segunda-feira, 29 de junho de 2009

ESTÁ DEMORANDO? SEJA PACIENTE!

"Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todopropósito debaixo do céu" (Eclesiastes 3:1).

Que bem faria, ao fazendeiro, ficar zangado com sua plantação por demorar mais a produzir as frutas do que eleimaginava que demoraria? Sua raiva de nada adiantaria. Não produziria nenhuma modificação em sua plantação. Ele não tempoder para apressar o amadurecimento das frutas.

Da mesma forma que o fazendeiro põe em prática a sua paciência e longanimidade esperando pelo tempo certo da terra produzir oseu fruto, devemos nós esperar pela presença do Senhor.

Nós, seres humanos, somos muito apressados. Não sabemos esperar por nada. Qualquer atraso, seja do que for, nosirrita e tira a nossa paz. Queremos tudo na hora, ou até"para ontem" como muitos dizem. Esquecemos que a paciência é uma virtude, um dom divino, uma maneira de viver muito mais abundantemente.

Quando temos um sonho a realizar, queremos que aconteça na hora por nós determinada. Quando enfrentamos uma dificuldade qualquer, queremos que seja solucionada imediatamente. Não aceitamos nem alguns minutos a mais. Quando oramos pedindo uma bênção, cremos que ela virá no mesmo instante e, caso isso não aconteça, começamos a murmurar pelo descaso e indiferença de Deus.

Mas não deve ser desta forma. Assim como os frutos têm umtempo próprio para crescer e madurar, todas as demais coisas têm seu tempo determinado para acontecer. O nosso Deus é soberano. Ele sabe o tempo certo. Ele tem coisas maravilhosas para nós mas, não é dirigido por nossa vontade.

Se você está esperando com ansiedade uma bênção do Senhor, não desanime. Seja paciente que ela logo chegará.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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A OVELHA

Um pastor de ovelhas estava cuidando de seu rebanho, quandosurgiu pelo inóspito caminho uma Pajero 4x4 toda equipada.

Parou na frente do velhinho e desceu um cara de não mais que 30 anos,terno preto, camisa branca Hugo Boss, gravata italiana, sapatosmoderníssimos bicolores, que disse: -Senhor, se euadivinhar quantas ovelhas o senhor tem, o senhor me dá uma?

-Sim, respondeu o velhinho meio desconfiado. Então o cara volta pra Pajero, pega um notebook, se conecta,via celular, à internet, baixa uma base de dados, entra nosite daNASA, identifica a área do rebanho por satélite,calcula amédia histórica do tamanho de uma ovelha daquela raça, baixauma tabela do Excel com execução de macros personalizadas, edepois de três horas, diz ao velho:

- O senhor tem 1.324 ovelhas, e quatro podem estar grávidas.O velhinho admitiu que sim, estava certo, e como havia prometido,poderia levar a ovelha. O cara pegou o bicho e carregou na sua Pajero. Quando estava saindo, o velho perguntou:

- Desculpe, mas se eu adivinhar sua profissão, o senhor medevolve a ovelha? Duvidando que acertasse, o cara concorda. - O senhor é advogado ?!?! diz o velhinho...

- Incrível! Como adivinhou? - Quatro razões: - Primeiro, pela frescura; - Segundo, veio sem que eu o chamasse; - Terceiro, me cobrou para dizer algo que já sei. - E quarto, nota-se que não entende porcaria nenhuma do que estafalando: devolve já o meu cachorro!!!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

COMO AGIR DIANTE DE UMA CRISE

2 Crônicas 20.1-22

Como você reage diante de uma crise? Quando enfrentamos uma crise podemos nos comportar de várias formas: tem aqueles que murmuram; outros culpam Deus pela situação que estão enfrentando; alguns deixam de crer e abandonam a fé. Porém, existem pessoas que agem como o rei Josafá que buscou em Deus a solução para vencer a crise. Josafá deu passos estratégicos que o conduziram à vitória.

1. BUSCAR SOCORRO EM DEUS.
Existem situações que nos fazem ter medo. Até o discípulo mais fervoroso e cheio de poder está sujeito a enfrentar momentos de medo. Por isso devemos reconhecer os nossos temores e confessa-los ao Senhor para que Ele nos mostre a solução.
Sentir medo é uma coisa, viver em função do medo e se deixar dominar por ele é outra coisa. Como filhos do Deus vivo, não podemos ser paralisados e vencidos pelo medo. Nossos temores devem nos levar a buscar socorro em Deus e não nos afastar da Sua presença, da igreja, dos irmãos, etc.
Não murmure nem reclame diante de uma crise, tampouco se deixe paralisar diante do medo. Pelo contrário, reconheça suas fraquezas e limitações e clame pelo socorro no Senhor, pois é Ele quem nos livra do laço do passarinheiro e da peste perniciosa (Sl 91:3).

2. RELEMBRAR AS PROMESSAS DE DEUS.
Diante da crise, Josafá começa a relembrar as promessas alianças do Senhor com o seu povo. Ele faz isso não porque Deus havia se esquecido do seu compromisso, mas para que toda aquela nação não se esquecesse da fidelidade do Senhor e de que Ele sempre cuidará de seus filhos.
Quando trazemos à nossa memória a fidelidade do Senhor para conosco, o nosso coração se enche de esperança tirando nossos olhos das circunstâncias e voltando-os para o Senhor, pois se Ele é o mesmo ontem hoje e será eternamente (Lm 3:21).
Ao enfrentar situações de crise em sua vida, relembre os livramentos, milagres e bênçãos que Deus já proporcionou para você. Isto vai aumentar a tua confiança e te dar a certeza de que o Senhor cuida de nós e toma para si as nossas batalhas.

3. OBEDECER A PALAVRA DE DEUS
Não se conforme apenas em saber quem é o Senhor e o que Ele pode fazer por você. Faça como Josafá e tome uma atitude de fé e de vencedor. Se a Palavra de Deus nos garante a vitória, só nos resta obedecer, ou seja, colocar em prática todos os Seus ensinamentos pela fé.
Mesmo que você esteja enfrentado alguma crise no seu casamento, família, trabalho, finanças, etc., permaneça fiel à Palavra de Deus, pois o inimigo não tem poder para decidir seu futuro; esta decisão é sua e você precisa decidir pela obediência ao Senhor.
Precisamos crer que uma crise não significa necessariamente fracasso, pois até quando estivermos fazendo tudo certinho, a crise pode bater à nossa porta. Porém, se estivermos firmes no propósito de obedecermos à Palavra de Deus, o Senhor nos livrará porque Ele quer ser glorificado através das nossas crises (Jo 9:1-3)

Conclusão: Faça como Josafá que diante daquele grande aperto soube agir, buscando socorro em Deus, relembrando Suas promessas e obedecendo à sua Palavra. Lembre-se que as crises existem para nos amadurecer e fortalecer, preparando-nos para conquistas maiores e experiências mais profundas. (1 Co 2:9) Amém.
Semana de 22 a 28/06/2009 – Prs. Jário e Lúcia
Paz. Prs. Jário e Lúcia.

UM MERO BARULHO

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, enão tivesse amor, seria como o metal que soa ou como ocímbalo que retine" (1 Coríntios 13:1).

"Um pregador não é tanto um construtor de sermões quanto éum construtor de vidas. Para construir pessoas da maneira como Deus deseja que elas sejam, ele deve amá-las. Não é suficiente amar o ato de pregar. Nós devemos amar aqueles aquem pregamos. Sem amor, pregar é um mero barulho" (Roger Campbell)

O que estamos fazendo quando falamos de Cristo a nossos amigos, parentes e vizinhos? Estamos dizendo a eles que osamamos, que nos preocupamos com suas vidas e com a felicidade que desejamos para eles ou simplesmente emitimos palavras e fazemos barulho com elas?

Pregar o Evangelho não consiste em decorar textos bíblicos ou planejar belos sermões. É preciso haver uma motivação, um desejo ardente no coração. Cristo é o nosso Senhor e Salvador. Ele nos deu vida e alegria. Ele transformou a nossa mente e nos fez novas criaturas. Estamos cheios de regozijo. Queremos que todos tenham a mesma bênção.

A presença de Cristo em nossas vidas produz amor. O amor semeado pelo Senhor em nossos corações produz uma grande vontade de levar a salvação aos que não a têm. Por isso pregamos. Por isso saímos a semear o amor que flui de nosso interior como rios de água viva.

Muitas vezes saímos a proclamar o Evangelho apenas porque vemos outros fazê-lo ou porque a nossa igreja nos convocou para uma tarde de evangelização. O que fazemos não passa de uma atividade mecânica, sem vida, sem sal, sem luz. O brilho do Senhor não é percebido em nosso rosto, o nosso coração não palpita pelos aflitos, pelos incrédulos, pelos desesperançados. Caminhamos completamente vazios do amor que deveria ser o combustível de nossa pregação.

Seu testemunho é como um metal que soa, um mero barulho, ouum manancial de amor à serviço de Deus.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

VIGIAR E ORAR

2 Co 4.7-11, 16

Precisamos enfatizar dois aspectos dessa armadura do cristão: Vigiar e orar. Precisamos atentar para o fato de que Deus nos humilha com um propósito específico: nos tornar mais santos e mais sensíveis para com as dores alheias. Muitas vezes, porém, as crises nos levam a uma postura de revolta e amargura contra tudo e contra todos. Como se os outros fossem os culpados de nossa tribulação, começamos a remoer a nossa humilhação. E isso gera amargura e mágoa.

Passamos, então, a ostentar a nossa prosperidade, sabedoria e, até mesmo, o poder e as bênçãos divinas... Na verdade, essa é uma atitude de auto-afirmação, muito comum para os ímpios. Pessoas que foram humilhadas e discriminadas, normalmente, quando se vêem exaltadas na vida, sentem-se estimuladas a agirem com orgulho e vaidade.

O que não deixa de ser uma forma de vingança social. Poucos são aqueles, mesmo entre os crentes, que se lembram de agradecer, única e exclusivamente a Deus, pelas dádivas recebidas imerecidamente. Porém, se nos voltarmos para a cruz de Cristo, forçosamente iremos reconhecer que tudo o que temos recebido é pela misericórdia e graça de Deus. Não temos que ficar pensando em como vamos retribuir às provocações que recebemos quando estivemos em situação ruim, porque está escrito: “A mim pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).

Apesar de sua fragilidade, você não precisa se entregar à derrota. Ainda que você tenha sido vencido mais uma vez, não se dê por derrotado definitivamente: 2 Co 4.7-11, 16. Eis a sua chance única de sair dessa tenebrosa solidão. Eis o convite extensivo a você: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).

Que o Senhor da Seara nos fortaleça e nos capacite pelo Seu Espírito Santo. E que vivamos com gratidão e confiança daquele que nos chamou, nos sustentou até aqui, e que há de nos guardar até o fim de nossos dias, como escreveu o apóstolo Paulo: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna. Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Tm 1:15-17).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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O SABER

A sabedoria é algo de muito valor. Sobre ela dizem alguns textos do Antigo Testamento:

“Ela faz esquecer o coral e as pérolas; porque a aquisição da sabedoria é melhor que a dos rubis.” (Jó 28:18 RC)

“Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te conservará. A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento. Exalta-a, e ela te exaltará; e, abraçando-a tu, ela te honrará. Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.”(Prov. 4:6-9 RC)

“Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. Porque melhor é a sua mercadoria do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que os rubins; e tudo o que podes desejar não se pode comparar a ela. (Provérbios 3:13-15 RC)

Em poucas palavras quero pensar com vocês sobre três coisas dentre as muitas relacionadas à sabedoria.

I. O HOMEM VIVE EM BUSCA DO SABER

Qual é uma das grandes preocupações dos pais dos dias atuais quando os filhos completam ou estão para completar os seis anos de idade e alguns até antes? A resposta é: colocá-los na escola.
O que você vai fazer na escola? A resposta a essa pergunta é óbvia: você vai (ou pelo menos deveria ir) em busca do saber! São 4 anos de Ensino Básico, mais quatro anos Ensino Fundamental e mais três anos para concluir o Ensino Médio. Isso é o mínimo! Alguns farão mais 1 ano de cursinho pré-vestibular e depois estudarão entre 4 a 6 anos mais em uma faculdade. Alguns ainda poderão levar mais alguns anos fazendo pós-graduação, mestrado, doutorado, etc, e a esta altura já estarão com seus trinta e poucos anos. Entraram na escola com 6 anos ou menos, e aos trinta e poucos anos ainda estarão na escola. E depois ainda continuarão estudando por conta própria, para se manterem sempre atualizados, e farão, sempre que for necessário, seminários, especializações, etc. É a corrida em busca do saber dos tempos pós-modernos. O homem sempre correu atrás do conhecimento, em cada época de forma diferente, e hoje é assim que se faz, pelo menos institucionalmente falando. E o homem sempre vai correr atrás do conhecimento, porque este é muito importante.
Assisti certa vez a um filme onde um arqueólogo estava à procura do tesouro da mitológica Atlântida. Ele encontrou alguns baús e, dentro destes baús estaria o tesouro de Atlântida. Quando os baús foram abertos, revelou-se qual era o tesouro. Os baús estavam repletos de velhos pergaminhos. O tesouro de Atlântida não era outro senão o conhecimento. Certamente que uma das intenções do filme foi ressaltar a importância do saber.
Todo ser humano, desde que nasce de uma maneira ou de outra, em maior ou menor intensidade, por um ou outro motivo, se lança nessa busca. A busca do saber faz parte da natureza humana.

II. NENHUM SER HUMANO CONSEGUE SABER TUDO

A diferença de grau de conhecimento entre uma pessoa e outra, às vezes pode ser gigantesca, devido a diversos fatores. Mas ninguém, por mais conhecimento que tenha, por mais inteligente que seja, consegue saber tudo nem mesmo sobre uma coisa sequer. George Washington Carver, certa vez, demonstrou esse fato de forma brilhante:

“George Washington Carver era um filho de escravos que não tinha, sendo seu próprio, nem o nome, sendo “Carver” nome do patrão de seus pais, e George Washington o nome do grande herói Norte-Americano. Os pais morreram quando ele ainda era bem pequeno, e o menino ficou sem parente algum. No entanto, esse pobre órfão de pais escravos tornou-se um grande cientista, e uma vez foi convidado a falar a um grupo de cientistas mundialmente famosos. Falou àqueles grande homens mais ou menos nos seguintes termos: ‘Um dia eu pedi ao Grande Criador que me revelasse por que criara o Universo. Ele respondeu: “Estás doido? Peça alguma coisa mais simples e mais de acordo com a tua pequenina mente”. Então diga-me, eu disse, “Por que fez o homem?”. E o Criador respondeu: “Ainda quer saber demais”. Mas eu persisti, e disse: “Então, desde que eu não tenha inteligência suficiente para entender estas coisas, diga-me TUDO a respeito do amendoim”. E Deus disse-me: “Sua mente é pequena demais para compreender TUDO a respeito do amendoim, porém, leve alguns para o seu laboratório e procure analisá-los”. Tendo dito isto, o meigo cientista tirou dum saco que levara consigo à plataforma do salão, mais de 200 artigos que fizera a partir do amendoim. E isso ainda não era TUDO sobre o simples amendoim”

Portanto, quando você não souber sobre alguma coisa que outros sabem, não se intimide, não se envergonhe, pois, por mais que saiba, ninguém sabe exatamente tudo sobre sequer uma coisa apenas. Não deixe de buscar aprender, que isso não lhe sirva de desculpa para a falta de zelo para com o estudo, mas não se intimide.

III. A MAIOR SABEDORIA

George Santayana escreveu:

“Não é sábio ser apenas sábio, e fechar os olhos para a visão interior, mas é sabedoria acreditar no coração. Colombo achou um mundo, e não tinha mapa; Confiar na empresa invencível da alma era toda a sua ciência, toda a sua arte. Nosso conhecimento é uma tocha fumegante que ilumina o caminho um passo de cada vez, através de um vazio de mistério e espanto. Ordena, pois, que brilhe a luz terna da fé, a única capaz de dirigir nosso coração mortal aos pensamentos sobre as coisas divinas”.

A maior sabedoria é aquela que provém da fé, a verdadeira fé, direcionada por Deus em Sua Palavra, pois é através dela que o indivíduo compreende “as essências e significados da existência e do ser, ou seja, a vida sob o aspecto da eternidade”.
Esta sabedoria, que provém da fé, é descrita na Bíblia como sendo o “temor do Senhor”, isto é, o temor ao Senhor.
"Temor a Deus" não é medo que faz fugir de Deus; é, antes, respeito, amor, obediência e adoração a ele, é respeitar e reverenciar a Deus, reconhecendo a Sua grandeza e santidade.
Veja o seguinte trecho da Palavra de Deus:

“Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar da inteligência? O homem não lhe conhece o valor; não se acha na terra dos viventes. O abismo diz: Não está em mim; e o mar diz: Ela não está comigo. Não se dará por ela ouro fino, nem se pesará prata em câmbio dela. Nem se pode comprar por ouro fino de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira. Com ela se não pode comparar o ouro ou o cristal; nem se trocará por jóia de ouro fino. Ela faz esquecer o coral e as pérolas; porque a aquisição da sabedoria é melhor que a dos rubis. Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, nem se pode comprar por ouro puro. De onde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência? Porque está encoberta aos olhos de todo vivente e oculta às aves do céu. A perdição e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama. Deus entende o seu caminho, e ele sabe o seu lugar. Porque ele vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus. Quando deu peso ao vento e tomou a medida das águas; quando prescreveu uma lei para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões, então, a viu e a manifestou; estabeleceu- a e também a esquadrinhou. Mas disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.” (Jó 28:12-28 RC)

A maior sabedoria, e podemos dizer, a verdadeira sabedoria, a encontramos em uma vida com Deus. O que faremos para conseguir isso? Jesus dá a resposta:

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6 RC)

CONCLUSÃO

Para concluir, quero apenas citar o Salmo 111:10:

“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre.” (Salmos 111:10 RC)

Em Cristo, que tudo sabe sobre tudo e sobre todos e que é o único que sabe e pode salvar,
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
Porto Meira – Junho de 2009

ALEGRIA PELA FELICIDADE DOS OUTROS

Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos"(Gálatas 6:10).

"Auntie, você está colocando algumas de suas rosas preferidas muito longe, no fundo do quintal!" "Sim", Auntie concordou, "e eu vou pôr também alguns gerânios, cravos e outras flores adoráveis que florescerão lá fora, durante todo o verão. Eu sei que elas parecem estar fora de visão, mas existe uma mulher que se senta e costura dia após dia, semana após semana, sem cessar, junto à janela daquela casa sombria, do outro lado de nosso quintal e eu estou preparando aquele canto para ela."

Nós estamos sempre preocupados com nosso bem estar. Cuidamos de nossa casa, de nossas roupas, de nossa alimentação, e detudo o mais que nos proporcione uma qualidade de vida melhor. E agimos acertadamente quando assim procedemos. Mas, além dos cuidados com nossos interesses, o que estamos fazendo em relação às outras pessoas?

Temos pensado como alguns que dizem: "Cada um que cuide desi mesmo" ou entendemos que, como cristãos, filhos do Deus vivo, também devemos nos preocupar e ser solidários com o nosso próximo? O Senhor Jesus nos ensinou que toda a Lei de Deus se resume em "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos".

Contentamo-nos apenas com aprimeira parte desta palavra ou compreendemos que a segunda parte tem o mesmo valor? Alegramo-nos apenas com as nossas próprias bênçãos ou o nosso coração também se regozija com a felicidade dos que nos rodeiam?

Se cada um de nós começar a tentar, de alguma forma, semear alegria no coração dos amigos, o mundo será muito mais agradável de viver. Haverá menos sombras, menos rancor, menos solidão, menos tristeza. Cada canto de rua ou dequintal estará florido de amizade, de camaradagem, de solidariedade, de atitudes generosas que se assemelharão ao jardim no fundo da casa de Auntie.

As vidas experimentarão menos amargura, menos decepção, menos frustração. Os lábios sorrirão mais e entoarão belas canções. À noite haverá menos insônia e mais sonhos de gratidão a Deus.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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terça-feira, 16 de junho de 2009

Um Céu Para Vivos

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito deDeus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos6:23).

O gato foi atropelado por um carro e a mãe de Billy, ummenino de quatro anos, apressou-se em enterrá-lo antes que ofilho descobrisse. Depois de alguns dias, entretanto, Billy finalmente perguntou sobre o gato. "Billy, o gato morreu",sua mãe explicou. "Mas está tudo bem. Ele está lá em cima,no céu, com Deus".

O menino, fixando os olhos na mãe,perguntou: "O que o Deus do mundo iria querer com um gato morto?"Sim, o que o Deus vivo, Todo Poderoso, iria querer com mortos. O Senhor nos disse: "Eu sou a Vida" e no céu só haverá lugar para "vivos".

Em Cristo somos vivificados. Em Cristo somos restaurados. Em Cristo temos a vida abundante e, com Ele, gozaremos a vida eterna no Céu de glória. O pecado nos leva à morte. O ódio nos leva à morte. A avareza nos leva à morte. O egoísmo nos leva à morte. A mesquinharia nos leva à morte.

A indiferença à salvação nos leva à morte. Tudo isso nos leva à morte espiritual, mas em Cristo ressurgimos da morte para uma vida abundante e eterna.O que Deus iria querer com mortos? Estamos vivos e assim estaremos para sempre, mesmo após fecharmos os olhos para esse mundo.

O amor precisa estar vivo em nossos corações; o sorriso tem de estar vivo em nossos lábios; a generosidade deve estar sempre viva em nossas atitudes; o brilho dapresença do Senhor Jesus não pode se apagar de nosso testemunho diário.

Estamos vivos! Cristo é vida em nós! NEleviveremos por toda a eternidade!Com uma gratidão viva em nossas almas, vivamos para louvar eglorificar a Deus. Sabemos que o nosso Redentor vive.Vivamos com alegria junto a Ele.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sábado, 13 de junho de 2009

O TRIUNFO DO CRISTÃO

Assim como a Bíblia menciona a respeito da experiência de Filipe, após ter pregado ao eunuco da rainha de Candace e tê-lo batizado, que o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, vindo a achar-se em Azoto,[1] assim também aconteceu com o profeta Ezequiel. Ele foi conduzido pelo Espírito de Deus até aquele local sinistro, um vale repleto de ossos humanos, desconjuntados e ressecados.

O profeta já havia passado por várias experiências marcantes e semelhantes a essa, quando Deus o fizera vivenciar na prática algo que o possibilitasse não só entender e simpatizar-se com os problemas alheios, mas, principalmente, a sentir e sensibilizar-se de uma forma real a situação em que viviam aqueles para quem ele fora enviado a pregar. Certamente, como nas experiências anteriores, esta não fora uma experiência agradável, nem tampouco tranquila para o profeta de Deus. Da mesma forma que Deus fez com que o profeta vivenciasse na prática esta cena dramática e caótica, assim também, quando Ele quer nos usar de maneira especial e poderosa, quase sempre Ele nos conduz através de experiências traumáticas; e não apenas através de visões, mas na prática diária, através de situações chocantes e estarrecedoras.

Como homens e mulheres que desejam ser usados por Deus de forma vibrante e relevante, precisamos pedir a Ele que nos dê sensibilidade para podermos suportar as circunstâncias em que Ele nos faz presenciar, a fim de que possamos ser instrumentos maleáveis e úteis nas mãos divinas para fazermos a diferença no meio em que Ele mesmo nos coloca. Vale a pena enfatizarmos que Deus não convidou o profeta para que ele se dispusesse a ir, não apelou ao seu coração no sentido motivá-lo a visitar aquela região; mas Deus o levou até aquele local sem pedir sua opinião ou anuência. É Deus quem nos conduz às circunstâncias da vida, sejam elas boas e agradáveis ou más aos nossos próprios olhos. Mas como nos custa entender que é Deus quem determina o nosso caminhar, “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”.[2]

Quantas vezes reclamamos e murmuramos contra o Senhor por estarmos passando por situações adversas, tristes, dolorosas e constrangedoras, sem querermos admitir que Ele continua no controle de nossas vidas; que é Ele que “sempre nos conduz em triunfo”.[3] Que é Ele que “me faz repousar em pastos verdejantes”;[4] como também é o mesmo Deus que nos conduz a um deserto árido e escaldante ou a uma fornalha incandescente. Embora as pessoas e os meios usados por Deus para nos fazer experimentar tais situações possam ser de fato amedrontadores, agindo de forma cruel e perversa contra nós, não podemos nos esquecer de que Deus está nos conduzindo em triunfo.

Ainda que as lágrimas e as dores nos levem a pensar que estamos abandonados por Deus, Ele continua nos sustentando e nos preparando para exercermos a Sua santa, “boa, perfeita e agradável vontade”.

Quando Paulo escreveu aos coríntios, dizendo que Deus nos conduz em triunfo, ele se encontrava preso em Roma. Mas ainda assim estava certo de que tudo haveria de redundar em triunfo da vontade soberana de Deus. Ele entendia que Deus estava sendo glorificado em meio às suas cadeias, dores e lágrimas. E isto é que é triunfar em Cristo!

A vitória final é que está sendo considerada, visto que, quem triunfa, triunfa sobre alguém ou sobre alguma adversidade. Assim, pois, Deus nos conduz a determinados locais ou circunstâncias onde experimentamos sofrimento, tristeza ou desolação, para sermos instrumentos de Sua glória na vida de alguém a quem Ele ama, como também ama a cada um de nós.

Assim como o profeta Ezequiel muitas vezes teve que sofrer na própria pele situações desagradáveis, para poder ser usado de forma poderosa e relevante por Deus como um canal profético, assim ocorre conosco. Às vezes ficamos deprimidos e até revoltados com Deus e com aqueles que nos rodeiam, devido às circunstancias humilhantes e constrangedoras em que nos encontramos, quando deveríamos pedir a Deus que nos mostre como Ele deseja nos usar em cada momento de nossa vida, independente das circunstâncias. Que Ele, portanto, nos abençoe nos ajude a triunfar, para a Sua glória e honra. Amém.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
LEIA EM BREVE O LIVRO “ENSINA-NOS A CONTAR OS NOSSOS DIAS” – VANDERLEI FARIA – Visite o Portal: www.midiasound.com

[1] At 8.39-40
[2] Fl 2.13
[3] 2Co 2.14
[4] Sl 23.2

quinta-feira, 11 de junho de 2009

NO DIA DA ANGÚSTIA

_ “O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés... O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam”.[1]

A palavra “angústia” significa pressentimento de terror, grande aflição, desgosto, agonia ou tristeza profunda. A angústia continua sendo uma experiência universal. Nos consultórios médicos das grandes cidades do mundo milhares de pessoas vão, diariamente, pedir socorro. Elas sofrem de angústia, a doença dos séculos. Mas, e nós, o que fazemos, ou como reagimos no dia da angústia? Tempo quando os amigos desaparecem, quando emudecem as vozes de júbilo, os cânticos de alegria e regozijo. Tempo quando nos sentimos como num vácuo de uma aeronave em viagem interplanetária... Tempo quando a solidão e a incerteza consomem nossa resistência física, moral, mental e espiritual. Tempo quando as lágrimas já não mais nos aliviam, por se haverem de todo se esgotado... Tempo quando paira sobre nossas cabeças a penumbra e sombra aterradora da morte. Tempo de se afastar, tempo de chorar, tempo de morrer!

Em tais condições, dormimos mal, temos insônia, acordamos mal humorados, cansados. Sentimo-nos inúteis, fúteis, sem ninguém. É como se fôssemos invisíveis e os demais que nos cercam meros robôs, máquinas insensíveis, frias, estáticas. Um tipo de inércia das funções intelectuais, morais e espirituais. Alguns se desesperam, enlouquecem, se drogam, se entorpecem. Outros há que não suportando o vazio interior e a desmotivação exterior chegam ao extremo do suicídio. É o limite da razão entre a esperança e o desespero, quando não se vê nenhuma luz no fim do túnel. Agimos e pensamos a respeito de nós mesmos como Mefibosete, filho de Jônatas, diante da acolhida de Davi:
_ “Vindo Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, a Davi, inclinou-se, prostrando-se com o rosto em terra. Disse-lhe Davi: Mefibosete! Ele disse: Eis aqui teu servo! Então, lhe disse Davi: Não temas, porque usarei de bondade para contigo, por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu comerás pão sempre à minha mesa. Então, se inclinou e disse: Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?”.[2]
Da mesma forma, o salmista descreve a situação dos israelitas no cativeiro como alguém cujas forças se esgotaram e a esperança definhara:
_ “Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?” ([3]).

Gastão Pereira da Silva disse: “A angústia é o câncer do espírito.” O pecado causa tristeza, amargura, angústia, ansiedade e desespero ao ser humano. Mas, ainda assim, o Senhor se volta para nós quando esses sentimentos nos levam de volta para Ele: “Senhor, na angústia te buscaram; quando lhes sobreveio a tua correção, derramaram-se em oração... Irei, e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles aflitos, ansiosamente me buscarão” ([4]).

_ “invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás. Mas ao ímpio diz Deus: De que te serve repetires os meus preceitos e teres nos lábios a minha aliança” ([5]).
_ “Presta-nos auxílio na angústia, pois vão é o socorro do homem. Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo calca aos pés os nossos adversários” ([6]).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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[1] Naum 1.3, 7
[2] 2 Sm 9.6-8
[3] Sl 137.1-4
[4] Is 26.16; Os 5.15
[5] Sl 50:15-16
[6] Sl 60:11-12

O POVO CRENTE: UM POVO RELEVANTE

Oséias, quando lemos seu livro percebemos, foi um profeta usado por Deus para anunciar juízo ao povo. É certo que ao fim ele anuncia o perdão mediante arrependimento, mas as mensagens de juízo são predominantes em seu ministério, e conseqüentemente, no livro que escreveu.
Mas o que aconteceu com povo para que Deus, através do profeta Oséias, lhes enviasse todas aquelas mensagens de juízo?
Tenho uma anotação de seis acontecimentos que alguém apontou como sendo causas claramente perceptíveis quando lemos o livro de Oséias. Infelizmente não anotei e não me recordo mais de quem fez tal apontamento (se alguém souber me informe para dar os devidos créditos); mas vamos lá:
1) Faltou verdade – “OUVI a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade...” (Oséias 4:1 DO)
Verdade (‘emeth) = fidelidade, credibilidade, estabilidade, constância. Eles não eram verdadeiros porque a verdade (de Deus) não dominava os seus corações. A palavra traduzida por verdade em Oséias é uma forma contrastada de uma outra palavra que tem o sentido de alguém em quem a gente pode confiar, pode se apoiar, porque é fiel. Faltou a eles essa qualidade.
2) Faltou benignidade - “OUVI a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade...” (Oséias 4:1 DO)
Benignidade é a qualidade que leva à realização de feitos bondosos – é o amor em ação. Faltou a eles essa qualidade.
3) Faltou conhecimento de Deus - “OUVI a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra.” (Oséias 4:1 DO)
Eles, mesmo sendo o povo de Deus, não conheciam a Deus.
4) Havia ajuntamento muito maior quando outras coisas estavam envolvidas do que “simplesmente” em torno do Senhor - “E não clamaram a mim com seu coração, mas davam uivos nas suas camas; para o trigo e para o vinho se ajuntam, mas contra mim se rebelam.” (Oséias 7:14 DO)
5) Faltou dar valor à Palavra de Deus - “Escrevi para eles as grandezas da minha lei; mas isso é para ele como cousa estranha.” (Oséias 8:12 DO)
6) Havia uma recusa por servir verdadeiramente a Deus - “Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; bem que clamam ao Altíssimo, nenhum deles o exalta.” (Oséias 11:7 DO)

A conseqüência imediata de tudo isso foi que eles ficaram entre as nações como algo sem valor: “Israel foi devorado: agora está entre as nações como um vaso em que ninguém tem prazer.” (Oséias 8:8 DO).
Eles se tornaram irrelevantes.
Amados, em tempos em que pregamos a necessidade de sermos relevantes em nossa sociedade, perguntemo-nos:
· Qual a relevância de nossa igreja para este local?
· Que diferença faria se ela fechasse hoje?
o Nenhuma?
o Pequena?
o Grande?.
E se chegarmos à conclusão de que somos pouco relevantes, perguntemo-nos também: Qual(is) a(s) razão(ões)? Seriam as mesmas do tempo de Oséias?
É tempo de sermos relevantes! Para isso:
· é preciso que nos tornemos crentes mais verdadeiros do que já somos;
· é preciso que sejamos crentes mais benignos do que já somos;
· é preciso que sejamos crentes que estejam empenhados em uma busca constante por conhecer a Deus mais do que já conhecemos;
· é preciso que sejamos crentes que se preocupam, mais do que já nos preocupamos, em nos ajuntarmos por causa e em torno do Senhor mais do que por causa em torno de qualquer outra coisa;
· é preciso que sejamos crentes que dêem valor a Palavra de Deus, mais, muito mais do que já estamos dando;
· e é preciso que sejamos crentes que estejam verdadeiramente dispostos a servir ao Senhor.

Assim, faremos grandes coisas para o Senhor, seremos bênção para a sociedade em que vivemos e seremos naturalmente relevantes.
Pensemos nisso!

Porto Meira – Junho de 2009
Pr. Walmir Vigo Gonçalves

FAZENDO... PARA QUEM?

"E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o
em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai"
(Colossenses 3:17).


Sophie, a faxineira, era uma cristã. Um dos cavalheiros, no
grande edifício onde ela trabalhava, disse-lhe: "Sophie,
pelo que me disseram, você é cristã". "Sim, senhor, eu sou
uma filha do Rei," foi sua resposta imediata. "Oh! Então
você deve ser uma princesa, já que Deus é seu Rei". "Eu
certamente sou". "Bem, se Deus é seu Pai, e você é uma
princesa e uma filha do Rei, não acha que é uma humilhação
você estar aqui em Nova Iorque, esfregando o chão desses
corredores?" Sem se sentir amedrontada, Sophie respondeu:
"não existe nenhuma humilhação. Eu não estou esfregando
estes corredores para meu chefe, Sr. Brown. Eu estou
limpando-os para Jesus Cristo, meu Salvador!"


Qual tem sido a grande motivação de nossas vidas? Ao
iniciarmos uma atividade qualquer, o que vislumbramos à
frente? Buscamos exclusivamente uma recompensa -- salário,
retribuição, aplausos, vantagens futuras -- ou o nosso
coração tem propósitos mais nobres? É claro que trabalhamos
para sustentar nossas necessidades pessoais e também as de
nossa casa, que ao recebermos um sorriso, um aperto de mão
ou mesmo uma retribuição generosa, ficaremos muito felizes,
mas não pode ser apenas isso que nos mova a fazer alguma
coisa. A certeza da felicidade em todos esses casos acontece
quando fazemos tudo como para o Senhor.


Quando o nosso trabalho é colocado no altar de Deus, os dias
passam mais rápido, os nossos lábios entoam canções de
louvor, nada tira a nossa paz e as bênçãos dos céus nos
revestem a cada momento do dia. O nosso trabalho
profissional é dedicado a Cristo, a nossa mão estendida a um
amigo necessitado é dedicada a Cristo, o nosso sorriso ao
irmão desconsolado é dedicado a Cristo, as nossas palavras
são dedicadas a Cristo. Todos são abençoados e nós somos
ainda mais contemplados com a graça maravilhosa de nosso
Senhor e Salvador.


O que você tem feito? E para quem?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

terça-feira, 9 de junho de 2009

O POVO CRENTE: UM POVO RELEVANTE

Oséias, quando lemos seu livro percebemos, foi um profeta usado por Deus para anunciar juízo ao povo. É certo que ao fim ele anuncia o perdão mediante arrependimento, mas as mensagens de juízo são predominantes em seu ministério, e conseqüentemente, no livro que escreveu.
Mas o que aconteceu com povo para que Deus, através do profeta Oséias, lhes enviasse todas aquelas mensagens de juízo?
Tenho uma anotação de seis acontecimentos que alguém apontou como sendo causas claramente perceptíveis quando lemos o livro de Oséias. Infelizmente não anotei e não me recordo mais de quem fez tal apontamento (se alguém souber me informe para dar os devidos créditos); mas vamos lá:
1) Faltou verdade – “OUVI a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade...” (Oséias 4:1 DO)
Verdade (‘emeth) = fidelidade, credibilidade, estabilidade, constância. Eles não eram verdadeiros porque a verdade (de Deus) não dominava os seus corações. A palavra traduzida por verdade em Oséias é uma forma contrastada de uma outra palavra que tem o sentido de alguém em quem a gente pode confiar, pode se apoiar, porque é fiel. Faltou a eles essa qualidade.
2) Faltou benignidade - “OUVI a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade...” (Oséias 4:1 DO)
Benignidade é a qualidade que leva à realização de feitos bondosos – é o amor em ação. Faltou a eles essa qualidade.
3) Faltou conhecimento de Deus - “OUVI a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra.” (Oséias 4:1 DO)
Eles, mesmo sendo o povo de Deus, não conheciam a Deus.
4) Havia ajuntamento muito maior quando outras coisas estavam envolvidas do que “simplesmente” em torno do Senhor - “E não clamaram a mim com seu coração, mas davam uivos nas suas camas; para o trigo e para o vinho se ajuntam, mas contra mim se rebelam.” (Oséias 7:14 DO)
5) Faltou dar valor à Palavra de Deus - “Escrevi para eles as grandezas da minha lei; mas isso é para ele como cousa estranha.” (Oséias 8:12 DO)
6) Havia uma recusa por servir verdadeiramente a Deus - “Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; bem que clamam ao Altíssimo, nenhum deles o exalta.” (Oséias 11:7 DO)

A consequência imediata de tudo isso foi que eles ficaram entre as nações como algo sem valor: “Israel foi devorado: agora está entre as nações como um vaso em que ninguém tem prazer.” (Oséias 8:8 DO).
Eles se tornaram irrelevantes.
Amados, em tempos em que pregamos a necessidade de sermos relevantes em nossa sociedade, perguntemo-nos:
· Qual a relevância de nossa igreja para este local?
· Que diferença faria se ela fechasse hoje?
o Nenhuma?
o Pequena?
o Grande?.
E se chegarmos à conclusão de que somos pouco relevantes, perguntemo-nos também: Qual(is) a(s) razão(ões)? Seriam as mesmas do tempo de Oséias?
É tempo de sermos relevantes! Para isso:
· é preciso que nos tornemos crentes mais verdadeiros do que já somos;
· é preciso que sejamos crentes mais benignos do que já somos;
· é preciso que sejamos crentes que estejam empenhados em uma busca constante por conhecer a Deus mais do que já conhecemos;
· é preciso que sejamos crentes que se preocupam, mais do que já nos preocupamos, em nos ajuntarmos por causa e em torno do Senhor mais do que por causa em torno de qualquer outra coisa;
· é preciso que sejamos crentes que dêem valor a Palavra de Deus, mais, muito mais do que já estamos dando;
· e é preciso que sejamos crentes que estejam verdadeiramente dispostos a servir ao Senhor.

Assim, faremos grandes coisas para o Senhor, seremos bênção para a sociedade em que vivemos e seremos naturalmente relevantes.
Pensemos nisso!

Porto Meira – Junho de 2009
Pr. Walmir Vigo Gonçalves

A VOZ PROFÉTICA NO VALE DA MORTE

Deus ilustrou para Ezequiel a situação do povo de Israel: Primeiramente, eles estavam muito secos, separados uns dos outros. Deus ordena, através do profeta, que eles se ajuntassem. Os ossos se ajuntaram, foram revestidos de carne (aparência de vida, saudável), mas ainda continuavam sem vida. Então Deus mandou que ele profetizasse (pregasse a Palavra), para que fossem revestidos com o Espírito Santo. Então reviveram.

Avivamento precisa começar com a Bíblia e a oração, e continua com a santificação através do Espírito Santo. Em Rm 8.9-11, Paulo fala do Espírito Santo como o poder de Deus que nos proporciona a vitória. Quando nos tornamos cristãos, entra em nós o poder do Espírito de Deus. Então, Ele mesmo nos encoraja a fazer uso da Palavra de Deus para o nosso crescimento espiritual e para nos fortalecer na “força do seu poder que habita em nós”.

O Espírito nos muniu da instrução que se acha na Palavra, porém, não podemos usá-la sem Ele.
O profeta foi levado pelo Espírito Santo não só ao local de morte e desalento, mas, também, fê-lo caminhar entre os ossos. Ou seja, Deus queria fazê-lo sentir na carne a triste situação em que se encontrava o Seu povo; que o profeta fosse profundamente sensibilizado para poder pregar, profetizar, com total envolvimento emocional, prático e objetivo. Deus não quer que apresentemos Sua Palavra sem emoção, sem sentimento, de forma vazia e fria. Daí porque observamos, ao longo da história, como Deus tem conduzido o Seu povo, tanto profetas, apóstolos do passado, como todos os que anunciam o evangelho de Cristo em todo tempo, através de situações dramáticas, traumáticas, perseguições e sofrimentos os mais variados e terríveis que possamos imaginar.

Embora não gostemos de admitir, Deus continua fazendo uso da vida de Seus santos para proclamar a Sua Palavra e vontade ao mundo. Portanto, quando sofremos, nossa reação não deveria ser de lamentações e murmurações, embora seja mais fácil falar do que suportar tais provações. Os discípulos de Jesus nos deixaram um belo exemplo nesse sentido quando, após serem açoitados por falarem de Jesus, “se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome”.[1]

Por isso Paulo fala diversas vezes com Timóteo: “participa dos meus sofrimentos”. Pela minha própria experiência, posso observar que as mensagens mais profundas e tocantes que Deus tem me proporcionado a graça de pregar, ou preparar, foram aquelas “geradas” em momentos de crises, aflições, tribulações, adversidades, sofrimentos e perseguições. É quando Deus nos faz experimentar o conforto e a direção sobrenaturais em meio às crises e dores que também sentimos.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.brLEIA EM BREVE O LIVRO “ENSINA-NOS A CONTAR OS NOSSOS DIAS” – VANDERLEI FARIA – Visite o Portal: www.midiasound.com
[1] At 5.41

segunda-feira, 8 de junho de 2009

SABEDORIA NO AGIR

"Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelosque vos perseguem" (Mateus 5:44).

Conta-se que para se conseguir um favor de Samuel Johnson, o grande escritor inglês, era bastante ofendê-lo ou causar-lhe algum dano. Era sua característica perdoar os inimigos e orar por eles.

Emerson, disse de Lincoln: "Seu coração eratão grande quanto o mundo, mas não havia lugar nele paraguardar a lembrança de uma injustiça".

Spurgeon aconselhou:"Cultive tolerância até que seu coração produza uma boa colheita dela. Ore por uma memória bem curta sobre toda afronta recebida".

É desta maneira que uma pessoa sábia age. Quando reagimos a uma injúria retribuindo da mesma maneira,tornamo-nos semelhantes àqueles que nos feriram. E será que a vontade de nosso Deus é que sejamos iguais aos que não andam segundo a Sua Palavra?

A grande diferença entre o filho de Deus e os que o rejeitam, é a forma de lidar com os que lhe fazem mal. Ele é capaz de demonstrar amor quando a ocasião sugere uma vingança, de persistir na verdade quando a mentira se mostra mais vantajosa, de estender as mãos para os que lhe viram as costas.

Sua vida brilha enquanto os que lhe maltratam se escondem nas sombras.Uma das coisas mais difíceis na vida de uma pessoa é perdoar os inimigos. E isso não é diferente na vida de um cristão.

Normalmente a dor custa a passar, a ferida é de difícil cicatrização, a mágoa e o ressentimento recusam-se a sair.Mas é nessa hora que precisamos colocar nossas vidas no altar do Senhor, pedir-lhe forças e determinação em perdoar.

Queremos glorificar o Seu nome e esta é a única forma deconsegui-lo. Não somos deste mundo e, portanto, não podemos seguir seu exemplo.Aqueles que se deixam dirigir por Deus são sábios.

Os quenão andam de conformidade com o mundo são sábios. Sejamostodos sábios em todo o nosso procedimento.
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

AMOR À PALAVRA – SALMOS

Certa senhora que costumava fazer visitas a diversas pessoas, em nome de sua igreja, ao chegar à casa de uma mulher idosa, encontrou-a chorando e perguntou-lhe qual o motivo de sua tristeza. A amável velhinha respondeu: "Eu gastei o salmo 23..." Ela havia gasto inteiramente a página da Bíblia com seus dedos, ao manuseá-la. Mas a visitadora assegurou-lhe que ninguém pôde jamais "gastar" um salmo.

Durante quase três mil anos os filhos de Deus têm usado os salmos como um tesouro precioso. A inspiração que perspassou pela alma dos salmistas tem sido o manancial dos filhos de Deus.
Este legado precioso — os Salmos — traz a marca dos homens que experimentaram o poder de Deus e captaram um flagrante de um Deus que se oferece ao homem. Um homem que diz: "Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita; tu não serás atingido" (SI 91.7) conhece Deus como pessoa. É a visão de Deus, Todo-poderoso e Todo-amoroso, oferecendo-se a Seus filhos.
Nós, cristãos, encontramos muita inspiração nesta poesia de tantos séculos. Unimo-nos aos nossos irmãos necessitados, oramos juntos pela presença de Deus, e nossas perguntas são respondidas pelo Senhor ressurreto.


Walmir Vigo Gonçalves (Pr.)

DIZENDO O QUE NÃO QUERO DIZER

Quando, há muitos anos, li a primeira vez Jeremias dizendo que não queria dizer o que dizia, e que suportava o peso de sua própria mensagem, pois, se dependesse dele, o que gostaria de dizer seria apenas o que ele mesmo cria e sonhava como bem (porém, diz ele, não podia não dizer o que ele mesmo não queria falar) — sinceramente não compreendi. Eu era recém convertido à consciência do Evangelho, e, para mim, naquele fogo do encontro com o inusitado e até insólito, me parecia que o profeta estava pessimista demais, e que pior do que o que ele profetizava como mal, era ele não enxergar o privilégio de profetizar, fosse o que fosse, pois era algo “da parte do Senhor”. Mas eu ainda era muito jovem.

Depois daquilo, muitos anos e experiências; muitas circunstâncias e muitos fenômenos; muitos adversários, forças, e interesses — e, sobretudo, a força do Evangelho em minha consciência e a certeza de que Deus punha certas pulsões incontroláveis em meu coração, sempre e apenas relacionadas a não suportar ver, ouvir e ler a perversão da Palavra da Boa Nova, me vi exatamente na mesma situação do profeta. Por que tenho que clamar “calamidade, calamidade, calamidade”? Por que Tu não tiras de mim este peso insuportável? Por que tenho que estar sempre não suportando calar ante a perversão de Tua Palavra? Sim, porque tem gente que acha que gosto de dizer o que muitas vezes digo. Coisas que antes dizia como um “insider”, e que agora digo como um “outsider”.

Quando você fala “de dentro”, muitos não gostam de ouvir, mas toleram em razão de sua seriedade com Deus. Mas quando você fala “de fora”, então, as mesmas coisas, agora, parecem ser ataques, e até mesmo outras coisas; e não elas mesmas.
Especialmente se junto com isto os que se opõem encontram o pretexto para não ouvir, mediante a tentativa diária de ressuscitar os seus (meus) pecados passados e mortos em Cristo; e isto a fim de poderem dizer uns para os outros que a Palavra de Deus não é Dele, mas apenas a de um ser caído, segundo própria maldade deles. Escrevi outro dia aqui no site que já disse tudo o que tinha a dizer sobre “os evangélicos”. Infelizmente o que tenho dito durante os últimos 30 anos (no inicio como um insider, e depois como um outsider) — não é e nem foi algo que sonhei dizer. Na realidade, quando cri na Palavra, meu único sonho era pregar a Palavra aos “de fora”. Entretanto, depois de cinco anos, já me via carregando o peso de declarações que me pareciam ser inevitáveis — relacionadas aos “de dentro”.

Assim, enquanto gritava pra fora, clamava pra dentro. Milhares e milhares, do lado de fora, creram em Jesus, e estão vivos hoje, em todo o país, e podem declarar que falo a verdade. São multidões de testemunhas as que tenho em Cristo. Também há milhares de pastores que podem dizer o que a Graça de Deus fez em suas vidas mediante o Evangelho de Deus que foi a eles pregado por mim. Mas foram inúmeras as vezes em que fui tomado por inquietações tão intensas que me consumiam o ser. Era a angustia de ver que todo aquele trabalho seria em vão, isso no que concernia a ver a “igreja” se converter em Igreja, em palavras e obras -- o que não acontecia e nem aconteceu até agora. De 1983 em diante, quase sempre que falava, clamava: “Calamidade!” — e me doía faze-lo. Hoje, depois de tanta coisa, continuo sofrendo das mesmas inquietações.

Algumas ficaram até bem mais intensas. E como não sou mais jovem e nem forte como já fui; e como me cansei física e emocionalmente, conhecendo muitas formas de dor; e como não possuo mais as antigas ilusões — clamo como posso, e com os meios que tenho, ainda que no início desta nova etapa da jornada estivesse quase que completamente só, o que hoje, pela Graça de Deus, não é mais fato. Entretanto, há aqueles que julgam que o que digo, o digo com amargura. Não podiam estar mais enganados. Sim, porque quando o faço, o faço exclusivamente porque creio no Evangelho; e, sendo assim, não me é possível ficar calado diante do seu estelionato. Cada um carrega diante de Deus seu próprio fardo e privilégio. Sim, leva o privilégio do fardo e o fardo do privilégio inerentes ao chamado. Mas como dizia no início, não gosto que seja assim. Portanto, sendo este um veículo estável e acessível a todos (o site) — julgo que minha contribuição está dada. Afinal, qualquer um que deseje pode simplesmente entrar aqui no site com toda vontade e ler tudo o que nele postei nos últimos quatro anos; e que forma um acervo de informação histórica esclarecedora. Portanto, que ninguém me pergunte mais o que acho da “igreja evangélica”, conforme ela se tornou; e nem tampouco me pergunte mais o que acho de fulano, beltrano; ou coisa que o valha; pois, o que tinha a dizer, já disse, e aqui no site está disponível a quem se interessar. E por que estou fazendo assim? É que sinto que estou livre dessa responsabilidade.

Quem teve ouvidos, ouviu. Quem teve olhos, viu. Quem teve coração, sentiu. E quem ainda desejar ouvir, ver, e sentir, está tudo aqui, neste site, bem como em todo o material que produzi antes, incluindo meu livro “Confissões de Um Pastor"--e como é óbvio, isto apenas diz respeito a mim, posto que o Pai segue usando a quem quer para a obra que Ele designa. Sei que até mesmo o que aqui digo, e como digo, é, em si, um agravo para as almas de muitos. Sim, porque me comparei a Jeremias, o que, para eles, é uma blasafemia; pois, Jeremias, e os demais homens da Bíblia, são por tais pessoas vistos como seres de outra natureza ou dimensão. O que, de acordo com Tiago, é estultícia, posto que Elias era semelhante a nós; e, portanto, semelhante a mim, assim ele como Jeremias e todos os demais.

Cada um, todavia, fale conforme a fé que lhe foi dada, e de acordo com a convicção que o Espírito de Deus lhe concedeu. Afinal, tudo provém de Deus. Pois tudo vem de Sua Graça. Ou não está escrito que não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus de misericórdia para conosco? Assim, quem se queixar de minha vida e dos dons que exerço, queixe-se a Deus por mos haver dado. Pois, eu sei que tudo vem Dele, e que qualquer coisa boa que em mim tenha operado e opere, é misericórdia Dele sobre mim. Ou quem tem qualquer coisa que não lhe tenha sido dada pela Graça? Me sinto liberado de muitas coisas. Quero apenas viver para o que for essencial. E tenho muito a buscar ser, e, ainda, se essa for a vontade de Deus para a minha vida na Terra, também muitas coisas a fazer. Sobretudo, preciso poupar minhas energias para pregar para os que desejarem crescer na Graça e no Conhecimento de Cristo Jesus. Ao invés de gastá-las com estultos. Eles têm a Palavra na Escritura, e têm muitos testemunhos, de Deus e de homens -- a fim de se converterem no entendimento. Portanto, escrevam-me sobre qualquer necessidade humana, qualquer dúvida, de qualquer natureza, exceto questões sobre personagens evangélicos. Deus cuida de todos. Significa dizer que se Deus me falar nada direi? De modo nenhum.

O que digo é apenas que me sinto livre para nada falar, e isto apenas quando o que viesse a dizer fosse algo sacado do banco de minhas memórias ou informações. Se ainda disser qualquer coisa não será porque tenho o que dizer, mas porque não pude evitar uma ordem interior. E que o Pai nos abra a todos o entendimento de Sua Palavra e de Sua Vontade já revelada no Evangelho; e que com o entendimento Ele também nos conceda Decisão Interior, a fim de que a Palavra não se torne vã em nossa vida.

Nele, que nos fala e usa, Caio
-=oO[ Flávio ]Oo=-- Moderador Resgatando Almas -

sexta-feira, 5 de junho de 2009

QUEM PODE ENTENDER O CORAÇÃO HUMANO?

Através de Jeremias, Deus diz que o homem natural está completamente alienado da vida de Deus. Sua mente está obscurecida pelo pecado e incredulidade. Sua vontade está paralisada:
_ “Quem pode entender o coração humano? Não há nada que engane tanto como ele; está doente demais para ser curado” (Jr 17.9 – NTLH).

O homem natural não pode crer no evangelho apenas por querer fazê-lo; através de seu “livre-arbítrio”. Só podemos nos voltar para Deus quando ele mesmo opera o Seu poder em nós.
E tudo isso nos é concedido graciosamente através da revelação especial de Deus aos que crêem. Somente através da revelação especial de Deus podemos dimensionar e valorizar a grandeza dessa bênção especial que Deus tem para tosos quantos são chamados para a salvação em Cristo Jesus.

Precisamos clamar ao Senhor a fim de que Ele nos conceda a graça do entendimento da grandeza do poder de Deus agindo em nós. Paulo nos faz pensar no poder de Deus como algo transcendente à nossa compreensão, que não se pode dimensionar completamente, visto que é o mesmo poder que o Pai manifestou na ressurreição do Senhor Jesus, fazendo-O reinar sobre tudo e sobre todos.

Esse poder que se evidenciou em Cristo e que continua operando através dEle, é o que Deus faz convergir na salvação do pecador. E é importante destacarmos que nesta oração Paulo não está pedindo a Deus mais poder para os efésios; mas, sim, que eles conheçam a magnitude do poder de Deus que opera nos santos. Paulo está se referindo ao conhecimento do extraordinário poder que envolve a realidade da vida cristã. Poder este que, mais à frente, Paulo coloca algumas expressões cheias de superlativos:

_ “Graças ao dom que Deus, na sua bondade, me deu, e, pela ação do seu poder, eu fui colocado como servo do evangelho. Eu sou menos do que o menor de todos os que pertencem a Deus, mas mesmo assim ele me deu este privilégio de anunciar aos não-judeus a boa notícia das imensas riquezas de Cristo. E também me deu o privilégio de fazer com que todos vejam como se realiza o plano secreto de Deus. Deus, que criou tudo, escondeu esse segredo durante os tempos passados. E isso aconteceu a fim de que agora, por meio da Igreja, as autoridades e os poderes angélicos do mundo celestial conheçam a sabedoria de Deus em todas as suas diferentes formas. Deus fez isso de acordo com o seu propósito eterno, que ele realizou por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Ef 3.7-11 – NTLH).

_ “E agora, que a glória seja dada a Deus, o qual, por meio do seu poder que age em nós, pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensamos! Glória a Deus por meio da Igreja e por meio de Cristo Jesus, por todos os tempos e para todo o sempre! Amém!” (Ef 3.20-21 – NTLH).

Pr. Vanderlei Faria
MSN: pastorvanderleifaria@hotmail.com

TEMPOS QUE NÃO MUDAM

A nossa vida é tão curta, tão rápida, tão semelhante a um “conto ligeiro”, tão parecida com a neblina da manhã, que é difícil nos conscientizarmos de que “o tempo não para”. O tempo não aguarda que nos ajustemos a ele. Aquela canção “não vou me adaptar”, dos Titãs, expressa muito bem a surpresa de uma criança crescida, que se vê no corpo de um adulto. E qual de nós não experimentou essa sensação, ao menos uma vez na vida?

Diz o sábio Salomão, em um de seus célebres escritos, que “há tempo para todas as coisas debaixo do Céu” (Ec 3.1). Sim, de fato, para tudo, há um tempo determinado. Isto é, há coisas que só devem acontecem naquele tempo. Por exemplo:

1) Uma semente só germina passados os dias necessários para isso
2) O nascimento sadio de uma criança leva nove meses de gestação;
3) Um bolo tem os minutos certos para ficar assando no forno; se sair antes, sai cru; se sair depois, sai queimado;
4) Um ser humano precisa de oito horas, no mínimo, de sono saudável, diariamente;
5) Devemos ter três refeições ao dia, e nossas barrigas sentem a chegada do horário de costume;
6) Há um vazio no peito do ser humano, que tem o tamanho exato de Deus, e, enquanto não for preenchido, ele acusará estar oco, necessitando de preenchimento, e esse tempo é na vida toda.

Isso nos faz pensar sobre a forma com que lidamos com o tempo, e a maneira com que o gastamos, diante da vida pós-moderna de um mundo globalizado. Nossas crianças têm tempo para brincar? Nossos adolescentes têm tempo para aprimorar o que aprenderam? Nossos adultos têm tempo para viver com alegria?

É meio difícil.

Nossas crianças vivem prisioneiras em nossos apartamentos e casas, devido à necessária segurança contra balas perdidas, seqüestros ou trânsito maluco. Assim, não sabem mais o que é um carrinho de rolemã, um jogo de bola na rua ou, para as meninas, uma brincadeira de amarelinha, de estátua ou de vai-e-vem.

Nossos adolescentes vivem grudados num monitor de computador, experimentando a experiência alheia de vitória, derrota, de matança ou de conquista, esparramada pelos jogos de videogame nos comuns “playstation 3” . São verdadeiras bombas-relógio, ou represas que estão prestes a estourar, cheias de vitalidade e potencial não utilizado; no dia em que estouram, o fazem mal, e escolhem a violência, a promisquidade e o afastamento dos valores morais, éticos e cristãos.

Nossos adultos, casados e pais, talvez não estivessem preparados para tal, e hoje padecem para alimentar a família, para manterem-se empregados, para sustentar seu conforto, restando pouco tempo para a família, para os amigos e para Deus. Vivem sob a égide do “stress”, andam no limite entre a sanidade e o ataque cardíaco.

A flor-de-maio é um exemplo para nós. Iniciando em maio, suas flores são belíssimas. Mas não abrem em novembro ou em fevereiro, se não forem forçadas geneticamente ou por técnicas de invasão à sua natureza. Assim devemos respeitar o tempo de nossa existência, vivendo bem cada uma das fases: tempo de ser crianças, tempo de ser jovens, tempo de ser adultos. E, em cada um deles, lembrarmos de que há coisas cujo tempo é “sempre”, cuja prioridade é “total”, cuja prática é indispensável para o alcance da verdadeira felicidade:

1) É tempo de buscar a Deus! “Buscai ao Senhor, enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6)

2) É tempo de perdoar! “Perdoai, e sereis perdoados”.(Mt 6.12)

3) É tempo de começar de novo! “Cairá o justo sete vezes, mas não ficará prostrado”.(Prov 24.16)

4) É tempo de encarar a eternidade, e tomar decisões que nos aproximem de Deus: “louco, esta noite te pedirão a tua alma...”, “prepara-te para te encontrares com o teu Deus”.(Lc 12.20; Am 4.12)

O Criador, o Grande Arquiteto do Universo, o Deus Imanente e Transcendente, Santo, Justo, Perfeito, Eterno, Imenso, Infinito, Pessoal, confiou a cada um de nós um tesouro incomensurável, o dia de hoje, a vida que temos agora. Cabe a nós, no uso de nosso livre arbítrio e sabedoria, escolher o melhor, isto é, escolher buscá-lo, amá-lo e conhecê-lo, pois todas as outras coisas se ajustarão.

“O temor do Senhor é o princípio da Sabedoria”; “Buscai primeiro o Reino de Deus, e as outras coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33)

Que seja assim. Amém.

Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas

SERVINDO DE MODELO

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudofará" (Salmos 37:5).

Cuide de seus pensamentos; eles se transformarão empalavras. Cuide de suas palavras; elas poderão se transformar em ações. Cuide de suas ações; elas poderão criar hábitos. Cuide de seus hábitos; eles mostrarão o seu caráter. Cuide de seu caráter; ele guiará você a seu destino.

Nunca se esqueça de que sua vida é observada. Muitos sofrerão influência de suas atitudes. Alguns aprenderão a amar ao ver o seu amor e alguns se fecharão em mágoas e rancores se for essa a sua maneira de viver. Alguns estarão cantando em suas janelas se você, ao passar pela rua estiver sorrindo e alguns trarão em seus semblantes a mesma tristeza que caracteriza a sua existência.

Quando o nosso coração vive remoendo pensamentos negativos e desesperançosos, a nossa boca só sabe proferir queixas e murmurações, achamos que tudo e todos estão errados, que não vale a pena lutar, que não há solução para os problemas, que o melhor é apertar a campainha da vida e pedir para sair. Não conseguimos ver o sol que ainda brilha, as flores que continuam perfumando os jardins, os pássaros cantando em orquestras afinadíssimas.

Só percebemos os raios e trovões de esporádicas tempestades. Quando cuidamos de nossas vidas, colocando-as no altar de Deus, nossos pensamentos são transformados, nossas atitudes iluminam os ambientes, nossas palavras enchem de gozo os corações mais abatidos.

Se Cristo governa nossas vidas, as queixas dão lugar a cânticos de louvor e adoração, as murmurações são trocadas por braços levantados e profunda gratidão ao Salvador que por nós se entregou na cruz.

Se você continua indiferente aos que lhe observam, se seus amigos não podem encontrar nada de bom em sua maneira deviver, peça a Deus que lhe transforme, pois, não apenas seus amigos ficarão satisfeitos, você viverá muito melhor.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

quinta-feira, 4 de junho de 2009

SOBERANO SOBRE NOSSAS VIDAS

A nossa força e coragem para enfrentar o sofrimento deve estar firmada na certeza da companhia do Pai: Jo 16.32. Assim, também nós, podemos ter esta certeza, aconteça o que acontecer, não estaremos sós, o Pai está conosco. Você já tem esta certeza?

Como disse Jó no auge de seu sofrimento: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim” (Jó, 19.25-27). Assim, também, o apóstolo Paulo exortava ao seu filho na fé, Timóteo: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho, para o qual eu fui designado pregador, apóstolo e mestre e, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (2 Tm 1.87-12).

O sofrimento é o combustível indispensável ao cristão para o seu crescimento em entendimento. Porém, a certeza da vitória é a força que nos mantém firmes na luta: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5.4).

Por maior que sejam as nossas aflições neste tempo presente, sabemos que também isso há de passar. Ainda que toda essa nossa existência seja de dores e lágrimas, se estamos em Cristo, temos a certeza de que nada pode se comparar com à glória celeste. Nossas aflições, comparadas com a glória eterna, são “leve e momentâneas”. Ou, “breve tempo” em comparação com a eternidade. Além disso, temos a consolação do Espírito Santo. Se nos fossem tiradas todas as possibilidades de sofrimentos, o Espírito Santo perderia grande parte de Sua ação neste mundo, a de Consolador. Mas Ele é Deus, soberano sobre nossas vidas.


Pr. Vanderlei Faria
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CONFIANÇA QUE VEM DA ESPERANÇA

"E terás confiança, porque haverá esperança; olharás ao redor de ti e repousarás seguro" (Jó 11:18).

Quando você perde a esperança de progredir, você deixa de achar que vale a pena viver a vida. Perguntaram a um grande artista qual havia sido o melhor quadro por ele pintado e sua resposta, sem hesitar, foi: "O próximo".

Um outro artista já pensava diferente. Sobre o mesmo assunto ele desabafou: "Eu fracassei completamente". E ele estava no auge de sua glória. "Por que você diz isto?" perguntou surpreso um grande amigo. "Porque eu perdi toda a esperança de progredir", disse ele. E estava certo.

Todos que perdem a esperança acabam experimentando o fracasso. Até que ponto estamos conformados com o que somos ou com o que alcançamos? Temos sepultado nossos sonhos por tanto tempo alimentados simplesmente porque perdemos a motivação de seguir em frente ou o nosso ideal tem se mantido vivo e acada dia mais fortalecido?

Temos ignorado as promessas deDeus que nos garantiu vitória ou temos fixado nEle os nossos olhos espirituais certos de que logo a nossa bênção chegará?

Quando caminhamos com Cristo tudo nos é possível. Se estamos tristes, logo a alegria voltará. Se estamos alegres, mais felizes seremos nos dias que hão de vir. O Senhor nos faz prosperar em todo caminho e as nossas conquistas nos seguirão até estarmos para sempre em Sua presença.

Bom é amar ao nosso próximo e saber que esse amor se tornará cada vez mais ardente e verdadeiro. Bom é estar diante do altar de Deus para fazer a Sua vontade e saber que o nosso relacionamento será cada vez mais intenso e prazeroso. Bom é buscar a santidade e fazer desse propósito o nosso alvo decada dia.

Eu amo ao meu Senhor e quero amá-LO cada dia mais. Eu tenho procurado levar a Sua Palavra a todos os continentes da terra e meu desejo é atingir todos os países. Hoje eu envio reflexões em Português e Espanhol mas almejo enviar também em Inglês. A Esperança está bem viva em mim e eu confio no Senhor que cada um dos próximos dias trará bênçãos cada vez maiores. Confie também! Nunca perca a esperança de prosperar na presença do Senhor!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

quarta-feira, 3 de junho de 2009

UMA VISÃO INCRÍVEL

_ “O profeta Ezequiel recebeu uma visão incrível. As escrituras dizem que a mão de Deus carregou Ezequiel a uma montanha muito alta, onde um homem lhe aparece "cuja aparência era como a do bronze" ([1]). João descreve uma visão semelhante de um homem que lhe aparece na ilha de Patmos: "os pés, semelhantes ao bronze polido" ([2]).
É claro, o homem em ambas as passagens é nenhum outro senão o próprio Cristo. Ele introduz Ezequiel às portas da casa de Deus, onde dá ao profeta essa impressionante visão. É uma visão do futuro do povo de Deus, revelando no que se tornaria o corpo de Cristo à chegada dos dias do fim. Ezequiel registra:
"Depois disto, o homem me fez voltar à entrada do templo, e eis que saiam águas de debaixo do limiar do templo, para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas vinham de baixo, da banda direita da casa, da banda do sul do altar... Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos. Mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos. Mediu ainda outros mil, e era já um rio que eu não podia atravessar, porque as águas tinham crescido, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar. E me disse: Vistes isto, filho do homem?..."
"Junto ao rio, às ribanceiras, de uma e de outra banda, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não fenecerá a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio" ([3]).
Ora, imagens de água na Bíblia quase sempre representam o Espírito de Deus. Essa visão claramente revela um poderoso derramamento do Espírito Santo nos últimos dias. A visão é tão poderosa, tão sufocante em seu escopo, que Ezequiel não conseguiu compreendê-la. Ele não consegue sequer comentar o seu significado - só consegue reportá-la. Na verdade, antes de a visão acabar, o Senhor pára e pergunta a Ezequiel: "Viste isso?..." (47:6).
Deus basicamente está perguntando a Ezequiel: "Você consegue alcançar a magnitude do quê está vendo? É capaz de compreender a força profética desta visão? Dá para você ver do que falam essas águas que crescem, como elas indicam o modo pelo qual todas as coisas acabarão? Diga-Me, Ezequiel: você enxerga nessa visão a glória da vinda do Senhor? Sei que tal revelação é impressionante e mexe com a sua cabeça. Mas não quero que você deixe passar o real significado dela".
Ao reler esta passagem, o Espírito Santo me parou nesse mesmo versículo onde parou Ezequiel. E me perguntou a mesma coisa que perguntara ao profeta do Velho Testamento: "David, você compreende que isso é uma grande profecia, vinda diretamente do trono do Pai? Você entende como ela descreve a igreja nesses últimos dias? Você alcança o significado do rio subindo?".
A visão deve ter aturdido Ezequiel. Apesar de que as escrituras não o mencionam especificamente, estou convencido de que o profeta não entendeu o que estava vendo. Todos os profetas do Velho Testamento tiveram uma visão limitada de Cristo. O próprio Jesus nos diz: "Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram. Atendei vós, pois...." ([4]).
Veja estas últimas três palavras: "Atendei vós, pois". Cristo está nos dizendo: "Não percam isso. Certifiquem-se de estar entendendo o que lhes está sendo revelado". O que é exatamente que o Senhor revela nessa visão profética?

Está chegando um derramamento crescente do Espírito Santo.
Eis o que estava sendo mostrado a Ezequiel: exatamente nos últimos dias, a igreja de Jesus Cristo será mais gloriosa, mais vitoriosa do que em toda a sua história. O verdadeiro corpo de Cristo não irá se enfraquecer e se confundir; não irá diminuir em números, ou diminuir em poder ou autoridade espiritual. Não – a Sua igreja sairá numa rajada de poder e glória. E desfrutará da maior revelação de Jesus que alguém já tenha recebido.
Ezequiel escreve: "será como o peixe do mar Grande, em multidão excessiva" ([5]). Você entende o quê está sendo dito aqui? Vem chegando um corpo de crentes que nadará nas crescentes águas da presença do Senhor. E a Sua presença em meio ao Seu povo crescerá até o último dos dias finais.
Lamentavelmente, tenho notado uma terrível tendência no meio de certas igrejas e de certos grupos cristãos em nossos dias. Tais grupos limitam a visão que têm de Deus aos seus próprios grupos, ou mesmo às suas próprias áreas geográficas. Muitas vezes a sua atitude é:
"Somos o novo mover de Deus. O que Ele está fazendo nos últimos dias vai começar bem aqui, em nosso meio. E fluirá a partir desse corpo. Assim, é melhor que você se junte a nós, pois nós temos a visão. Somos o centro exato da coisa nova que Deus está fazendo na terra no tempo de hoje. E Ele está formando redes a partir de nós".
Essa atitude não apenas se autolimita, como também limita Deus. Em verdade, ela prejudica o Seu mover de modo muito semelhante ao que denominações dominantes fizeram por séculos. Tais grupos davam a impressão de que eles apenas representavam o mover de Deus sobre a terra. E agora, tragicamente, a história se repete.
De fato, vejo uma antiga falsa doutrina sendo ressuscitada hoje. Em termos simples, ela diz: "Deus tem uma só igreja em uma determinada cidade ou região. E só pode haver uma autoridade espiritual que controle tal área". Os que promovem esta doutrina terrível indicam apóstolos ou líderes para "governar" estas áreas. Sei de tais auto-indicados apóstolos e profetas na cidade de Nova York. Eles crêem que unicamente eles têm autoridade dentro da dimensão espiritual aqui.
Há ainda uma outra maneira pela qual a igreja tende a se limitar atualmente. Ela tende a olhar para a igreja do primeiro século e para os apóstolos originais, como se esses antigos crentes possuíssem melhor revelação em relação a como deveria ser o corpo de Cristo. Tais grupos esgotam seus estudos, sua energia e devoção na tentativa de imitar ou recapturar os métodos da igreja primitiva.
Mas o Senhor não quer necessariamente que voltemos aos métodos da igreja primitiva. A verdade é: Ele planejou algo muito melhor para o Seu povo nestes últimos dias. Por que deveríamos voltar para o gota à gota de água que ocorreu na igreja primitiva, quando Ele nos deu "águas que se deviam passar a nado" hoje?
Isso é exatamente o que Deus está nos mostrando na visão que Ezequiel teve das águas subindo:
"...mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos. Mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos" ([6]).
Ezequiel está falando aqui de um aumento do Espírito Santo. Nos dias do fim, haverá um aumento da presença de Deus em meio ao Seu povo.
As nascentes e as origens desse rio é a Cruz. Vemos uma imagem literal disso no seguinte versículo: "Um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água" ([7]).
Essa pequena quantidade de água é quantidade que Ezequiel viu quando a visão se abriu para ele. Ao contemplar o templo de Deus, ele vê "que saíam águas de debaixo do limiar do templo, para o oriente... as águas vinham de baixo, da banda direita da casa, da banda sul do altar" ([8]).
Esse crescente fluir de águas é a imagem do Pentecostes, quando o Espírito Santo foi dado aos discípulos. Juntamente com esse dom do Espírito, os seguidores de Cristo receberam a promessa de que Ele seria um rio de vida que fluiria do interior deles. E esse rio jorraria para todo o mundo.
"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele crescem..." ([9]).
Pergunto-lhe: você já está entendendo? Se o rio das águas vivas é o Espírito Santo, então o Pentecostes, com toda a sua glória e manifestação da presença de Deus, foi só o começo deste gotejamento. O fluxo de água vindo do templo de Deus cresceria cada vez mais. Se expandiria em extensão, profundidade, volume, poder e glória de restauração. A história da igreja prova isso.
No Pentecostes – que é o início exato dos últimos dias – Pedro anuncia que essa água está fluindo, bem como o Senhor prometera. Naquela época, Pedro e os outros 120 discípulos tinham essa água só até os tornozelos. Mas ela cresceu nos anos que se seguiram.
Durante os primeiros séculos da existência da igreja, o povo de Deus foi perseguido. Então, quando o imperador Constantino chegou ao poder, ele abriu as prisões e as minas de sal, e libertou todos os ministros e crentes que haviam sido escravizados. Ele também declara o cristianismo como religião oficial do império.
No entanto, o fato é que durante aqueles anos de perseguição, a igreja cresceu mais. Foi quando a igreja começou a aumentar o seu fluxo. Aqueles santos cresceram grandemente no conhecimento e na revelação de Cristo. Desfrutaram de água até os joelhos.
Martinho Lutero ainda foi um outro vaso que levou o corpo de Cristo a um novo fluir de fé. A água que jorrou durante a Reforma chegou aos lombos do povo de Deus, à medida que cresciam em uma maior revelação da Cruz, e ganhavam uma sabedoria mais aprofundada do poder e da glória de Cristo.
Alegro-me ao imaginar aqueles dias. Como deve ter sido maravilhoso, finalmente, contemplar multidões de pessoas sendo batizadas, e chegando à revelação da salvação pela fé. Deve ter sido um tremendo espetáculo testemunhar multidões de crentes, cheios do zelo pela casa de Deus, correndo às catedrais para derrubar os ídolos e imagens esculpidas – aos quais eles antes costumavam rezar. Agora eles conheciam a alegria e a vida do fluir de Deus por si próprios.
O rio da vida chegará ao topo um pouco antes da vinda do Senhor.
Isto é previsto na visão dada a Ezequiel. Deus levou o profeta à uma incrível viagem. Carregando uma vara de medir, o Senhor percorreu 1.000 côvados, cerca de quinhentos metros. Nessa altura, o Senhor e Ezequiel começaram a andar na água. O nível nesse ponto chegava à altura dos tornozelos.
Ezequiel testifica: "me fez passar pelas águas" ([10]). E o Senhor vai movendo o profeta à frente, cada vez mais fundo e adiante na água. Após outros 1.000 côvados, ela chega aos joelhos. E ainda estava aumentando.
Você entende o que está acontecendo aqui? Ezequiel estava andando no futuro, direto para o nosso tempo. Os cristãos hoje estão vivendo nos 1.000 côvados finais do rio nessa visão. Estamos bem na última mensuração da água. E Ezequiel diz que ao pôr os pés à beira desta medida, as águas estavam muito fundas para ele, "e era...um rio que eu não podia atravessar, porque as águas tinham crescido, águas que se deviam passar a nado" (47:5). Ele está nos dizendo na essência: "A água estava acima da minha cabeça".
Consigo só imaginar o espanto desse homem quando o Senhor lhe pergunta: "Ezequiel, o que é este mar subindo? Se esse rio trata da vida e do poder da ressurreição, quem serão as pessoas tão abençoadas a ponto de nadarem em tamanha glória?".
Talvez você tenha experimentado a presença de Jesus abundantemente. Você pode estar vibrando devido às revelações que tem recebido dEle atualmente. Contudo, devo lhe dizer – você ainda não viu nada em comparação à expansão que está vindo aos justos. Cristo irá abrir os nossos olhos, e maravilhosamente aparecer em nosso meio. Ele se nos revelará, derramando sobre nós o tanto de Sua vida que possamos suportar, sem já estarmos em corpos glorificados.
O profeta Isaías teve um vislumbre deste mesmo rio que apareceu na visão de Ezequiel. Contudo Isaías viu ainda mais. De acordo com o profeta, nos últimos dias o povo de Deus desfrutará de grande proteção contra todos os ataques satânicos: "Barco nenhum de remo passará por eles, navio grande por eles não navegará" ([11]). Isaías está falando aqui de navios de guerra movidos por escravos. Ele está nos dando um quadro do inimigo, o diabo, quando ele tenta lançar um ataque contra todos os que nadam nas grandes águas. E é um quadro de total confusão.
Satanás está vociferando ordens à sua tripulação, "Fechar escotilhas; levantar velas; acertar o mastro". Mas nada funciona. Ele e seus marinheiros demoníacos não conseguem sequer elevar as velas para zarpar os barcos de guerra; em meio a isso, os remadores-escravos se sentam confusos.
Deus está deixando totalmente claro a nós nestas passagens: as Suas águas vivas são zona interditada a Satanás. Como testifica o salmista: "Sejam confundidos e cobertos de vexame os que buscam tirar-me a vida; retrocedam e sejam envergonhados os que tramam contra mim. Sejam como a palha ao...vento, impelindo-os o anjo do Senhor... o anjo do Senhor os persiga" ([12]).
Está chegando o tempo em que um número sem precedentes de pessoas será restaurado da morte espiritual.
"Tudo viverá por onde quer que passe este rio" ([13]).
Retornando à margem, Ezequiel fica atônito. Ele olha e vê "grande abundância de árvores" dos dois lados do rio. Estas árvores ganharam vida a partir da corrente de águas; têm folhas que jamais murcham, e o seu fruto traz curas maravilhosas. A vida havia se expandido por todos os lados nessas árvores altas e frutíferas.
Sim, esse rio de Deus trará vida por onde for. Mesmo assim, nestes últimos dias, também veremos uma inundação correspondente de morte:
A AIDS se tornou um oceano de destruição em nossos tempos, um mar Morto dos dias modernos. Multidões estão morrendo desta terrível doença.
O amor de muitos morrerá. Segundo Jesus, "O amor de muitos esfriará" ([14]).
Paulo acrescenta que escarnecedores virão, zombando da mensagem sobre o breve retorno de Cristo. Eles matarão a expectante esperança dos outros crentes quanto à Sua manifestação. Suas zombarias farão com que a moral morra, e o pecado abunde.
Falsos profetas espalharão doutrinas de morte: "Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados" ([15]). Agora mesmo, a morte espiritual se expande por toda a igreja apóstata.
Ainda assim, em meio à toda morte e destruição que vemos acontecendo, ouço a profecia do Senhor trovejando em minha alma: "O Meu rio vai subir. E tudo viverá por onde o Meu rio fluir".
Até poucos anos atrás, a igreja na China parecia estar morta. O inimigo havia tornado os crentes em clandestinos, e por anos nenhuma palavra veio deste país mencionando o mover de Deus. Os cristãos do ocidente não tinham ideia se a igreja na China havia sobrevivido, ou não.
Mas, graças a Deus, o rio não pôde ser parado. Estava subindo o tempo todo em que nós, ocidentais, nos perguntávamos sobre o destino de nossos irmãos e irmãs chineses. Hoje, sabemos que milhões de crentes lá estão nadando no rio da vida de Deus. Como declarou o Senhor: "Tudo viverá por onde quer que passe este rio".
Este rio flui a nível de inundação por todo o leste europeu. Há só quinze anos,([16]) quem poderia imaginar que algum dia ele correria livre e abertamente pela Rumênia, Polônia, Hungria, Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, e até a fortaleza da Rússia? A vida em Cristo está brotando em todas estas nações, e em outras por todo o mundo.
Após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, muitos nova-iorquinos pensaram em se mudar da cidade. Mas o Espírito Santo cavou um profundo poço de água corrente aqui, e o rio está cada vez mais alto. Jesus está revelando a Sua santidade de uma ponta à outra desta enorme cidade.
A região dos teatros, nesta cidade, não consegue deixar o rio de Deus fora do seu território. Wall Street não consegue deter a sua maré crescente. Os homossexuais radicais não conseguem deixá-lo fora de Greenwich Village. Os pró-abortos não conseguem impedir que ele flua para o coração de mulheres grávidas, desesperadas. A Prefeitura não consegue atrasar a sua subida. Rabinos e mulás não conseguem deixar o rio para fora de suas sinagogas e templos. O rio está subindo, subindo – e tudo vive por onde quer que ele passe.
Lhe pergunto o seguinte: e a sua casa? A confusão reside em sua família? Você está observando a agressividade da morte entre os seus queridos? Será que tudo lhe parece desesperador? Agarre-se à esta promessa de nosso bendito Senhor: "Tornarão saudáveis... (sararão)...e tudo viverá por onde quer que passe este rio".
Eu não sei como o Senhor realizará tudo isso. Mas se Ele diz que o rio subirá, e trará vida a tudo que tocar, eu creio nEle. Afinal de contas, Deus da noite para o dia varreu o Comunismo - o movimento global mais opressivo do século passado - da Rússia, do leste europeu, da Alemanha Oriental. Será que Ele não pode fazer tal coisa também?
Em meio à todas as curas e restaurações, alguns serão deixados de fora.
Os que ficarem de fora deste rio maravilhoso "serão deixados para o sal". "Mas os seus charcos e os seus pântanos não serão feitos saudáveis; serão deixados para o sal" ([17]).
Ezequiel está descrevendo aqui poças lamacentas, cheias de sujeira e lodo. O rio corre sobre estes pântanos, mas eles não são curados: com o tempo, o rio vai passar por eles, e os ignorar completamente, deixando-os tão secos que se tornarão em sal.
No Velho Testamento, o sal é símbolo de rebeldia e nudez. Os pântanos de sal que Ezequiel descreve aqui representam aqueles, dentre o povo de Deus, que experimentam e têm profunda consciência – mas não mudam. Estas pessoas podem chorar pelo pecado e pela morte, mas não obedecem a palavra de Deus para buscar vida. Podem fazer promessas e resoluções para mudar, mas não as seguem. Isaías ressoa isso quando diz: "Mas os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo" ([18]).
Não se engane: tais pessoas abertamente professam serem cristãs; e têm sido invadidas pela repreensão divina. O Espírito Santo tem sondado e medido a profundeza de suas almas, e as cortejado. Mas elas permanecem inalteradas. Têm estado em Seu rio da vida, mas não permitem que Ele toque a intimidade do seu ser.
Como resultado, a vida de Jesus não flui deles. Antes, do seu interior fluem fortes torrentes de mexericos sujos, elogios insinceros, mentiras e distorções. Tais pessoas não são doadoras de vida. Pelo contrário, tudo em torno delas é tocado por discussão e amargura. Elas chafurdam na autocomiseração. Elas continuamente se queixam e questionam a ação de Deus nos outros. Professam a vida, mas estão atoladas na sujeira. São falsas espiritualmente, propagando morte aos que as cercam.
Nas palavras de Pedro, se tornaram "fonte sem água" ([19]); e, segundo Ezequiel, uma sentença de morte lhes foi passada: "serão deixados para o sal". Isso é uma maldição de sequidão, que as relega à uma vida sem frutos, de total inutilidade. Contudo ainda assim, elas se mantêm firmes em sua rebelião, cheias de orgulho destrutivo.
Tragicamente, Deus fará uma curva no fluxo do Seu rio da vida para jorrar inteiramente em torno delas. Ao fim, se tornarão cegas, ficando insensíveis ao perigo no qual se colocaram. E, com o Espírito Santo deixando-as, serão deixadas no engano, chorando, "Paz, paz", com a destruição caindo junto a elas.
Ezequiel deve ter ficado incrédulo ao testemunhar esses bolsões de morte. Ele via a vida brotando por todos os lados onde o rio passava, mas esses bolsões se mantinham áridos e brancos em sequidão.
Eu pergunto: como um seguidor de Cristo pode chegar à uma situação dessas? Como poderia um servo se tornar tão vazio, ressecado e cortado do rio doador da vida? Pedro explica:
"Eles andam segundo a carne. São presunçosos e voluntariosos. Resistem à toda autoridade ordenada por Deus. E falam mal de coisas das quais nada sabem. Se tornam emaranhados nas coisas do mundo, e são vencidos por elas. E se afastaram dos santos mandamentos que uma vez lhes foram entregues" ([20]).
Para mim, a parte mais triste desta tragédia é que a maioria destes poços secos já foi fontes de águas vivas. No passado suas vidas produziam cura e bênção. Mas agora vomitam amargura, ódio e morte.
Prezado santo, insisto: se está sendo pego em teimosa amargura enquanto o rio corre em torno de você, não se permita continuar. Antes, deixe que Deus encha o seu interior com a Sua água viva. Você não está sabendo, mas uma inundação de revelação de nosso Senhor está a caminho. E ela não irá parar para abastecer a carne.
Então, você compreendeu a magnitude da visão dada a Ezequiel? Os profetas do Velho Testamento não puderam vê-la. Mas através do Espírito Santo, Deus nos deu olhos para contemplarmos a Sua extrema grandiosidade. Ouvi vós, pois: o rio da vida vem chegando!” ([21])
---
[1] Ezequiel 40:3
[2] Apocalipse 1:15
[3] Ezequiel 47: 1, 3-6, 12
[4] Mateus 13: 17-18
[5] Ez 47:10
[6] Ezequiel 47: 3-4
[7] João 19:34
[8] Ezequiel 47: 1-2
[9] João 7: 37-39
[10] Ez. 47:3
[11] Isaías 33:21
[12] Salmo 35: 4-6
[13] Ezequiel 47:9
[14] Mt 24.12
[15] 2 Timóteo 3:13
[16] Esta mensagem foi postada em 2003 ou 2005
[17] Ez 47:11
[18] Isaías 57:20
[19] 2 Pedro 2:17
[20] v. 2 Pedro 2: 10-21
[21] Por David Wilkerson – Usado através de permissão concedida por World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.


Pr. Vanderlei Faria
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