sábado, 25 de setembro de 2010

É TEMPO DE VITÓRIA

Jr 1.9-11; 4:9, 19

Jeremias estava convicto de que a obra para a qual Deus o vocacionara era superior a qualquer trabalho ou atividade humana de todos os tempos. E que todos os dias de sua vida seriam poucos para completar sua missão (6.2-30; 12.1-4). Nós também estamos diante de uma obra desafiante e preciosa, sublime! Mas, quantos estão vivendo sem vibração, sem emoção e encanto neste mundo em crise!? Se não tivermos a compreensão semelhante à que Jeremias teve, nossas atividades cristãs não passarão de ativismo enfadonho.

Quando consideramos a importância da influência cristã no campo social, político, cultural e espiritual, sentimo-nos extasiados e plenamente motivados. Não podemos nos dar por vencidos. Fugir à luta, jamais. Este é o tempo oportuno para atuação do povo de Deus. Não há possibilidade para retrocessos, desânimo ou esmorecimento. É tempo de vitória!
Uma das coisas mais emocionantes que podemos observar, entre os profetas de Israel é a tremenda responsabilidade que demonstravam pelo fato de serem os intermediários entre Deus e a nação eleita. Culminando com a consciência plena em Jesus Cristo, O PROFETA por excelência. Certa vez o povo veio consultar a Jeremias sobre a vontade de Deus. Seus líderes diziam que tudo fariam segundo o que Deus determinasse através do profeta, ainda que essa orientação fosse ruim do ponto de vista deles. O compromisso estava firmado perante muitas testemunhas (Jr 42:1-3).

Jeremias não se precipitou em dar-lhes uma resposta. Não foi prepotente, nem imprudente. Orou durante dez dias até certificar-se completamente sobre a vontade divina: Jr 42:4-7.
Que responsabilidade em dizer algo da parte de Deus! Mas, ainda assim, quando comunicou a mensagem, acusaram-no de falsidade e traição “e não quiseram obedecer à vontade do Senhor, para ficarem na terra de Judá” (42.4).

Nem por isso, entretanto, deixou Jeremias de manifestar a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” A qual também seria para eles boa, perfeita e agradável, na medida em que a recebessem. Como cristãos num mundo em crise, somos desafiados e convocados por Deus para sermos intérpretes da vontade divina. Temos o sagrado dever de transmitir a vontade de Deus, sem distorções, sem acréscimos ou adulterações à Sua Palavra.

Por isto, Spurgeon dizia a seus alunos: “Nunca devemos ver a face do povo, antes de ver a face de Deus.” Como sal da terra e luz do mundo, temos a dura responsabilidade de dizer a verdade. Precisamos dizer a verdade que Deus colocou em nossos corações, se é que, realmente, temos certeza de que foi Deus quem nos iluminou.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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