que tem sido o cristianismo para nós? Uma experiência em uma certa noite, que foi vivida e esquecida? Uma empolgação passageira que logo se esfriou e foi jogada em uma gaveta com a etiqueta "coisas passadas"? Algo que marcou nossas vidas mas que, após várias tentativas, não conseguimos repetir?

O Cristianismo precisa estar vivo e brilhante em todas as nossas atitudes. Não é algo que devemos manter guardado,como um presente especial que estimamos muito, mas uma pedra preciosa que precisa ser mostrada a todos, todos os dias, em todas as ocasiões. É o caminho de nossa felicidade, o perfume que precisa alcançar a todos que nos cercam, um propósito que nos conduzirá ao porto eterno celestial.

Quando escondemos a bênção que recebemos ao abrir o coração para o Senhor Jesus, apagamos a sua luz, impedimos a sua propagação, tornamo-nos árvores secas e sem frutos, não glorificamos a Deus. A vida cristã é maravilhosa. É Cristo vivendo em nós; somos nós vivendo em Sua presença. Não existe experiência mais gloriosa e mais gratificante.

O mundo é como um bosque e nós somos as árvores cantando com grande júbilo. Enquanto cantamos, os céus se alegram, a terra se enche de regozijo.Tudo é felicidade quando os verdadeiros cristãos estão fazendo a sua parte, brilhando e iluminando o mundo para que o Salvador seja engrandecido.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

SUBESTIMAÇÃO DO SOFRIMENTO

Uma outra maneira de enfrentar o sofrimento é com a atitude de superioridade sobre o mesmo. Isto é, desconsiderando seus efeitos e consequências. É fazer pouco caso, desprezar os sofrimentos.

Agimos muito frequentemente assim quando se trata do sofrimento alheio, desprezamos os sofrimentos dos outros, sem compaixão, como fizeram os “amigos” de Jó. Porém, a Bíblia nos exorta a desenvolver a misericórdia. Quase sempre perdemos mais tempo em conjecturas e vãs lamentações, quando poderíamos fazer melhor uso do potencial que ainda desfrutamos para glorificar e honrar Àquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz...

É quando agimos com o propósito de convencer tanto aos outros como a nós mesmos de que o sofrimento não é algo tão ruim como se pensa... E nem insuportável, se tivermos pensamento positivo, força de vontade e muita fé...

Buda dizia: “viver é sofrer”. Assim sendo, o homem precisa extirpar a raiz de todo prazer, de todo desejo. Precisa alcançar o estado de apatia total, desintegração total da personalidade”. Buda pretendia reduzir a vida ao aniquilamento total. Jesus, porém, disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” ([1]).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.mananciaisdevida.blogspot.com

[1] Jo 10.10

SEGURO DA ALMA

"Somente em Deus espera silenciosa a minha alma; dele vem aminha salvação" (Salmos 62:1).

Um pequeno menino, que tinha o Senhor Jesus no coração,subiu no colo de seu tio e falou: "Tio George, Papai disse que você teve sua casa, carro e celeiro segurados, mas, ele teme que você não tenha sua alma segurada. Tio George, você tem sua alma segurada?"

O tio George respondeu: "Não, Filho, eu temo que não tenha minha alma segurada." Ele deixou a casa imediatamente para o celeiro. Depois de certo tempo ele retornou e, com um rosto radiante, disse para seu sobrinho: "Agora, Filho, eu tenho minha alma segurada."

Por que nos preocupamos com tantas coisas que são passageiras e não nos importamos com o que, realmente, tem valor e permanecerá para sempre? Por que estamos sempre ansiosos por casas, carros, roupas novas, cabeleireiro e coisas semelhantes, cuja duração é efêmera?

A nossa vida é muito mais importante. A nossa salvação é muito mais importante. A eternidade é muito mais longa e, portanto, mais importante. Se abrirmos os nossos olhos para as coisas espirituais, considerando a eternidade com Deus, teremos mais comunhão com o Senhor, Ele cuidará de nós, e todas as coisas citadas acima serão acrescentadas à nossa vida sem que precisemos sofrer desnecessariamente por elas.

O nosso Deus sabe do que necessitamos. Sabe o que nos fará realmente felizes. Ele nos ama e cuidará de cada dia de nossa existência. Ficamos, às vezes, aflitos por ter que viajar e deixar a casa sozinha. Ficamos temerosos por deixar o carro estacionado em um lugar deserto. Perdemos noites de sonopelos negócios e finanças que nos deixam intranquilos. Tudo bens materiais, tudo coisas passageiras.

Quando fazemos um "seguro" de nossa alma, entregando-a aos cuidados de Jesus, passamos a gozar da verdadeira paz que excede o entendimento. Não mais nos preocupamos com a eternidade e também não nos preocupamos com as coisas materiais. O Senhor cuidará de tudo. A nós cabe apenas descansar... e sorrir... e viver!

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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SUPERESTIMAÇÃO DO SOFRIMENTO

É quando agimos como os homens enviados por Moisés para espiar a terra de Canaã, narrado em Números.

O povo vai espiar a terra a qual já havia sido prometida e reservada pelo Senhor. É a caravana da incredulidade! Quarenta dias espiaram a terra, e quarenta anos sofreram as consequências da falta de fé. Afetados pela síndrome dos gafanhotos. Esta é outra atitude errada de se encarar o sofrimento, supervalorizando-o.

Quando exageramos nossas dores, super-valorizamos o sofrimento, agimos como coitados, vítimas infelizes... Fazemo-nos de vítimas com o intuito, quase sempre inconsciente, de atrair a compaixão, carinho e simpatia humana. Porém, o que precisamos é da misericórdia divina.

A nossa postura, portanto, deve ser semelhante aos jovens amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abednego, quando o rei Nabucodonozor os desafiava a continuar adorando a Deus: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” ([1]).

Para Josué e Calebe não haveria nem morte no deserto, nem retorno frustrado à escravidão do Egito. O desafio era para confiarem no Senhor, crendo nas Suas provisões e promessas... Eles não apenas haviam estado na TERRA DA PROMESSA DE DEUS, mas haviam estado com o DEUS DA PROMESSA DA TERRA, o Senhor Soberano sobre toda a terra! Eles criam na soberania de Deus sobre todas as coisas. Foi com esta certeza, convicção de fé, que eles procuraram exortar o povo no sentido de prosseguirem confiando no Senhor: “Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela” ([2]).

Precisamos agir como Josué e Calebe: Tomemos posse! É o grito de alerta: avancemos! A proposta de Josué e Calebe era para que eles transformassem as dificuldades em possibilidades. Que não vissem as dificuldades como impedimento, impossibilidades, mas como um desafio à luta e a vitória vibrante. Precisamos exercer essa atitude corajosa, destemida e confiante, demonstradas por aqueles jovens valorosos. Paulo, apóstolo, usa mais tarde essa mesma confiança estimulante, em meio às circunstâncias desalentadoras, quando discorre sobre os sofrimentos do cristão ([3]).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Dn 3.17-18
[2] Nm 13:30
[3] 2 Co 5:2, 4-9

SEGURO DA ALMA

"Somente em Deus espera silenciosa a minha alma; dele vem a
minha salvação" (Salmos 62:1).


Um pequeno menino, que tinha o Senhor Jesus no coração,
subiu no colo de seu tio e falou: "Tio George, Papai disse
que você teve sua casa, carro e celeiro segurados, mas, ele
teme que você não tenha sua alma segurada. Tio George, você
tem sua alma segurada?"

O tio George respondeu: "Não, Filho,
eu temo que não tenha minha alma segurada." Ele deixou a
casa imediatamente para o celeiro. Depois de certo tempo ele
retornou e, com um rosto radiante, disse para seu sobrinho:
"Agora, Filho, eu tenho minha alma segurada."


Por que nos preocupamos com tantas coisas que são
passageiras e não nos importamos com o que, realmente, tem
valor e permanecerá para sempre? Por que estamos sempre
ansiosos por casas, carros, roupas novas, cabeleireiro e
coisas semelhantes, cuja duração é efêmera?


A nossa vida é muito mais importante. A nossa salvação é
muito mais importante. A eternidade é muito mais longa e,
portanto, mais importante. Se abrirmos os nossos olhos para
as coisas espirituais, considerando a eternidade com Deus,
teremos mais comunhão com o Senhor, Ele cuidará de nós, e
todas as coisas citadas acima serão acrescentadas à nossa
vida sem que precisemos sofrer desnecessariamente por elas.


O nosso Deus sabe do que necessitamos. Sabe o que nos fará
realmente felizes. Ele nos ama e cuidará de cada dia de
nossa existência.


Ficamos, às vezes, aflitos por ter que viajar e deixar a
casa sozinha. Ficamos temerosos por deixar o carro
estacionado em um lugar deserto. Perdemos noites de sono
pelos negócios e finanças que nos deixam intranquilos. Tudo
bens materiais, tudo coisas passageiras.


Quando fazemos um "seguro" de nossa alma, entregando-a aos
cuidados de Jesus, passamos a gozar da verdadeira paz que
excede o entendimento. Não mais nos preocupamos com a
eternidade e também não nos preocupamos com as coisas
materiais. O Senhor cuidará de tudo. A nós cabe apenas
descansar... e sorrir... e viver!



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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

NEGAÇÃO DO SOFRIMENTO

Neste caso, usamos os mecanismos de defesa de fuga – tendência humana em se refugiar nos vícios, no trabalho, nos esportes, nos jogos de azar, etc. É a via do escapismo psicológico. Assim, usa-se de hipocrisia, ou negação da realidade, dizendo-se que tudo vai bem (2 Rs 4.23 – exemplo da Sunamita procurando o profeta Eliseu). Quando, na verdade, sabemos que o mundo geme, como nós também gememos com as nossas aflições e sofrimentos.

Os hindus dizem que não pode haver pecado, nem sofrimento, pois somos deus. A Índia, com esta atitude, tem sido o lugar onde as pessoas mais sofrem no mundo. Com esse tipo de atitude as pessoas procuram fugir do sofrimento, fugindo da própria consciência, ou da própria realidade. Então, se envolvem com tudo que possa lhes fazer esquecer, fugir da triste realidade. Alguns procuram negar a realidade do sofrimento do cristão para não afastar os seus seguidores. Nega-se a própria Palavra de Deus tentando-se provar o poder de Deus, ou, o poder que eles alegam ter de Deus. Porém, a Bíblia é muito clara a esse respeito.

Quando alguém crê na doutrina de que o crente não pode aceitar o sofrimento, a doença e até mesmo as derrotas e lágrimas da vida, está negando o ensino de Jesus e dos apóstolos. Outros procuram fugir de seus próprios sofrimentos, não admitindo que a causa pode ser devido a um castigo divino. Então dizem: “Deus não castiga ninguém...” Entretanto, não se pode esquecer da lei da semeadura e colheita ([1]), nem da disciplina que Deus exerce sobre os Seus filhos ([2]).

Alguns gastam fortunas em jogos, ou em entretenimentos. E o pior é que as próprias igrejas estão tentando achar meios de entreter as pessoas com tudo quanto lhes possibilitem fugir da realidade do sofrimento. Talvez este motivo leve as pessoas a não considerarem o sofrimento alheio, tornando-se insensíveis e desumanas. É fácil desprezar o sofrimento dos outros, mas o nosso...

Muitos dão cabo de suas próprias vidas, tentando fugir do sofrimento. Enquanto isso, há muitos que estão oferecendo, divulgando, uma religião de paliativos e mentiras para amortecer as pessoas espiritualmente; dizendo que, se alguém cumprir determinados rituais, ou determinados compromissos financeiros com eles, ficarão livres dos sofrimentos. São os falsos profetas, os que negam as palavras do Senhor Jesus: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” ([3]).

Jesus nos prometeu a paz em meio aos sofrimentos, mas não que ficaríamos livres dos mesmos. A solução não é fugir do sofrimento, mas, sim, usar o sofrimento para nos aproximar de Deus. Foi isto que Jesus fez. Foi o que fez Jó, ainda que chorando e se maldizendo. Ele abriu sua alma com Deus, expôs a sua decepção e tristeza diante do sofrimento. Enfim, conversou com Deus. E Deus lhe fez entender que havia um propósito para o seu sofrimento: conhecer a Deus. Assim, Jó declarou: “Bem sei que tudo podes, e nenhum de teus planos pode ser frustrado... Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza” ([4]).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Gl 6.7
[2] Hb 12.5-11
[3] Jo 16.33
[4] Jó 42.2,5,6

TEMOS PERDIDO NOSSO TEMPO?

"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meucaminho" (Salmos 119:105).

George Mueller disse a respeito da Palavra de Deus: "O vigor de nossa vida espiritual será proporcional à posição em que a Bíblia ocupa em nossas vidas e pensamentos. Eu digo isso por uma experiência de 54 anos. Os primeiros três anos depois de abrir meu coração para o Senhor foram de total negligência à Palavra de Deus. Mas, desde que eu comecei abuscá-la com diligência, a bênção tem sido completa. Grandes maravilhas eu tenho experimentado nos estudos diários. Euconsidero um dia perdido quando não passo um bom tempo diante da Palavra de Deus."

E nós, que tempo temos dedicado ao estudo das Escrituras?Que lugar a Palavra do Senhor ocupa em nossas vidas espirituais? Temos usado a Bíblia apenas debaixo do braço quando vamos à igreja, no final de semana ou tem sido um manual de vida abundante para cada dia de nossas vidas?

Ela nos ensina a viver debaixo da direção do Senhor; a amar aos nossos irmãos e amigos e até àqueles que não são uma coisa e nem outra; a caminhar sobre campinas verdejantes e a confiar no Deus que tudo pode. Quando ela faz parte de nossos dias, a incerteza foge, a desesperança desaparece, as murmurações ficam do lado de fora de nossas portas.

A Palavra de Deus traz ânimo e fortalece a nossa fé. Ela nos ensina o caminho da verdade e nos mostra que Jesus é o melhor Amigo. Ela é o fundamento perfeito para o edifício de nossas vidas espirituais.

O que podemos dizer de nosso tempo? Nós o estamos ganhando,sendo dirigidos por Deus através de Sua palavra ou o temosperdido, ignorando-a completamente? Temos procurado direção em sendas duvidosas ou temos ido direto ao manancial de bênçãos, seguro e verdadeiro, que é a Bíblia Sagrada?O Senhor é tudo para nós e a Sua Palavra uma maneira deconhecer a Sua vontade.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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O PODER DE DEUS

A paz do Senhor a todos os meus irmãos em Cristo,Romanos 1.16 diz: "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus parasalvação de todos aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego."

O Evangelho é o poder de Deus,e isso não é apenas uma forma de dizer. Basta notarmos que muitas pessoas foram libertas de uma vida miserável,graças a esse poder. Na realidade esse poder é o próprio Senhor Jesus Cristo, pois, evangelho significa "boas novas", e Ele veio nos trazer essas novas por meio de sua vida terrena.

É notório também o fato desse poder em nossas vidas, pois faz com que nós tenhamos força e graça para pregá-lo com tanta propriedade quanto se faz necessário a urgencia de anunciá-lo, devido a quantidade de almas que se perdem sem salvação todos os dias.

Não podemos, e nem devemos nos envergonhar desse poder, antes, temos que anunciá-lo com afinco, como se as nossas vidas dependesse disso. Como chegaremos diante daquele que se deu por nós, e mostrar nossas mãos puras?

Devemos pregar com empenho, no trabalho, na escola, na rua, na condução. Certa vez ouvi esta frase: "devemos pregar a todo momento e falar quando for estritamente necessário". A nossa vida cotidiana no trabalho, no tratos com os vizenhos, e até mesmo na igreja fala muito mais do que palavras.

Devemos nos lembrar que o evangelho precisa ser anunciado, e que no Reino de Deus não existe agente secreto. Portanto, pregue, pregue, pregue.

Deus lhes Abençoe,
Marcelo Santos da Silva.
Servo do Senhor Jesus Cristo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

EU NÃO TEMEREI!

"De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem meajuda, não temerei; que me fará o homem?" (Hebreus 13:6).

Os turcos, tendo torturado os pais de uma pequena menina armênia, diante de seus olhos, voltaram-se para a criança e disseram: "Você concorda em renunciar sua fé em Jesus, para continuar vivendo?"

A menina respondeu: "Eu não deixarei o meu Salvador". "Então, será jogada aos cachorros!" Ela foi lançada para um canil de ferozes e famintos cães selvagens e deixada lá. Na manhã seguinte eles voltaram ao local e encontraram a pequena menina de joelhos, orando, e a seu lado, o maior e mais selvagem de todos os cachorros, protegendo-a e atacando a todos os cães que tentavam se aproximar dela.

Os homens fugiram apavorados, gritando: "Há um Deus aqui! Há um Deus aqui!" Até que ponto estamos preparados para testemunhar de nossa fé? Estamos seguros de nossa decisão, por Cristo? Cremos, realmente, que não existe um outro Caminho e que no Senhor está a nossa alegria e salvação eterna?Aquela menina, mesmo diante da possibilidade de morrer, não renunciou a Cristo. E nós?

Estamos preparados para fazer o mesmo? Ou o negamos para agradar os amigos de rua? Ou o negamos para nos adaptar à forma de trabalhar de nosso chefe? Ou o negamos em nossas atitudes diante de nosso próximo?

Quando levamos objetos de nosso trabalho para casa, estamos virando as costas para Deus. Quando aceitamos mentir para ajudar o nosso patrão em suas trapalhadas, estamos negando o Senhor. Quando "colamos" nas provas da Faculdade ou de qualquer outro curso, estamos declarando que não conhecemosa "Verdade" e, por isso, estamos envergonhando ao nosso Salvador.

O Senhor é quem nos protege e sustenta. Sem Ele nada somos e nada temos. Em qualquer situação, não temeremos.Seja um verdadeiro cristão. Não tenha medo!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O SENTIDO DA VIDA

“Duvido que um médico possa responder esta questão em termos genéricos. Isto porque o sentido da vida difere de pessoa para pessoa, de um dia para outro, de uma hora para outra. O que importa, por conseguinte, não é o sentido da vida de um modo geral, mas antes o sentido específico da vida de uma pessoa em dado momento. Formular esta questão em termos gerais seria comparável a perguntar a uma campeão de xadrez: “Diga-me, mestre, qual o melhor lance do mundo?”

Simplesmente não existe algo como melhor lance ou um bom lance à parte de uma situação específica num jogo e da personalidade peculiar do adversário. O mesmo é válido para a existência humana.

Não se deveria procurar um sentido abstrato da vida. Cada qual tem sua própria vocação ou missão específica na vida; cada um precisa executar uma tarefa concreta, que está a exigir realização. Nisto a pessoa não pode ser substituída, nem pode sua vida ser repetida. Assim, a tarefa de cada um é tão singular como a sua oportunidade específica de levá-la a cabo”

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

O SENTIDO DO SOFRIMENTO

“Não devemos esquecer nunca que também podemos encontrar sentido na vida quando nos confrontamos com uma situação sem esperança, quando enfrentamos uma fatalidade que não pode ser mudada. Porque o que importa, então, é dar testemunho do potencial especificamente humano no que ele tem de mais elevado, e que consiste em transformar uma tragédia pessoal num triunfo, em converter nosso sofrimento numa conquista humana.

Quando já não somos capazes de mudar uma situação – podemos pensar numa doença incurável, como um câncer que não se pode mais operar – somos desafiados a mudar a nós próprios... é preciso deixar perfeitamente claro, no entanto, que o sofrimento não é de modo algum necessário para encontrar sentido. Insisto apenas que o sentido é possível mesmo a despeito do sofrimento – desde que, naturalmente, o sofrimento seja inevitável. Se ele fosse evitável, no entanto, a coisa significativa a fazer seria eliminar a sua causa, fosse ela psicológica, biológica ou política. Sofrer desnecessariamente é ser masoquista e não heróico...

Do ponto de vista europeu, é bem característico da cultura norte-americana o fato de que a todo momento as pessoas são exortadas a “ser felizes”. Mas a felicidade não pode ser buscada, precisa ser decorrente de algo. Deve-se ter uma razão para “ser feliz”. Uma vez que a razão é encontrada, no entanto, a pessoa fica feliz automaticamente. Na nossa maneira de ver, o ser humano não é alguém em busca da felicidade, mas sim alguém em busca de uma razão para ser feliz, através – e isto é importante – da realização concreta do significado potencial inerente e latente numa situação dada” ([1]).

Por que Deus permite o nosso sofrimento? Os servos de Cristo Jesus também têm suas dúvidas. Certamente suas frustrações são ainda mais fortalecidas com o sussurrar irônico e sarcástico do inimigo: “Onde está o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Onde está o Deus de Elias? Quem é o Deus de vocês?” Sem dúvida, estas são perguntas que nos vêem à mente quando somos atingidos por doenças, tragédias, ou injustiças sociais. Quase sempre usamos esta expressão: “Por que eu?” É a pergunta que parece estar estampada nos semblantes de milhares de pessoas, diariamente. São vidas confusas, sofridas e amarguradas pelas injustiças e fatalidades. É a pergunta que muitos insistem em fazer: Por que sofrem os bons? Por quê? Por que fiquei sozinho, sem o conforto da família e dos amigos? Por que Tu não nos destes respostas às nossas candentes orações?

Por que tanta incredulidade da parte de gente que ouve e acompanha as cristalinas verdades da Palavra de Deus? Por que prosperam impunemente os exploradores da miséria de nosso povo? Por que tanta violência contra os inocentes? Por que tantos enriquecem às custas da miséria e morte de crianças indefesas? Por que tanta corrupção dos governantes de nosso país? Por que, Senhor, a Tua ira não chega para punir os malfeitores que se enriquecem às custas da desgraça alheia? Por que? Por quê?

Antes de mais nada, é bom lembrar que Deus não se propõe a responder os nossos questionamentos simplesmente para satisfazer às nossas inquietações e curiosidades. Ele não nos deve explicações. Não merecemos nada de bom da parte do Senhor. Tudo que temos e somos é pela Sua maravilhosa graça.

Jó, embora tenha recebido a recompensa de Deus por sua fidelidade, não foi contemplado com as explicações dos porquês que ele apresentou ao Senhor. Não ficou sabendo porque Deus permitiu tão grande sofrimento. Pelo contrário, depois de sofrer com as acusações dos “amigos”, quando Deus se manifestou audivelmente, exortou-o mais ainda. Foi, então, que Jó caiu em si, prostrou-se humildemente ante a face do Senhor, orou, foi consolado e recebeu a recompensa. Porém, nenhuma explicação. Deus não nos deve explicações! Na verdade, o que faz a diferença é a nossa atitude para com o sofrimento. Por que sofrem os filhos de Deus, e o que não devemos fazer diante do mal que nos aflige?

Algumas vezes nos deixamos abater e somos esmorecidos por não termos uma compreensão satisfatória deste assunto. Outras vezes somos levados a interpretações precipitadas e confusas, também devido a essa incompreensão. Nosso objetivo neste estudo é refletirmos juntos sobre esse assunto na certeza de que Deus nos dá força para vivermos, apesar, e em meio aos sofrimentos.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Viktor E. Frankl – Em Busca de Sentido, Ed. Sinodal.

O GRANDE PERITO

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante
do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a
divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta
para discernir os pensamentos e intenções do coração"
(Hebreus 4:12).


Uma pequena fábrica teve que interromper suas operações
quando uma peça vital de seu maquinário quebrou. O mecânico
da empresa não conseguiu resolver o problema e precisaram
chamar um perito. Ele examinou a máquina por alguns momentos
e, então, pegou um pequeno martelo e bateu na máquina em um
determinado lugar. Tudo voltou a funcionar perfeitamente. O
perito apresentou uma conta de 100 dólares. O proprietário
ficou furioso ao ver o valor e exigiu que ele apresentasse
uma conta especificada. O perito preencheu a nota como
segue: 1 dólar para bater na máquina e 99 dólares para saber
onde bater.


Deus usa a Sua Palavra para nos bater onde precisamos ser
consertados. Às vezes sentimos dor, outras ficamos furiosos,
mas o certo é que tudo volta a funcionar perfeitamente
quando Deus opera em nossas vidas.


O que temos feito quando sentimos que as coisas não vão bem
para nós? Tentamos ajeitar a situação por nossas próprias
forças? Confiamos em nossa habilidade de recomeçar após uma
frustração? Rejeitamos qualquer intervenção dAquele que é
perito em fazer-nos viver abundantemente? Ou logo
paralizamos tudo e apresentamos o problema no altar de Deus,
certo que Ele sabe o lugar certo e a hora certa de agir?


Muitas vezes pagamos um alto preço por buscar outras formas
de consertar as nossas vidas. Pagamos um pouco aqui, onde um
amigo indicou que seria bom, pagamos outro pouco ali, onde
um vizinho disse que seria o melhor caminho, e, por fim,
verificamos que perdemos tempo e a "máquina de nossa vida"
continua ruim ou até pior do que antes.


O preço do perito é muito alto, mas Ele resolve qualquer
problema. E, o melhor de tudo, o preço já foi pago. O Senhor
Jesus pagou todo o preço na cruz do Calvário.


Não entregue sua felicidade a mecânicos espirituais
inexperientes. Entregue-a ao grande Perito Jesus Cristo!


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O SOFRIMENTO COMO REALIZAÇÃO

Viktor E. Frankl passou por vários campos de concentração, e conseguiu sobreviver. Ao ser liberto procurou relatar alguns fatos ali vivenciados, procurando analisá-los como psiquiatra, baseado na Logoterapia (uma forma de atividade da psiquiatria). Eis aqui algumas de suas importantes observações a respeito do sofrimento humano:

“Gotthold Ephaim Lessing foi que disse uma vez: Quem não perde a cabeça com certas coisas é porque não tem cabeça para perder.”

Ora, numa situação anormal, uma reação anormal simplesmente é a conduta normal. Também como psiquiatras esperamos que uma pessoa, quanto mais normal for, reaja de modo mais anormal ao fato de ter caído numa situação anormal, como seja, de ter sido internada num manicômio. Também um prisioneiro, ao ser internado num campo de concentração, demonstra um estado de espírito anormal, embora não deixe de ser uma reação psicológica natural e, conforme ainda se mostrará, típica daquelas circunstancias...

A vontade de humor – a tentativa de enxergar as coisas numa perspectiva engraçada – constitui um truque útil para a arte de viver. A possibilidade de optar por viver a vida como uma arte, mesmo em pleno campo de concentração, é dada pelo fato de a vida ali ser muito rica em contrastes. E efeitos contrastantes, por sua vez, pressupõem certa relatividade de todo sofrimento.

Em sentido figurado poderia dizer que o sofrimento do ser humano é como algo em estado gasoso. Assim como determinada quantidade de gás preenche um espaço oco sempre de modo uniforme e integral, não importando as dimensões desse espaço, o sofrimento ocupa toda a alma da pessoa humana, o consciente humano, seja grande ou pequeno este sofrimento. Daí resulta que o “tamanho” do sofrimento humano é algo bem relativo; resulta, ainda, que algo quase insignificante pode proporcionar a maior das alegrias...

Como se sabe, o termo latino finis tem dois significados: fim e meta. A pessoa cuja situação não permite prever o final de uma forma provisória de existência também não consegue viver em função de um alvo. Ela também não consegue mais existir voltada para o futuro, como o faz a pessoa numa existência normal. Concomitantemente, altera-se toda a estrutura de sua vida interior. Começam a aparecer sinais de decadência interior como os conhecemos também de outras áreas de vivência...

“Uma vez que se revelara o sentido do sofrimento, também nos negávamos então a ficar desfazendo ou minimizando o volume de sofrimento que havia no campo de concentração, seja”reprimindo-o” ou iludindo-nos a respeito do mesmo com otimismo barato ou artificial. Para nós o sofrimento passara a ser uma incumbência cujo sentido não mais queríamos excluir. Para nós ele tinha revelado o caráter de conquista, aquele caráter de realização que levou Rilke a exclamar: “Quanto sofrimento há por resgatar!”

Rilke falava de resgatar o sofrimento como outros diriam cumprir uma tarefa. Havia muito sofrimento esperando ser resgatado por nós. Por isso, era também necessário olhar de frente a situação, a avalanche de sofrimento, apesar do perigo de alguém “amolecer” e, quem sabe, em segredo deixar as lágrimas correr livremente. Não precisaria envergonhar-se dessas lágrimas. Eram o penhor de ele ter a maior das coragens – a coragem de sofrer. Mas pouquíssimos sabiam disso, e só envergonhados admitiam ter-se extravasado em lágrimas.

Certa vez perguntei a um companheiro como fizera desaparecer os seus edemas de fome, ao que ele confessou: Curei-os chorando... A busca de sentido certamente pode causar tensão interior em vez de equilíbrio interior. Entretanto, justamente esta tensão é um pré-requisito indispensável para a saúde mental. Ouso dizer que nada no mundo contribui tão efetivamente para a sobrevivência, mesmo nas piores condições, como saber que a vida da gente tem um sentido.

Há muita sabedoria nas palavras de Nietzsche: “Quem tem por que viver suporta qualquer como.” Nestas palavras vejo um lema válido para qualquer psicoterapia. Nos campos de concentração nazistas, poder-se-ia ter testemunhado que aqueles que sabiam que havia uma tarefa esperando por eles tinham as maiores chances de sobreviver.

Outros autores de livros sobre campos de concentração chegaram à mesma conclusão, assim como investigação psiquiátricas sobre acampamentos com prisioneiros de guerra no Japão, Coréia do Norte e Vietnã do Norte... O vazio existencial se manifesta principalmente num estado de tédio. Agora podemos entender por que Schopenhauer disse que, aparentemente, a humanidade estava fadada a oscilar entre os dois extremos de angústia e tédio.

É fato concreto que atualmente está causando e certamente trazendo aos psiquiatras mais problemas do que o faz a angústia. E estes problemas estão se tornando cada vez mais agudos, uma vez que o crescente processo de automação provavelmente conduzirá a um aumento enorme das horas de lazer do trabalhador médio. É lastimável que muitos deles não saberão o que fazer com esse tempo livre adicional...”

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

PELA MANHÃ...

"Pela manhã ouves a minha voz, ó Senhor; pela manhã teapresento a minha oração, e vigio" (Salmos 5:3).

Um cavalheiro, tendo um compromisso para encontrar oPresidente Lincoln às cinco horas da manhã, chegou quinzeminutos antes da hora. Enquanto esperava a hora marcada,ouviu, na sala ao lado, uma voz como se alguém estivesseconversando. Ele perguntou ao assistente: "Quem está na salaao lado?"

"É o Presidente, senhor", respondeu o assistente."Alguém está com ele?" o cavalheiro perguntou. "Não; eleestá lendo a Bíblia." "Ele tem esse hábito tão cedo, pela manhã?"

"Sim, senhor, ele passa todas as manhãs, das quatroaté as cinco horas, lendo as Escrituras e orando."Quais são os nossos hábitos? Com o que temos noscomprometido? Como gostamos de iniciar o nosso dia?

OPresidente americano tinha o sábio costume de gastar umtempo, antes dos compromissos políticos, na presença doSenhor, para que o seu dia fosse plenamente abençoado.

Quando pedimos a Deus para dirigir todos os nossos passos eatitudes, não corremos o risco de cometer enganos e nem denos arrepender por uma decisão equivocada. Ele nos mostra sempre o caminho certo e nos enche de sabedoria para quetudo saia da melhor maneira possível.Se precisamos sair para trabalhar, nada melhor do que orarmos ao Pai pedindo que nos guarde no trajeto até o nosso emprego e para que todo o nosso dia seja vitorioso.

Se saímos para umas compras, coloquemos nas mãos do Senhor asnossas necessidades, para que nos leve aos lugares certos epara que não sejamos iludidos por propagandas enganosas.

Seja qual for o compromisso a cumprir, apresentemos tudo noaltar de Deus. Esta é a melhor maneira de começarmos o dia.E todos os dias serão muito felizes quando em oração,pedirmos que nos acompanhe a todos os lugares.Você tem lido a Bíblia e orado, pela manhã, antes dequalquer outra coisa?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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QUEM É "VOCÊ"?

"Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia"(Lucas 12:1).

Andrea Miller, em seu livro "A Mulher Solteira" faz umaconfissão interessante que descreve uma hipócrita dos temposmodernos. Recordando cada um de seus dias, ela percebeu que estava vivendo, na realidade, três vidas. Uma delas era a deuma jovem executiva de empresa, vestindo roupas profissionais que a faziam parecer uma mulher de negócios.

À noite e nos fins de semana, ela modificava os cabelos e asvestes e caminhava com um olhar e balanço diferentes. Quando escrevia para os pais, em casa, empreendia uma terceirapersonalidade. Para eles, ela continuava sendo uma meninapura e ingênua, que trabalhava muito duro.

A pergunta principal aqui é: Quem é "você"? O real "você" está de pé?Que personalidade temos apresentado àqueles que nos cercam?Uma para cada circunstância ou a verdadeira? Temos procurado"dançar conforme a música" ou, em qualquer ocasião, temos demonstrado aquilo que realmente somos?

Muitas vezes nós, cristãos, utilizamos essa estratégia: no trabalho somos aquilo que o nosso chefe ou ambiente exigem; na rua ou na faculdade, somos aquilo que agrada aos nossos amigos; em casa, somos aquilo que nossos pais desejam quesejamos; na igreja, somos os mais santos e dedicados homense mulheres de Deus. Para Deus, não passamos de hipócritas eincrédulos!Muito mais felizes seremos, eu tenho certeza, se formos apenas nós mesmos. Somos falhos, pecadores, cheios dedefeitos, mas amamos ao nosso Senhor Jesus Cristo.

Se acertamos, glorificamos ao Salvador e agradecemos pelas Suas bênçãos. Se erramos, confessamos e pedimos perdão, pois, o Seu amor não tem fim e Ele está pronto a nos abraçar edizer: "Não temas que Eu sou contigo". Ele conhece nossas fraquezas e mesmo quando tropeçamos e caímos, Ele está aonosso lado para nos estender a mão e nos ajudar a levantar.Quem é "você"? A pessoa verdadeira?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

QUE MOTIVOS VOCÊ TEM PARA ADORAR E SERVIR AO DEUS VIVO?

Pr. Patrick J. Campbell proferiu um excelente sermão sobre a soberania de Deus no sofrimento de Jó, e com o seguinte tema: “Que motivos você tem para adorar e servir ao Deus vivo?” Tomo a liberdade de apresentar aqui o resumo do mesmo para a nossa edificação:

_ “Você adorará e servirá ao Deus vivo, que é revelado em Jesus Cristo, se perder todas as suas posses materiais?

_ “Você adorará e servirá ao Deus vivo, que é revelado em Jesus Cristo, se perder os seus filhos?
_ “Você está disposto a adorar e servir ao Deus vivo, que é revelado em Jesus Cristo, se perder sua saúde? Não existe qualquer referência bíblica onde Deus nos garanta plena saúde. Cristo sofreu por nós, deixando-nos o exemplo.

_ “Você adorará e servirá ao Deus vivo, que é revelado em Jesus Cristo, quando perder seus amigos? Leiam sobre os amigos de Jó. Quem tem amigos assim, não precisa de inimigos!...
_ “Você adorará e servirá ao Deus vivo, que é revelado em Jesus Cristo, mesmo quando Deus fica em silêncio?”

Finalmente, Patrick apresenta algumas importantes lições sobre o assunto:
1a – Servir a Cristo não é garantia de que você não sofrerá.

2a – Nossa fé será posta à prova no sofrimento.

3a – Satanás pode estar por traz de muitos dos nossos sofrimentos.

4a – Cuidado com as respostas teológicas simplistas.

5a – Não acuse a Deus em suas provações. Cuide de suas emoções: “porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55:9).

6a – Cuidado com o conselho de seus amigos quando sofrer.

7a – Lembre-se que não importa quão escura a situação, Deus ainda é soberano. As nuvens que tanto tememos ainda estão cheias de misericórdia (Lm 3:21-26).

8a – Lembre-se que através de seus sofrimentos você pode experimentar um crescimento especial (Jó 42.1-4). Nossa vida é pela fé.

9a – Não importa quão difícil a provação, Deus é digno de ser adorado, amado e honrado: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8:18).

10a – Lembre-se, nosso Deus é cheio de misericórdia (Tg 5:10-11). Se nós servimos a Cristo por algum motivo qualquer que não seja por Ele mesmo, estamos arrumando encrenca. Graças a Deus por aqueles que servem ao Senhor porque Ele é digno. Um homem pecaminoso nunca tem direito de exigir explicações de Deus: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” ([1]). Quando as tempestades das provações vêem, temos que adorar ao Senhor!”.[2]

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] Dt 29:29
[2] Campbell, Patrick J. – XIX Conferência Fiel para pastores e líderes, 6 a 10 de outubro de 2003

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ARMEMO-NOS

Quantas vezes nos deparamos com dificuldades, problemas intransponíveis, insolúveis aos nossos olhos, no mar da vida! Sentimo-nos distantes de Jesus... Nesses momentos, vale a pena nos lembrarmos de que a presença de Jesus sobre o mar não só acalmou os corações dos discípulos, como nos faz pensar que Ele deseja, quer mesmo, nos transportar sobre as ondas, sempre. Não rejeite a Cristo por causa das perseguições, doenças e sofrimentos. Todas essas coisas serão banidas para sempre. Pense nisto! Sabendo que a nossa luta não é contra a carne e sangue (Ef 6.12); sabendo que não devemos temer os que matam o corpo, e depois disso nada mais podem fazer, antes temer Àquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno” (Lc 12.4-5). Sabendo que temos disponível a armadura divina (Ef 6.13); armemo-nos, pois, através:
· Do entendimento de que não somos melhores do que o nosso Mestre.
· Entendimento de que, assim como Ele venceu, podemos ser vitoriosos também, se estivermos ligados a Ele.
· Entendimento de que esta é a vontade de Deus para conosco.
· Entendimento de que este é o principal canal de bênçãos para nós.
· Entendimento de que este é o principal meio de comunicação da nossa fé.
· Entendimento de que fomos chamados para glorificar e agradar a Deus, independente das circunstâncias.
· Através da fé, esperança, com segurança e firmeza, “sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...” (Rm 8.18,28).
Seja na vida ou na morte, que possamos agir e dizer como o apóstolo Paulo: “para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fl 1.21). Isto só ocorre quando vivemos com a disposição de confiar os nossos dias nas mãos do Senhor, para a Sua glória e não simplesmente para contarmos vantagens sobre as bênçãos recebidas do Pai. Porém, isto só é possível quando entendemos e cremos no que o Senhor nos diz através do próprio Paulo: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente o crer nele” (Fl 1.29). Padecer por amor a Cristo também é fruto da graça de Deus aos Seus verdadeiros discípulos. Amém.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

ALEGRIA EXULTANTE

A Bíblia algumas vezes nos surpreende com palavras que aparentemente se contradizem. Aparentemente. Porque na verdade, não gostamos de admitir que qualquer tipo de sofrimento possa ser benéfico, que seja necessário para alcançarmos a maturidade cristã ou para obtermos a plena alegria. Pois bem, em 1Pe 4.12-16, como em grande parte do Novo Testamento, a Palavra de Deus enfatiza fortemente a necessidade (não apenas a possibilidade) do sofrimento do cristão para a obtenção da verdadeira alegria cristã. Não quero ser exaustivo na citação de textos, mas não posso deixar de mencionar algo dos escritos de Paulo, apóstolo, antes de considerar o texto ao qual desejo me ater.

Em 2Tm 3.12 Paulo diz: “Ora, todos quantos querem viver piamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. Incrível! Paulo não diz que há alguma possibilidade de que o servo de Deus enfrente algum tipo de sofrimento, mas ele usa as palavras “todos quantos querem viver piamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. Isto, naturalmente, inclui você e eu, se é que desejamos viver “piamente em Cristo Jesus”. Em algum momento haveremos de suportar afrontas e perseguições, se nos mantivermos fiéis ao nome do Senhor. Pedro, no texto mencionado acima, reflete sua própria experiência, relatada por Lucas, após terem sido espancados por causa do nome de Jesus: “E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse nome” (At 5.41).

Mas Pedro não está dizendo que o crente deve ser uma pessoa resignada, amargurada pelo fato de sofrer pelo nome do Senhor. “Pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1Pe 4.13). E aqui ele coloca duas palavras que parecem redundantes: Alegreis exultando”. Na verdade, os dicionários não fazem muita distinção entre estas palavras. Exultar é alegrar, regozijar, festejar, etc. Mas também “alvoroçar-se”. Ou seja, Pedro está dizendo que na revelação da glória de Cristo, ou quando chegarmos à Sua glória celeste, depois de sermos aprovados, como diz Tiago: “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1.12); haveremos de nos alegrar de uma forma plena, esfuziante, quase espalhafatosa. Alegria que vai superar em muito a comemoração de um gol ou o título de nosso time preferido. Portanto, alegria exultante nos faz pensar em alegria festiva, saltitante, explosiva, incontida, plena.

Pedro está dizendo que esta alegria completa haveremos de experimentar na glória divina. Contudo, enquanto suportamos os sofrimentos por amor de Cristo aqui na terra, já podemos nos alegrar, como num antegozo do céu; podemos nos alegrar pelo fato de que os sofrimentos presentes, por amor a Cristo, são prenúncios do gozo eterno com Cristo. A garantia e confirmação de que fazemos parte do time de campeões, por toda a eternidade no céu. Paulo expressa esta convicção de outra forma em 2Co 12.9-10 e Fl 1.7.

O fato é que, quando tomamos posse dessa convicção, nossos corações se acalmam e conseguimos realmente nos alegrar em Cristo, mesmo chorando e sofrendo. Portanto, vale a pena considerarmos a Palavra do Senhor: “Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (1Pe 4.14).

Tudo isto reflete o ensino do Senhor Jesus em João, 16.20-33; quando o Senhor nos diz que neste mundo haveremos de chorar, nos lamentar e passar tribulações. Mas, assim como Ele venceu o mundo, haveremos de vencer também. Ou melhor, somos mais que vencedores por Cristo Jesus. Estando nEle e com Ele as dores, aflições, lágrimas e lamentações se converterão em alegria. Alegria plena, a qual ninguém (nem o diabo e seus anjos) poderá tirar. Este é o evangelho de Cristo Jesus. Portanto, se você ama a Jesus de fato, então, regozige-se nEle; ainda que a dor e os sofrimentos sejam intensos e desoladores, firme-se na promessa da Palavra divina, pois a alegria plena, exultante, está garantida. Aleluia!

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

NÃO ESTRANHEIS

_ “Não estranheis” – Esta é a primeira atitude do crente comum: ficar assombrado, ansioso, confuso, temeroso diante dos infortúnios. Todavia, é bom lembrar que não adianta fazer-se de mártir, supondo que somos um caso único de tamanha aflição. Lembremo-nos, principalmente, de que a dor, o sofrimento, a tribulação, são os meios mais adequados para Deus nos modelar, nos tornar mais humildes, submissos, e nos fazer prostrar diante dEle em oração.

Não podemos achar que o que nos acontece não tem nada a ver com a vontade de Deus, ou que é uma simples fatalidade, acaso, azar, coincidência ou coisa que o valha. Em tudo o que nos acontece Deus está no controle, Se comunicando conosco de alguma forma. Nada acontece por acaso, principalmente, com aqueles que amam e servem ao Senhor da glória. Isto é fundamental para o nosso entendimento e consolação em tempos de crise. Tudo isto nos proporciona a certeza de que de fato somos escolhidos de Deus; e que estamos inteiramente sob os cuidados das potentes e poderosas mãos de nosso amado Senhor.[1]

Vale a pena enfatizarmos o que afirmam os apóstolos: “Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo... alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando”.[2] Aleluia!

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] Sl 22.9-11; 31.15; Jo 10.27-29
[2] 2Co 1.5; 1Pe 4.13

sábado, 16 de janeiro de 2010

AQUELE QUE PADECEU NA CARNE

Aquele que padeceu na carne. Ainda que não tenhamos vontade de aceitar o sofrimento, por sermos cristãos, temos que admitir que há uma cruz para ser carregada... Então, é melhor sofrer de boa vontade. O juízo deve começar pela casa de Deus. Começa ali, mas não acaba ali. É bom lembrarmo-nos de que esse juízo nos sobrevém neste mundo, enquanto que os ímpios continuam condenados ao juízo final. Jesus nos afirma que seremos atribulados enquanto estivermos no mundo.[1]

Enquanto concentramos nosso pensamento nas circunstâncias, ou nas pessoas que nos rodeiam, sentimo-nos completamente desamparados e tristes. Mas quando levantamos os nossos olhos para Aquele que nos dá esperança, então somos encorajados a deixar o pecado e firmar a nossa fé em Cristo Jesus. Apenas nEle encontramos esperança para a nossa alma aflita e angustiada.
Se os sofrimentos que suportamos são devido ao nosso viver cristão, somos bem-aventurados. E, quanto mais nos assemelharmos a Cristo, mais ódio e revolta receberemos do mundo ímpio.

Assim, pois, o sofrimento há de nos caracterizar como servos de Cristo Jesus. Lembremo-nos, porém, que a graça de Cristo será sempre superior ao sofrimento suportado por amor a Cristo: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”.[2] Somente os vencedores são os verdadeiros crentes. Os demais são apenas os espectadores da Igreja. Nem a morte prejudica totalmente o crente!

Quando oramos a Deus sem murmuração, sem queixumes, estamos declarando ao mundo que Ele é o Senhor e dono de nossas vidas e das circunstâncias que nos envolvem. Declaramos que Jesus Cristo é não apenas o Senhor do universo; mas, acima de tudo, que Ele é o “meu Senhor, meu pastor”, e que nada me faltará. Nada do que realmente seja indispensável à minha paz com Ele. Podemos, assim, reconhecer que, acima de tudo e em todo o tempo, há uma mão amiga sustentando-nos e cuidando de nós, modelando a nossa vida. Podemos, assim, compreender que nossos sofrimentos, antes de mais nada, proporcionam-nos uma aproximação maior com Ele.

Somos, então, instado a orar, a buscar o conforto e a comunhão com Aquele que sofreu absurdamente para nos redimir dos nossos pecados. Isto nos faz sentir uma doce e confortadora comunhão com Ele. Nos identificamos com Ele no sofrimento, como na oração. Deus nos fala que o sofrimento é o principal meio pelo qual Ele efetua determinados benefícios em nós ou por meio de nós. Deus nos fala que para Ele não há impossíveis.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Jo 16:33
[2] 2 Tm 3:12

DEUS PODE NOS CURAR

Se buscarmos e até exigirmos que Deus nos cure sempre, e nos livre das tribulações, na suposição de que isto comprovaria que somos seguidores de Jesus, estaremos buscando a nossa própria glória e honra e não a glória do Pai.

Pela Sua infinita misericórdia, Deus pode nos curar, nos abençoar nos livrando de toda tribulação; mas, se desejamos viver para a Sua glória e honra, a nossa prioridade deve ser o fato de que o Senhor seja honrado e glorificado em toda a nossa vida, mesmo que isso implique em nossa própria morte, pois a recompensa prometida é exatamente para aqueles que são fiéis até a morte.

Deus nos fala que não somos melhores do que o nosso Mestre; portanto, precisamos a honrar a Palavra de Deus como Ele honrou.

Em Primeira Pedro temos a visão completa do valor e propósito dos sofrimentos dos salvos nesta vida. Alguns usam a expressão “sofrimentos não merecidos”. Entendo, porém, ser questionável a idéia de que não merecemos tais tribulações. Vez por outra somos confrontados com uma inquietação tenebrosa: Por que sofrem os filhos de Deus? Algumas vezes nos deixamos abater e somos esmorecidos por não termos uma compreensão satisfatória deste assunto. Outras vezes somos levados a interpretações precipitadas e confusas, também devido a essa incompreensão. Nosso objetivo neste estudo é refletirmos juntos, na certeza de que Deus nos dá força para vivermos, apesar e em meio aos sofrimentos. Precisamos entender que para Deus não há impossíveis: “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lc 1.37).

Pr. Vanderlei Faria
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A GRAÇA DE PADECER POR CRISTO

“Irmãos, rogo-vos que sejais como eu, porque também eu sou como vós; nenhum mal me fizestes. E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne; E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne, antes me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo. Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis” (Gl 4.12-15).

Sempre que leio esse texto sou levado a refletir da seguinte forma: Ou esse texto é verdade e a teologia da prosperidade exposta em nossos dias está equivocada, completamente errada; ou esse texto está errado, fora de contexto, e a pregação atual que arrebata multidões está certa...

Pensemos em algumas considerações: Paulo diz, sem nenhum constrangimento, que na primeira vez que estivera entre os irmãos da Galácia estava com uma enfermidade visível e repugnante. E que, apesar disso, fora recebido de forma carinhosa e respeitosa, com honras de um anjo, ou mesmo como se fora o próprio Cristo. Ora, não nos parece que alguma coisa não bate bem com a performance da teologia popular atual?

Se Paulo estava doente, por que fora pregar o evangelho do poder de Deus? Se o evangelho é o poder de Deus, como o próprio Paulo diz, por que ele, Paulo, não invocara ao Senhor para curá-lo antes de se apresentar para pregar esse evangelho que salva e cura o pecador? E mais, por que não houve constrangimento da parte daqueles irmãos pelo fato de que o pregador, a quem eles tanto respeitavam e admiravam, se apresentara de forma tão humilhante e deprimente? Não nos parece uma tremenda contradição, considerando a pregação do evangelho como a solução para os problemas temporais, físicos, emocionais, financeiros e sentimentais?

Contudo, se nos voltarmos para o ensino geral da Bíblia, especialmente do Novo Testamento, vamos verificar que Paulo estava perfeitamente dentro do contexto da mensagem do Senhor Jesus e de Seus demais apóstolos. Jesus jamais prometeu vida mansa e tranquila, ou ausência de sofrimentos, dores e lágrimas para os verdadeiros servos de Deus. Basta conferir o que Ele nos diz, conforme o relato de Seus discípulos. Ao contrário, Jesus afirmou sobre Si mesmo que “o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida pelos pecadores”... Que Ele não tinha onde reclinar a cabeça, etc. E no evangelho de João há uma passagem surpreendente e completamente contra o que pregam os pregadores atuais (Jo 12.25-28).

Após falar que o Pai há de honrar aquele que O servirem, o Senhor fala da necessidade de Seu sofrimento. E reafirmou que este foi precisamente o propósito para o qual Ele veio ao mundo. De outra feita o Senhor disse que “aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá. Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias” (Mc 13.19-20).

Nesse texto o Senhor Jesus diz claramente que haverá um tempo e condições piores ainda, em que somente pela misericórdia divina haveremos de suportar. Ou melhor, por causa da misericórdia de Deus em favor de Seus eleitos esses dias serão abreviados, interrompidos. Isto porque Ele mesmo há de nos buscar (a todos que O receberam e estiverem vivos) antes que tais aflições sejam superiores às nossas forças. E tudo isso, todo o sofrimento que juntamente com Ele haveremos de suportar, para a glória do Pai. Ora, não seria de se esperar (conforme o entendimento da maioria dos pregadores atuais) que o Senhor profetizasse alguma promessa de completo e total livramento de todo tipo de sofrimento para aqueles que O invocam, isto considerando, especialmente, que o Senhor acabara de dizer que “o Pai o honrará”?

Ou seja, que o Pai haveria de honrar a todos quantos deixarem tudo por amor a Jesus. Porém, ao contrário do que se espera ouvir como honra da parte de Deus, Ele, o próprio Filho unigênito do Pai, diz claramente que sua alma estava angustiada. E mais, apesar de ser o Filho amado, honrado do Pai, o Senhor acrescenta que não haveria motivo para Ele pedir a libertação daqueles sofrimentos, e sim que foi “para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome”.

Nosso Senhor completa Sua oração intercessória, não com um brado de revolta ou mesmo com uma súplica ou determinação para que aquele mal fosse repreendido e eliminado, mas sim para que o Pai fosse glorificado. Assim, o Senhor não promete livrar-nos de todas as enfermidades, dores e lágrimas, mas sim estar conosco. O Senhor promete o livramento a todos quantos O amam, não DO sofrimento, mas sim em meio ao sofrimento, lágrimas e dores. Sim, o Senhor está conosco sempre, em todas as circunstâncias; nos consolando e nos dando o suporte necessário para continuarmos fiéis, testemunhando e glorificando o Seu nome.

Portanto, antes de buscarmos a cura ou o livramento de alguma tribulação, não deveríamos buscar a glória do Pai em todas as circunstâncias? Isto, claro, se nos encaixamos e concordamos com as palavras anteriores de nosso Mestre e Senhor: “Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.”

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

domingo, 10 de janeiro de 2010

O SENHOR É A MINHA BANDEIRA

Normalmente as pessoas lutam até à morte em defesa e pela honra de sua pátria, representada pela bandeira de seu país.

Moisés, comandando o povo de Deus, encontrava-se em Rifidim, lutando contra Amaleque. Antes, porém, já havia enfrentado a revolta de sua própria tropa, quando não havia água para beber. Deus, porém, ordenou que ele ferisse a rocha e dela sairia água para saciar-lhes a sede. Moisés assim o fez, e a água fluiu abundante da rocha, suprindo-lhes a sua grande necessidade. Posteriormente o Senhor Jesus aplicou essas palavras a Si mesmo, como Ez 47.1: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7.37a, 38).

Ali, ficava evidente que o Senhor era o TUDO, sua Bandeira, sua razão para continuar lutando e vencendo. Mas, além das lutas internas, agora os inimigos de fora se apresentavam. Moisés não se esqueceu de depender do Senhor, sua Bandeira. Assim, ordenou a seu auxiliar, Josué, que comandasse a batalha física, enquanto ele haveria de travar uma batalha espiritual. Chamou Arão e Hur e “subiram ao cimo do outeiro”; um lugar onde poderiam buscar a comunhão com Deus em oração sem serem incomodados.

“Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele baixava a mão, prevalecia Amaleque” (Ex 17.11).

Então, enquanto Arão e Hur sustentavam as mãos de Moisés firmes, o Senhor concedia a vitória ao povo de Isarel: “E Josué desbaratou a Amaleque que e a seu povo a fio da espada” (Ex 17.13).
Josué teve a honra de comandar o exército de Israel até à vitória naquela batalha. Os guerreiros de Israel, por certo, se orgulharam por fazerem parte daquela tropa vitoriosa. Moisés poderia se orgulhar (usando as palavras dos guerreiros atuais) pelo fato de ser o principal líder naquela vitória. Contudo, sua atitude é aquela de todos quantos têm o Senhor Jesus como sua Bandeira. Ou seja, é a postura do cristão, o qual reconhece a soberania de Deus em todas as coisas que lhe acontece, em todas as suas realizações, perdas e vitórias. Ele não confia na estratégia humana para vencer os obstáculos, mas apenas no Senhor.

Isto nos faz lembrar, mais uma vez, as palavras do apóstolo Paulo:
“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.35-37).

Por que somos mais que vencedores? Porque somos melhores que as demais pessoas? Por causa de nossa estratégia evangelística? Porque fazemos parte de uma “Igreja com Propósito”?

Tanto Moisés, como Paulo, bem como para todos quantos temos o Senhor como nossa Bandeira; para todo cristão submisso ao senhorio de Cristo, em todos os tempos e lugares; a vitória nas lutas é unicamente devida ao Senhor da glória e não às nossas pretensas estratégias e capacitações. Porque tudo o que somos ou temos é pela graça de Cristo.

Em tudo, tanto na fartura como na calamidade, vivo pela graça de Deus (Fl 1.29; 4.11-13), porque O SENHOR É A MINHA BANDEIRA!” (Ex 17.15).

Pr. Vanderlei Fariapastorvanderleifaria@yahoo.com.br

sábado, 9 de janeiro de 2010

SOU O QUE SOU

“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou” (1Co 15.10a).

Desta feita, Paulo estava discorrendo sobre a ressurreição de Cristo. Primeiramente, ele fala sobre as pessoas para as quais Jesus apareceu após a ressurreição; sendo ele um dos últimos a quem o Senhor apareceu, “como um dos nascidos fora do tempo” (1Co 15.8). E continua falando sobre a graça de Deus na sua própria vida: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou” (1Co 15.10a).

Tudo pela graça de Deus. E o seu argumento sobre a ressurreição do Senhor é que esta é a base e a certeza da nossa ressurreição. Paulo deixa claro que o crente não vive apegado às coisas materiais porque a nossa esperança e motivação para viver não se apóia nas conquistas e realizações desta vida. A base da nossa esperança e razão para vivermos se apóia no fato de que, assim como Cristo ressuscitou, assim também haveremos de ressuscitar e viver para sempre com o Senhor. E isto é suficiente para não nos deixar abater com as tristezas, perdas, frustrações e decepções nesta vida, porque a nossa esperança está firmada e sustentada no viver com Cristo eternamente. Porém, “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co 15.19).

E por que isto? Porque somos ensinados pelo Espírito Santo, através da Palavra de Deus, a suportarmos afrontas e zombarias, a renunciar os prazeres mundanos e as futilidades da vida; tudo para agradar a Deus, para Sua glória e honra. Então, se a nossa dedicação ao Senhor tiver como único objetivo a conquista de bens materiais, as honras humanas, então estaremos completamente equivocados quanto à “razão da nossa esperança em Cristo Jesus”. Com isto, Paulo está dizendo que as pessoas que recebem a Cristo, ou que dizem serem cristãs com a intenção de enriquecimento, ou para levarem vantagens materiais, estão equivocadas quanto ao verdadeiro evangelho de Cristo.

“Sou o que sou”, portanto, deve ser a atitude do cristão, tanto quando se encontra em posição de destaque ou superioridade social, para não se deixar corromper com a soberba; como serve de estímulo àquele que passa por tribulações para não se abater ou sentir-se abandonado por Deus. Se temos a consciência de que somos o que somos pela graça de Cristo, não há por que nos orgulharmos, como também não há por que nos queixarmos.

Em tudo, tanto na fartura como na calamidade, vivemos pela graça de Deus (Fl 1.29; 4.11-13), porque O SENHOR É A MINHA BANDEIRA!” (Ex 17.15).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ALEGRIA EXULTANTE

A Bíblia algumas vezes nos surpreende com palavras que aparentemente se contradizem. Aparentemente. Porque na verdade, não gostamos de admitir que qualquer tipo de sofrimento possa ser benéfico, que seja necessário para alcançarmos a maturidade cristã ou para obtermos a plena alegria. Pois bem, em 1Pe 4.12-16, como em grande parte do Novo Testamento, a Palavra de Deus enfatiza fortemente a necessidade (não apenas a possibilidade) do sofrimento do cristão para a obtenção da verdadeira alegria cristã. Não quero ser exaustivo na citação de textos, mas não posso deixar de mencionar algo dos escritos de Paulo, apóstolo, antes de considerar o texto ao qual desejo me ater. Em 2Tm 3.12 Paulo diz: “Ora, todos quantos querem viver piamente em Cristo Jesus serão perseguidos”.

Incrível! Paulo não diz que há alguma possibilidade de que o servo de Deus enfrente algum tipo de sofrimento, mas ele usa as palavras “todos quantos querem viver piamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. Isto, naturalmente, inclui você e eu, se é que desejamos viver “piamente em Cristo Jesus”. Em algum momento haveremos de suportar afrontas e perseguições, se nos mantivermos fiéis ao nome do Senhor. Pedro, no texto mencionado acima, reflete sua própria experiência, relatada por Lucas, após terem sido espancados por causa do nome de Jesus: “E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse nome” (At 5.41).

Pedro nos alerta para não estranharmos “o fogo ardente que surge no meio de vós”. Ou seja, não podemos nos iludir com um “evangelho adocicado” (que não é o verdadeiro evangelho de Cristo), o qual pretende arrebatar o maior número possível de adeptos que o financie e sustente as suas doutrinas espúrias e fantasiosas; negando a palavra de Deus. Pedro começa esta passagem (1Pe 4.12-16) chamando nossa atenção para este fato, para não nos iludirmos quanto às provações que inevitavelmente haveremos de enfrentar e suportar.

Em outras palavras, que não nos iludamos com um tipo de pregação que exalta a prosperidade material e nega a possibilidade e necessidade do sofrimento do cristão. Não é por acaso, falta de fé, ou por não confiarmos no poder de Deus que sofremos neste mundo. Ao contrário, como diz Paulo, “o poder (de Cristo) se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9). Mas Pedro não está dizendo que o crente deve ser uma pessoa resignada, amargurada pelo fato de sofrer pelo nome do Senhor. “Pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1Pe 4.13). E aqui ele coloca duas palavras que parecem redundantes: Alegreis exultando”.

Na verdade, os dicionários não fazem muita distinção entre estas palavras. Exultar é alegrar, regozijar, festejar, etc. Mas também “alvoroçar-se”. Ou seja, Pedro está dizendo que na revelação da Glória de Cristo, ou quando chegarmos à Sua glória celeste, depois de sermos aprovados, como diz Tiago 1.12, haveremos de nos alegrar de uma forma plena, esfuziante, quase espalhafatosa. Alegria que vai superar em muito a comemoração de um gol ou o título de nosso time preferido.

Portanto, alegria exultante nos faz pensar em alegria festiva, saltitante, explosiva, incontida, plena. Pedro está dizendo que esta alegria completa haveremos de experimentar na glória divina. Contudo, enquanto suportamos os sofrimentos por amor de Cristo aqui na terra, já podemos nos alegrar, como num antegozo do céu; podemos nos alegrar pelo fato de que os sofrimentos presentes, por amor a Cristo, são prenúncios do gozo eterno com Cristo. A garantia e confirmação de que fazemos parte do Time de campeões, por toda a eternidade no céu.
Paulo expressa esta convicção de outra forma em 2Co 12.9-10 e Fl 1.7.

O fato é que, quando tomamos posse dessa convicção, nossos corações se acalmam e conseguimos realmente nos alegrar em Cristo, mesmo chorando e sofrendo. Portanto, vale a pena considerarmos a Palavra do Senhor: “Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bemaventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (1Pe 4.14). “Bemaventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1.12).

Se você ama a Jesus de fato, então, regozige-se nEle; ainda que a dor e os sofrimentos sejam intensos e desoladores, firme-se na promessa da Palavra divina, pois a alegria plena, exultante, está garantida. Aleluia!

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O SENHOR NOS CONHECE

No dia da angústia, lembremo-nos de que o Senhor nos conhece: “O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam...”

Quando conhecemos perfeitamente alguém e dela somos conhecidos, podemos nos refugiar em sua casa em tempo de calamidade. O texto que estamos considerando compara as aflições diárias que enfrentamos como “tormentas e tempestades”, e nos diz que “o Senhor conhece os que nele se refugiam”. Ou seja, Ele conhece os motivos e necessidades que nos impelem, nos move a buscá-Lo. Assim, nos conhecendo tão intimamente, Ele pode nos acolher, nos aconchegar e nos consolar. Mesmo quando nos vacilam os pés e já não vislumbramos qualquer solução nem esperança, somos desafiados a conhecê-Lo mais e mais.

_ “O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”.[1]

Lembremo-nos da resposta que Jesus deu a Pilatos, quando este lhe disse que tinha autoridade para prendê-Lo ou soltá-Lo. Jesus respondeu-lhe: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fora dado..."[2] Jesus sabia que nada estava acontecendo por acaso. Nem Pilatos ou qualquer outra criatura teria qualquer poder sobre Ele, se o Pai não permitisse. Temos que nos lembrar disso, o nosso Pai cuida de nós, e sabe o que padecemos. Ele conhece os que são Seus, e os Seus confiam nEle: “O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam”.[3]

No dia da angústia, lembremo-nos de nos refugiar no Senhor através da oração: “O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam”.

O pecado causa tristeza, amargura, angústia, ansiedade e desespero ao ser humano. Mas, ainda assim, o Senhor se volta para nós quando esses sentimentos nos levam de volta para Ele: “Senhor, na angústia te buscaram; quando lhes sobreveio a tua correção, derramaram-se em oração... Irei, e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles aflitos, ansiosamente me buscarão”([4]). E ainda: “invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás. Mas ao ímpio diz Deus: De que te serve repetires os meus preceitos e teres nos lábios a minha aliança” ([5]). Assim, o Senhor nos diz que a angústia deve nos levar à oração.

Quando nos sentimos angustiados, via de regra nossa oração é para que o Senhor nos livre do mal que nos aflige. Oramos para que tenhamos alegria e força para enfrentar os desafios da vida... Clamamos ao Senhor por Sua misericórdia. Oramos reclamando e reivindicando nossos “direitos” como filhos do Reino, filhos do Deus Todo Poderoso... Questionamos a Deus em oração quanto à nossa triste situação... Enfim, toda a nossa oração (e eu não sou diferente, também tenho agido dessa forma muitas vezes) centraliza-se na busca da bênção e da misericórdia do Senhor. Toda a nossa petição se concentra apenas em nós mesmos ou nas pessoas a quem amamos. Poucas vezes nos lembramos de orar a Deus com sinceridade, pedindo que, antes de tudo, a Sua vontade seja feita e que tudo nos aconteça seja para a glória de Deus. Entretanto, quando atentamos para o exemplo supremo de nosso Mestre e Senhor, quanta diferença de ênfase na oração podemos observar! Quando a expectativa da cruz se aproximava, a tristeza e angústia atingiam o coração do Senhor. E no auge de Sua angústia, Ele continuava ensinando e exortando aos Seus ouvintes e orando ao Pai.
“E, estando em agonia, orava mais intensamente”.[6]

Quando sofremos, há sempre duas alternativas para reagirmos. Ou reagimos como Jó, no início de suas tribulações; com tristeza, amargura e revolta; ou nos quebrantamos diante da consolação do Senhor, como o próprio Jó experimentou no final de seu cativeiro.

Confesso que muitas vezes tenho orado equivocadamente como que reclamando com Deus pelas circunstâncias adversas que tenho enfrentado. E como nos é comum este fato! Não entendemos como pode um filho de Deus passar tantas agruras, tristezas, injustiças, decepções, dores, enfermidades e mágoas. Em tais circunstâncias, normalmente, nossas orações não passam de lamúrias e lamentações chorosas e comoventes. É raro nos lembrarmos de que a nossa angústia, ou os fatos que provocam-na possam estar nos eternos e soberanos propósitos divinos.

Pensamos: “Tudo, menos isso; que seja propósito de Deus nos fazer sofrer, chorar, passar por momentos tão tristes e angustiantes, jamais! Entretanto, o Senhor Jesus foi enfático em afirmar a Seu próprio respeito assim: “Mas precisamente com este propósito vim para esta hora”([7]). E, em seguida, Ele se dirige ao Pai: “Pai, glorifica o teu nome” ([8]). Acima de tudo, havia um objetivo maior em Seu coração: A Glória do Pai.

Li esse texto quando havia acabado de orar da forma mencionada anteriormente. Isto é, após chorar e reclamar com Deus devido aos problemas e infortúnios que enfrentava. De repente, deparei-me com essas benditas e consoladoras palavras de nosso Mestre. Palavras estas que nos fazem parar para refletir na maneira equivocada e presunçosa que oramos algumas vezes; visando apenas a nossa própria sorte, a satisfação imediata de nossa vontade. Enfim, quando penso na atitude de Jesus diante do sofrimento e comparo com as minhas atitudes, percebo que estou agindo de forma profundamente egoística e carnal; e, portanto, pecaminosa. Com Seu sublime exemplo de Filho Unigênito do Pai, o Senhor Jesus nos ensina, como filhos adotivos do Pai celeste, algumas coisas preciosas e fundamentais para superarmos a angústia e obtermos saúde física, emocional e espiritual:

1a) – O fato de estarmos passando por tribulação e angústia não significa que somos menos amados do Pai. Jesus também passou por tribulações maiores e piores que as nossas, sendo Ele O Amado do Pai.

2a) – A nossa tribulação, ainda que incompreendida por nós e por aqueles que nos cercam, também faz parte dos santos propósitos de Deus. Se Jesus disse que “precisamente com este propósito vim para esta hora”, não teria Deus também determinado esse momento em que vivemos, da forma como estamos experimentando? Ou as coisas que nos acontecem fogem dos santos propósitos de Deus? De forma alguma, todos os nossos dias estão diante do Senhor.[9]

3a) – Como nosso Mestre nos ensina com Seu próprio exemplo, acima de tudo e em todas as circunstâncias, precisamos glorificar a Deus.
Ainda que não entendamos quais os propósitos de Deus em nos permitir passar por tais sofrimentos, nem os porquês dos fatos que nos atingem; precisamos pedir a Deus que o Senhor Jesus seja glorificado em nossa vida.

Que tremendo desafio é o viver do cristão! Mas como é confortador saber que o meu Senhor suportou e venceu tais agruras em meu favor! E, como Ele venceu, assim também somos estimulados a continuarmos firmes, ainda que sentindo e chorando pelas dores e dificuldades da vida. A minha maior preocupação deve ser: Como posso glorificar a Deus com a minha vida? Estaria eu glorificando a Deus diante de amigos e parentes quando demonstro amargura e aborrecimentos com meus sofrimentos? Estou glorificando a Deus quando sou flagrado maldizendo-me e lamuriando por meus fracassos e dissabores? A questão é: Como posso glorificar a Deus quando estou sofrendo, angustiado e triste? Afinal, o propósito para o qual fomos criados e redimidos pelo sangue de Cristo não é a glória de Deus? Então, que tal parar um pouco de nos lamentar por nossa triste sorte, e agradecer a Deus por tudo e por todas as circunstâncias? Que tal pedir-Lhe perdão por nossa falta de louvor e adoração a Ele devido à nossa rabugice e lamentações? _ “Presta-nos auxílio na angústia, pois vão é o socorro do homem. Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo calca aos pés os nossos adversários” ([10]).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br



[1] Naum 1.3
[2] Jo 19.11a
[3] Na 1:7
[4] Is 26.16; Os 5.15
[5] Sl 50:15-16
[6] Lc 22.44 a
[7] João 12.27
[8] João 12.28
[9] Sl 22.9-10; 31.15, 139.16-17
[10] Sl 60:11-12

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O SENHOR É A NOSSA FORTALEZA

No dia da angústia, lembremo-nos de que o Senhor é a nossa FORTALEZA: “O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia...”

O que nos lembra a palavra “fortaleza”? É algo em que podemos nos apoiar, nos segurar, quando nos faltam forças para prosseguir, quando nos sentimos vacilantes, titubeantes, zonzos, sem firmeza, claudicantes e infelizes. Quando nos sentimos inseguros em nosso caminhar. Portanto, quando a tempestade e a tormenta nos fizerem cambalear como se bêbados estivéssemos, busquemos ao Senhor para a nossa sustentação e segurança, na certeza de que Ele é a nossa real fortaleza em tempo de insegurança e incerteza!

Precisamos reconhecer que a nossa comunhão com Deus deve ser prioritária em nosso viver diário. Precisamos ser despertados para uma intensa motivação a uma vida de oração e comunhão com Deus... Precisamos nos tornar dependentes de Deus. E, para tanto, precisamos reconhecer o quanto Deus fez e continua fazendo por nós.[1] E isso é fundamental para a nossa sobrevivência neste mundo e para a eternidade. Precisamos pedir a Deus que nos dê o poder do Espírito Santo para uma busca intensa por uma vida santa e pura. Precisamos nos colocar mais disponíveis para sermos usados, úteis nas mãos de Deus, conforme os Seus santos propósitos.

Se sofremos não é só por culpa dos outros. Não temos que nos preocupar com os Pilatos de nossos dias. Os quais procuram nos crucificar a todo custo, ou, quando menos, se escusam em tomar partido, ajudar, compartilhar. Eles terão sua recompensa na ocasião própria: "Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana... Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará".[2]

Ainda que mil demônios nos ataquem e o mundo desabe sobre nós, creiamos nEle! Pois também Ele passou por momentos difíceis e tenebrosos, de angústia e solidão. Porém, sua intimidade com o Pai, em constante oração, revitalizava-lhe as forças; revigorava-lhe o ânimo para continuar a caminhada e cumprir sua missão. Um dia Ele disse: “Eis que vem a hora, e já chegou, em que vós sereis dispersos cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas não estou só, porque o Pai está comigo”.[3]

“Não estou só, porque o Pai está comigo!” Que confortadora e magnífica certeza! Ele nos ama profundamente, independente do que pensem ou digam os outros.

[1] Ef 2.14,17,18
[2] Gl 6.3,7
[3] Jo 16.32


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br