segunda-feira, 12 de outubro de 2009

MARIA, UM EXEMPLO DIGNO DE IMITAÇÃO

Maria representa o cumprimento das promessas divinas.[1]

Promessas para todo aquele que se encontra discriminado, incompreendido e maltratado pelo mundo hostil. Aquele que reconhece, humildemente, que o Senhor Jesus é Deus conosco: "Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas".[2]

Promessas as quais nos apropriamos, tomamos posse, quando agimos como Maria. Reconhecendo o senhorio de Jesus Cristo, arrependidos e contritos, nos entregamos submissos à Sua vontade: "Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra".[3]

Quando o anjo lhe comunica que seria gerado nela um filho, sendo ela ainda virgem, Maria expressa a humildade necessária àqueles que almejam experimentar a manifestação da graça divina. Não protesta contra os desígnios divinos. Nem mesmo procura defender sua reputação social. Apenas se queda humildemente diante da soberania do Senhor Jesus: "Eis aqui a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua vontade".[4]

Este o maior exemplo de Maria: Uma serva do Senhor! E todos que desejam seguir os seus passos devem amar e servir ao Senhor Jesus sobre todas as coisas, e não a ela, Maria. Visto que ela deu o exemplo de submissão a Jesus como Senhor e único mediador entre Deus e os homens.
Mais tarde ela apontaria para a suficiência do Senhor Jesus na solução dos nossos problemas: "fazei tudo o que ele vos disser".[5]

Humildade demonstrada 33 anos depois, diante da humilhação da cruz. Aos pés de Jesus ela recebia os dardos inflamados do maligno, compartilhando das aflições e zombaria que seu filho padecia ali na cruz. Identificava-se com Ele, na certeza de que aquela cruz não era dEle. Mas ela, Maria, era também alcançada pela graça divina por causa daquele sacrifício inocente. Padecia com Ele, como escreveu o apóstolo Paulo: "E, se somos filhos (de Deus), somos logo herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados".[6]

Maria não só acompanhou a Jesus na Sua glória, como nas Bodas de Caná, mas seguiu-O até à Cruz, quando até mesmo o fato de ser "um deles" já era temeroso e que afugentou a muitos dos Seus companheiros de jornada. Jamais achou-se imaculada, santa. Pelo contrário, reconheceu sua condição humilde de serva (escrava) do Senhor Jesus: "A minha alma engrandece ao Senhor... porque contemplou na humildade da sua serva".[7]

Diante do perigo e das ameaças, ela, por certo, se lembrava das palavras de Jesus: "E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo... Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus".[8]

Junto à cruz, Maria não disfarça, não simula, não fica indiferente. Assim como em nossa prática diária, conhecemos os verdadeiros amigos nos momentos mais difíceis de nossa vida; os amigos do Senhor Jesus se revelam quando se achegam a Ele sem hesitação, sem constrangimentos. Junto à cruz do Senhor, na alegria ou na tristeza; em dia de festa ou do luto. Junto à cruz com humildade, submissão e coragem para testemunhar do infinito amor de Deus por nós.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

[1] Is 7.14; 9.6-7; Mt 1.21-23; Gl 4.4-5
[2] Lc 1.37
[3] Lc 1.38
[4] Lc 1.38
[5] Jo 2.5 b
[6] Rm 8.17
[7] Lc 1.48
[8] Mt 10.28;33

Nenhum comentário: