segunda-feira, 31 de agosto de 2009

LONGE?

Não existe distância demasiada para Deus. Não existe distância que não possa ser rompida pelo amor de Jesus por nós. Há um adágio popular que diz assim: “O longe só é longe até se chegar lá”.

O sentimento de se estar longe, afastado de Jesus, só persiste no coração humano até quando se achega ao Salvador Jesus Cristo. Então o longe se desfaz. Quando Pedro voltou seu olhar para Jesus, pôde assimilar perfeitamente essa sublime verdade. Literalmente, foi atraído pelo Seu maravilhoso olhar. No silêncio e solidão do seu atribulado coração, lembrou-se da Palavra do Senhor ([1]).

Certamente, lembrou-se da parábola do Filho Pródigo, contada por Jesus. Principalmente pelo texto que diz: “Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou” ([2]). Aquele filho ingrato deparou-se com um pai amoroso e receptivo, o qual contemplava-o ainda estando longe ([3]).

Esta é a mais linda história de amor que o mundo jamais conheceu profundamente. É a história do amor de Deus por nós.

Quando o galo cantou, recordou-se que as palavras pronunciadas por Jesus, bem antes de seu fracasso, representavam a antecipação do grande amor de Deus por ele, procurando advertir-lhe, e orando por ele: “Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça... Digo-te, Pedro, que não cantará o galo hoje antes que três vezes tenhas negado que me conheces” ([4]).

O galo cantou também em sua consciência, até então cauterizada. Sim, Jesus Se antecipa com Seu amor, e nos repreende com dulçor: “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; pois o Senhor corrige ao que ama..." ([5]).

Certamente Pedro lembrou-se destas palavras, as quais se encaixavam perfeitamente com a sua vida. Agora estava se apropriando dessas promessas. Assim, agarrou-se à certeza de que estivera sempre guardado nas mãos do Senhor, como Ele mesmo havia garantido: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; eu dou-lhes a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um” ([6]).

Pr. Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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[1] 2 Cr 16.9; Sl 11.4; Pv 15.3
[2] Lc 15.20
[3] 1 Jo 4.19
[4] Lc 22.31-34
[5] Jr 31.3,13b,14b; Hb 12.5-6; Ap 3.19
[6] Jo 10.27-30

FECHANDO AS PORTAS PARA O MAL

MENSAGEM

Efésios 6, 13 diz Paulo:

Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever.

Um homem entrou em uma floresta e pediu às árvores que lhe fornecessem um cabo para seu machado. As árvores concordaram e lhe deram uma jovem arvorezinha. Tão logo o homem ajustou o cabo novo para seu machado, começou a derrubar as árvores mais nobres da floresta.

Um velho carvalho, lamentando, embora tarde, a destruição de suas companheiras, comentou com um cedro vizinho:"A primeira atitude acabou levando todas nós à perdição. Se não tivéssemos bobeado, abrindo mão da arvorezinha nós poderíamos contar ainda com nossos privilégios e nos manter por longos anos." Se nós pecarmos, dando ao inimigo um centímetro apenas de nossas vidas, ele virá e tomará tudo, levando-nos à destruição. Que espaço temos dado ao adversário em nossas vidas ou em nossas atitudes diárias? Temos usado a armadura de Deus em tudo o que fazemos e falamos ou continuamos oferecendo brechas para que ele entre e semeie toda sorte de maldades?

O segredo para nosso bem-estar e felicidade consiste em fechar todas as portas possíveis de entrada do mal em nossos corações. Envolvendo-nos completamente com as coisas de Deus e deixando rastros de amor no percurso trilhado durante nossa existência, o pecado será rechaçado e Cristo será glorificado em nós.



CLÁUDIO(TELÊ)

Deus te abençoe e te guarde.

DEBAIXO DAS ASAS DE DEUS

"Ele te cobre com as suas penas, e debaixo das suas asasencontras refúgio" (Salmos 91:4).


Muitas lutas podemos ter enfrentado em cada ano de nossas vidas. Muitas outras, certamente, ainda teremos deenfrentar.E por que ainda não sucumbimos? Por que não desfalecemos?

Por que continuamos firmes e confiantes navitória?Por mais que as lutas nos sobrevenham, por mais que derrotas passageiras tenham nos feito estremecer, por mais que que tenhamos ficado tentados a desistir, mantivemos a fé.

Perseveramos! Nos momentos de maior aflição percebemos asasas do Senhor nos envolvendo, nos abrigando, nosprotegendo. Ele estava ali, ao nosso lado, sussurrando em nossos ouvidos espirituais: "Não tenha medo, estou ao seulado. Resista.

Nada poderá evitar a sua vitória!Nada neste mundo poderá abalar a nossa firmeza ou calar anossa esperança, se estivermos abrigados sob as asas doAltíssimo. Ele nos protege, nos estimula, nos encoraja na adversidade. Sua força nos impulsiona a lutar e vencer asbatalhas. Nós confiamos nEle e isso é o bastante para nosreanimar em qualquer situação.

A certeza de estar sob os cuidados de nosso Deus garante a nossa alegria, enche a nossa alma de regozijo, nos capacitaa brilhar diante de crises e tormentas. A Sua presença encheas nossas lâmpadas espirituais com o combustível da fé.

As trevas são dissipadas, as tentações são postas a correr, asdúvidas são ignoradas e os nossos olhos não se desviam dabandeira de nossas conquistas: o Senhor Jesus Cristo.A paz sempre reina em nossos corações quando estamos debaixodas asas do Senhor.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

Visite minha homepage: Escuro Iluminado
"Ele te cobre com as suas penas, e debaixo das suas asasencontras refúgio" (Salmos 91:4).

Muitas lutas podemos ter enfrentado em cada ano de nossas vidas. Muitas outras, certamente, ainda teremos de enfrentar.E por que ainda não sucumbimos? Por que não desfalecemos? Por que continuamos firmes e confiantes na vitória?

Por mais que as lutas nos sobrevenham, por mais que derrotas passageiras tenham nos feito estremecer, por mais que que tenhamos ficado tentados a desistir, mantivemos a fé.

Perseveramos! Nos momentos de maior aflição percebemos as asas do Senhor nos envolvendo, nos abrigando, nos protegendo. Ele estava ali, ao nosso lado, sussurrando em nossos ouvidos espirituais: "Não tenha medo, estou ao seulado. Resista. Nada poderá evitar a sua vitória!

Nada neste mundo poderá abalar a nossa firmeza ou calar a nossa esperança, se estivermos abrigados sob as asas do Altíssimo. Ele nos protege, nos estimula, nos encoraja na adversidade. Sua força nos impulsiona a lutar e vencer as batalhas. Nós confiamos nEle e isso é o bastante para nos reanimar em qualquer situação.

A certeza de estar sob os cuidados de nosso Deus garante a nossa alegria, enche a nossa alma de regozijo, nos capacita a brilhar diante de crises e tormentas. A Sua presença enche as nossas lâmpadas espirituais com o combustível da fé. As trevas são dissipadas, as tentações são postas a correr, as dúvidas são ignoradas e os nossos olhos não se desviam da bandeira de nossas conquistas: o Senhor Jesus Cristo.

A paz sempre reina em nossos corações quando estamos debaixo das asas do Senhor.
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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domingo, 30 de agosto de 2009

O FRACASSO DA TRAIÇÃO AO SENHOR ( )

Somos, por natureza, interdependentes. Precisamos uns dos outros. Até mesmo os animais precisam viver agregados em família. Sentimos a falta do contato e do convívio social.

Apesar disso, sabemos, também, que ninguém pode levar sua cruz acompanhado. A cruz que assumimos com Cristo precisa ser suportada a sós. Como o nosso Salvador em Sua caminhada para o Calvário, seguiu solitário, apesar da multidão ao Seu redor. Essa solidão responsável, porque vivida por opção pessoal e particular, é a característica marcante do cristão amadurecido. É este sentimento que nos faz voltar sempre ao Calvário, humildes e quebrantados, sentindo nossa absoluta dependência e fragilidade.

Assim, pois, solitário, apesar de acompanhado, Pedro compreendeu que as companhias humanas não poderiam suprir e acalentar o anseio da alma. A culpa é algo tão forte e profundo que não se resolve com paliativos. Em sua angústia, Pedro começou a sentir uma profunda saudade de Jesus, apesar da vergonha dos seus próprios atos. Ele poderia cantar: “Da linda pátria estou mui longe, triste eu estou; eu tenho de Jesus saudade... Meus pecados são mui grandes, e culpado sou; mas o seu sangue põe-me limpo, e para a pátria vou” ([1]).

Aleluia! Aquele corpo dilacerado e o sangue precioso derramado, não foram sacrifícios vãos! O Senhor também nos alcançou com Sua graça e Seu infinito amor. E foi no silêncio daquela noite escura, tenebrosa, na profunda solidão de seu coração, que Pedro percebeu o doce e meigo olhar do Senhor Jesus. O qual, já com tantas dores em Sua própria alma, ainda se voltara para ele.
Quando Pedro ainda estava longe, o Senhor o alcançou com Sua graça soberana e com Seu infinito amor. Antes que Pedro pudesse vê-Lo, encará-Lo, contemplá-Lo, Jesus quebrou a barreira que os separava, e voltou Seu olhar para ele. Num lampejo, compreendeu que não estava tão só quanto imaginara. Jesus ainda o amava.

Oh, que graça bendita, o amor de Jesus! Por isso o apóstolo Paulo escreveu mais tarde: “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós” ([2]).

Pr. Vanderlei Faria

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[1] Hino 484 C.C.
[2] Rm 5.8

ALGUMAS RAZÕES PORQUE VOCÊ DEVE ORAR PELO SEU PASTOR.

Por Renato Vargens

Algumas pessoas pensam que exercer o ministério pastoral é fácil. Talvez elas não entendam a complexidade do cumprimento de tão árdua tarefa. Na verdade, muitos não sabem a responsabilidade e a pressão que o ministério exerce na vida do pastor. Para piorar a situação, a Igreja do Senhor não trata de seus pastores como devia. Infelizmente conheço inúmeros casos de pastores marcados por igrejas intransigentes, que exigem de seus líderes atitudes sobre-humanas, levando-os a exaustão espiritual.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos afirma que cerca de 90% dos pastores estão trabalhando entre 55 a 75 horas por semana. O percentual de esgotamento está no máximo, com somente 50% dos pastores cumprindo seus anos de trabalho como pastor. A pesquisa também afirma que mais de 50% dos graduados nos seminários deixam o ministério depois de 5 anos. Mais de 1200 pastores a cada mês deixam o ministério devido a tensão ou situações relacionadas com a igreja, assuntos familiares ou falha moral.

O divórcio entre os ministros subiu em mais de 65% nos últimos 20 anos. Cerca de 94% dos ministros sentem a pressão de ter que ter uma “família perfeita”. Pesquisas revelam que 71% dos pastores dizem que estão tendo problemas financeiros. Cerca de 67% das esposas de pastores dizem que não estão satisfeitas com seu matrimônio e 33% dos casamentos pastorais sofrem de tensões causadas pela quantidade de trabalho.

Mais de 90% dos pastores levam para casa “bagagem mental e emocional do trabalho ministerial. Dados confirmam que 75% dos pastores dedicam menos de uma noite por semana a seu cônjuge e amizades. Cerca de 80% dos pastores crêem que o ministério afetou suas famílias de uma maneira negativa. 70% dizem que não têm alguém que consideram como amigo mais chegado e 97% dizem que não foram preparados adequadamente para enfrentar assuntos que encontram na igreja. Com uma realidade como esta, mais do que nunca, precisamos orar pelos nossos pastores.

E você? De que forma tem lidado com seu pastor? Em suas orações você tem lembrado dele? E se você fosse pastor? Gostaria de ter uma ovelha como você?
Pense nisso!

Renato Vargens

sábado, 29 de agosto de 2009

NÃO TEMAS... SÊ FIEL!

Vivemos dias conturbados, levando muitos ao desânimo e à infidelidade espiritual. Entretanto, a Palavra de Deus nos apresenta um permanente desafio: “Não temas as coisas que tens de sofrer... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” ([1]).

Nossas realizações podem ser extraordinárias; podemos exercer os mais destacados cargos públicos ou denominacionais, deixar uma extensa folha de serviços prestados à humanidade... E, ainda assim, termos um final de carreira não muito feliz. Ou, até mesmo, muito infeliz. A despeito de todas as nossas realizações, o que há de contar mesmo no final das contas é como terminamos nossos dias.

Estamos sempre diante de muitas oportunidades para realizar a obra do Senhor, tantas portas abertas que chegamos a nos aborrecer, porque não temos tempo suficiente para aproveitarmos o bom tempo!

O Senhor, porém, nos diz em Sua Palavra que este é o nosso bom tempo para recebermos a paz de Deus, através de Cristo Jesus, nosso Senhor. Quanta gente hoje vivendo dessa forma: distraídos, confusos e errantes, longe de Jesus; sem se darem conta de que um dia estarão diante do Senhor da glória para prestarem contas da mordomia de suas vidas! Ele, o Senhor, disse que estaria conosco todos os dias, até à consumação dos séculos [2].

Resta-nos saber se queremos estar com Ele todos os dias até a consumação dos séculos. Como somos tentados a nos esquecer da companhia constante de Jesus! Perdemos a nossa identidade com Ele. Perdemos, também, a afinidade com Ele através da oração. Então, inevitavelmente, acabamos perdendo também a nossa integridade moral, ética, e espiritual.

Como Pedro retornou à casa do Pai, voltemo-nos também nós. Mesmo quando experimentamos momentos de desânimo, frustração e traição ao Senhor, voltemo-nos para Ele pensando nestas palavras de incentivo e encorajamento: “Não temas... Sê fiel!” Ou seja, “continua vivendo com fidelidade ao Senhor... E dar-te-ei a coroa da vida! O que vencer”.

Pr. Vanderlei Faria
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[1] Ap 2.10
[2] Mt 28.20b

A PERPLEXIDADE DA RAINHA DOS SABEUS

“Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara, e comida da sua mesa, o lugar dos seus oficiais, o serviço dos seus criados e os trajes deles, seus copeiros, e o holocausto que oferecia na Casa do Senhor, ficou como fora de si” (I Reis 10.5).

Esta rainha viajou dois mil quilômetros de camelo para visitar o rei Salomão. E seu desejo inicial foi prová-lo com perguntas difíceis. Como a dizer: Vamos ver se é tão sábio como diz a propaganda...

Diz a Bíblia que o rei Salomão lhe deu resposta a todas as perguntas, e nada lhe houve profundo demais que não pudesse explicar. Mas a rainha viu algo além da sua sabedoria: Ela viu a postura do rei em sua casa, a comida balanceada, os oficiais e criados bem educados, bem vestidos. E viu mais: o holocausto que oferecia na casa do Senhor. Isto, como era diferente e belo o culto que prestavam ao Deus verdadeiro. Teve que confessar, de maneira humilde, que não lhe haviam contado nem a metade da sabedoria e fama de Salomão. Mas uma declaração da rainha chama a atenção do leitor atento. É a contida no verso nove: “Bendito seja o Senhor teu Deus, que se agradou de ti”. A sabedoria de Salomão para compor três mil provérbios e mil e cinco cânticos proveio de Deus, pois quando Deus lhe perguntou: Que queres que eu te dê? Salomão preferiu exatamente a sabedoria: “Dá, pois, ao teu servo coração compreensivo para... que prudentemente discirna entre o bem e o mal” (I Reis 3.9).

Creio que a rainha de Sabá, ao voltar para sua terra, ficou a meditar profundamente no fato de que o segredo de Salomão não eram as riquezas, nem a opulência de seu reino, nem a magnificência do palácio, mas residia num coração que buscava ao Senhor e o cultuava com alegria, singeleza de coração, obedecendo-Lhe em tudo!

Pr. Enéas

VOCE É MAIS DO QUE VENCEDOR!

_"E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre eles" (Números 13:1 a 2).


A Bíblia relata que Deus tirou o povo de Israel do Egito e disse que os levariam a terra de Canaã e por longos anos este povo peregrinou pelo deserto em busca da terra prometida, em busca de uma terra que mana leite e mel, uma terra farta aonde descansariam e viveriam fartos e chegou o grande momento e Deus chama a Moises e manda que ele envie homens para espiar a terra prometida.

Interessante disto tudo é que Deus fala o seguinte:A terra de Canaã é a terra prometida que hei de dar aos filhos de Israel, isto é A PROMESSA DE DEUS, mas observe os acontecimentos.

Eles foram e ficaram por quarenta dias a observar a terra prometida e voltaram e reuniram todo o povo e disseram:

E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto. O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Enaque. Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem do Jordão. Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela. Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos" (Números 13:27 a 33).


Então toda a congregação levantou a sua voz; e o povo chorou naquela noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito! ou, mesmo neste deserto! E por que o SENHOR nos traz a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito?(Números 14: 1 a 3).

Deus deixou tudo isto registrado para a nossa meditação e reflexao.

Agora observe, Deus prometeu algo a voce?

Deus permitiu que gigantes apareçam na sua vida, gigantes do desemprego, gigantes que estao te levando a ruínas financeiras, gigantes de todos os tipos e ações , gigantes do pessimismo até mesmo gigantes que te levam a murmurar contra Deus e fazer com que desistas de todas as coisas e percas a fé Nele, isto está acontecendo?

O povo tremeu quando souberam que a terra prometida que Deus lhes daria estava habitada por gigantes, eles não atentaram para o GIGANTE DEUS, O TODO PODEROSO, olharam para os outros gigantes, as adversidades da vida e aquilo que estavam vendo e não creram nas promessas do SENHOR.

Voce nesta leitura pode observar que Deus manda eles espiarem a terra, mas Deus já sabia o que tinha lá,conforme o Senhor relata a Moises antes mesmo de saírem das terras do Egito.

E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu" (Êxodo 3:7 a 8).

Se olharmos para trás, podemos ver que a nossa caminhada não foi só de flores e perfumes, passamos por muitas lutas e tribulações que, se não fosse pela Mão Poderosa de Deus, não estaríamos aqui e agora quem sabe voce está vendo a sua frente vários gigantes e o que fazer?

Devemos parar e meditar e lembrar de tudo aquilo que Deus deixou escrito para mim e para voce , sobre as Suas promessas e agora uma pergunta para a minha e a sua meditação?

Mesmo numa grande tempestade ou por grandes gigantes assolando a nossa vida,temos aprendido a confiar e descansar em Deus?

Se voce disse que SIM estou esperando e confiando em Deus, então veja o que aconteceu com alguns que creram Nele:

Então Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos perante toda a congregação dos filhos de Israel. E Josué, filho de Num, e Calebe filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes. E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pela qual passamos a espiar é terra muito boa. Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR, e não temais o povo dessa terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais" (números 14: 5 9).

E Disse Deus a Moises:

Porém, tão certamente como eu vivo, e como a glória do SENHOR encherá toda a terra. E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz, Não verão a terra de que a seus pais jurei, e nenhum daqueles que me provocaram a verá. Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança" (Números 14:21 a 24).

Não entrareis na terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num" (números 14:30).

Por certo as adversidades e gingantes se levantam a todos, nós estamos com diz o ditado popular , todos os dias engolindo gigantes, mas devemos continuar sempre andando e confiante, pois Deus não se agrada quando andamos derrotados e desanimados mas se agrada quando depositamos Nele a confianca e a certeza que com Ele seremos muito mais do que vencedores.

A exemplo do apostolo Paulo, ele sabia e tinha confianca em Deus e escreve algo para o meu e o teu fortalecimento.

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8:35 a 39).

Que a certeza e a confianca do apostolo Paulo esteja em nossos corações e a certeza de que em JESUS CRISTO , VOCE É MAIS DO QUE VENCEDOR!


Deus te abençoe e te guarde.


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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

VALENTIA

"Porque Deus, que disse: Das trevas brilhará a luz, é quem brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo" (2 Coríntios 4:6).

Deus, faça-me valente por toda a vida, sim, muito valente. Que eu seja capaz de manter-me firme após a dor, como uma árvore se mantém firme após a chuva, brilhante e graciosa novamente.Deus, faça-me valente por toda a vida; sim, muito valente.

Como a grama se levanta após a ação do vento, deixe que eume erga da aflição com olhos tranquilos, sabendo que o que Tu fazes é sábio.Deus, faça-me valente; as coisas da vida são ofuscantes. Ajude-me a enxergar. Ajude-me a ver corretamente o brilho daluz que sai da escuridão.

Até que ponto temos sido ousados e corajosos diante das intempéries da vida? Temos sido capazes de suportar aslutas? Temos ultrapassado as pedras do caminho com intrepidez e confiança inabalável no Deus de nossa salvação? Muitas vezes somos provados pelo Senhor. Ele deseja nos fazer fortes, nos guiar pelos caminhos da fé, nos entregar talentos e verificar a nossa capacidade de usá-los. Ele nos escolheu porque somos fortes e só na força do Senhor poderemos ganhar as batalhas contra o maligno.

Quais foram os que entraram na terra prometida? Os medrosos que se lamentavam diante da força aparente do povo ali existente ou os que reconheceram que muito mais poderoso era o Deus que os acompanhava? Só os valentes conseguem ver que maior é O que está com eles do que o que está no mundo.

Só os valentes são capazes deamar e estender a mão quando a circunstância sugere outras atitudes. Só os valentes conseguem enxergar, no meio das densas trevas, um pequeno raio de luz que garante a sua vitória.Você tem sido valente diante de Deus?

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A NOITE VEM

“É necessário que façamos as obras daquele que me enviou enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (João 9.6).

Jesus se preparava para realizar a cura de um cego de nascença. Ele já antevia a oposição dos fariseus teimosos e maldosos, sempre de corações duros, rejeitando Jesus, seus milagres e sua missão. Mas o milagre havia de ser realizado, mesmo em face à crítica mordaz dos opositores. Aquele cego voltaria a ver e a alegria voltaria a reinar no coração dele e de seus queridos.

O que mais nos impressiona no relato joanino é o verso seis deste capítulo nove, porque revela que o serviço ao Senhor pede do crente disponibilidade, ação e urgência. “Enquanto é dia” pode significar o vigor físico e espiritual de que goza o remido no presente e a oportunidade que é sua de fazer o melhor para o Mestre. Um pregador presbiteriano dizia: “O valor do serviço que prestamos a Deus é o valor que damos ao próprio Deus... Quem é chamado para a salvação, é chamado para o serviço de Jesus”. Palavras que desafiam, não é mesmo?

“A noite vem”. Não faz muito tempo, em Cachoeiro de Itapemirim, E.S., um pastor de pouco mais de quarenta anos, assomou ao púlpito para direção de um culto dominical, ajoelhou-se para orar e teve um ataque cardíaco fulminante. Morreu ali mesmo. Chegou a sua noite. Não pôde mais trabalhar. Amados, passamos da metade do ano de 2009. O tempo corre célere. Quanto temos feito para Jesus no tempo presente? E como temos realizado o que nos é requerido por Deus? Reflitamos juntos. A noite virá para todos, mais cedo ou mais tarde. Feliz será o que puder dizer ao final de sua existência: “Fiz a obra enquanto foi dia”. São de Rosalee Appleby as palavras: “Só uma vida temos, e esta passará. Só o que fizermos por Cristo, permanecerá”. Reflita nisso,leitor amigo. A noite vem.

Pr. Enéas

OBSTÁCULOS, ÀS VEZES, SÃO GRANDES BÊNÇÃOS

"...mas eu perseverei em seguir ao Senhor meu Deus" (Josué14:8).

Charles Harvey, do Texas, USA, sentia-se um pouco nervoso ao se dirigir a uma entrevista importante de trabalho. Ele já estava quinze minutos atrasado e com muita pressa, quando passou por uma senhora de meia idade que estava parada comum pneu furado.

"Minha consciência fez-me parar", disse ele. "Eu troquei seu pneu e corri apressado para a entrevista, achando que já podia esquecer aquele emprego". De qualquer maneira, ele preencheu o formulário de solicitação detrabalho e foi para o escritório do Diretor de Pessoal.

Teria ele conseguido o trabalho? Certamente que sim. ODiretor de Pessoal o contratou imediatamente. O Diretor era a mulher a quem ajudou a trocar o pneu. Muitas vezes somos surpreendidos com obstáculos que se erguem à nossa frente exatamente no momento em que caminhamos em direção à realização de um grande sonho.

Ficamos desesperados, achamos que tudo está perdido, que o fracasso é definitivo. Poderemos estar completamente enganados. Deus sabe todas as coisas e, sem que o percebamos, Ele estará nos fornecendo a porta de entrada de uma grandiosa bênção. O grande segredo para um final feliz é nunca desanimar ou desistir de nossos sonhos.

Se cairmos, devemos levantar imediatamente e seguir em frente. se fracassarmos, devemos recomeçar com o mesmo ardor e determinação. Se alguém nosmandar parar ou escarnecer de nossa insistência, olhemos para o alto, para o Senhor dos senhores, e agradeçamos pornos fazer mais do que vencedores.

Se a nossa vitória está demorando um pouco, não murmuremos. Se a nossa caminhada encontra pedras e buracos, agradeçamos ao Senhor por tudo. Todas as coisas cooperam para o bem dosque O amam.

Saibamos esperar, reconheçamos que as coisas de Deus têm o tempo certo. Se o seu sonho ainda não se realizou, não deixe de confiarem Deus. Se, enquanto espera, surgir a oportunidade de ajudar na realização do sonho de outra pessoa, faça-o comprazer. Você se alegrará com a vitória dos amigos e, ao chegar a sua, a felicidade será muito maior.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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A LUZ QUE DISSIPA AS TREVAS

“Eis que as trevas cobrem a terra e a escuridão os povos”. (Isaías 60:2). Apesar desta afirmação ter sido escrita há mais de 1500 anos atrás, é completamente pertinente ao nosso contexto atual. Torna-se cada vez mais comum as evidências de uma contundente falência moral que acomete a sociedade moderna. Além da violência nua e crua que amedronta e nos faz reféns de fortes esquemas de segurança, da imensurável corrupção existente no âmbito político e das guerras étnico-religiosas que ribombam no oriente médio, a moralidade comportamental do indivíduo está cada vez mais comprometida e, porque não dizer, arruinada.

Neste tenebroso emaranhado, vemos, como consequência da disseminação de uma liberdade sagaz e enganosa, o exorbitante e crescente índice de adolescentes grávidas, da proliferação da Aids e de uma pedagogia nefasta que visa a sumária imposição de determinados comportamentos, principalmente ao público infanto-juvenil. Neste processo, um dos fatores motriz é a decomposição familiar. Sou próximo a pessoas que trabalham com menores infratores e, por isso, tenho conhecimento de alguns casos específicos. É impressionante o papel que o descompasso e a defasagem nas famílias exercem na realidade da grande maioria.

Todavia, militar pela manutenção da ‘célula-mater’ da sociedade, a soberana instituição chamada família, torna-se, com o passar do tempo, um ideal cada vez mais perigoso e que expõe o indivíduo a todo tipo de catarse moral. Tal militância, que se manifesta de forma pacífica e apenas no campo da exposição de ideais e argumentos, não visa, de maneira nenhuma, depreciar o ser humano. Nem tampouco fomentar qualquer tipo de intolerância…

Como um genuíno seguidor de Jesus, o Cristo, procuro seguir (apesar de minhas imensuráveis falhas) atentamente, e na íntegra, os passos do Mestre. Por isso, amo e aceito as pessoas, independente da classe social, sexual, étnica ou religiosa ao qual pertençam. Contudo, isso não significa a plena concordância com seus ideais e suas condutas. Semelhantemente a um pai que, apesar de amar incondicionalmente seu filho, não consentirá com atitudes contrárias aos seus ensinamentos, ministrados para seu próprio bem. Além disso, oro pelos que têm me perseguido, em consonância com o ensino de Jesus registrado em Seu sermão da montanha (Evangelho segundo Mateus 5:44).

Entretanto, por usar o direito que possuo como cidadão de expor minhas convicções em relação á determinadas orientações pedagógicas e comportamentais, tenho sido alvo de uma tempestuosa chuva de ofensas e ameaças. Por me opor, repito, pacificamente, utilizando-me de raciocínios meramente argumentativos á condutas e ideais que ferem de forma contundente os princípios imutáveis da Palavra de Deus (e não de uma mera religião) e também dos que sustentam a moralidade sã (sériamente comprometida) , tenho sido protagonista de uma espécie de “malhação do Judas” em véspera de Páscoa…

Será que afirmar a verdade mais que comprovada de que uma criança não possui capacidade de escolher a conduta a seguir é ser preconceituoso ou, em alguns casos, homofóbico? Por me opor á militância que visa doutrinar crianças, desde a tenra idade, a um determinado comportamento contrário ao que acredito ser o fundamento salutar para a sublime formação moral de um cidadão, tenho sido colocado por alguns no banco dos réus.

Contudo, tudo isso é o cumprimento da profecia declarada por Jesus que diz “Bem-aventurado serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês”. (Evangelho segundo Mateus 5:11 – NVI). No entanto, como efeito colateral deste advento, continuarei a observar o mandamento do Mestre que diz “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que vos perseguem” (Evangelho segundo Mateus 5:44).

Sem, é claro, deixar de ser instrumento para o cumprimento de outra profecia que diz “levanta-te, resplandece, pois a Glória do Senhor vai nascendo sobre ti”. (Isaías 60:1). Ou seja, em meio á sociedade que padece nas densas trevas citadas nesta breve reflexão.

Matheus Viana

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

ATORES E NÃO EXPECTADORES

"e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, eorar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus mauscaminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seuspecados, e sararei a sua terra" (2Crônicas 7:14).

O derrotismo cristão entristece a Deus. Devemos nos recusara permanecer como meros expectadores enquanto a nossa nação é envolta em trevas. Os discípulos do Senhor devem ser conquistadores e não conquistados. Será que já esquecemos deque os cristãos do primeiro século, enfrentando dificuldadesmuito maiores, "viraram o mundo de cabeça para baixo"?

Será que temos nos deixado abater pelas tribulações a ponto de esquecer da ordem de Cristo, "negociai até que eu venha"? Os cristãos devem ser o "sal"da nação, um instrumento de preservação. Se as circunstâncias são negativas, é necessário que haja um esforço para mudá-las. Se o desânimo e o conformismo se instalam nos corações, é preciso que aesperança continue a ser semeada.

Se os olhos desalentados só conseguem ver raios e trovões, é importante que se proclame: "O Sol da Justiça voltará a brilhar"! Além de dar sabor ao que parece insípido, o cristão também deve por em prática a sua função de "luz do mundo". Não há escuridão onde a luz esta presente, não há tropeços quando se conhece o Caminho iluminado, não há temor se, além da luz, pode-se caminhar de mãos dadas com o criador da luz.

E para que o cristão seja sal e luz, precisa se deixarmoldar pelo Senhor. Para que não seja um mero expectador, precisa colocar a vida no centro da vontade de Deus. Para que seja uma bênção na sua nação, precisa manter um íntimo contato com o Seu Salvador, para que seus pecados sejam perdoados e para que suas vestes sejam alvas em todo o tempo.Você se conforma em ser expectador ou deseja participar ativamente na transformação de sua terra?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

JESUS ACALMA A TEMPESTADE

Lucas 8:22


Socorro bem presente na hora da angústia.


PANORAMA: Os discípulos em apuros no mar da Galiléia.


As ocupações, preocupações, negligência da fé, a imprudência na conduta cristã têm sido as causas da mudança de foco e inversão das prioridades.

Quando estamos cheios de justiça-própria, jactanciosos achamos que podemos ser o timoneiro do barco da nossa vida até percebermos que a situação é complicada demais para nós e gritamos: “Mestre, mestre, estamos perecendo”. Nesse momento, Jesus que sempre esteve ao seu lado em todas as circunstâncias, no seu barco vendo como você conduziria a situação levanta e repreende o vento e a fúria da água.

Será que não temos negligenciado nossa comunhão com Deus e direcionado nossa atenção para o cotidiano?

A falta de uma conversa com Deus não tem sido o motivo de Jesus “dormir” (só pra ver você remar no seu barquinho na hora da tormenta) no barco da sua vida? O silêncio tem feito a viagem ficar tão desagradável que Jesus tem que “dormir” durante a navegação!

Faça uma reflexão. “Examine-se, pois, o homem a si mesmo...” Pense sobre como tem sido (se tem havido) o seu diálogo com Jesus.

Na hora da bonança você achava que tinha comunhão pensava que O conhecia pessoalmente, mas só “O conhecia de ouvir falar” se surpreende e pergunta: “Quem é este que até aos ventos e à água manda e lhe obedecem?”

Jesus acalma o mar revolto da sua vida e te tranqüiliza dizendo: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim”.

Conhecendo Deus à sua maneira, gabando-se dos anos de crente quando experimenta o contato íntimo e vive uma nova experiência com Deus, a exemplo de Tomé, pergunta: “Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?” Disse-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim”. Ou ainda, como Felipe que também estava a algum tempo com Jesus em Seu ministério: “Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta”.

Essas perguntas ou até as afirmações que fazemos a respeito de Cristo como se fôssemos “Doutores em Deus” servem para nos mostrar quão distantes estamos da Sua presença e como pode ser surpreendente esse encontro com Aquele que acalma a tempestade da sua vida, resolve seus problemas, cura suas enfermidades, une sua família, restaura o que fora quebrado...

Pense nisto. Reflita. Faça um novo compromisso. Surpreenda-se com o que Deus tem preparado diariamente para você e sua família, amigos e para a igreja.

Deixe de olhar para as adversidades. Entregue a direção do seu barco para Aquele que entende de acalmar o mar e os ventos.

Pedro teve a oportunidade de andar sobre as águas, mas, mudou o foco. Deixou de olhar para Jesus... E afundou.

Entrega sua vida para Ele. Reconcilie-se com Deus. Peça o renovo do Espírito Santo e não faça com que a viagem seja tão tediosa que Jesus tenha que “dormir” no seu barquinho. Conversa com Ele durante a navegação.

Sossegai! Você vai ficar maravilhado quando for conduzido através das belezas dos mares e ilhas ao Porto Seguro.

Em Cristo que acalma o mar da vida.


Anderson

O COBRADOR

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre,
seguindo por uma longa estrada.

Ao passarem próximo a uma moita de samambaia,
ouviram um gemido.

Verificaram e descobriram, caído, um homem.
Estava pálido e com uma grande mancha de sangue,
próximo ao coração.

O homem tinha sido ferido e já estava
próximo da inconsciência.
Com muita dificuldade, mestre e discípulo carregaram o homem
para o casebre rústico, onde trataram do ferimento.

Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia
sido assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca.

Disse que conhecia seu agressor,
e que não descansaria enquanto não se vingasse.

Disposto a partir, o homem disse ao sábio:

- Senhor, muito lhe agradeço por ter salvo minha vida.
Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade.
Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti.

O mestre olhou fixo para o homem e disse:

- Vá e faça o que deseja. Entretanto, devo informá-lo de que
você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que lhe fiz.

O homem ficou assustado e disse:

- Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor!

- Se não podes pagar pelo bem que recebestes,
com que direito queres cobrar o mal que lhe fizeram?

O homem ficou confuso e o mestre concluiu:

- Antes de cobrar alguma coisa,
procure saber quanto você deve.

Amélia Rocha

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PRESTE ATENÇÃO!

Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na tv:

DE MÃE PARA MÃE

Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc....

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro. Enorme é a distância que me separa do meu filho. Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.

Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família.... Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranquila, viu? que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da FEBEM.

No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar 'Os meus direitos' !' Se concordar, circule este manifesto!

Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil!!!...

DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS...!!!

VIDA ABUNDANTE

Assisti a uma pregação televisiva na qual o pregador procurou fundamentar sua mensagem nas palavras de Jesus, como se a vida abundante prometida pelo Mestre se restringisse única e exclusivamente aos bens materiais, à riqueza material.

A certa altura chegou a dizer: "Você, meu irmão, não fique aí sofrendo, passando necessidade, se contentando com esse carrinho velho. Tome posse pela fé dessa promessa, essa vida de prosperidade e de saúde que Jesus está prometendo!" E foi por aí desafiando os crentes a tomarem posse de uma vida de prosperidade e fartura...

Se você, como eu, não tem sequer um carrinho velho, já que até o que tinha lhe foi tirado, ou perdido; se você ouviu tal disparate com nome e pose de evangelho, das duas uma: ou você ficou deprimido consigo mesmo e revoltado com Deus por não estar "cumprindo Sua promessa" para com a sua vida; ou você achou que alguma coisa está errada com a mensagem ouvida. Em outras palavras, se esse pregador falou ou interpretou corretamente o texto sagrado, então o restante da Bíblia está errado, já que todos os profetas, apóstolos e servos de Deus do passado, passaram tribulações, perdas, perseguições, sofrimentos e mortes prematuras. E não só isso, o próprio Senhor disse que passaríamos tribulações ([1]).

Não há a menor dúvida de que esse pregador está completamente equivocado, para não dizer outra coisa, em sua interpretação bíblica. Ou será que há contradições nas palavras do Senhor Jesus e nos ensinos dos apóstolos? Teria Deus de fato prometido uma vida de abundância, de fartura perene e constante dos bens materiais, de plenitude de saúde e absoluta paz na terra? Será que os outros cristãos que nos antecederam, ou aqueles que estão vivendo atualmente em países ou locais onde há perseguição e tortura dos servos de Deus não tomaram posse dessa promessa? Será que os cristãos primitivos, os quais enfrentaram prisões, escárnio, perseguição, tortura e a morte, falharam ou não confiaram nessa "promessa" de abundância? Ou teriam eles vivido sem fé suficiente para alcançarem tais bênçãos?

Se de fato, como nos diz o escritor de Hebreus, viveram pela fé, e por isso pagaram com seu próprio sangue por sua fidelidade ao Senhor, como tantos hoje que estão sofrendo em diversas partes do mundo por causa de sua fidelidade a Cristo... Se esses homens e mulheres santos e tementes a Deus não alcançaram tais "promessas" de abundância material, teriam eles falhado, ou essa interpretação é que é fantasiosa e falha?

Consideremos ainda: Quem teve vida abundante, realmente: Paulo, com todos as suas doenças físicas, que sofreu espancamentos, perseguições de toda a sorte, escárnio e zombaria; ou o rico da parábola contada por Jesus (rico e Lázaro)?; ou o jovem rico ao qual Jesus mandou que vendesse todos os seus bens para depois segui-Lo?
_ João Batista pregando no deserto, comendo gafanhoto com mel silvestre; ou Zaqueu, o publicano, antes de encontrar-se com Jesus, em sua coletoria?
_ Pedro e João e os demais que ousaram seguir a Jesus, deixando para trás o barquinho e as redes de pescaria que representavam a garantia de sua sobrevivência material; ou Nicodemos com toda a sua formação acadêmica e sua provável tranquilidade econômica? E o Filho Pródigo, quando foi que ele experimentou a verdadeira vida abundante? Quando viveu dissolutamente gastando toda a sua herança pelo mundo a fora, ou depois que voltou sem nada, humilhado, aos braços ternos do pai?

Será que somente ao considerarmos estes fatos já não nos damos conta de que há uma profunda e significativa distorção dos valores espirituais na pregação triunfalista e festiva dos dias atuais? Paulo interpretou corretamente as palavras de Jesus desse texto quando escreveu Fl 4.10-13.

Portanto, podemos afirmar, com toda a convicção, que nosso Senhor não estava se referindo à vida de abundância física e material, visto que Ele mesmo afirmou que quem não deixar tudo e tomar a sua cruz não é apto para o reino de Deus. Ora, o Senhor não seria incoerente e contraditório, afirmando coisas completamente antagônicas; dizendo que temos que deixar tudo (no sentido de prioridade e preocupação) e depois, que devemos reivindicar o TUDO que deixamos para traz.

E mais ainda, o que haveremos de conquistar pelo simples fato de sermos filhos de Deus? Isto seria um contrassenso, e nosso Mestre não é incoerente e confuso em Seus ensinos. Então, qual seria essa vida abundante à qual se refere nosso Senhor? Paulo, em sua excelente aplicação em sua própria vida, não disse que tinha e podia ter qualquer tipo de direito especial, fartura, fortuna ou saúde que desejasse. Ao contrário, disse que poderia sentir-se feliz e tranquilo vivendo sob pressão e opressão, na fartura e/ou na miséria, em tudo ele estava preparado e pronto para enfrentar e viver.

Em quaisquer circunstâncias ele haveria de estar tranquilo e feliz, porque sua vida estava nas mãos de Deus, e isso era o mais importante para ele. Era a vida com significado, vida que valia a pena ser vivida, curtida, aproveitada. Vida abundante, porque cheia da graça e da presença divina. O que a tornava em vida significativa e abundante não eram os bens materiais que viesse a experimentar, mais sim pela preciosidade da superabundante graça de Deus.
Qualquer coisa que Deus lhe permitisse desfrutar, sofrimento, enfermidade, pobreza, perdas ou fartura, saúde ou qualquer outro tipo de conforto material, qualquer coisa, em quaisquer circunstâncias Deus estaria sendo digno de ser honrado e glorificado. Deus continuava, como sempre é, fiel para com seu servo, ainda que a morte devida à pregação do evangelho fosse seu destino, o Senhor continuava digno de sua adoração. Isso é que é de fato vida abundante. É vida que exala o perfume de Cristo. É vida cheia do Espírito Santo, é vida de conformidade com a soberana vontade do Senhor, na certeza de que nada acontece por acaso e que Deus está no controle absoluto de todas as coisas que nos acontecem, mesmo quando passamos tribulações, dores, perdas e a morte prematura. Ele é fiel e estaria dando-lhe graça para sentir-se em paz e feliz a despeito das lutas e dores que lhes eram impostas pelos inimigos da cruz de Cristo. Ele estava de fato experimentando a verdadeira vida abundante a qual o Senhor lhe havia prometido. Vida cheia da presença divina, vida de plenitude do Espírito Santo. Isto é vida plena com Deus, cheia da alegria do Espírito. É VIDA com letras grandes. É vida rica, poderosa em Deus, cheia da superabundante graça de Cristo.

O que realmente importa? Viver um cristianismo de abundância material e desprovido do poder e da graça de Cristo, ou viver sob pressão mas tendo o coração cheio do Espírito Santo de Deus? Talvez ainda alguém diga: Eu quero as duas coisas. Bem, não digo que alguém não possa usufruir as duas coisas ao mesmo tempo; e não duvido que alguns dos meus diletos leitores possam estar experimentando as multiformes bênçãos celestiais tanto material como espiritualmente. Mas isto só é possível se tivermos primeiramente a bênção espiritual. Dessa forma, ainda que seja no pouco, sentiremos abastecidos e suficientemente ricos. Mas, se não tivermos a graça de Cristo no coração, nenhuma riqueza humana será suficiente para dar-nos o sentimento de gratidão a Deus pela graciosa bênção do Senhor. Por isto, a Bíblia nos diz: "Eu sou a tua porção e a tua herança no meio dos filhos de Israel" ([2]). Assim disse o Senhor à tribo de Levi quando repartiu a terra de Canaã com as tribos de Israel. E nem por isso a tribo de Levi se tornou com sentimento de inferioridade ao verificar que os outros tinham muito mais que eles. Sem esse entendimento da verdadeira vida abundante, nenhuma abundância material conseguirá proporcionar-nos a paz de espírito e o sentimento de satisfação com o que temos e com o que podemos desfrutar nessa vida. Haverá sempre angústia e ansiedade para conseguirmos algo mais a fim de superarmos os nossos concorrentes do sucesso.

Com a graça de Cristo o nosso pouco é tudo, ou o suficiente para nos dar alegria de cultuarmos a Cristo. Sem a graça de Deus, ainda que tenhamos muitos bens materiais, sempre haverá em nós a sensação de que ainda não temos o suficiente; o que de fato será verdade, porquanto a graça de Cristo é tudo o que mais precisamos. Portanto, "Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará" ([3]).


Pr. Vanderlei Faria
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A GRANDE OBRA DE NEEMIAS

“Enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer” (Neemias 6.3).

– Estas foram palavras de Neemias, o grande líder do povo de Deus no passado, aos seus inimigos Sambalá, Gesém e Tobias. Neemias com a ajuda de muitos auxiliares e sob circunstâncias difíceis, havia reconstruído o muro de Jerusalém, faltando apenas colocar as portas nos portais. Naquela grande obra houve de tudo: zombaria dos inimigos, conspiração, calúnia, traição. Mas Neemias não temia a nada e dizia: “Mas nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guardas contra eles, de dia e de noite” (Nee. 4.9).

Numa última investida, tentando destruir a obra, Sambalá e Gesém mandaram um recado a Neemias: “Vem, encontremo-nos nas aldeias no vale de Ono. Porém intentavam fazer-me mal”, diz Neemias. O homem de Deus percebeu logo a cilada e não desceu, não lhes deu confiança, pois tinha convicção de que a obra que fazia era de Deus, não de homens. O povo de tal maneira colocou o coração na obra, que o muro ficou inteiramente pronto no final de cinqüenta e dois dias, menos de dois meses.

Quando é Deus que comanda, as coisas saem eficientes e até rápidas, muitas vezes. Mas uma expressão de Neemias neste texto, nos deixa a refletir: “Não posso descer, porque estou fazendo uma grande obra”.

Sempre haverá inimigos a nos impedir que façamos a boa obra. Que desçamos e que desistamos. Mas o desafio é continuar, nunca descer, nunca ceder.

Veja, agora, o Senhor Jesus na cruz, recebendo a zombaria de todos. Escribas e sacerdotes dele zombavam e diziam: “Desça agora da cruz o Cristo, o rei de Israel, para que vejamos e creiamos...”. Mas Jesus não desceu, porque estava fazendo a grande obra que redundaria em nossa salvação. E daí a pouco havia de dizer: “Está consumado”, isto é, a obra que vim realizar está pronta, o plano da salvação do mundo está diante de todos. Neemias e Jesus não desceram, para que nós todos que amamos a Jesus, possamos prosseguir firmes, altaneiros, jamais descendo.

Pr. Eneas

QUEM DEVE CRESCER? QUEM DEVE DIMINUIR?

"É necessário que ele cresça e que eu diminua" (João 3:30).

Eu sinto muito prazer, tu sabes, Senhor, em servi-lo com visível fervor. Tu sabes como eu falo com empolgação em um clube de mulheres. Conheces meu entusiasmo quando participo de uma reunião de estudo bíblico. Mas, como eu reagiria, eu me pergunto, se Tu me mostrasses uma bacia com água e me pedisse para lavar os pés e calos de uma mulher velha, encurvada e cheia de rugas, dia após dia, mês após mês, em um quarto onde ninguém me visse e nem mesmo soubesse do que estava fazendo?" (Ruth Calkin).

Que expectativas temos quando servimos a Deus? O que esperamos em troca? Qual a recompensa almejada? O nosso propósito é mostrar a grande alegria e gratidão pelas incontáveis bênçãos recebidas ou demonstrar o quanto nossa capacidade e dons podem ser usados no serviço do Senhor?

Muitas vezes ficamos irrequietos até que chegue a nossa oportunidade de orar na igreja. Queremos provar que somos emotivos, que as lágrimas rolarão em nossos rostos, que as palavras de nossa oração serão bonitas e penetrantes, que sabemos realmente falar com o Pai.

Queremos estar no grupo de louvor para mostrar o quanto nossa voz é afinada e o quanto podemos emocionar toda a igreja com o nosso canto. Queremos responder às perguntas no estudo bíblico para que todos comprovem o quanto conhecemos a Bíblia. Somos fortes diante dos refletores, mas, como somos, verdadeiramente, quando as luzes se apagam?

O verdadeiro cristão é aquele que desaparece para o Senhor aparecer. É aquele que trabalha em amor e em silêncio para a conquista dos demais. É aquele que compreende que sem Cristo nada pode fazer.

A obra é de Deus -- somos apenas trabalhadores. A seara é doSenhor -- somos apenas semeadores. A glória é de Cristo --somos apenas bem-aventurados em poder estar à Sua disposição.Você procura crescer quando serve ao Senhor ou ocupa o seu legítimo lugar?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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domingo, 23 de agosto de 2009

Brincando De Esconde-Esconde

"Feliz é aquele que confia no Senhor" (Provérbios 16:20).

"Se você deseja ver um homem realmente feliz, o encontrará construindo um barco, escrevendo uma sinfonia, educando seu filho, cultivando dálias em seu jardim. Ele não estará procurando por felicidade como quem busca um botão do colarinho que rolou para baixo do radiador. Ele está cientede que sua vida é feliz cada momento das vinte e quatro horas do dia" (Lillian Eichler Watson).

Todos nós de sejamos a felicidade. Ninguém se alegra por ser infeliz. Alguns não desfrutam deste privilégio porque acham que a felicidade se resume em ter mais e mais. Passam a vida procurando-a, mas nunca a encontram.

A felicidade não está oculta, como na brincadeira do esconde-esconde, mas está visível, diante de nós, pronta para nos abraçar, pronta para fazer parte de nossas vidas. Ela deseja habitar em todos os corações e, para sermos felizes, basta que a recebamos na Pessoa de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Ele é a felicidade -- e estará conosco para sempre.

Eu já citei, várias vezes, aqui nesta coluna, o verso bíblico que diz que primeiramente devemos buscar o reino de Deus, para que todas as outras coisas sejam acrescentadas. A felicidade não consiste em buscar isso ou aquilo, em ter acasa mais bonita ou o carro mais moderno, mas em estar satisfeito com aquilo que Deus já nos deu.

Somos felizes pelo que temos, mesmo que seja pouco. Se Ele nos der mais...muito mais... serão apenas bênçãos recebidas por uma pessoa que encontrou a felicidade na presença do Senhor.

Quando Cristo está conosco, a felicidade faz abrir um largo sorriso em nosso rosto. Louvamos a Deus pela casa em que moramos, mesmo que não seja uma mansão junto à praia, agradecemos pelo carro velho ou até pelo ônibus que nos leva aos lugares desejados, sentimo-nos bem-aventurados pelas refeições sobre a mesa, por mais simples que sejam.

Somos felizes porque em todas essas situações, Ele está presente, ao nosso lado, dizendo com ternura: "Eu estou contigo, nãotemas".

Pare de brincar de esconde-esconde, tentando achar afelicidade. Ela está apenas esperando o seu convite para mudar completamente a sua vida.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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A INTREPIDEZ DE PEDRO E JOÃO

(Grandes ensinos de sermões apostólicos)
<12-4-09>

Textos: Atos 2.l4-36; 3.11-26; 4.l-22; 7.l-56
Texto áureo: Atos 4.l3 – “Então eles, vendo a ousadia (intrepidez) de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento que eles haviam estado com Jesus”.

Introdução: No próximo domingo, vamos estudar 4 grandes discursos, todos ocorridos na seqüência da ação evangelística da Igreja Primitiva, especialmente após o grande milagre de Pentecostes, o do Paralítico de Nascença e diante de autoridades judaicas, temas que vamos estudar oportunamente.

O autor da lição, Dr.Almir, nos lembra que na antiguidade qualquer teoria ou idéia que se desejasse fosse conhecida, teria que ser através de viva-voz, isto é, da palavra falada porque a escrita era muito precária. Daí o aparecimento dos grandes oradores do passado, como Platão, Sócrates e outros. O mesmo aconteceu no âmbito espiritual. Deus se revelou a homens, alguns indoutos, como Pedro, João e Estevão e a doutores, como o apóstolo Paulo, para revelar ao mundo a salvação em Cristo Jesus.

Primeiro Sermão – O Sermão de Pentecostes (Atos 2.2.l4-36) – A manifestação do Espírito.

DESTAQUES: 1. O pregador dele e mais dois sermões no texto foi Pedro, o impetuoso e rude pregador do Mar de Tiberíades, o humilde e tímido galileu, com suas virtudes e fracassos, mas que agora é usado poderosamente por Deus. Alguém escreveu “Homens a Quem Jesus Fez”, retratando a vida de 11 dos discípulos de Jesus.O último capítulo: O Homem a quem Jesus não pôde fazer (Judas Iscariotes). E o verso-tema do livro foi: “Vinde a mim...e eu vos farei”. Pedro foi “feito” por Jesus. Jesus quer fazer cada um de nós.

Segundo destaque: O momento de proferir aquele sermão foi propicio, tendo em vista que foi a ocasião da Descida do Espírito Santo, e o verso l2 deste capitulo 2 trouxe a motivação do sermão: “E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?”.

Terceiro destaque: Este sermão confirma o poder do Espírito Santo manifesto na vida de quantos obedecem o Evangelho. Intrepidez quer dizer coragem, coragem, ausência de temor. Vejam e destaquem os versos 33 a 36): “A esse mesmo Jesus a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”.

Vejam o resultado deste sermão nos versos 37-41.

Segundo Sermão – O Sermão da Afirmação – At. 3.11—4. 4 – Diante da Porta Formosa.
DESTAQUES – Primeiro: A motivação do sermão foi a cura do paralítico da porta do templo chamada formosa. Eu diria, no entanto, que tudo começou com a ida de Pedro e João para uma reunião de oração às 3 da tarde. Nenhum crente pode minimizar o valor de um momento de oração. Um coxo estava ali para pedir uma esmola e pelo poder de Deus ganhou mais que isto: sua cura completa. O milagre fez que o povo ajuntasse e aí veio a oportunidade áurea. Deus mesmo curou o paralítico para que o povo viesse... Lembrar o episódio da grande chuva no tabuleiro da baiana, impedindo o povo de sair.

Segundo destaque: Foi um sermão afirmativo: a) afirmou a manifestação messiânica do Filho de Deus (12-13). O crédito da cura não era de Pedro e João, e sim de Jesus. Os discípulos foram apenas os instrumentos. Esse Jesus prometido desde a antiguidade foi o grande herói, embora a Elite Religiosa do tempo o desprezasse; b) esse sermão afirmou que aqueles religiosos judeus, orgulhosos, foram os responsáveis pela morte de Cristo (vs, 14-15); c) aquele memorável sermão afirmou que há possibilidade de perdão para os crimes que eles cometeram, pelo arrependimento de seus pecados e conversão a Cristo (17-19). David Gomes dizia: Ninguém é tão bom que não precise de perdão. E ninguém é tão mau que não possa ser perdoado...

Terceiro destaque: Foi um sermão duro e corajoso (talvez o mais duro sermão de Pedro), a ponto de colocar Pedro e João na prisão (4.1-3-4). E o próximo sermão vai ter como “pano de fundo” esta rivalidade e oposição dos judeus teimosos e maldosos, que seguravam com mão forte uma religião sem vida, morta, e obrigavam o povo a segui-la.


Terceiro Sermão: - o sermão do Antagonismo Religioso (Diante do Sinédrio).- At.4:5-22. Talvez as autoridades judaicas estivessem pensando: “Agora sim, esses dois pobretões, iletrados e indoutos, que estão diante do Sinédrio, vão se atemorizar, e entregar os pontos...pois nós somos os donos da verdade”.

DESTAQUES – Primeiro: Eles foram lançados na prisão por uma noite, mas seu moral não se abateu, antes eles foram sustentados pelo mesmo Poder que os dirigia. Como aconteceu na fornalha de fogo ardente, quando o rei viu um personagem, alem de Sadraque, Mesaque e Abdenego (a Pessoa de Jesus), assim na prisão em Jerusalém, Jesus estava com os apóstolos, e os confortava e os preparava para o grande sermão do dia seguinte.

Segundo Destaque: Mais uma vez, a coragem, a intrepidez dos homens de Deus: “Em nenhum outro há salvação...” (4.12). – E veja também os vs. 19 e 20. Quando uma sociedade perdida e ignorante adora milhões de deuses estranhos, é preciso que lhes digamos, mais pela vida do que pela palavra, que sem Jesus estão perdidos.

Terceiro Destaque: As forças antagônicas do tempo, o sinédrio, a liderança do templo, a corte de Herodes e mesmo o império de César, não podiam resistir à força espiritual dos homens de Deus, Pedro e João e Estevão, este no quarto sermão. Não há, até hoje, uma conciliação entre cristianismo e religião judaica, porque um proclama a Graça e outra proclama a Lei e seus rituais ultrapassados. O que precisamos é pregar a mesma mensagem do passado, chamando os homens para Jesus.

Quarto Sermão:- O Sermão da Contradição Histórica ( At.7.l-56) – Contradição, porque os judeus interpretavam a história do seu povo de modo egoísta. Eles eram o “dono do pedaço”. A lei, o sacerdócio, as profecias, tudo canalizava para sua cultura tradicional e religiosa. Mas Estevão vai dar-lhes uma aula de história bíblica que eles jamais haviam tido, e por isso, mais enraivecido ficaram e chegaram onde queria: o argumento da força, a ponto de apedrejar nosso querido irmão Estevão.

Primeiro Destaque: Estevão era mesmo um homem especial, confirmando-se o que está em Atos 6.5 – homem cheio de fé e do Espírito Santo – Aqui está toda a diferença! E ninguém pode com um homem assim! O texto é claro: “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava” (6.10).

Segundo Destaque: Este sermão não foi interrompido uma só vez. Quero crer que um silencio sepulcral tomou conta do ambiente enquanto Estevão falava. Foram 52 versículos de graça, poder, conhecimento histórico, convicção e verdade. Este sermão foi um verdadeiro “murro” no rosto daqueles orgulhos e incrédulos judeus da liderança religiosa. E só podia dar no que deu. Tornou-se nosso irmão no primeiro mártir do cristianismo.

Terceiro Destaque: A palavra “mártir” tem o significado de “testemunha” no original grego. Você e eu somos testemunhas porque Jesus disse: “E sereis minhas testemunhas”. Será, amados, que estamos prontos a morrer por Jesus, como testemunhas dele? Mas atenção, para morrer por Cristo é preciso viver a vida de Cristo. Há muitos que querem viver “sua vida”. Mas Paulo, outra fiel testemunha, diz: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”.

Conclusão: Vamos às lições que tão bem Almir Gonçalves desta à página 19, começando por “será?”
Que Deus a todos abençoe no estudo desta linda e preciosa lição!.



Pr.Enéas-

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ALEGRIA DO SENHOR, OU DO TENTADOR?

Quando não desfrutamos da alegria do Senhor, tendemos a procurar a alegria do tentador. Não nos aquecendo suficientemente ao gozo celestial, contentamo-nos com o engano do “gozo” infernal.

Pedro havia presenciado o milagre dos pães e tantos outros milagres efetuados por Jesus, muitos dos quais nem foram relatados pelos evangelistas, como escreveu João: “Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” ([1]). Não conseguia entender suficientemente que aquilo que havia ocorrido antes não foram atos isolados. O que ele não percebia é que o poder de Jesus não se esgotara com os milagres passados. O Senhor continua sendo o mesmo, ontem, hoje e eternamente.

Nem mesmo a cruz significa ausência de poder. Ele não conseguia associar os fatos que, em havendo falta da provisão para o alimento físico, moral e espiritual, o mesmo Senhor dos milagres anteriores estaria presente, suprindo o necessário. Havendo alguma carência, o mesmo poder estaria disponível para todos os que crêem e o buscam com fé. Apenas alguns dias e já se esquecera de que o mesmo Senhor que provera os recursos anteriores poderia continuar a suprir-lhe outras tantas vezes.

Acovardado, tornou-se insensível, cauterizado, frio e traidor. Foi, estão, que aquela bela jovem desmascarou-o completamente ao questionar: “Você estava com Jesus, o nazareno.” Então, Pedro O negou veementemente: “Eu não sei o que você está dizendo!” E logo depois, quando saiu para um canto do pátio, o galo cantou. A princípio nem pensou no que Jesus havia dito anteriormente. Saindo do meio deles pensava ser esquecido, “deixado em paz...” Porém, aquela criada ficou no seu pé, e começou a dizer abertamente aos outros: “Está ali! Está ali aquele discípulo de Jesus!”

E Pedro continuou negando: “Você não sabe o que está dizendo, há muitos forasteiros por esta cidade, não chateia!...” Um pouco mais tarde outros que estavam ao redor da fogueira começaram a dizer-lhe: “Você também é um deles, porque é da Galiléia!” Não percebendo que sua própria fala o denunciava, Pedro começou a praguejar e a jurar: “Eu não sei nem quem é esse sujeito de quem vocês estão falando!” Então, imediatamente o galo cantou a segunda vez. Subitamente as palavras de Jesus martelaram em sua mente: “Antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes” ([2]). Então, Pedro começou a chorar copiosamente. Ah, Senhor, que vergonha! Que lástima! Como somos tão ingratos, tão covardes, tão traidores! Como podemos negar e fugir do Teu olhar e do Teu amor?!

Pr. Vanderlei Faria
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[1] Jo 20.30-31
[2] Mc 14.67-72 – NT VIVO

A TRANQUILIDADE DAS OVELHAS

Texto de Rubem Alves, do livro: “Perguntaram-me se acredito em Deus”. Editora Planeta, 2007

A noite estava escura, céu sem estrelas. De vez em quando ouvia-se o uivo de um lobo bem longe, misturado com o barulho do vento. As crianças reunidas na tenda do Mestre Benjamin estavam com medo. Mestre Benjamim sentiu o medo nos seus olhos. Foi então que uma delas perguntou:
- Mestre Benjamim, há um jeito de não ter medo? Medo é tão ruim!
Mestre Benjamim respondeu:
- Há sim... E ficou quieto.
Veio então a outra pergunta:
- E qual é esse jeito?
- É muito fácil. É só pensar como as ovelhas pensam...
- Mas como é que vou saber o que as ovelhas estão pensando?
Mestre Benjamim respondeu:
- Quando durante a noite, as ovelhas estão deitadas na pastagem, os lobos estão à espreita. E eles uivam. As ovelhas têm medo. Mas aí, misturado ao uivo dos lobos, elas ouvem a música mansa de uma flauta. É o pastor que cuida delas e não dorme nunca. Ouvindo a música da flauta elas pensam:
Há um pastor que me protege. Ele me leva aos lugares de grama verde e sabe onde estão as fontes de águas límpidas. Uma brisa fresca refresca a minha alma. Durante o dia ele me pega no colo e me conduz por trilhas amenas. Mesmo quando tenho de passar pelo vale escuro da morte eu não tenho medo. A sua mão e o seu cajado me tranqüilizam. Enquanto os lobos uivam, ele me dá o que comer. Passa óleo perfumado na minha cabeça para curar minhas feridas. E me dá água fresca para sarar o meu cansaço. Com ele não terei medo, eternamente... (Salmo 23, paráfrase)
Mestre Benjamim parou de falar. Os olhos de todas as crianças estavam nele. Foi então que uma delas levantou a mão e perguntou:
- E os lobos? Eles vão embora? Eles morrem?
- Os lobos continuam a uivar. E continuam a ser perigosos. O pastor não consegue espantar todos eles. E por vezes eles atacam e matam. Mas as ovelhas, ouvindo a música da flauta do pastor dormem sem medo, não porque não haja mais perigo, mas a despeito do perigo. Não há jeito de acabar com o perigo. Mas há um jeito de acabar com o medo. Coragem é isso: dormir sem medo a despeito do perigo...
As crianças voltaram para suas tendas e dormiram sem medo, pensando nos pensamentos das ovelhas. De vez em quando, lá fora, ouvia-se o uivo de um lobo faminto. Desde então, tornou-se costume contar ovelhinhas para dormir.


Walmir Vigo Gonçalves (Pr.)

VIDA EM LUGAR DE MORTE

"e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crêsisto?" (João 11:26).

Dr. E. Stanley Jones, famoso missionário, escreveu sobre um homem leigo, um jornalista amigo, que foi convidado para conduzir um ofício fúnebre. Sendo um homem dedicado aoSenhor, quis dirigir a cerimônia na melhor tradição cristã. Tomou sua Bíblia e abriu-a no Novo Testamento, e procurou a forma de Jesus dirigir um enterro.

Ele descobriu que Jesus nunca dirigiu um enterro. Ele sempre lidava com ressurreições. Como a Vida poderia participar de uma cerimônia de morte?

Quando a vida está presente, a morte desaparece, da mesma maneira que a luz faz extinguir a escuridão, ou como a santidade expulsa o pecado. Quem tem Cristo no coração tem a vida eterna. Ele é o Senhorque venceu a morte para nos oferecer a vida. Quem nEle crê, ainda que esteja morto, viverá. Ainda que morra fisicamente, experimentará o regozijo de viver para sempre.

Se a nossa esperança parece ter morrido, olhemos para oSalvador e ela ressuscitará. Se sentimos que nosso fervor morreu em algum lugar do passado, busquemos ao Senhor paraque Ele o faça renascer.

Se a nossa alegria está sepultada no jazigo de uma frustração ou decepção antiga, clamemos ao nosso Deus -- ela, com certeza, ressuscitará!Se um sentimento de morte espiritual nos rodeia, se os nossos dias estão sempre nublados e neles não temos prazer, se as flores de nosso jardim espiritual se mostram sempre murchas, se as campinas de nossa felicidade estão secas, se o nosso chão teima em se mostrar árido e improdutivo, a razão só pode ser uma -- falta vida, falta Jesus.

Se você deseja sepultar a morte de sua vida, receba Jesus em seu coração. A alegria voltará, um cântico de vida será ouvido constantemente em sua alma.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A PATERNIDADE DE DEUS

Uma reflexão em Romanos 8.15,16


No Éden, em Adão, todos nós perdemos a condição de filhos. Na cruz e na ressurreição de Jesus, na Sua obra suficiente, fomos recebidos pelo Pai por adoção. Em Cristo, fomos recebidos como filhos para andarmos na obediência. O nosso Deus, o Pai, é a natureza do evangelho. Deus é o Evangelho. O que é evangelho? É boa noticia de que Deus nos ama e nos reconciliou consigo mesmo em Cristo Jesus. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Co 5.19,20). A paternidade de Deus tem o seu caráter de amor revelado em Jesus Cristo. “Porque Deus amou” (João 3.16) é a razão da Sua paternidade. O Pai pródigo recebeu o Filho pródigo não porque o filho merecesse, mas por causa do seu amor. Não se pode pensar no Senhor se não consideramos o Seu amor. Deus é Amor. É a Sua natureza.

O verbo clamar é usado para expressar confiança, pois a ‘nossa oração não expressa duvida, senão que ergue ao céu um brado confiante. “O Espírito de adoção. A palavra é huithésia . O Espírito que torna os crentes filhos de Deus e os capacita a chamarem a Deus seu Pai . Em grego é pather. Aba é uma expressão aramaica que veio ser usada pelos judeus (e até hoje é usada pelas famílias que falam hebraico) como termo familiar com o qual os filhos se dirigiam ao seu pai”. Nós não estamos mais debaixo do espírito de escravidão, mas libertos em Cristo. “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8.32). O Espírito não é de escravidão, mas de liberdade.

“Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17). Jesus, no Getsêmani, disse: “Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero e, sim, o que tu queres” (Mt 26.39,42). David, o rei, diz: “Bendito és Tu, Senhor, Deus de nosso pai Israel, de eternidade a eternidade” (1 Cr 29.10) .“Pai dos órfãos e juiz das viúvas, é Deus em Sua santa morada”(Sl 68.5). “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai, nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra de Suas mãos” (Is 64.8). “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). “Ora, se vós sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mis vosso Pai que está nos céus dará boas cousas aos que lhes pedirem?” (Mt 7.11). “Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação” (1 Pe 1.17).

Fomos incluídos na família de Deus pela adoção. Ele coloca o crente em Sua família com todos os privilégios e responsabilidades do Filho adulto. “E não somente ela, mas também nós temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso intimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo” (Rm 8;23). “São israelitas. Pertence-lhes a adoção, e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém” (Rm 9.4). Para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4.5,6). Paulo mais uma vez ensina: “nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1.5). “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13) A natureza de Deus revela claramente a Sua paternidade. Quando Paulo ensina aos Gálatas (5.1) que foi para a liberdade que Cristo nos libertou, ele fala “da diferença entre espírito de escravidão e espírito de adoção. O primeiro, temor, medo. O segundo, segurança.

Pedro, de maneira magistral, discorrendo sobre o Deus das promessas, diz: “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-nos da corrupção das paixões que há no mundo” (2 Pe 1.4). “A nossa posição de filhos de Deus requer motivos de gratidão e amor. Esse favor é um exemplo de graça divina superabundante, que excede todas as outras bênçãos, tornando-os santos e honrosos!” Ao vislumbrarmos Jer 31.3 e Os 11.4, percebemos claramente a profundidade do amor de Deus. “Nosso Pai celestial, com freqüência, nos atrai com laços de amor. Quão hesitantes somos em correr para Ele!...

“Deus está nos atraindo para Si mesmo. Podemos ouvi-lO dizendo: Venha, meu filho, confie em Mim. O véu foi rasgado. Entre em minha presença e, com ousadia, aproxime-se do trono da minha graça. Sou digno de toda a sua confiança. Jogue fora os trapos das suas inquietações e vista-se com as belas vestimentas de regozijo”. Ainda que o seu pai e a sua mãe o abandonarem, Deus, o Pai, não o abandonará. A Sua natureza é de cuidar daqueles aos quais Ele tem chamado para Si mesmo em Cristo Jesus, o Salvador e Senhor. Confie, mais confie mesmo na paternidade de Deus. A paternidade dEle é infinitamente maior do que o amor de sua mãe, meu amigo, meu irmão. É incomparável o amor de Deus. Não é uma questão de sentir, mas de crer na paternidade de Deus.

Oswaldo Luiz Gomes Jacob, Pastor

“NÃO AMEIS O MUNDO”

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 João 2:15-17 RC)

João deixa bem claro que para o cristão existe uma nova realidade das coisas. Como filhos de Deus devemos saber que existe uma enorme distância entre as coisas de Deus e as coisas do mundo. Enquanto que o apego às coisas do mundo conduz ao pecado e condenação, as coisas de Deus conduzem à santidade e à salvação. Isso equivale a dizer que amar as coisas deste mundo, viver para elas, é o mesmo que provocar a própria morte e condenação, pois estas coisas, além de passageiras, estão contaminadas pelo pecado. Por outro lado, amar a Deus equivale a trilhar o caminho de salvação.

O cristão foi chamado por Deus para ser e andar como filho da luz, em santidade e pureza, fugindo das paixões e da contaminação. Foi chamado para
apresentar a si mesmo, seu corpo, como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, não se conformando com as coisas deste mundo, mas transformando-se pela renovação da mente, para que experimente qual seja a vontade do Senhor, que é boa, agradável e perfeita (Romanos 12.1-2). Ele foi chamado para viver e praticar o fruto do Espírito, que é, segundo Gálatas 5.22: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. Ele foi chamado, enfim, para VIVER TODA A SUA VIDA COMO UM CULTO CONTÍNUO A DEUS. ELE DEVE USAR O SEU TEMPO, SEUS BENS, SEUS PLANOS, SUAS ALEGRIAS, SUAS TRISTEZAS... (TUDO!!!!!!) para o louvor e o serviço a Deus.

Assim, não há como combinar estas duas coisas: amor ao mundo e amor a Deus. Os dois se excluem um ao outro. Que não é POR mim é CONTRA mim, disse Jesus.
Tristes aqueles que amam o mundo e as coisas pecaminosas que dele procedem. Mas felizes aqueles que amam a Deus e andam sob sua eterna e santa vontade.
Por isso, enquanto estivermos aqui na Terra, saibamos sempre viver como verdadeiros filhos de Deus, buscando a cada instante a santificação.

“Extraído – adaptadoPorto Meira Agosto de 2009

SE ALGUÉM NÃO NASCER DE NOVO...

"Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que sealguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus"(João 3:3).

Todo ano, no Museu Metropolitano de Arte em Nova Iorque, éexibido uma pintura do século Dezoito, mostrando a cena donascimento de Cristo.

Ela é tradicional em todos ossentidos, exceto um. Atrás do berço, bem distante, nós vemosas ruínas das poderosas colunas romanas. O artista conheciao significado da manjedoura de Belém. O nascimento da novaera de Deus significa a morte do velho mundo do homem.

O que devemos fazer para ter uma vida cheia de alegria efelicidades? Como obter as bênçãos que tanto almejamos? Comopodemos ter os sonhos realizados? Como encontrar o caminhopara as mansões celestiais e a vida eterna com Deus?

O primeiro passo a tomar é deixar para trás a velha natureza carnal e os prazeres enganosos deste mundo em que vivemos.Abrir o coração para o Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador,e pedir a Ele que nos encha de Seu Espírito e que nos dirijapelo caminho que conduz ao Pai.

Nascer de novo significa morrer para o pecado e nascer parauma vida santa com Deus. Isso não quer dizer que nunca maispecaremos, mas que entregamos a vida no altar do Senhor eque confiamos nEle para nos perdoar os pecados e nos fazerviver de maneira santa e agradável a Ele.Ser santo é não ter prazer no pecado, é procurar evitá-lo aomáximo.

É colocar os olhos diretamente em Cristo e procurarglorificá-lo em todas as atitudes.Quando deixamos para trás a velha natureza, passamos a vivermelhor, a sorrir mais, a amar ao próximo, a confiar que tudoé possível para Deus, a abandonar as murmurações e cantarmesmo sob crises, é viver abundantemente em todas ascircunstâncias.Você já nasceu de novo?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O FRACASSO DA INFIDELIDADE

Há uma brincadeira muito conhecida entre os jovens crentes, um cântico que diz assim: “Crente não bebe cerveja (bis). Crente não bebe cerveja... na frente do pastor”.

Na verdade, parece que muitos estão levando essa brincadeira a sério, tornando-a como uma prática regular, não apenas no que diz respeito às bebidas alcoólicas, mas, pior ainda, estão agindo dessa forma em várias práticas pecaminosas e mundanas. O raciocínio que prevalece neste caso é o de que simplesmente eles não podem ser flagrados em suas “escapulidas”. Na presença do pastor, ou enquanto se vêem sob os cuidados e disciplina pastoral, eles agem como excelentes crentes; porém, basta uma oportunidade, ao se verem distantes da “repressão” da igreja, sentem-se livres e desimpedidos para praticarem tudo aquilo que estava reprimido em seus corações.

Negar a Jesus é negar a própria realidade. É ser ateu prático. Cansado de errar o alvo, carente de afeto sincero, da amizade de Jesus, Pedro envolveu-se com as trevas. Esqueceu-se de que a Bíblia diz: “Não há paz para os ímpios, diz o Senhor” ([1]). Associou-se moralmente com os ímpios, quando a Bíblia enfatiza: “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” ([2]).

Quantos hoje se arrastando pela vida em consequência dessa triste imprudência! Começam flertando com o mundo, vão se desanimando com sua igreja, ou melhor, com a Igreja do Senhor; se afastando de Jesus e se envolvendo com o pecado... Depois a decepção, desolação. Enfim, sensualidade, libertinagem, vadiagem... Trevas, negação e traição ao Senhor... Isto é ser crente nominal. Outros há que, por viverem distantes do Senhor, negando-O em suas atitudes comportamentais, procuram trazer para a Igreja as motivações e as atrações do mundo perdido, esquecendo-se de que: “A alegria do Senhor é a nossa força”([3]).

Quantos que, tendo perdido a alegria da salvação e da comunhão com o Senhor, alegria do Espírito Santo, alegria do louvor sincero e da adoração em espírito e em verdade, se esforçam desesperadamente para preencher esse vazio com as ilusões mundanas e carnais! Isto é negar ao Senhor da glória!

Não basta ser crente de fachada, enquanto se pode auferir algum benefício ou vantagem por estar sob autoridade pastoral ou eclesiástica: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” ([4]). Não se trata de salvação pelas obras. O texto não diz que, se formos fiéis, seremos salvos; mas que o fiel não enfrentará a segunda morte, ou seja, a perdição eterna. Logo, “sê fiel” quer dizer algo semelhante à repreensão que Jesus fez a Tomé: “E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente” ([5]). Em outras palavras, Jesus estava dizendo algo assim para Tomé: “Sê fiel! Não sejas incrédulo, mas crente, realmente! Não basta ser fiel por algum tempo, mas, até à morte. Até que a morte chegue ou até mesmo que a fidelidade possa causar-lhe a própria morte; continua fiel! Não perca o seu foco. Não permita que nada, nem ninguém, faça com que você proceda de maneira contrária ao que seus lábios têm professado publicamente durante o tempo em que você foi ricamente abençoado pela instrução e companheirismo do Senhor! Continua fiel a Ele! Não podemos nos esquecer que jamais estaremos sem o controle, a observação e a proteção divina. “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo” ([6]).


Pr. Vanderlei Faria
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[1] Is 48.22
[2] 2 Co 6.14-18
[3] Ne 8.10
[4] Ap 2.10b
[5] Jo 20.27
[6] Cl 3:24

CANSADO DO MANÁ?

Um casal jovem mudou-se para Banff, um lugar que pode ser considerado um “paraíso”, no coração dos Rochedos do Canadá, e que está circundado por picos de montanhas majestosas. A maravilhosa beleza das encostas das montanhas muda conforme as estações – neve cintilante, flores silvestres coloridas, folhas douradas de outono...

No primeiro ano, cada vez que o casal caminhava fora, eles paravam para admirar a beleza da paisagem das montanhas. Eles estavam seguros de que nunca se cansariam das vistas gloriosas que os circundavam. Mas eles se cansaram! Começaram a ignorar toda aquela beleza. Não demorou muito para que tudo se tornasse familiar, de maneira que já não os emocionava mais.

Isso faz lembrar a história dos israelitas. Depois de escapar do Egito para o deserto eles ficaram sem comida, mas Deus os abençoou enviando-lhes diariamente, de maneira sobrenatural um alimento chamado maná. A princípio eles ficaram maravilhados pela provisão incrível de Deus. Mas, depois de algum tempo, se cansaram daquela comida a ponto de não lhe dar mais valor.

Deus derrama sobre nós também, todos os dias, muitas bênçãos: vida, forças, alimento, água, moradia, ar para respirarmos, e muitas outras. Mas estas coisas parecem ter se tornado muito familiares a nós a ponto de não nos lembrarmos de agradecer a Deus por elas. Saímos de casa e voltamos intactos e sequer lembramos de agradecer a Deus por isso.

Essa semana mesmo, em uma das avenidas de nossa cidade, me deparei com um momento de trânsito muito “louco”. Vários carros pequenos atrás e á frente, uma carreta enorme querendo trocar de pista (passar para a que eu estava) me obrigou a acelerar um pouco mais, me fazendo ficar lado a lado com um caminhão lotado de terra que poderia derrama-se (um pouco) sobre mim. Foi uma situação rápida, mas que, a meu ver, ofereceu algum risco. Depois, quando já estava em outro lugar e situação, mesmo no trânsito ainda, lembrei-me de agradecer a Deus por há pouco estar numa situação de risco, mas agora já estar em completa tranqüilidade. Mas esta é uma situação corriqueira, do dia a dia, que poderia ter passado completamente despercebida, sem me fazer sequer pensar em agradecer a Deus.

Não esqueçamos, amados, de agradecer a Deus pelas bênçãos “corriqueiras”, do dia a dia.
“Nós somamos mais aos nossos problemas quando deixamos de agradecer as nossas bênçãos”

Extraído

Walmir Vigo Gonçalves (Pr.)

JARDIM DO SENHOR

"O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo, para apascentar o rebanho nos jardins e para colher os lírios. Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele apascenta o rebanho entre os lírios" (Cantares 6:2, 3).


Uma criança pediu a um homem que pegasse uma flor para ela. Colher a flor para a menina foi um trabalho bastante simples, mas, quando ela lhe pediu que a devolvesse ao lugar onde estava anteriormente, ele se sentiu impotente e confuso, como nunca havia se sentido antes. Como dizer que tal coisa era impossível de fazer? Como explicar aos jovens que algumas coisas, quando quebradas ou mutiladas, nunca mais podem ser substituídas ou restauradas?

Quantos de nós passamos a maior parte de nossas vidas lamentando atitudes tomadas no passado? Quantos de nós desperdiçamos grandes oportunidades de uma vida feliz e saudável ao deixar-nos levar por um momento impensado de busca de prazer e diversão?

Quantos de nós já dissemos: "Eu tenho de aproveitar enquanto sou jovem. Depois me preocuparei com as coisas sérias? Muitas vezes, em um pequeno momento de imprudência, arrancamos a flor de nossa felicidade sem perceber que ela jamais poderá ser recolocada no seu devido lugar.

Quando acolhemos, mostra-se bonita e perfumada, mas logo murcha e perde o aroma e, nunca mais terá o mesmo encanto. O jardim de nossa vida não deveria ser tocado pelas mãos das drogas, do fumo, do álcool, da prostituição, da desonestidade, e de tantos outros males que quebram e mutilam a nossa vida espiritual e o nosso relacionamento com Deus.

Muitas vezes as feridas provocadas jamais são curadas ou restauradas. Deus nos criou para ser uma bênção, para embelezar e perfumar os locais onde nos encontramos, para servir de exemplo a ser seguido, para glorificar o Seu maravilhoso nome. Preserve a sua vida. Ela é um jardim do Senhor.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

A IMOBILIZAÇÃO DOS VÁLIDOS

Pedro continuava descendo espiritualmente: orgulho, falta de oração, uso indevido da força física, isolamento de Jesus. Agora a acomodação com o pior: “...assentou-se entre os serventuários, para ver o fim...”

Lucas escreveu assim: “E tendo eles acendido fogo no meio do pátio e havendo-se sentado à roda, sentou-se Pedro entre eles” ([1]). Acomodou-se covardemente entre a multidão confusa e errante, sem Deus no mundo.

Desanimado e triste, acomodou-se procurando ser aceito entre os demais. Andando segundo os conselhos dos ímpios, assentou-se na roda dos escarnecedores. Esperando participar de suas alegrias e motivações, logo percebeu seus rancores e dissabores. Só havia amargura e desencanto disfarçados em sorrisos, palavras tolas, comidas e bebidas.

Se no Mar da Galiléia ele afundara fisicamente, agora estava completamente no fundo do posso espiritualmente, completamente enlameado pelo pecado da omissão. Procurou identificar-se com eles, ser um deles. Certamente que até pensou que daria certo, que haveria de conseguir abafar a tristeza e decepção que inundavam seu coração. Não entendia, e não queria acreditar, que o seu melhor amigo tivesse que suportar tamanha vergonha, afrontas, descaso, dores e aflições. E tudo por quê, e por quem? Sim, era também por ele, e por nós também. Nós merecíamos tudo aquilo, deveríamos tomar o Seu lugar.

Pedro não conseguia ver o Santo de Deus sofrendo absurdamente em seu lugar! Tentou fugir, correr, desaparecer... E nessa tentativa desesperada de fuga, acomodou-se com o pior. E logo ele, que se julgava tão seguro, tão confiante em sua resistência pessoal! Então perdeu a integridade cristã! Quando perdemos a convivência com os melhores amigos, somos levados a procurar fazer novas amizades. Nessa carência afetiva corremos o risco de nos comprometer com más companhias e nos corrompermos ([2]).

Assim, carente de afeto e de atenção, Pedro achegou-se para buscar o aconchego do mundo, como o filho pródigo... Coração entristecido, alma vazia, desmotivado, cabisbaixo e solitário; procurava satisfazer-se com as “alfarrobas” do mundo podre e corrompido. Precisamos estar atentos, porque o diabo vai nos atacar exatamente em nossas carências. Tendo esfriado por dentro, na alma, Pedro esperava aquecer-se por fora, contentar-se com a aparência, a fachada. Sem o calor do céu, aconchegava-se ao calor diabólico do inferno.

Conheço dezenas de crentes fiéis e destemidos, capacitados cultural e espiritualmente, que se acham excluídos de suas igrejas, vivendo uma vida monótona e medíocre espiritualmente, correndo atrás dos netos (não que isto seja errado, desagradável e menos prazeroso e abençoador; como eu mesmo enquanto escrevo estas linhas estou pensando no meu netinho, Samuel), os quais poderiam ser muito úteis se ainda fossem aproveitados no cumprimento de alguma atividade missionária.

Não creio que Deus nos tenha chamado para vivermos assim. Certamente Deus quer mais de nós e para nós, ainda aqui na terra, glorificando o Seu nome e abençoando muitas vidas carentes do amor e da misericórdia divina. Por exemplo, a Missão Cristã Mundial (MCM) desenvolve um excelente trabalho com homens e mulheres amadurecidos, idôneos e espirituais, no cuidado de meninas resgatadas da prostituição no Brasil, no Nepal e em outros lugares. Uma bênção para centenas de vidas resgatadas da escravidão do diabo para viverem a verdadeira vida com Deus – são AS MENINAS DOS OLHOS DE DEUS. Cada casal cuida de uma casa com até 25 meninas resgatadas. É algo emocionante e gratificante, em todos os sentidos, aquele tipo de ministério. Deus está sendo honrado e glorificado e vidas preciosas estão sendo salvas.





Pr. Vanderlei Faria
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[1] Lc 22.55
[2] I Co 15.33-34; Rm 12.2