sábado, 31 de outubro de 2009

A GRANDE CONFUSÃO

1 Sm 14.28-33

A atitude de Jônatas já fora suficiente para provocar uma imediata reação da parte dos soldados de Saul. Além disso, para tentar amenizar sua culpa, ele apresentou outras justificativas para desobedecer as ordens do rei, seu pai. Porém, é importante observar como o pecado se propaga com rapidez e muita facilidade.

Jônatas tentava justificar seu ato de provar um pouco de mel, quebrando a conjuração de seu pai. E isto foi o estopim que provocou uma grande confusão entre os soldados de Judá. Famintos e desesperados, eles só precisavam de um pequeno incentivo para desobedecerem a ordem real. Assim, avançaram sobre os animais e os destroçaram, comendo até mesmo o sangue (atitude incomum e considerada impura pelos judeus).

Como o meu doce que, por mais que eu tentasse distribuir com amigos e vizinhos, não acabava. Pelo contrário, estava sempre aumentando a cada nova experiência, na tentativa de consertá-lo, justificá-lo, ou mesmo explicá-lo... Nessa vã esperança de chegar por fim ao ponto desejado, ou mesmo suportável, eu ia acrescentando sempre mais algum produto. E cada vez aumentava a confusão e a sujeira na cozinha de minha casa...

Assim também, o pecado traz confusão às mentes humanas. Suja as pessoas, moral, espiritual e até fisicamente. Suja o caráter, a honra, os compromissos... Além disso, quanto mais se procura escondê-lo, justificá-lo, ou defendê-lo, provoca-se mais confusão e desordem nas relações humanas.

O pecado não perdoado, resolvido, apagado, vai cada vez envolvendo mais alguém. É uma mentira para encobrir o que já se fez, uma desculpa distorcida da realidade, uma pequena corrupção dos valores éticos estabelecidos... E o doce pecado vai se avolumando cada vez mais, causando sempre muita confusão e tristeza.

O pecado seduz, atrai, engana. A princípio pode até ser doce como o mel. Ou como o meu doce... Mas o seu fim é sempre decepcionante, como no caso de Jônatas; ou como o meu doce... Porque “há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte” (Pv 14.12).

A Bíblia deixa bem clara a situação do pecador diante de Deus. Não há desculpas: _ “O Senhor é tardio em irar-se, e grande em misericórdia; perdoa a iniqüidade e a transgressão; ao culpado não tem por inocente, mas visitarei a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração... O Senhor é tardio em irar-se, e de grande poder, e ao culpado de maneira terá por inocente...” (Nm 14.18; Na 1,3 a).

Pr. Vanderlei Faria
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